Acic e instituições de Caruaru discutem formato de debates com candidatos das Eleições 2018

Acic

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) realizou uma reunião com entidades e empresas de Caruaru. As Eleições 2018 foram o assunto discutido. O intuito é realizar um debate individualizado entre os candidatos e analisar se as ideais são compatíveis com as entidades que estiveram presentes na reunião. Pautas e temas serão discutidos com dois conceitos: o educacional, como uma forma de entender melhor a política do Estado e o mais importante, entender a política como uma forma de trabalho necessário para a sociedade; e principalmente o compromisso, para que atendam às necessidades da população.

“Todos nós trabalhamos com resultados, pautas, metas e prioridades, e é isso que a gente vai buscar. Que esse candidato tenha compromisso com a cidade, com o desenvolvimento. Essa é a formatação que estamos buscando com tantas entidades importantes para Caruaru, hoje, nesta reunião. Queremos ouvir todos os candidatos e conhece-los para fazer melhores escolhas. Esse evento será a oportunidade”, afirmou Ivânia Porto, presidente da Acic Mulher e organizadora do evento.

Os veículos de comunicação serão mobilizados e darão apoio a essa ação. Carlos Humberto, diretor executivo do Sistema Jornal do Commercio (SJCC) Interior, acredita que a iniciativa é muito produtiva. “Nada melhor do que a gente se unir para poder informar melhor as pessoas, provocar debates, pois sabemos da importância do Interior do Estado na economia circulante e também na decisão da eleição. O movimento vai possibilitar também aos candidatos e à população, para que entendam os anseios e que sejam esclarecidas as demandas, e cobrar o que a gente precisa para desenvolver ainda mais a região. Estou aqui há cinco anos e não lembro de nenhuma iniciativa dessa natureza de trazer as entidades num debate prévio, para que de forma organizada, façamos as cobranças e mobilizemos a cidade para as próximas eleições”, destacou.

Empresas importantes para o Polo de Confecções do Agreste marcaram presença durante a reunião. “O empresariado, o profissional liberal e a população como um todo, precisam que o Brasil avance do ponto de vista político. As pessoas que estão na política nos representando são frutos das nossas escolhas. Esse debate que a Acic está se propondo junto com as outras entidades, é uma forma de educar a população, inclusive os empresários, na forma de pensar e de votar”, lembrou Djalma Cintra Júnior, integrante do Conselho Deliberativo da Acic e superintendente do Polo Caruaru.

Estiveram presentes na reunião: representando a Acic, o presidente Pedro Miranda, Bernardo Filho, Djalma Cintra Júnior, Ivânia Porto, Wamberto Barbosa e Marco Sodré; Paulo Muniz, representando a o Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita); Andrerson Porto, a Fiepe; Manoel Santos, o Movimento Polo Caruaru; Felipe Sampaio, a OAB Seccional Caruaru; Alberes Lopes, o Sindloja Caruaru; Willame Souza e Geraldo Jorge, a TV Asa Branca; e Carlos Humberto, Diego Barbosa e Diego Martinelly, representando a TV Jornal Interior.

Asces-Unita lança processo seletivo para candidatos com nota do ENEM

Oportunidade para quem deseja cursar o ensino superior com a nota do ENEM. O Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita) abriu processo seletivo para os candidatos que fizeram o Exame nos anos de 2016 e 2017. As inscrições deverão ser feitas entre os dias 30 de janeiro e 02 de fevereiro, por meio do site www.asces.edu.br, onde está divulgado o edital com as informações sobre a seleção.

Estão disponíveis vagas para os cursos de Administração Pública, Biomedicina, Ciência Política, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Bacharelado em Educação Física, Licenciatura em Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Jornalismo, Nutrição, Odontologia, Relações Internacionais, Saúde Coletiva e Serviço Social. As vagas estão divididas com entradas para o 1º e 2º semestre deste ano, nos turnos da manhã e noite. No ato da inscrição, o candidato deve escolher o turno que deseja.

A inscrição para o processo seletivo custa R$ 80 e o pagamento do boleto deve ser feito na rede bancária, casas lotéricas ou na Tesouraria da Asces-Unita. O resultado será divulgado no dia 05 de fevereiro, no site da Asces-Unita.

Lançamento da Campanha da Fraternidade em Caruaru

CF

Será amanhã (30 de janeiro) a abertura oficial do calendário 2018 da Diocese de Caruaru. Na ocasião acontecerá o lançamento do Anuário Diocesano, além da Campanha da Fraternidade 2018, com a presença do Pe. Luiz Fernando, que é assessor da CNBB, onde o mesmo irá explanar os objetivos da CF – 2018, que tem esse ano o tema: Fraternidade e Superação da Violência, e o lema: Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).

