Política de Educação Conectada levará internet de alta velocidade a escolas públicas até 2024

O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, lançaram nesta quinta-feira, 23, em cerimônia no Palácio do Planalto, a Política de Inovação Educação Conectada, programa que prevê a maior ação de conectividade na rede de ensino brasileira das últimas duas décadas. A nova política, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), tem o objetivo de universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.

“Vamos trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de entregar equipamentos e de promover acesso à educação. Mas, trata-se, mais doque tudo, de preparar nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova a cada dia”, frisou o presidente Michel Temer.

Mendonça Filho destacou que esta é mais uma importante contribuição na direção da modernização da educação. “Para termos qualidade, precisamos ter uma base comum bem definida, professores bem formados, preparados e valorizados, e tecnologia que proporcione aquilo que o mundo desenvolvido já alcançou. É justamente o intento desse projeto: queremos que a infraestrutura avance, garantindo conectividade com a internet que vem de fora e com a distribuição dos sinais dentro da escola”, enfatizou.

Na fase de indução da ação, até o final de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões. Desse montante, R$ 255,5 milhões serão para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet de no mínimo 10 Mb a escolas da zona rural, locais em que a estrutura terrestre não é viável ou é dispendiosa. O satélite de monitoramento, orçado em R$ 120 milhões, a serem pagos com recursos do MEC, será contratado em parceria com o MCTIC.

Os outros R$ 15,5 milhões da fase de indução irão financiar a formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos on-line e produção de conteúdos específicos. A intenção é que, até o final do próximo ano, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.

Atualização – O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, lembra que o último grande plano de conectividade ofertado para o Brasil, o Proinfo, é de 1997. “Apesar de ainda estar em vigor, o Proinfo precisa de atualização”, ressalta. “Ele era muito focado em equipamentos e não cuidava de outras dimensões. Depois, surgiram políticas fragmentadas, ora pensando em conexão, ora em recursos. Pela primeira vez, estamos falando de todas as dimensões em conjunto e isso é muito importante para que a tecnologia possa realmente auxiliar a educação. A tecnologia tem que ter um fim pedagógico”, completa.

A Política de Inovação Educação Conectada é resultado de uma articulação horizontal e colaborativa, que envolveu o MCTIC, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Comitê Gestor da Internet (CGI). O BNDES irá apoiar o financiamento da política e o CGI atuará no monitoramento da velocidade da internet a ser ofertada às escolas.

Essa política reúne um conjunto de diretrizes nacionais que visa garantir a todos os estados e municípios, por meio da tecnologia, a implementação de ações inovadoras em sala de aula. Ela se articula com políticas públicas já existentes ou em fase de implementação, como o Plano Nacional de Educação (PNE), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a reforma do ensino médio, ofertando recursos de alta qualidade e novas opções de aprendizado e ensino a estudantes e professores, independentemente da região onde residam.

Também dentro da Política de Inovação Educação Conectada, está previsto um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e outros recursos educacionais, como robótica. Paralelamente, serão preparados articuladores locais. Entre 2017 e 2018, o MEC vai oferecer bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que irão atuar, localmente, no processo de construção e implementação das ações na rede.

Compartilhamento – Outro eixo importante é a Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais, cujo portal foi desenvolvido com base no conceito de rede social e busca estimular a criação e compartilhamento de recursos digitais entre alunos e professores. Esta plataforma integrará os diversos materiais digitais educacionais já desenvolvidos pelo próprio MEC e por institutos e fundações parceiras, como Lemman, Roberto Marinho, Crescer, Inspirare, Telefônica, Natura e Educadigital, além da Associação Nacional das Fábricas de Instrumentos Musicais e Áudio (Anafima) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

A adesão, já a partir desta quinta-feira, se dará pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Por meio do Simec, as secretarias de educação estaduais e municipais indicarão, a partir de critérios, as escolas que desejam compartilhar a nova política e que, posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia na educação, conforme cronograma a ser lançado. O MEC vai auxiliar na formulação deste plano ao longo do próximo ano.

