Acic empossa nova diretoria para biênio 2025-2026

Tomaram posse os novos membros da diretoria, do Conselho Fiscal e da Comissão de Sindicância para o biênio 2025-2026 da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic). Os novos coordenadores das 21 câmaras setoriais e os presidentes dos três núcleos especiais também foram empossados. A solenidade, que foi prestigiada por parceiros e autoridades de todo o estado, também foi marcada por homenagens ao sesquicentenário de Manoel de Freitas, fundador da entidade e aos 50 anos da empresa Original Copiadora.

Dando início à solenidade, os novos diretores da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado Pernambuco (Facep) tomaram posse para o próximo biênio. O atual presidente da Facep e presidente do Conselho Superior Deliberativo da Acic, Osíris Caldas Neto, transmitiu o cargo ao empresário e também conselheiro da Associação, Ricardo Montenegro. Osíris Lins Caldas destacou a atuação da Federação na defesa do Simples Nacional e da continuidade da Lei da Liberdade Econômica, que existe há cinco anos. “Desejo sucesso à nova diretoria e em nome de Ricardo Montenegro agradeço aos diretores que estiveram comigo nos últimos dois biênios. A Federação tem sempre o objetivo de aglutinar para representar com eficiência a classe empresarial”.

O presidente eleito da Facep, Ricardo Montenegro, ressaltou a importância da Facep no incentivo ao empreendedorismo e ao crescimento econômico do Estado. “Estamos em um momento de grandes desafios: às vésperas de um novo Código Tributário Nacional, que infelizmente, não entrega a tão esperada redução da carga tributária, tampouco a simplificação que tanto precisamos, e o ‘apagão de mão de obra’. Por isso, precisamos de soluções estruturadas que combinem proteção social com políticas de capacitação e inserção no mercado de trabalho. Seguimos no nosso compromisso com o fortalecimento das associações comerciais e com o desenvolvimento de Pernambuco. Vamos trabalhar juntos, unindo esforços e transformando dificuldades em oportunidades”.

Newton Montenegro, que passará a integrar o Conselho Superior Deliberativo, fez seu discurso de encerramento. “A Acic é indiscutivelmente um patrimônio empresarial de relevância regional. Ao longo desse período, nossa equipe se dedicou incansavelmente a promover ações visando fortalecer o setor comercial, impulsionar o crescimento das empresas e contribuir para o desenvolvimento econômico de Caruaru e região. E é com muito orgulho que podemos afirmar, ao final do nosso mandato, que conseguimos alcançar os objetivos, concretizando projetos exitosos”, frisou. Na ocasião, ele ainda recebeu duas homenagens: pelo trabalho desempenhado no biênio e pelos 50 anos da empresa Original Copiadora, onde exerce o cargo de CEO.

O presidente eleito Cláuston Pacas parabenizou Newton Montenegro pela exitosa gestão e falou dos planos para a liderança do biênio que começa em janeiro. “Teremos dois anos para consolidar na prática o planejamento estratégico que manterá as ações, eventos e projetos já consagrados, assim como trará novas propostas que serão incorporadas. Estatutariamente, temos a obrigação de zelar pelo nosso maior patrimônio: o associado, a quem dedicaremos tempo e atenção integral na busca de soluções, oferta de mais serviços e do crescimento dos seus empreendimentos. Agradeço a confiança em mim depositada para alcançarmos esses objetivos”, afirmou.

Sesquicentenário de Manoel de Freitas – O historiador Walmiré Dimeron fez uma breve apresentação sobre o grande homenageado da noite: Manoel de Freitas, que liderou o grupo de comerciantes na fundação da Acic e que foi presidente da Associação nos anos de 1920 a 10931 e de 1934 a 1935. Newton Montenegro e o sócio-benemérito da Acic, Bernardo Barbosa, entregaram aos bisnetos de Manoel de Freitas, Luís e Jovanca de Freitas, uma placa de agradecimento pelos serviços prestados ao associativismo em Caruaru como pioneiro na representatividade da classe empresarial e pelo legado deixado como inspiração para os que hoje fazem parte da entidade. “Meu bisavô foi um homem com visão à frente do seu tempo, um homem com predicativos plurais, que muito trouxe e muito fez pela sociedade, pela cultura e principalmente pela economia da nossa cidade”, enfatizou Luís de Freitas.