O evento será às 8h, no auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (FAFICA), e contará com a presença de todo o Clero da Diocese, além de agentes de todas as pastorais.

Ministro Mendonça Filho autoriza adesão de 13 autarquias de educação superior pernambucanas ao Fies

De maneira a ampliar o acesso à formação superior no Brasil, o Ministério da Educação estendeu para as autarquias de educação superior estaduais e municipais a adesão ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em Pernambuco, 19 mil alunos podem ser beneficiados com a medida em 13 instituições de ensino. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, na manhã da sexta-feira, 26, durante reunião com representantes de autarquias de educação em Caruaru, Agreste de Pernambuco.

“Nós estamos liberando o acesso ao Fies aos estudantes das autarquias municipais para 13 faculdades em todo o território pernambucano. A partir daqui esses estudantes terão acesso ao Fies, o que é um grande benefício, porque faculta oportunidade de acessar a educação superior por parte de milhares de estudantes em todo o interior de Pernambuco”, celebrou Mendonça Filho. “O Fies passa por uma transformação muito grande. É um leque de oportunidade que está sendo ofertado para todo o Brasil”, completou.

A mudança atinge instituições criadas pelo poder público municipal ou estadual antes da promulgação da Constituição Federal de 1988 e que não são mantidas total ou predominantemente por recursos públicos. No total, são 111 instituições de todo o país beneficiadas. A oferta de vagas por meio do Fies deverá ser restrita aos cursos não gratuitos dessas autarquias. Atualmente, apenas 14 autarquias municipais ofertam vagas pelo Fundo.

Para solicitar a adesão ao Fies, a mantenedora da instituição deverá possuir credenciamento da entidade de educação superior no Cadastro eMec e, a partir daí, requerer migração para a categoria administrativa especial, com fundamento no artigo 242 da Constituição. Além disso, também é preciso ter participado do último Censo da Educação Superior e apresentar o balanço patrimonial e Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE) e o Termo de Constituição da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies e do P-Fies (CPSA). Após preencher os formulários eletrônicos a mantenedora deverá concluir a solicitação assinando eletronicamente o Termo de Adesão ao Fies, ao FG-Fies e ao P-Fies.

Apesar de fim do recesso parlamentar, Congresso só iniciará trabalhos dia 5

Da Agência Brasil

Apesar de o fim do recesso parlamentar ser na próxima sexta-feira (2), os deputados e senadores devem retornar a Brasília apenas na segunda-feira da próxima semana, 5 de fevereiro, quando haverá a sessão solene de início dos trabalhos.

O motivo é a impossibilidade regimental de haver, no mesmo dia da abertura, votações na Câmara e no Senado. Como 2 de fevereiro deste ano, data constitucional para fim do recesso de deputados e senadores, cairá numa sexta-feira, a Secretaria-Geral da Mesa do Senado decidiu prorrogar o início oficial do ano parlamentar para o início da semana seguinte.

“Na prática, nós teríamos que custear as passagens dos parlamentares para Brasília exclusivamente para uma solenidade de abertura, sem votar nada [na sexta-feira]. Então, achamos mais eficiente e econômico abrir na segunda-feira. E mantemos, assim, a sessão deliberativa ordinária para a terça-feira à tarde”, disse o secretário-geral, Fernando Bandeira de Mello Filho.

O início do ano legislativo de 2018 será menos solene, já que, diferentemente dos anos ímpares, não haverá eleição dos presidentes da Câmara nem do Senado. Os chefes das duas Casas Legislativas são eleitos a cada dois anos, não podendo ser reeleitos exceto quando há mudança de uma legislatura para outra, a cada quatro anos.

Atualmente, o presidente do Senado é Eunício Oliveira (PMDB-CE), eleito em 2017 para substituir o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A Câmara é comandada pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiu em julho de 2016 após a queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato.

Durante a sessão, como ocorre todos os anos, será lida uma mensagem encaminhada pelo Poder Executivo aos parlamentares, com os projetos e as expectativas consideradas prioritárias pelo governo federal em 2018. Caso o presidente Michel Temer não compareça ao evento, que começa às 17h, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha ou algum outro membro do governo poderá representá-lo.

Os parlamentares devem ficar mais uma semana de folga sete dias depois do início dos trabalhos, já que o feriado de carnaval cai em 13 de fevereiro este ano.

Mercado reduz estimativa do PIB de 2018 de 2,7% para 2,66%, diz Banco Central

O mercado financeiro reduziu a estimativa de crescimento do Brasil em 2018 para 2,66%. Até a semana passada, a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano era de 2,7%.

