Após saída dos EUA, Israel também anuncia que deixará Unesco

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu hoje (12) retirar o país da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), após o governo dos Estados Unidos anunciar o mesmo por considerá-la anti-israelense.

De acordo com comunicado distribuído pelo escritório do governo israelense, Netanyahu classificou a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre este tema como “valente e moral, porque a Unesco se tornou o teatro do absurdo e porque, em vez de preservar a história, a distorce”.

O premiê deu instruções ao Ministério de Relações Exteriores de Israel para iniciar os trâmites necessários para retirada do país da Unesco. A retirada dos EUA se tornará efetiva em 31 de dezembro de 2018.

O embaixador israelense para a Unesco, Carmel Shama Hacohen, recomendou a Netanyahu seguir os passos de Washington e “se retirar imediatamente” da organização por “ter perdido sua razão de ser em favor de considerações políticas de certos países”, segundo o portal de notícias israelense “Ynet”.

O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Libearman, também elogiou a decisão dos EUA por considerar que “é um passo importante” dado pelo “maior aliado” do país “contra uma organização politicamente relaxada e antissemita que transformou mentiras em prática comum e perdeu o seu rumo”, informou a rádio “Kan”.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, afirmou que a decisão de Washington “reflete as preocupações dos Estados Unidos com os crescentes atrasos nos pagamentos na Unesco, a necessidade de uma reforma fundamental da organização e a contínua tendência anti-Israel”.

A diretora da Unesco, Irina Bokova, expressou em comunicado o seu “profundo lamento” pela decisão americana.

A Unesco foi a primeira agência da ONU a aceitar, em 2011, os palestinos como membros de pleno direito.

Israel tem uma longa história de enfrentamentos com a agência, à qual acusou de parcialidade anti-israelense e, em diversas ocasiões, reduziu as suas cotas financeiras anuais como medidas punitiva.

Justiça Federal nega pedido de habeas corpus de Nuzman

O desembargador federal Abel Gomes, da Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), negou ontem (11) pedido de habeas corpus do ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman, preso na Operação Unfair Play.

Os advogados pretendiam revogar determinações da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A primeira instância decretou a prisão temporária – depois convertida em preventiva – e ordenou busca e apreensão na casa do acusado, determinando o bloqueio e indisponibilidade de bens e a apreensão do seu passaporte. As medidas de investigação foram realizadas em atendimento a acordo de cooperação jurídica internacional com o governo francês.

Nuzman é investigado por suposta compra de votos do Comitê Olímpico Internacional (COI) para eleição da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Na acusação, o réu também está envolvido no esquema de corrupção na gestão do ex-governador Sergio Cabral. O mérito dos pedidos de habeas corpus ainda será julgado pela Primeira Turma Especializada do TRF2.

A defesa do ex-dirigente do COB sustenta que ele nunca exerceu qualquer cargo público e que a denúncia não aponta atos de corrupção específicos nem ligações com agentes públicos supostamente beneficiados com o pagamento de propina. A defesa alegou ainda abusividade na condução do procedimento de busca e apreensão, que foi acompanhada por autoridades francesas e por vários órgãos de imprensa.

Na decisão, o desembargador federal Abel Gomes considerou que as decisões da primeira instância estão devidamente fundamentadas e que elas apontam o envolvimento de Nuzman na assinatura de contratos com empresas já relacionadas com o esquema criminoso envolvendo Sérgio Cabral. O magistrado destacou não haver “a cabal ilegalidade das decisões impetradas”, para justificar a concessão das liminares pedidas pela defesa. E acrescentou: “o fato de as autoridades francesas eventualmente acompanharem a diligência de busca e apreensão, o qual também não está confirmado, não é causa de nulidade ou, por si só, gerador de prejuízo evidente ao paciente”, concluiu o magistrado.

Outro acusado

O desembargador Abel Gomes negou também pedido de liminar de Leonardo Gryner, também dirigente do COB. Ele foi preso por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, junto com Nuzman.

A defesa sustentou que não haveria mais motivo para mantê-lo sob custódia, porque as medidas de urgência que fundamentaram a ordem de prisão já foram cumpridas.

Em sua decisão, Abel Gomes ponderou que “há indicativos de crimes transnacionais e praticados por organização criminosa cuja finalidade seria a prática de crimes contra a administração pública que lhe rendessem lucro ilícito, sendo o ponto central dela os contratos celebrados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro na administração de Sergio Cabral”.