Representando todas as autoridades presentes, Raquel Lyra reafirmou o papel das entidades para o desenvolvimento de Pernambuco. “Acic e Facep são duas instituições de extrema importância para o crescimento econômico do nosso estado, construindo pontes que promovem cada vez mais emprego, renda e condições favoráveis ao empreendedorismo. Parabenizo Newton Montenegro pelo legado de excelência que construiu durante a sua liderança e desejo sucesso a Cláuston Pacas na certeza de que sua gestão também trará grandes conquistas”, disse a governadora encerrando a solenidade.

Hospital Veterinário Jerônimo Ribeiro celebra 13 anos de excelência e dedicação aos animais

O Hospital Veterinário Jerônimo Ribeiro completou 13 anos de funcionamento em Caruaru, no dia 22 de novembro. Com o propósito e a dedicação em oferecer aos tutores e filhotes de quatro patas o mais alto padrão em atendimento veterinário da região, a unidade construiu uma trajetória pautada pelo profissionalismo e excelência no cuidado com a saúde animal, oferecendo um espaço acolhedor e moderno, equipado com tecnologia de ponta e com uma equipe de profissionais altamente qualificados.

O Hospital Veterinário Jerônimo Ribeiro conta com uma estrutura completa para tratar desde os casos mais simples até os casos mais complexos, com atendimento 24 horas, e com serviços e especialidades de referência na região.

Destaque em exames laboratoriais e de imagem, o HVJR possui laboratório próprio com tecnologia de ponta, sendo possível realizar exames com agilidade e precisão, e com um diagnóstico mais rápido e eficiente para os pacientes.

O Setor de Cirurgias recebe animais de várias partes do Nordeste, tendo o Centro de Tratamento como referência no atendimento de alto grau de complexidade.

Aliado ao serviço qualificado, o afeto, amor e humanidade no atendimento aos pets, são os princípios fundamentais e presentes na equipe de profissionais que compõem o corpo do hospital.

Em comemoração à data de aniversário e reafirmando o cuidado e compromisso com a saúde animal, uma série de ativações e campanhas sociais vem sendo desempenhada pelo hospital ao longo de todo o mês de novembro, como a castração e vacinação antirrábica de cães e gatos desabrigados.

O Hospital Veterinário Jerônimo Ribeiro fica localizado na Rua Padre Antônio Tomaz, 128, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, Pernambuco.

Alimentação saudável e a prevenção de doenças

Por Lívia Carolina Amâncio

A relação entre alimentação saudável e a prevenção de doenças é um tema central na atuação de qualquer nutricionista. A ciência já demonstrou que os alimentos têm um impacto direto sobre nossa saúde, desde a prevenção de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, até a manutenção do bem-estar geral. Diante de uma crescente epidemia de obesidade e doenças relacionadas à má alimentação, torna-se imprescindível promover a conscientização coletiva sobre a importância de uma alimentação equilibrada.

A obesidade está diretamente ligada a uma alimentação inadequada, rica em alimentos ultraprocessados, gorduras saturadas e açúcares refinados. O excesso de peso não só aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como também está associado a câncer, diabetes tipo 2 e problemas articulares, impactando gravemente a qualidade de vida. Para combater esses problemas, é fundamental adotar uma alimentação saudável que possa agir como uma verdadeira “medicina preventiva”.

Para prevenir doenças e manter um peso saudável, os nutricionistas recomendam algumas dicas práticas que incluem, por exemplo, priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, como os alimentos frescos; evitar ultraprocessados e produtos industrializados; fracionar as refeições, comendo em intervalos regulares ao longo do dia; e garantir uma hidratação adequada, com a recomendação de consumir de dois a três litros de água por dia. Além disso, é importante praticar a moderação. Não é preciso eliminar completamente os alimentos prazerosos, mas o consumo de doces, frituras e bebidas alcoólicas deve ser moderado.