A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira (29) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava mantida em um crescimento de 2,7% para 2018. A projeção do mercado está abaixo do crescimento estimado pelo governo, de 3% para este ano.

Já a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada.

Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a estimativa é 6,75% ao ano, projeção mantida há quatro semanas. No ano passado, a Selic atingiu a mínima histórica, de 7% e houve sinalização de redução para este ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa, será na semana que vem, nos dias 6 e 7 de fevereiro.

O Boletim Focus traz também estimativas para 2019. Nesta edição, a estimativa de crescimento aumentou de 2,99% para 3%, em relação à última semana. O IPCA foi mantido em 4,25%.

O boletim Focus é divulgado todo início de semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o PIB, a taxa de câmbio e a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Lista de aprovados do Sisu 2018 é divulgada

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

A lista de candidatos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018 já está disponível para consulta na internet (sisu.mec.gov.br).

Estão sendo oferecidas, ao todo, 239.716 vagas em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais.

O período de matrícula dos aprovados começa amanhã (30) e vai até 7 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação utilizado por instituições públicas de educação superior na oferta de vagas a estudantes, com base nas notas obtidas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Vinícolas poderão optar pelo Simples até o final de janeiro

Até a próxima quarta-feira (31) as vinícolas brasileiras poderão fazer a opção pelo Simples Nacional e reduzir custos tributários, desburocratizar a atividade e, consequentemente, serem mais competitivas no mercado. A medida anunciada em outubro de 2016, após sanção do presidente Michel Temer ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07, deverá auxiliar, ainda, na formalização de centenas de produtores em pelo menos 10 estados. Além das micro e pequenas vinícolas, o projeto também inclui as microcervejarias e os produtores de cachaça artesanal e amplia o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões.

Proprietário de uma pequena vinícola em Caxias do Sul, o enólogo André Gasperin fez os cálculos e decidiu pela mudança para o regime simplificado de tributação. Gasperin acredita que terá uma redução considerável optando pelo Simples, tanto em custos de produção quanto em despesas tributárias. “Grande parte das nossas vendas são feitas de forma direta, para os consumidores que vem até a vinícola ou para pequenos estabelecimentos que também são optantes pelo Simples. Nestes dois casos valerá muito a pena”, endossa. O vinicultor adiantou que aguarda uma definição da Receita Federal quanto à obrigatoriedade de instalar um equipamento para o controle de produção, prevista na lei, mas que, de acordo com o Ministério da Fazenda, ainda não está regulamentado (mais informações abaixo).

Contratar mais pessoas e oferecer outros serviços aos clientes. Para a enóloga e diretora de uma vinícola localizada em Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves, Bruna Cristofoli, estas deverão ser as principais vantagens da redução de custos das micro e pequenas empresas vinícolas que se enquadram nos limites de faturamento. Bruna revela que teria pago cerca de R$ 35 mil a menos em tributos em 2017 se a opção pelo Simples já estivesse em vigor. Segundo ela, a redução seria de, aproximadamente, 59% no valor dos tributos pagos de janeiro até setembro, sem contar os créditos de impostos. “Essa diferença poderá ser usada para investirmos na vinícola, nos nossos produtos e também em serviços que estão agregados na nossa atividade por trabalharmos diretamente com enoturismo. Vamos precisar de mais pessoas e isso é bom para a empresa e para o setor, que buscará mais mão de obra”, acredita. Bruna antecipa que a vinícola deverá oferecer serviços como frete de produtos sem custo adicional para os clientes e trabalhar com descontos para compradores enquadrados no sistema de tributação de lucro presumido. “Para nós, o Simples vai trazer maior competitividade”, resume.

Fabiane Veadrigo, administradora e enóloga de uma vinícola de Flores da Cunha, também optou pelo Simples Nacional ainda nesta safra. Ela adianta que a empresa terá uma redução de até 40% na carga tributária e passará a focar mais na produção e comercialização de produtos engarrafados e no enoturismo. “Temos ainda boa parte da produção que é vendida a granel e com essa novidade será mais vantajoso para nós trabalharmos com produtos de maior valor agregado e na oferta de atrações turísticas”, informa.

Em outubro do ano passaido, o Ibravin promoveu um Seminário para informar as vinícolas sobre os benefícios que a opção pelo regime simplificado pode trazer às empresas e ao setor. No encontro, o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, do Ministério da Fazenda, Silas Santiago, informou que, atualmente, o controle de produção para os empreendimentos que optarem pelo regime, previsto no Artigo 72 da Lei Complementar 123/2006, está em estudo pela Receita Federal. Para Santiago, as mesmas regras que são exigidas para as demais empresas deverão ser seguidas, mas sem acarretar em aumento de custos significativos para os micro e pequenos negócios.