O mérito do pedido de habeas corpus de Gryner também deverá ser julgado pela Primeira Turma Especializada do TRF2.

Senado muda Lei Maria da Penha e organizações pedem que Temer vete a proposta

O Senado aprovou, na última terça-feira (10), Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, projeto que altera a Lei Maria da Penha, a fim de permitir ao delegado de polícia conceder medidas protetivas de urgência às mulheres que sofreram violência e a seus dependentes, uma prerrogativa que hoje é exclusiva dos juízes. A medida foi votada simbolicamente na Casa e anunciada como positiva, mas integrantes do Ministério Público, Defensores Públicos Gerais e organizações feministas criticam as mudanças. Elas pedem que o presidente Michel Temer vete a proposta.

O projeto determina que a concessão de medidas pelo delegado só será admitida em caso de risco real ou iminente à vida ou à integridade física e psicológica da mulher e de seus dependentes. A autoridade policial deverá comunicar a decisão ao juiz e também consultar o Ministério Público em até 24 horas, de acordo com a proposta, para definir pela manutenção da decisão. Entre as medidas que podem ser aplicadas em caso de violência, estão a proibição de o agressor manter contato ou se aproximar da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, vetando-o de frequentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da agredida, e o encaminhamento da mulher à rede de apoio às vítimas de violência.

Na justificativa da proposta de autoria do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), consta que ela acelerará a apreciação dos pedidos, a fim de garantir segurança, e que objetiva promover melhorias no sistema de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Nesse sentido, também determina que deve ser priorizada a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam), núcleos investigativos de feminicídio e equipes especializadas para o atendimento e investigação de atos graves de violência contra a mulher; estabelece que a vítima de violência deve ser atendida, preferencialmente, por outras mulheres; e fixa diretrizes para a escuta de vítimas e testemunhas, como a garantia de que sejam ouvidas em local isolado e específico e de que não haverá contato com investigados ou suspeitos.

A mudança, contudo, está longe de ser consensual. Antes mesmo da aprovação da proposta, várias instituições manifestaram-se contra, entre as quais o Grupo Nacional de Direitos Humanos e a Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União; a Comissão Especial para Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais, bem como as organizações que elaboraram o anteprojeto de lei Maria da Penha (Cepia, Cfemea, Cladem e Themis) e outros grupos feministas, de mulheres e de defesa dos direitos humanos.

Diante das mudanças, Leila Linhares Barsted, diretora da ONG CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação e uma das redatoras do texto da Lei Maria da Penha, antecipou a Agência Brasil que organizações que atuam em defesa dos direitos das mulheres pedirão que o presidente Michel Temer vete a proposta.

Ela explica que, em vez de significar avanços, o projeto aprovado subverte a lógica da Lei Maria da Penha e seu foco em garantir acesso das mulheres à Justiça e à rede de apoio, como instituições de acolhimento e de atenção à saúde. “Nós, mulheres que trabalhamos na proposta original, queríamos realmente garantir às mulheres o acesso à Justiça, que é uma garantia prevista não apenas na Constituição, mas especificamente no caso das mulheres, em convenções internacionais das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos [OEA]”, relembra Leila.

Acesso à Justiça

Ela explica que a norma em vigor prevê a competência do Judiciário na determinação de medidas, dando à polícia o dever de orientar a vítima sobre medidas protetivas e outras questões, como registro de ocorrência, além de apoiá-la para buscar pertences em casa. Para Leila, além do direito das mulheres de ter acesso ao Judiciário, isso é importante porque é neste momento que a vítima é acompanhada pela Defensoria Pública, recebe apoio e informações sobre seus direitos. “É uma maneira de fortalecer essas mulheres, sabendo dos seus direitos e requerendo, de forma eficaz, as medidas protetivas, e de afastar mecanismos de conciliação tão comumente utilizados”, diz, relatando que, nas delegacias, as mulheres costumam ser discriminadas.

Questionada sobre a eficácia do Judiciário nesse combate, já que 900 mil processos sobre violência doméstica tramitam na Justiça brasileira , a advogada e representante brasileira no Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a violência contra a Mulher da OEA afirma que “a concessão de medidas protetivas é um ato rápido, enquanto o processo criminal tem que obedecer ao rito de ampla defesa” e destaca que os problemas existentes não pode levar à substituição do Judiciário pelas delegacias de polícia.