Apesar de o caminho para uma alimentação saudável parecer simples em teoria, na prática, os desafios são muitos. O acesso a alimentos saudáveis ainda é limitado para grande parte da população, especialmente em áreas de baixa renda, onde os ultraprocessados costumam ser mais baratos e acessíveis. Além disso, a rotina corrida e o sedentarismo contribuem para escolhas alimentares inadequadas e falta de tempo para cozinhar.

Para superar esses desafios, é necessário não apenas adotar mudanças individuais, mas também promover políticas públicas que favoreçam o acesso a alimentos saudáveis e a educação nutricional, principalmente nas escolas. O combate à obesidade e às doenças relacionadas à alimentação começa no prato, mas exige uma ação coletiva para criar ambientes que favoreçam escolhas alimentares conscientes e saudáveis.

Lívia Carolina Amâncio é Mestra em Ciências Fisiológicas, coordenadora e docente do curso de Nutrição da Wyden.

Debutantes fazem último ensaio antes do Baile do Projeto Pétalas do Agreste 2024

A manhã da sexta-feira (22) foi de ensaio para as 50 estudantes dos anos finais da rede municipal de ensino que irão participar da edição 2024 do Baile de Debutantes do Projeto Pétalas do Agreste. O evento, que tem a realização da Prefeitura de Caruaru, por meio das secretarias municipais de Educação, de Políticas para Mulheres, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de Saúde, ocorrerá na noite da próxima quarta-feira (27), no Centro Multicultural de Caruaru, Alto do Moura.

Durante o ensaio, as participantes puderam treinar os tradicionais passos da valsa, ficando atentas a todos detalhes para fazerem bonito no Baile. “Tem sido uma experiência única e que ficará guardada na memória para o resto da minha vida. Agradeço ao prefeito Rodrigo Pinheiro pela oportunidade”, comentou a estudante Isabela Silva.

Antes de chegarem a esta reta final de preparação, as debutantes participaram de quatro formações voltadas para os cuidados da saúde da mulher, sobre o protagonismo jovem feminino e a qualificação profissional. Em paralelo, o projeto ainda se encontra oferecendo toda infraestrutura necessária para realização desta data marcante na vida de todas elas.

“O projeto Pétalas, visa trazer essa tradicionalidade do baile de debutantes e inseri-lo à pauta das políticas para mulheres, pois será uma oportunidade de trazer jovens meninas de comunidade periféricas para o debate sobre gênero. A política para mulheres é uma área crucial para garantir a igualdade de gênero, empoderamento feminino e a participação efetiva das mulheres em qualquer esfera da sociedade”, destacou o secretário de Educação e Esportes de Caruaru, Kaio Colaço.

“As meninas selecionadas por esse edital, por meio dos critérios pré-estabelecidos, participam desse projeto Pétalas, que muito além de um baile de 15 anos, é a realização de um sonho de algumas dessas meninas. É ainda principalmente uma ação formativa quanto à saúde, cidadania e a importância do papel da mulher na sociedade, fomentando a autonomia, a independência, onde elas têm acesso às políticas para mulheres e todos os serviços da Prefeitura Municipal de Caruaru”, também destacou a secretária de Políticas para Mulheres de Caruaru, Luana Marabuco.

Cidades Sustentáveis no Semiárido: Integrando Verde, Azul e Cinza para um Futuro Resiliente

Por Marcelo Rodrigues

As Áreas de Infraestrutura Urbana Verde-Azul-Cinza (GBGIs) têm um enorme potencial para transformar a paisagem e a qualidade de vida nas cidades do Nordeste, especialmente nas regiões onde prevalece a caatinga, o bioma típico do semiárido brasileiro. Em um cenário de urbanização crescente e desafios climáticos intensos, soluções que integrem o verde, o azul e o cinza se tornam cada vez mais essenciais para criar ambientes urbanos mais equilibrados, sustentáveis e resilientes.

O “verde”, que diz respeito à infraestrutura verde, desempenha um papel central nesse processo. Ele inclui áreas de amenidades e jardins, que não apenas embelezam a cidade, mas também oferecem espaços de lazer, relaxamento e convivência. Em cidades do semiárido, como as que estão situadas em regiões de caatinga, a vegetação nativa, como o umbuzeiro, o xique-xique e a catingueira, pode ser incorporada a esses jardins e áreas públicas, promovendo o frescor, melhorando a qualidade do ar e diminuindo o impacto do calor urbano. Além disso, os recursos lineares, como arborização ao longo de ruas e avenidas, também ajudam a mitigar as altas temperaturas e oferecem sombra, tornando as áreas urbanas mais agradáveis para os moradores.