Ação no Recife reforça diagnóstico da tuberculose

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A tuberculose é uma doença que tem diagnóstico e tratamento disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Todo o processo de atendimento deve ser feito no posto de saúde mais perto da casa do paciente. Também é no posto que a medicação será dada, por um período mínimo de 6 meses. Após 15 dias do uso da medicação, o paciente já não transmite mais a enfermidade. A falta de tratamento ou a não aderência correta pode agravar o caso e tornar o paciente resistente aos medicamentos. Só em 2016, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou 57 casos de tuberculose multirresistente. Neste ano, já são 48.

Para chamar a atenção para a enfermidade, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) motivou os municípios pernambucanos a aderirem, nesta semana, à Campanha Estadual de Luta Contra a Tuberculose. Entre as ações, está o oferecimento de testagem para detecção da doença na Praça da Independência, no Centro do Recife, na quinta-feira (23.11), a partir das 17h, com foco na população em situação de rua. A ação é uma parceria da Prefeitura do Recife com a SES e o Comitê Pernambucano de Combate à Tuberculose.

Além do exame para detecção da tuberculose, também serão ofertados testes rápidos de HIV e repassadas informações sobre tabagismo. “Estamos incentivando os municípios a desenvolveram ações para testagem principalmente nas populações mais vulneráveis. É preciso fazer busca ativa e informar o público para que possamos ampliar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento desses pacientes”, afirma a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da SES, Cândida Ribeiro.

Em Pernambuco, em 2016, foram confirmados 4.644 casos novos de tuberculose. Até o início de novembro deste ano, já eram 3.891. Em 2016, foram 387 óbitos relacionados à enfermidade, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (SES), é a doença infecciosa de maior mortalidade no mundo, superando o HIV e a malária juntos.

SANAR – Em Pernambuco, a tuberculose faz parte do elenco das doenças trabalhadas pelo Programa de Enfrentamento das Doenças Negligenciadas – Sanar, que trabalha para diminuir os índices de diversas doenças no Estado. Atualmente, 15 municípios são prioritários para essa enfermidade pelo Sanar: Recife, Olinda, Jaboatão, Paulista, Cabo, Camaragibe, Ipojuca, Escada, Vitoria, Caruaru, Petrolina, Abreu e Lima, Igarassu, Carpina e Goiana.

DOENÇA – A tuberculose, doença curável e com tratamento gratuito, afeta principalmente, os pulmões existindo também na forma extrapulmonar (não contagiosa): ganglionar periférica, pleural, cutânea, oftálmica, renal, meníngea, entre outras, sendo transmitida pelo bacilo de Koch.

A forma pulmonar bacilífera (contagiosa) é a mais relevante em saúde pública por ser a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. A busca ativa do paciente sintomático respiratório constitui-se na principal estratégia de controle da tuberculose, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares.

Os sintomas clássicos da tuberculose pulmonar são: tosse persistente, febre vespertina, sudorese noturna, falta de apetite e emagrecimento. Pessoas que apresentem tosse por três semanas ou mais são suspeitas de ter a doença e deverão procurar um serviço de saúde mais próximo para a avaliação clínica e realização de exames. Todo o tratamento, que dura em média seis meses, é gratuito.

Governo lança programa para levar internet de alta velocidade às escolas do país

Agência Brasil

O governo federal lançou ontem (23) a Política de Inovação Educação Conectada, programa que prevê conectividade na rede de ensino do país. A medida é uma parceria entre os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pretende universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.

Segundo o MEC, a etapa inicial do programa receberá R$ 271 milhões até 2018 e deve atender a 22 mil escolas em todo o país. Desse total, R$ 255,5 milhões serão aplicados na melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite de monitoramento.

Cerca de R$ 15,5 milhões serão destinados ao financiamento da formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos online e produção de conteúdos específicos. A previsão do Ministério da Educação é que até 2024 todas as escolas do país recebam conexão de alta velocidade.

De acordo com ministro da Educação, Mendonça Filho, a medida deve beneficiar 12,8 milhões de alunos, o correspondente a 40% do total de matriculados nos ensinos fundamental e médio.

O presidente Michel Temer disse que a medida leva “o Brasil para o século 21”. “Em poucas décadas, nós sabemos, a internet transformou a vida de todos. Jamais tivemos um volume de informações tão ao alcance”, afirmou. “Agora, com essa Educação Conectada, vamos trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de entregar equipamentos e promover acesso à educação, mas trata-se, mais que tudo, de preparar nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova a cada dia”.