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) alertou, em nota técnica, que ela pode impedir que as mulheres violentadas apresentem seus pleitos à Justiça. A proposta, para o Conamp, abole a “capacidade postulatória direta da vítima para o juiz para as medidas protetivas de urgência, pois agora apenas se o delegado de polícia entender necessário ele é quem representará ao juiz para a aplicação de outras medidas protetivas”.

Direitos do acusado

O órgão defende que a alteração é ilegal. Apontando que a decisão por medidas protetivas de urgência “é uma grave ingerência nos direitos fundamentais do investigado”. “A proibição de aproximar-se dos parentes da vítima pode importar, inclusive, na supressão do direito de visita regulamentado por decisão judicial, criando a situação absurda de um despacho policial revogar decisão judicial. E restringir o direito fundamental à liberdade do cidadão”.

Opinião semelhante é exposta por Leila Linhares Barsted. Ao mesmo tempo que o Estado tem o dever de punir agressores a fim de que as mulheres sejam protegidas e possam viver sem violência, diz, ele não pode negar direitos aos acusados. “Não podemos ampliar o poder de polícia de limitar a liberdade de indivíduos”.

Ponto Facultativo dia 13 de outubro

Por determinação da Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de Caruaru, será considerado ponto facultativo nas repartições públicas e entidades da administração direta e indireta no dia 13 de outubro de 2017, com exceção dos serviços considerados de natureza indispensável, a critério da autoridade competente.

As UPA´s, centros de saúde e SAMU estarão atendendo normalmente, assim como a limpeza urbana.

A Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca) estará em horário normal (3h às 11h), setor administrativo (7h às 13h), além da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural (08h às 13h) – Bloco C. Na Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, estarão funcionando apenas os serviços essenciais, como albergues, casas de acolhimento e plantão funerário.

 

Museu do Sertão reabre as portas para resgatar história do povo de Petrolina

Um templo de conservação da história sertaneja e da memória petrolinense voltou a ficar de portas abertas para a população. Após quase dois anos desativado, o Museu do Sertão foi reinaugurado na noite desta quarta-feira (11) pelo prefeito Miguel Coelho. A cerimônia de reabertura foi prestigiada por centenas de pessoas e marcou também a estreia do espetáculo Camerata, da Orquestra 21 de Setembro.

O novo Museu do Sertão dispõe de mais de 3 mil artigos históricos e culturais. Ao viajar pelos corredores do memorial, o público vai se deparar com telas artísticas, roupas típicas de sertanejos, fotos antigas de personalidades e do povo simples do semiárido, acessórios religiosos, peças do artesanato petrolinense, como as famosas esculturas de Ana das Carrancas, entre outros atrativos.

Orgulhoso por reabrir um patrimônio que data de 1973, o prefeito Miguel Coelho destacou a importância sociocultural do Museu do Sertão para os petrolinenses. “Uma cidade que não preserva sua história também não tem alma. É um sabor especial reabrir esta casa de preservação da identidade do sertanejo. Não estamos apenas reabrindo as portas de um museu, estamos abrindo as portas da história de Petrolina para as novas gerações”, discursou Miguel antes de ser o primeiro visitante a assinar o livro de presença do novo Museu do Sertão.

Para ser reativado, o memorial recebeu diversas intervenções. Foram realizados reparos nas redes elétrica e hidráulica, manutenção nas grades, forro, impermeabilização, pintura geral e instalação de novos climatizadores. O equipamento também passou por uma readequação que permitiu oferecer uma novidade aos visitantes, um espaço museal dedicado a peças do Memorial Nilo Coelho.

O Museu do Sertão funcionará de terça a sábado, nos horários das 9h às 17h. No domingo, o memorial fica aberto entre as 9h e 14h. Acesso a todas as instalações do patrimônio histórico e cultural é gratuito.

Humberto defende projeto que garante proteção imediata a mulheres vítimas de violência

Autor de um projeto de lei que garante medidas de proteção imediata às vítimas e testemunhas vulneráveis, como idosos, crianças, adolescentes, pessoas com necessidades especiais e mulheres em situação de violência doméstica, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), comemorou a aprovação de uma proposta semelhante na Casa esta semana, que agora segue para a sanção presidencial.

A matéria permite ao delegado de polícia conceder ações protetivas de urgência a mulheres que sofreram violência em casa e a seus dependentes sem a necessidade de autorização judicial.