O conceito de “azul”, por sua vez, envolve a gestão da água e seu uso eficiente. No semiárido, onde a água é um recurso escasso e essencial, a infraestrutura híbrida para água, que combina soluções naturais e construídas, se torna fundamental. Isso inclui a captação de águas pluviais, o uso de cisternas e reservatórios, e a criação de áreas urbanas abertas que possam absorver a água da chuva. Jardins de chuva, por exemplo, são uma solução interessante para garantir que a água das chuvas seja corretamente canalizada e armazenada, ajudando a prevenir alagamentos e recarregar os lençóis freáticos. Além disso, áreas como parques e áreas verdes que integram sistemas de drenagem sustentável oferecem uma combinação de benefícios ambientais e sociais, ao mesmo tempo que ajudam a manter o equilíbrio hídrico.

O “cinza”, a infraestrutura construída, também precisa ser repensado dentro desse conceito. O planejamento de ruas, calçadas e edifícios deve integrar soluções de sustentabilidade, como a permeabilidade do solo, que permite a infiltração da água e evita alagamentos, além de usar materiais que absorvem menos calor, como pavimentos mais claros. A infraestrutura construída também inclui os parques, que, além de sua função recreativa e paisagística, atuam como espaços multifuncionais para o gerenciamento de água, captura de carbono e conservação da biodiversidade.
Uma das grandes vantagens de adotar a infraestrutura verde-azul-cinza nas cidades do semiárido é a criação de áreas urbanas abertas, que favorecem o contato com a natureza e contribuem para o bem-estar da população. Esses espaços podem ser projetados para atender a diversas necessidades da comunidade, incluindo lazer, educação ambiental e promoção de saúde. Além disso, a integração da infraestrutura híbrida para água, com soluções como sistemas de captação e reuso da água da chuva, permite um uso mais eficiente dos recursos hídricos, que são tão limitados nessas regiões.

Ao combinar o verde, o azul e o cinza de forma inteligente, as cidades do Nordeste podem se tornar mais resilientes aos efeitos das mudanças climáticas. A vegetação nativa ajuda a adaptar o ambiente ao calor intenso, enquanto a gestão integrada da água previne alagamentos e garante o uso sustentável desse recurso. A infraestrutura construída, quando planejada de maneira sustentável, contribui para um ambiente mais agradável e funcional, sem prejudicar o ecossistema local.

Em resumo, ao aplicar o conceito de infraestrutura verde-azul-cinza nas cidades do semiárido, especialmente nas áreas de caatinga, é possível criar um equilíbrio entre os diferentes elementos urbanos, promovendo espaços mais agradáveis, sustentáveis e adaptados ao clima. A inclusão de amenidades, jardins, recursos lineares, áreas urbanas abertas, parques e soluções híbridas para a água não só melhora a qualidade de vida das pessoas, mas também fortalece a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos e ambientais. Esse planejamento integrado cria um futuro mais sustentável para as cidades do Nordeste e do semiárido, onde a natureza e a infraestrutura caminham juntas em harmonia.

  • Marcelo Augusto Rodrigues, é advogado especialista em direito ambiental e urbanístico, ex-Secretário de Meio Ambiente do Recife, e sócio proprietário do escritório de advocacia Marcelo Rodrigues Advogados

INSS começa hoje pagamento da folha de novembro

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,Previdência Social
Começa nesta segunda-feira (25) o pagamento da folha do mês de novembro a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os créditos são escalonados, em dias úteis, e seguem até o dia 6 de dezembro, de acordo com o número final do cartão do benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço.

Os beneficiários do Rio Grande do Sul continuarão a receber o pagamento no primeiro dia do calendário enquanto durar o estado de calamidade pública na região, em razão das enchentes que atingiram o estado no mês de maio deste ano.