Uso pedagógico

O programa Educação Conectada prevê um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e recursos educacionais como robótica. Segundo o MEC, entre 2017 e 2018 serão oferecidas bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que atuarão localmente, no processo de construção e implementação de ações na rede de ensino.

O programa também inclui a Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais, que foi produzida com base no conceito de rede social. A plataforma vai integrar materiais digitais já desenvolvido pelo Ministério da Educação e por instituições parceiras. A adesão à plataforma já está disponível por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As secretarias de educação estaduais e municipais indicarão as escolas que desejam compartilhar a nova política e que, posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia da educação de acordo com calendário a ser divulgado pelo MEC.

Hospital do Câncer da Amazônia

Pela manhã, Michel Temer participou da inauguração da segunda parte do Hospital do Câncer da Amazônia, em Porto Velho (RO). A nova unidade é responsável por distribuir e ampliar os serviços oferecidos pela matriz, o Hospital do Câncer de Barretos (SP), basicamente com os mesmos serviços: quimioterapia, radioterapia, pesquisa, banco de tumores, emergência, radiologia com duas salas de raios-X, três aparelhos de ultrassom, uma ressonância magnética, um mamógrafo e um para tomografia.

Além disso, o Hospital de Câncer da Amazônia terá também laboratório de análises clínicas com seis salas de coleta e duas salas de exames, ambulatório com 20 consultórios, centro cirúrgico com quatro salas cirúrgicas, internação geral com 24 leitos, pediátrica com 16 leitos, indígena com 20 leitos e unidade de terapia intensiva (UTI) com oito leitos.

Novo ensino médio pode começar em 2019

Folhape

Fazer o ensino médio dar um salto de qualidade é um processo feito etapa por etapa, com passos perseverantes. O primeiro avanço foi a reforma proposta pelo Ministério da Educação (MEC), em 2016, e que ganhou forma por meio da Lei Federal 13.415, sancionada pelo presidente Michel Temer no último mês de fevereiro. Agora, o novo modelo depende da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que será elaborada e será entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) no primeiro semestre de 2018. A previsão é de que seja homologada em 2018 e que as mudanças comecem a valer em 2019.

A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica, o que inclui o ensino médio. É ela que norteia os currículos dos sistemas e redes de ensino e as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas do Brasil.

Depois que for entregue pelo MEC ao CNE, esse guia será alvo de um parecer do conselho e de um projeto de resolução sobre a proposta. Esse material será devolvido para o ministério e, então, homologado. A partir disso, é que terão início os processos de formação e capacitação dos professores e o fornecimento de apoio aos sistemas de educação estaduais e municipais para adequações. Em abril deste ano, o MEC já entregou ao CNE a proposta da Base Nacional Comum Curricular referente à educação infantil e ao ensino fundamental. A relativa ao ensino médio está ficando pronta.

É justamente todo esse processo que garante que a reforma seja implantada de maneira planejada. Não à toa, só começa a valer no primeiro ano letivo subsequente à data de publicação da BNCC, ou seja, 2019, se o cronograma for mantido. Quando isso acontecer, os sistemas de ensino terão que estabelecer um cronograma de implantação das principais alterações da lei e iniciar o processo. Mas há flexibilidade: escolas que já têm condições de começar as mudanças agora com o que foi determinado pela legislação poderão fazê-lo e, após a homologação da BNCC, adequar seus currículos às orientações da base, que é obrigatória.

O presidente do CNE, Eduardo Deschamps, explica que uma série de documentos também terá que ser revista antes de as mudanças entrarem em vigor. “Já fizemos um estudo preliminar do impacto da lei dentro do CNE e identificamos que pelo menos 11 normas precisam de algum tipo de adequação ou ajuste, entre elas, as Diretrizes Curriculares Nacionais do ensino médio. Então, o Conselho vai, em paralelo com a questão da Base, rever as diretrizes e, a partir daí, os estados vão fazer, pelos seus conselhos, pelas suas secretarias de educação, as adaptações curriculares e de normas para que você possa, a partir daí sim, levar isso até a escola”, detalha.