“As medidas protetivas de urgência pelo delegado só serão admitidas em caso de risco real ou iminente à vida ou à integridade física e psicológica da mulher e de seus dependentes. Sabemos que, muitas vezes, o Judiciário é lento e o tempo é fundamental para se evitar fatalidades. A proposta aprovada no Senado é muito parecida com a que apresentei em 2015, que está sob análise da CCJ”, afirmou.

Humberto explicou que o projeto aprovado no plenário do Senado, em votação simbólica, promove ajustes pontuais na Lei Maria da Penha com o objetivo de promover uma melhoria no sistema de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

“O texto reforça princípios e garantias inalienáveis à mulher em situação de violência doméstica, como o direito de ser preferencialmente atendida por agentes públicos do sexo feminino; de não ter contato algum com o agressor, já a partir do primeiro atendimento na delegacia de polícia; de não ser obrigada a se submeter a procedimentos sucessivos de depoimento ou inquirição e mesmo de não ser questionada sobre a sua vida privada”, detalhou.

O senador também ressaltou que o projeto, de autoria do deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), está em sintonia com a Lei Maria da Penha, ao estabelecer que a administração pública deve priorizar a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher e de núcleos investigativos de feminicídio.

“Mas o ponto principal mesmo é a previsão legal de ampliação das atribuições da autoridade policial no que diz respeito à decretação de medidas protetivas de urgência, que deverão ser comunicadas ao juiz em até 24 horas para que ele possa manter ou rever essa intervenção. O Ministério Público também deverá ser consultado sobre a questão no mesmo prazo”, observou.

Assombrações tomam conta da Fenagreste na sexta 13

Projeto O Recife Assombrado, roteirista Nelson Caldas e grupo Som e Poesia são algumas atrações da feira literária em Caruaru

Uma imersão no imaginário popular pernambucano, em plena sexta-feira 13. No roteiro, Cumadre Fulôzinha, Papa-figo, Perna Cabeluda e Galega de Santo Amaro. O cenário se passa em um sítio do interior do Estado. É noite fria e silenciosa e dois irmãos relembram causos e encontros com personagens medonhos. Aos poucos, segredos são revelados no espetáculo “Assombros”, que será apresentado a partir das 14h30, no palco principal da Feira Nacional do Livro do Agreste (Fenagreste), em Caruaru. O evento, que acontece no Espaço Cultural Tancredo Neves, traz ainda palestra com os escritores do projeto O Recife Assombrado, André Balaio e Roberto Beltrão, além de oficinas seminários e shows. A entrada é franca.

Com autoria do diretor teatral Paulo André Viana e baseado nos contos do escritor Roberto Beltrão, Assombros reproduz uma casa típica do Sertão nordestino, com santos, velas, tamboretes e uma mesa rústica em que os atores comem em cena e a plateia pode interagir e partilhar a refeição com eles. De acordo com Viana, a ideia é que o espectador vivencie a tradição nordestina, a partir do sobrenatural e com uma pintada de humor. Depois, às 18h30, na sala Vital Santos, o roteirista Nelsinho Caldas, que já escreveu para séries como A Grande Família e Divã, fala sobre adaptações literárias para filmes de terror, em especial o vampirismo.

Um bate-papo, às 19h30, com André Balaio e Roberto Beltrão encerra as atrações ligadas às lendas. Na ocasião, o público poderá tirar dúvidas sobre os mitos mais conhecidos e os quase esquecidos, além de poder contar as próprias histórias de assombração. No fim da atividade, haverá o sorteio de publicações de André e Roberto.

A programação da sexta inclui ainda palestras: uma sobre a Revolução de 1817, com George Cabral, cedinho, às 10h, na Sala Souza Pepeu, e outra sobre Bibliotecas, noções de classificação e sistemas de cores, às 15h. Também haverá um diálogo em prosa com Arantes Gomes do Nascimento, no Café Literário, às 16h, teatro de mamulengo com Sebastião Alves, o Mamusebá, e apresentações de dança e percussão.