Para os demais beneficiários, quem ganha até um salário mínimo recebe primeiro. Aqueles que têm o número do cartão com final 1 terão o crédito no dia 25 de novembro, e assim sucessivamente até as pessoas com cartão com final 0, que recebem no dia 6 de dezembro.

Para quem ganha acima do mínimo, os créditos ocorrerão no dia 2 de dezembro para os benefícios com final 1 e 6. No dia 3, recebem os beneficiários com cartão de final 2 e 7 e, na sequência, cartão final 3 e 8, dia 4; cartão final 4 e 9, dia 5; e, por fim, em 6 de dezembro serão creditados os benefícios para aqueles com cartão com final 5 e 0.

Se houver feriado municipal, estadual ou federal, o pagamento do benefício é no dia útil seguinte. O prazo para saque dos benefícios com cartão é até o final do mês seguinte – aproximadamente 60 dias – ao da disponibilização do valor na conta. Caso o segurado não faça o saque nesse período, os valores correspondentes serão devolvidos ao INSS.

O INSS paga, mensalmente, cerca de 40 milhões de benefícios assistenciais e previdenciários. Na folha de pagamentos do mês de outubro foram 28.279.547 de benefícios até um salário mínimo. Os que ganham acima do piso nacional somaram 12.365.818 benefícios.

13º salário

Serão contemplados com o abono anual os beneficiários de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente, aposentados, pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-maternidade implantados a partir de junho. Não recebem 13º salário aqueles contemplados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos com mais de 65 anos de idade, pessoas com deficiência de baixa renda e beneficiários de Renda Mensal Vitalícia.

Em março deste ano, o governo federal determinou a antecipação do pagamento das duas parcelas do 13º salário a 33,6 milhões de beneficiários.

Os segurados que ganharam o benefício a partir de junho, após o crédito da segunda parcela do 13º salário, terão esse valor incluído no benefício mensal em parcela única. Vão receber essa parcela única 2.016.620 de pessoas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

No caso de beneficiários que têm o fim do auxílio programado para antes de 31 de dezembro, será pago o valor proporcional do abono anual.

Valor do crédito

Os aposentados, pensionistas e beneficiários dos auxílios já podem conferir quanto vão receber ligando para a Central 135, canal de atendimento telefônico do INSS. Para saber o valor, é preciso informar o número do CPF e confirmar algumas informações cadastrais para a atendente, de forma a evitar fraudes. O atendimento é de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os segurados também podem acessar o site ou aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones com sistemas Android e iOS. Nos dois casos, é necessário fazer login e senha no portal Gov.br.

Para acessar todos os detalhes sobre o pagamento do benefício, basta clicar no serviço “Extrato de pagamento”.

Fake news

O instituto alertou que circula nas redes sociais boatos de que haverá o pagamento de 14º salário ou folha extra de 13º salário. “Essas informações não são verdadeiras”, ressaltou.

IBGE reconhece bezerros como maior produtor de tomate de Pernambuco

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reconheceu que Bezerros, no Agreste pernambucano, é o maior produtor de tomate de Pernambuco. Os dados de produção agrícola são referentes ao levantamento de 2023. De acordo com o instituto, o município tem uma produção estimada em 39.600 toneladas de tomate, ficando em primeiro lugar no ranking de produção. Em seguida, estão as cidades de São Joaquim do Monte, Camocim de São Félix, Lagoa Grande e Sairé.

Em 2020, a cidade ocupava a 9ª posição no ranking pernambucano, com 3.600 toneladas de produção de tomate, e a 309ª colocação no país. Ou seja, nos últimos três anos, houve um crescimento de 36 toneladas, graças ao incentivo e apoio das equipes da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, com assistência técnica rural e orientação de plantio e manejo sustentável.

Ainda segundo os dados do IBGE, o município figura entre os 20 maiores produtores do Brasil (19ª posição) e o 2º do Nordeste, ficando atrás apenas de Ibicoara, na Bahia. A área plantada é de aproximadamente 550 hectares. Bezerros também produz fava (2º colocado no estado e 11º no Brasil), batata doce (10º colocado em Pernambuco), feijão (27º colocado em Pernambuco), mandioca, milho (32º colocação no estado), maracujá (16º colocado no estado) e goiaba (18º colocado no estado).