O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, acrescenta que, a despeito das mudanças na BNCC, o novo ensino médio, do ponto de vista de arquitetura, já está pronto e em vigor por lei. Ele diz que alguns estados estão trabalhando nas mudanças que já são possíveis. “Temos alguns processos já iniciados, estados em que o conselho está com normatização a caminho e outros que estão em discussão de seus contextos locais. Mas já é possível fazer. Claro, há um processo de implementação para a gente chegar a todas as escolas. A gente entende que 2018 é um ano importante de implementação por conta da própria BNCC, que deverá ser aprovada até 2018. Depois, virá a construção curricular em cada estado e, aí sim, uma configuração mais clara do ensino médio. Mas muitos estados já estão se organizando para poder dar essas possibilidades novas aos nossos jovens”, relata.

Semiárido brasileiro ganha 73 novos municípios

O Semiárido nunca foi tão grande no Brasil. A região, conhecida pelo clima quente, ganhou mais 73 municípios na quinta-feira (23) e agora compreende 1.262 cidades. O número foi redefinido na XXII Reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que desta vez foi realizada em Fortaleza e também definiu a programação orçamentária do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Serão R$ 23,8 bilhões em 2018, com a possibilidade inédita de apoio ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

“Como a seca já perdura por seis anos, os números mudaram e nós chegamos ao recorde de 1.262 municípios no Semiárido”, explicou o presidente da Sudene, Marcelo Neves. Ele lembrou que, depois de analisar o risco de seca, o índice de aridez e a quantidade de chuvas, o Condel já havia incluído 54 municípios na região na sua última reunião, em julho. Com isso, só neste ano, 154 cidades entraram no Semiárido. Só um, porém, está em Pernambuco: Pombos.

Apesar de revelar más condições hídricas, a condição de Semiárido dá vantagens financeiras às prefeituras. Elas têm, por exemplo, direito a mais recursos e juros menores dos fundos constitucionais de financiamento. Em 2018, por exemplo, esse conjunto de cidades vai ficar com mais de 50% dos R$ 23,8 bilhões que foram destinados ao FNE.

Segundo o Banco do Nordeste (BNB), que opera o FNE, R$ 8,3 bilhões desse montante serão destinados a projetos de infraestrutura. Os outros R$ 14,8 bilhões serão destinados aos financiamentos padrões do fundo, que fornece crédito a pequenos e médios negócios. Próximo ano, no entanto, R$ 700 milhões serão destinados a pessoas físicas. É que, diante da falta de recursos do Governo Federal, o Condel também aprovou ontem a possibilidade de o FNE e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) financiarem o Fies. “Disponibilizar recursos para o financiamento estudantil vai beneficiar a região porque vai ajudar a formar mão de obra qualificada para os setores produtivos”, defendeu o gerente do Ambiente de Políticas Inovadoras do BNB, Rubens Mota.

Estado
Pernambuco deve receber R$ 2,1 bilhões do FNE no próximo ano. E, aqui, as prioridades de investimento serão os setores de comércio e serviços e indústria, que vão receber R$ 680 milhões e R$ 535 milhões, respectivamente.

SDS limita horário de reforço na segurança de desfiles e prévias do Carnaval

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Folhape

As agremiações carnavalescas que quiserem desfilar no próximo Carnaval deverão avisar à Polícia Militar (PM) e ao Corpo de Bombeiros e só contarão com o reforço na segurança por período limitado. No auge da folia (10 a 13 de fevereiro), o esquema será disponibilizado até as 2h. Na fase pré e pós-Carnaval, o apoio policial vai até meia-noite. As notificações devem ser encaminhadas ao batalhão da PM e à unidade dos bombeiros responsável pela localidade em que ocorrerá o evento até 20 de dezembro. Caso contrário, a festa poderá ser barrada.

Os parâmetros foram divulgados em portaria (nº 5772) publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (23), na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), em Santo Amaro, Centro do Recife. No período pré-carnavalesco (6 de janeiro a 9 de fevereiro) e pós (14 de fevereiro a 4 de março), o contingente policial será deslocado em dois turnos – 10h às 17h e 17h à 0h. Já no Carnaval, os expedientes serão estendidos – das 10h às 18h e das 18h às 2h.

“A intenção da secretaria não é limitar a festa, e sim proteger o folião para que ele brinque com segurança”, disse o secretário executivo de Defesa Social, Humberto Freire.