O grupo Som de Poesia encerra as atividades do dia na feira. Às 20h30, os músicos fazem a interpretação de obras literárias em um recital performático no palco principal. A apresentação reúne um repertório de poemas autorais e de clássicos universais.
PROGRAMAÇÃO FENAGRESTE

Sexta-feira (13/10)

PALCO PRINCIPAL
10h –Teatro Laudelino Rocha
11h – Dança Luiz Pessoa
14h30 – Peça teatral Assombros
20h30 – Som de Poesia

SALA SOUZA PEPEU
10h – Palestra: Revolução de 1817, de Jorge Cabral
15h – Palestra: Bibliotecas – noções de classificação e sistema de cores

SALA VITAL SANTOS
18h30 – Palestra de adaptação literária para filme de terror, com o roteirista Nelsinho Caldas
19h30 – Apresentação e lançamento do livro Recife Assombrado

TENDA INFANTIL
14h – Oficina de arte com Prof. Fábio

LOUNGE
16h – Diálogo em prosa com Arantes Gomes do Nascimento, no Café Literário
17h – Teatro de mamulengos com Mestre Sebá

CARRETA
9h – Percussão com Laudelino Rocha
16h – Dança com Tabosa de Almeida
17h – Percussão com Altair Porto

Sábado (14/10)

PALCO PRINCIPAL
9h – Aulão de códigos de linguagem com prof. Menelau
10h30 – Apresentação e lançamento do Cordel Condé, de Dorge Barbosa
13h30 – Universo Geek
17h – Palestra e lançamento do jornalista Geraldo Freire e apresentação da banda Pinga Fogo, de Inaldo Sampaio

SALA SOUZA PEPEU
10h30 – Mesa-redonda com o tema “Mulher: empoderamento, sexo e a sociedade, com participação da sexóloga Carmen Janssen e a blogueira Mirela Paz
12h – Lançamento do livro Quem é essa Mulher?, de Alberto Lima
15h – Oficina literária com Raimundo Carrero

SALA VITAL SANTOS
10h30 – Palestra “como criar uma biblioteca comunitária”, com Ana Dourado
15h – Palestra: “O entrelaçamento entre sexualidade, gênero e relações étnicos-racias”, com o Prof. Adriano
16h – Workshop de quadrinhos com Edson Alves

TENDA INFANTIL
9h – Oficina de pintura no rosto
16h30 – Festa de Halloween (Cosplay)

LOUNGE
11h30 – Lançamento do cartunista Samuca e Ricardo
12h – Show de Larissa Lisboa cantando Chico Buarque

Domingo (15/10)

PALCO PRINCIPAL
9h – Aulão
11h – Orquestra de violinos do Morro Bom Jesus
18h – Show de encerramento com Maciel Melo

SALA SOUZA PEPEU
14h30 – Conversando com o ilustrador Edson Alves sobre o mercado internacional de quadrinhos
16h – Palestra e lançamento do livro de Francisco José
SALA VITAL SANTOS
10h30 – Oficina literária com Raimundo Carrero
15h – Palestra: “Disciplina e indisciplina em sala de aula”, com Celso Antunes
FENAGRESTE
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves – Praça Coronel José Vasconcelos, 100, Centro, Caruaru
Data: de 10 a 15 de outubro
Horário: das 9h às 21h

Como empreender com qualidade de vida?

Imagine um grande empresário ou empresária de sucesso que lidera diversas multinacionais todos os dias, dentro e fora de casa. Como será que essa pessoa consegue delegar tantas equipes, horários e tarefas diferentes com fluidez, sem deixar de se cuidar e ter uma vida social agradável?

Esse desafio que começa por uma boa administração da agenda, pois a partir do momento que a pessoa cria um padrão de organização, ela desenvolve uma mentalidade produtiva e passa a investir seu tempo em múltiplas coisas. Dessa forma, é possível alcançar resultados satisfatórios ou “extremos”.

O grande problema é que, em grande parte das vezes, o empreendedor tem o hábito de centralizar tudo nele e, quando ele tem agenda, o negócio cresce. No entanto, no momento em que ele está sem tempo, tudo fica estagnado. Por isso, é importante inverter essa lógica e fazer com que a empresa funcione muito bem sem a presença do líder.

· Equipe descentralizada

Obviamente, se você não tem uma equipe preparada ou com baixa motivação o projeto começa a afundar e isso reflete na empresa como um todo. Isso ocorre também se o empresário estiver desmotivado. Para mudar esse cenário, o ideal é chamar pessoas competentes para atuar na operação. Trazer mentores, sócios-investidores, sócios com habilidades e outros profissionais que tenham posições estratégicas.