Mais informações sobre o Seminário podem ser acessadas no site do Ibravin:

http://www.ibravin.org.br/Noticia/beneficios-da-inclusao-das-vinicolas-no-simples-nacional-sao-apresentados-em-seminario/313

Combate a corrupção e diminuição da carga tributária devem ser prioridade do próximo presidente, defendem empresários

Faltando pouco menos de nove meses para o país escolher um novo presidente, a pesquisa do SPC Brasil e da CNDL também procurou investigar o que os líderes empresariais esperam do novo político que comandará o Brasil pelos próximos anos. De modo geral, os empresários mostram-se divididos: 39% estão indiferentes, 27% otimistas e 20% pessimistas com o resultado que sairá das urnas. A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6 pontos em uma escala que varia de zero a 10.

Na avaliação dos empresários consultados, as três prioridades do próximo presidente eleito devem ser ampliar e apoiar medidas de combate à corrupção (55%), promover políticas de redução de impostos e da carga tributária (40%) e redução dos juros (34%), medida que fortalece a concessão de crédito e o consumo.

Empresários desejam um candidato voltado à realização de projetos, mas mostram-se divididos entre político experiente e algum candidato do ramo empresarial

Quanto às habilidades pessoais do candidato a presidente da República, os empresários defendem um perfil de alguém que ‘ponha a mão na massa’ e toque projetos transformadores na saúde, educação e obras de infraestrutura, opção citada por 45% dos empresários ouvidos. Há ainda 25% de entrevistados que defendem um presidente próximo do povo.

Se por um lado, 24% dos entrevistados defendem que o próximo presidente seja um político experiente, outros 21% optam por alguém que seja do ramo empresarial e que tenha trajetória de sucesso em seu segmento.

Indagados sobre as características pessoais mais importantes que esperam do próximo presidente, 58% defendem que ele seja honesto. Para 31%, é importante que ele cumpra suas promessas de campanha e 30% têm a esperança de que ele seja ‘pulso firme’ e determinado em suas convicções.

Em sentido oposto, estar envolvido em escândalos de corrupção (60%), ficar ‘em cima do muro’ na hora de emitir opiniões ou não ter opiniões próprias (22%), ser distante da população (19%) e intolerante com minorias (16%) são os fatores mais pesam para o empresário não votar em um determinado candidato.

Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, embora ainda haja muita incerteza associada às próximas eleições presidenciais, os sinais de recuperação da atividade econômica são animadores e podem marcar o início de um ano melhor no país. “Eleições costumam trazer um componente de imprevisibilidade sempre capaz de afetar o humor dos mercados, em maior ou menor grau. Mas os sinais recentes de recuperação da economia podem minimizar essa preocupação. As projeções para o PIB em 2018 são positivas e a confiança dos agentes econômicos está voltando, assim como os níveis de consumo vêm mostrando reação. O fundamental no momento, é que o Brasil se mantenha no curso das reformas estruturais, pois essa será a base para voltarmos a ter um ambiente de negócios de crescimento, gerando empregos e construindo um novo ciclo de prosperidade”, afirma Costa.

Metodologia

A pesquisa ouviu 822 líderes empresariais de todos os portes que atuam nos segmentos do comércio e serviços nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para uma margem de confiança de 95%.

Reforma da previdência é importante para 66% dos empresários

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com líderes empresarias dos ramos do comércio e serviços revela que a maior parte da classe empresarial avalia de forma positiva as mudanças na política econômica do atual governo. Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados consideram importante a aprovação da reforma da previdência, discussão que vem sendo tratada como prioridade pelos poderes executivo, legislativo e por especialistas na área fiscal. Para 27% a reforma não é importante, ao passo que 7% não têm uma opinião formada a respeito.

De modo geral, as mudanças recentes na política econômica do governo são consideradas importantes para 79% dos empresários consultados contra 13% que rejeitam a importância dessas ações. Os que defendem que o próximo presidente dê continuidade a agenda de mudanças na condução da economia formam 75% dos empresários, ainda que 70% considerem necessário algum tipo de correção nas medidas.

O mesmo estudo aponta ainda que 70% dos comerciantes e empresários que atuam no segmento de serviços consideram importante a recente reforma trabalhista contra 23% de reprovação. No caso da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que estipula um teto de gastos do governo, são 73% que avaliam a medida como importante.

Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a reforma da previdência é um tema que gera polêmica, mas que não pode ser tratado como tabu. “A evolução da situação demográfica brasileira e o orçamento deficitário público agravado nos últimos anos já influenciam a opinião pública de que o Brasil terá de fazer mudanças profundas, duras e necessárias. Ainda que os empresários discordem de alguns pontos, a reforma da previdência é algo inevitável”, explica o presidente.