O Grupo de Trabalho do Carnaval 2018 analisará os pedidos, para que as polícias Civil e Militar, bem como os Bombeiros, possam se programar para vistoriar e fiscalizar as agremiações e, assim, obter um planejamento antecipado de todas as ações que devem ser realizadas nos períodos pré, durante e pós-Carnaval.

O responsável deverá indicar na solicitação uma pequena descrição do evento, como seu formato, dia, horário, duração e previsão de uso de estruturas físicas (camarotes ou tablados, por exemplo) ou móveis (trios e carros de apoio). Caso o pedido seja aprovado, num prazo de dez dias antes da realização da festa, o interessado deve pedir ao Corpo de Bombeiros a realização de vistoria das estruturas utilizadas.

Critérios
Serão levados em consideração, no caso do policiamento, a relevância do evento para o calendário carnavalesco pernambucano, bem como a quantidade de trios contratados. De dez a 15 trios, considera-se agremiação de grande porte. De cinco a nove, porte médio. E menos que quatro, pequeno. A exceção fica para o Galo da Madrugada, que conta com limitação de 30 veículos, entre trios e carros de apoio.

Ainda sobre os trios elétricos, será divulgada no site do Corpo de Bombeiros (www.bombeiros.pe.gov.br) a relação dos veículos aprovados. Será a primeira vez que haverá a publicidade dessa informação via internet. No Carnaval de 2017, por exemplo, somente no Galo da Madrugada, 74 trios foram interditados e inúmeras outras festas chegaram a ser barradas pela fiscalização. “Por isso que estamos fazendo essa ampla divulgação, para que os eventos estejam regularizados”, finalizou Humberto.

Fórum promove ações para frear a epidemia dos acidentes com motos

A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, por meio do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam-PE), em parceria com o Moto Amiga, promovem, no próximo dia 30 de novembro, o IV Fórum de Mobilização para Prevenção dos Acidentes com Motocicletas. Durante o evento, que acontece no Auditório da Secretaria Estadual de Saúde, das 14h às 17h, serão apresentados índices atualizados, discussão de ações para salvar vidas no trânsito e diminuir os números de acidentes no estado, além do balanço dos trabalhos da Operação Lei Seca e dos cursos gratuitos de pilotagem defensiva para motociclistas.

O evento contará com a presença do Secretário de Saúde do Estado, José Iran Costa Júnior, do deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Trânsito e Transporte, Eduíno Brito, do coordenador de educação do Cepam-PE, Hélio Calábria, do diretor do projeto Moto Amiga, Marcelo Sadi, e do diretor presidente Autarquia Municipal de Defesa Social Trânsito e Transporte de Caruaru (Destra), coronel Hermes Lima, além do coordenador-executivo da Operação Lei Seca, tenente coronel Bagget.

Com a missão de combater os altos índices de acidentes com motocicletas, o Cepam-PE identifica, registra e desenvolve e ações que atuam em quatro eixos prioritários: legislação, fiscalização, saúde e educação. Na Saúde, o objetivo é integrar os serviços pré-hospitalares (Samu, Bombeiros, PAs e policlínicas), visando agilizar o atendimento as possíveis vítimas, além do ordenamento da rede de alta complexidade para os pacientes acidentados.

Criada pelas concessionárias Honda dos estados da Paraíba, Alagoas e Pernambuco, há cinco anos, o Moto Amiga trabalha para reduzir o alto índice de acidentes com motos no Brasil. E para ampliar ainda mais a disseminação destes conceitos, o Moto Amiga, por meio do curso gratuito de pilotagem defensiva transmite dicas que melhoram os conceitos de segurança no trânsito. Os temas debatidos em sala de aula são relacionados aos comandos da motocicleta, inspeção preventiva, equipamentos de proteção, postura básica, técnicas de pilotagem e estratégias de condução nas mais variadas situações, entre outros temas. Em um segundo momento, os alunos colocam em prática, nas pistas das unidades, o que aprenderam em sala de aula.