Além disso, caso a a sua equipe não esteja trazendo os melhores resultados, pense na possibilidade de trocá-la. Às vezes, você só está com as pessoas erradas ou elas estão sendo mal direcionadas. Por isso, é essencial ter profissionais-chave para liderar os profissionais, sem que a sua disponibilidade seja constantemente demandada. Esses profissionais devem estar tão envolvidos quanto você.

· Desapego na medida certa

Aprender a desligar pode ser muito difícil, principalmente, quando você está começando a tocar diferentes negócios. Normalmente, o gestor está presente todos os dias para dar as diretrizes, gerando uma co-dependência entre ele e os colaboradores. Se ele não está na empresa, os projetos acabam não acontecendo.

Nesse sentido, a ideia é que a equipe seja responsável pelo desenvolvimento do trabalho e o gestor só vá para a empresa para dizer qual é o projeto, ressaltar seus objetivos, destacar as metas da equipe e então poderá aprovar, à distância, o resultado final. Assim a equipe flui.
No entanto, é importante ressaltar que a responsabilidade maior continuará sendo do empresário, ele deve se certificar de ter o tempo correto e passar as orientações completas.

· Ferramenta de gestão

É fundamental ter também uma ferramenta de gestão de equipes e atividades. O Neotriad é uma opção fácil para planejar e compartilhar projetos e delegar tarefas (http://neotriad.com). Logo pela manhã, é possível ver o que cada um na sua equipe deve fazer e, ao fim do dia, monitorar os resultados. Os indicadores de execução também apontam quem fez o que na semana, o que atrasou e quantas horas foram dedicadas para cada projeto. Há ainda a opção de fazer intervenções caso haja falhas ou atrasos.

Diante de todos esses pontos, o mais importante é entender que o líder deve estar junto, mas não precisa estar presente full-time. Ou seja, o profissional não deve e nem precisa ficar sempre pegando no pé, basta criar processos, contar com o auxílio de profissionais engajados e possuir as ferramentas certas para acompanhar e gerenciar o trabalho da equipe. Com planejamento e organização, é possível garantir o bom funcionamento dos negócios.

Empregos de fim de ano: sete dicas para aproveitar a época e conquistar uma vaga

Por Fernanda Andrade

A maior sazonalidade empregatícia, no Brasil e no mundo, é o período entre setembro e dezembro. É a famosa época das contratações de fim de ano, que visam atender aos turnos dobrados e triplicados de indústrias, serviços e comércios que funcionam para atender às festas de fim de ano, e aproveitar os gastos com 13º salário.

É uma época de movimentação intensa na economia, o que gera oportunidades. Apesar de nos últimos anos esse ter sido um período bem mais fraco do que o habitual, em 2017 já se espera 374,8 mil contratações em regime temporário. O número é 5,5% maior do que o do mesmo período de 2016. Esse número havia caído muito em 2015 e 2016 devido à recessão que o país enfrenta, porém parece que as coisas tendem a melhorar. O estudo que aponta esses dados é o da Associação Brasileira de Trabalho Temporário, a Asserttem, que reúne 200 agências de emprego.

Há três anos, antes da crise, esses números chegavam a 490 mil vagas. O número ainda está distante de uma época de maior saúde financeira do país, mas está crescendo. A própria melhora da economia, e as mudanças da legislação de trabalhos temporários, que passou a valer em março desse ano, criaram um terreno de confiança para contratações.

Com o desemprego em níveis elevados, essa tem se mostrado uma excelente hora para se preparar bem e conseguir agarrar aquele emprego que, embora temporário, muitas vezes conta com chances de contratação fixa. Para isso é preciso estar alinhado com as expectativas do mercado e saber lidar bem com entrevistas, preparação de currículos, etc.

Segue algumas dicas do que fazer nesse cenário para conquistar um espaço para você:

Fique de olho no calendário: em outubro, novembro e dezembro começam as altas de busca para o varejo. Em setembro a alta se liga muito à indústria, porém em 2017 essas contratações começaram no fim de julho. Outubro é a época em quem lojas maiores contratam, e em novembro lojas menores tendem a ampliar seu contingente. Estar atento às datas é muito importante, não só para garantir o emprego por mais tempo, mas também para ter mais chances de mostrar serviço e ser contratado como fixo. São de 15% a 20% de pessoas que consegue efetivação. Assim, agora que restam três meses para 2018, foque no varejo.