Nos fóruns também são compartilhados vídeos, trabalhos e matérias veiculadas na mídia sobre pilotagem com segurança, exercícios e animações com dicas de trânsito para motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. “A grande maioria das vezes, os acidentes acontecem pela falta de conhecimento ou pela imprudência do condutor. Na aula prática, vamos demostramos as técnicas corretas aos alunos e à importância de mudar e melhorar o comportamento e controle na motocicleta. Com certeza, essa experiência prática vai ajudar a evitar muitos acidentes”, orienta o instrutor de Pilotagem do Moto Amiga, Hugo Oliveira.

Um em cada três brasileiros está pessimista em relação ao futuro

Um em cada três brasileiros está pessimista em relação ao futuro do planeta. É o que revela levantamento inédito sobre Cenários para o Século XXI realizado pela VAGAS.com, empresa líder em soluções tecnológicas para recrutamento e seleção. De acordo com o estudo, 34% dos respondentes acreditam que no futuro o mundo será pior ou muito pior que hoje. Para 48%, será melhor ou muito melhor. Em 6% das respostas foi constatado que o futuro será igual e 12% informaram que não sabem.

O levantamento foi realizado de 27 a 30 de setembro deste ano por meio da base de currículos cadastrados no portal de carreira VAGAS.com.br. A pesquisa contou com 2999 respondentes, sendo 57% homens e 43% mulheres, com idade média de 33 anos, 74% pertencentes à região Sudeste, 51% ocupando cargos operacionais e 59% com nível superior completo ou incompleto.

A pesquisa procurou saber em qual mundo os filhos viverão no futuro. Para entender melhor esse cenário, as respostas foram agrupadas em 12 temas: social, educação, tecnologia, mercado de trabalho, saúde, meio ambiente, família, política, segurança, economia, meios de comunicação e alimentação. Os assuntos que mais receberam respostas foram: social (44%), educação (44%) e tecnologia (43%). Num segundo patamar, mercado de trabalho (39%), saúde (38%), meio ambiente (35%) e família (35%). Já as referências de política (21%), segurança (12%), economia (6%), meios de comunicação (6%) e alimentação (3%) tiveram poucas citações. Em cada tema, houve também a divisão entre referências negativas e positivas. Dos 12 temas avaliados, em sete prevaleceram as menções negativas enquanto nos outros cinco dominaram as positivas.

Veja abaixo o percentual de referências negativas registradas em cada tema e assuntos mais mencionados pelos respondentes a partir da pergunta aberta e sem limitação de tamanho de texto: o meu filho viverá em um mundo:
– Segurança (90%) – mais violento e com falta de segurança
– Economia (85%) – com conflitos econômicos e custo de vida alto
– Política (80%) – com corrupção, falta de ética e políticos não comprometidos
– Meio Ambiente (64%) – com muita destruição ambiental e escassez de recursos naturais
– Social (64%) – individualista e com enorme índice de intolerância
– Mercado de Trabalho (60%) – com desemprego e trabalho escasso, e competitivo
– Saúde (57%) – com sistema de saúde decadente, caro e para poucos
Confira também os tópicos com predomínio de citações positivas e assuntos mais destacados:
– Meios de Comunicação (98%) – com acesso a muito mais informações e de qualquer tipo, avançado em termos de comunicação e digital
– Alimentação (95%) – com boa alimentação, com novas comidas e sem fome
– Tecnologia (76%) – mais tecnológico e novas tecnologias
– Família (73%) – com boa educação familiar
– Educação (53%) – com boa educação e acesso a todo tipo de conhecimento

“As referências que mais se destacaram foram em relação ao crescimento tecnológicos e às novas tecnologias que estarão a serviço de todos. Se por um lado o avanço tecnológico trará progresso em vários setores, por outro os respondentes mostraram-se bastante preocupados com os efeitos colaterais deste avanço, como dependência tecnológica e maior distanciamento entre as pessoas. Outras preocupações com o futuro vão desde a uma maior exigência de conhecimentos específicos no mercado de trabalho até máquinas substituindo os homens e dominando o mercado, o que poderá causar desemprego. Apesar dos avanços da medicina, com novas descobertas e pesquisas, foi mencionado também o surgimento de novas doenças e uma preocupação com o sistema de saúde decadente e caro beneficiando poucos. Também há outras preocupações, principalmente com relação à destruição ambiental, escassez de recursos naturais e sistema de educação precário”, explica Sylvia Fernandez, coordenadora da pesquisa na VAGAS.com.

Azul fará promoções exclusivas durante Black Friday

A Azul oferece descontos atrativos em seus produtos e serviços a partir desta semana. Aderindo a Black Friday, produtos da Azul Viagens, do TudoAzul, além de passagens aéreas, contarão com ofertas exclusivas. Com as promoções, os Clientes vão poder aproveitar os preços mais em conta para programar viagens e conquistar pontos no programa de vantagens da companhia.

A tradição de descontos, que começou nos Estados Unidos e ganha cada vez mais espaço no Brasil, atingirá a comercialização dos bilhetes aéreos. Quem utilizar o código promocional disponibilizado pela Azul, ganhará 20% de desconto sobre o valor da tarifa em viagens domésticas realizadas entre fevereiro e março do ano que vem. A Azul Viagens, operadora de turismo da Azul, também se preparou para a Black Friday, e dará descontos de 20% na compra de pacotes para a alta temporada de verão. Com a ação promocional, seis dias em Bonito, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, custará quase R$ 300 a menos.

Segundo o vice-presidente de receitas da Azul, Abhi Shah, as ações da companhia neste período têm por objetivo fidelizar Clientes e trazer novos consumidores para a empresa.

“Estamos oferecendo o que a Azul tem de melhor com preços especiais para a Black Friday. Os Clientes que procurarem nossas promoções encontrarão serviços e produtos com as melhores tarifas e condições. Queremos proporcionar uma experiência Azul que encante e fortaleça ainda mais nosso relacionamento com todos os nossos consumidores”, ressalta Abhi.

Nesta edição, o programa de vantagens TudoAzul permitirá que os Clientes que se cadastrarem na promoção recebam 50% de bônus na transferência de pontos de parceiros da Azul. Se pertencer ao Clube do programa de fidelidade, o consumidor terá uma bonificação de 60% válida por dois anos. Além disso, a cada R$ 1 gasto no fechamento de pacotes com a operadora de turismo da companhia, o Cliente acumulará dois pontos no TudoAzul. Com essas oportunidades promocionais, os Clientes poderão adquirir ainda mais serviços e produtos da empresa utilizando o esquema pontos + dinheiro.

Secretário de Desenvolvimento participa de ato internacional de moradia popular

O secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru, Fernando Silva, representou na quinta-feira (23) a prefeita, Raquel Lyra, no encontro com representantes de quatro países latino-americanos (Brasil, Chile, Argentina e Panamá), que aconteceu no Salão Nobre da Câmara de Vereadores do município. Na oportunidade o secretário recebeu da União dos Movimentos de Moradia, o Documento de Reivindicação Autogestionária de Habitação, junto com o presidente da Câmara de Vereadores de Caruaru, Lula Torres.

A SELVIP (Secretaria Latino Americana de la Vivienda Popular) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), também fizeram parte da produção do documento que prevê a implementação de um programa autogestionário de habitação popular. O grupo está realizando um intercâmbio de moradias populares em alguns municípios pernambucanos para conhecer a implantação, o funcionamento e o acompanhamento social dos empreendimentos, como fonte de pesquisa.

O secretário Fernando Silva destacou a importância do trabalho realizado pelos movimentos envolvidos. “O documento que eu recebi expressa a possibilidade concreta de construir moradias com recursos públicos a menor custo, se comparadas aos imóveis que são desenvolvidos por outras organizações. Eu irei entregar à prefeita Raquel Lyra para que a gente possa fazer os estudos necessários e verificar como Caruaru pode também estar caminhando nessa direção”, declarou o secretário.

Após o encontro, o grupo seguiu para um residencial no bairro Alto do Moura, para conhecer as moradias construídas através de projetos desenvolvidos pelos movimentos. Ontem eles passaram por Paulista, Olinda e Recife e seguirão nesta sexta-feira (24) para Santa Cruz do Capibaribe. “A discussão é pela elaboração de um projeto de lei que prevê recursos no orçamento do poder público para a construção de moradias de autogestão, que possam beneficiar pessoas de baixa renda com imóveis de qualidade ao preço médio de parcelas mensais de R$ 50, durante dez anos”, pontuou a coordenadora da União Nacional por Moradia Popular, Maria das Graças Xavier.