Olho no contrato: apesar das mudanças da lei, o trabalhador temporário ainda conta com os mesmos direitos do trabalhador efetivo, como férias, hora extra, descanso semanal remunerado. Não é porque é temporário que é bico. Se preocupe com contrato. Em janeiro as oportunidades temporárias tendem a se tornar efetivas, mas faça questão de ter o que é de direito no período do trabalho temporário.

O currículo é a porta de entrada: seja assertivo, curto, objetivo e direto. Cite suas últimas três experiências profissionais, destaque cursos realizados e que tenham a ver com a vaga, além de deixá-lo personalizado à vaga que busca. A NVH Talentos Humanos vai realizar um trabalho de assessoria para construção de currículo no dia 24 de outubro, próximo à estação República da Linha Amarela do metrô de São Paulo. É uma oportunidade gratuita para pegar umas dicas. Há informações no site.

Agências são as melhores para essa época: focar em agências que se especializam em trabalho temporário é útil nessa época do ano. Vale a pena acessar o site do Ministério do Trabalho e verificar o registro da agência para ter certeza de que ela está de acordo com a lei.

O fator humano: para essas vagas geralmente o que mais se busca são requisitos básicos como segundo grau completo, idade entre 18 e 45 anos, simpatia, comunicação clara, trabalho em equipe, e às vezes ter uma indicação é muito bom. Ou seja, o relacionamento interpessoal conta muito. Vale ficar atento e desenvolver essas habilidades, tanto para entrevistas quanto para se destacar nos empregos. As entrevistas contam com muita gente, e são rígidas, então estar atento a tudo e se dedicar a mostrar que consegue desenvolver bem uma venda, por exemplo, é essencial.

Redes sociais também contam: não é só para vagas efetivas que departamentos de RH costumam analisar as redes sociais das pessoas. Ter um perfil que não agrida as pessoas, às marcas, também é importante. Uma loja não vai contratar quem acabou de difamá-la na internet, ou mesmo fez um comentário preconceituoso ou de ódio.

Atenção: olhos atentos são sempre uteis. Andamos o tempo todo por comércios, dos mais simples de bairro até os mais famosos em shoppings. Essa época é fértil. Ficar atento a anúncios de vagas nas portas ajuda a expandir os horizontes de onde deixar currículos conforme se anda pela cidade.

Confiança de pequenos e médios empresários brasileiros atinge 64,3 pontos

O Índice de Confiança do Pequeno e Médio Empresário (IC-PMN) registra 64,3 pontos para o 4º trimestre de 2017, uma variação negativa de 1,46% diante do trimestre anterior. A pesquisa é elaborada pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper, com apoio do Santander.

Segundo Gino Olivares, professor e pesquisador do Insper responsável pelo IC-PMN, a queda do IC-PMN pode representar apenas uma acomodação após dois trimestres seguidos de alta; mas a disseminação do resultado recomenda também um olhar mais prudente, pois pode significar uma recuperação da atividade com dificuldade para se sustentar.

O desempenho do IC-PMN para o período foi reflexo do recuo na confiança dos empresários nas regiões Centro-Oeste 64,2 pontos, queda de -5,2%, Sul (63,1 pontos, redução de 4%), Nordeste (63,2 pontos, ou -2,7%). No Norte do país, o indicador manteve-se praticamente estável, com 69 pontos e uma variação de -0,1%. Em contrapartida, os empresários do Sudeste demonstraram mais otimismo, com alta de 0,6% em relação ao trimestre anterior, atingindo 64,5 pontos.

Nas avaliações sobre os setores da economia, a retração dos indicadores ocorreu em todos os itens avaliados. O empresários do ramo de Serviços demonstraram a menor confiança, com redução de 2,8%, para 64 pontos, seguido de Indústria (-1,5% e 64,2 pontos), Comércio (0,7%, para 64,5 pontos), quando comparado ao terceiro trimestre do ano.

O IC-PMN também obteve variação negativa nas avaliações de áreas específicas. Quando questionados sobre empregos, os empresários demonstraram menor otimismo para o fim do ano: 56,9 pontos, queda de 2,2%. Na avaliação sobre ramo, a queda foi de 1,9% (67,2 pontos), seguido de faturamento, decréscimo de 1,8% (69,5 pontos), lucro, -1,3% (69,0 pontos), economia, -0,8% (61,8 pontos) e investimento com -0,8% e (61,2 pontos), na comparação com os três meses anteriores.