Nicoly Pedroza vence no LFA 197 com nocaute avassalador e se mantém invicta no MMA

A jovem atleta pernambucana Nicoly Pedroza deixou sua marca no octógono do LFA 197 , realizado na noite desta sexta (22), no Ginásio do Polvilho, em Cajamar, São Paulo. Lutando na categoria peso-galo feminino (até 61kg) , Nicoly surpreendeu a experiente Thalita Diniz e garantiu uma vitória impressionante por nocaute aos 4m25s do primeiro round, dominando a luta tanto em pé quanto no chão.

Com essa vitória, Nicoly mantém sua invencibilidade e avança para um cartel de seis vitórias em seis lutas, consolidando-se como uma das grandes promessas do MMA feminino brasileiro. Para a atleta, a vitória foi mais do que um resultado técnico: “Essa luta representou todo o trabalho duro da minha equipe e meu amor pelo esporte. Entrar no octógono e sair com a vitória é uma sensação indescritível. Continuo invicta porque nunca luto sozinha; Tenho a força de Pernambuco comigo”, afirmou Nicoly, emocionada após o combate.

Desde o início da luta, Nicoly mostrou por que é considerada uma das mais talentosas atletas da nova geração. Seu controle tanto na luta em pé quanto na luta de solo destacou sua preparação detalhada. O momento decisivo veio com um direto certo que levou sua adversária ao chão, encerrando a luta de forma contundente ainda no primeiro round.

O técnico Diego Veiga , líder do Esquadrão Esporte da Sorte , exaltou o desempenho de sua pupila: “Nicoly foi brilhante! Ela melhorou o plano de luta com precisão e maturidade dentro da gaiola. Essa vitória só reforça o que sempre digo: ela está pronta para desafios maiores.”

O técnico e colega de equipe, Caio Machado, também celebrou o resultado: “Ver Nicoly aplicar tudo o que treinamos com tanto foco é motivo de orgulho. Ela é o reflexo de dedicação e esforço. Esse nocaute é só o começo do que ela pode conquistar.”

Com mais uma vitória no currículo, Nicoly segue determinado a expandir sua trajetória no MMA. A lutadora pernambucana já começa a ser apontada como uma das possíveis novas estrelas do cenário internacional, com o objetivo de alcançar ligas maiores e representar Pernambuco no topo do esporte.

Ambientalistas dizem que acordo da COP29 é insuficiente

O novo acordo global de financiamento climático, estabelecido em US$ 300 bilhões por ano, é insuficiente para dar as respostas que o mundo precisa no enfrentamento à crise do clima. Essa é a visão de diversas entidades ambientalistas que acompanharam as discussões da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, e encerrada neste sábado (23).

Os participantes da COP29 fecharam um acordo de US$ 300 bilhões por ano que os países ricos deverão doar a países em desenvolvimento, até 2035, para combate e mitigação das mudanças do clima. O objetivo é promover ações para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. As nações mais impactadas por eventos climáticos extremos defendiam meta de US$ 1,3 trilhão anuais e consideraram a decisão um insulto.

“A COP29 adotou nova meta de financiamento aquém das necessidades dos países em desenvolvimento e sem nenhuma obrigação clara para os países desenvolvidos. A rota para Belém será difícil, mas temos confiança na liderança brasileira para entregar um resultado que contribua para a justiça climática global”, afirmou a diretora de Campanhas do Greenpeace Brasil, Raíssa Ferreira.

A próxima conferência sobre mudanças climáticas (COP30) será realizada no Brasil, em novembro de 2025, em Belém (PA). Para a Greenpeace, a principal missão do país será articular metas financeiras mais ambiciosas e mobilizar recursos que aproximem os compromissos globais das demandas urgentes dos países insulares e de outras nações em desenvolvimento.

O texto final de Baku determina que o total de recursos a serem financiados pelos países ricos sejam oriundos “de grande variedade de fontes, públicas e privadas, bilaterais e multilaterais, incluindo fontes alternativas”. A medida também é criticada pela entidade que defende que um financiamento público e robusto seria o melhor caminho para enfrentar a emergência climática de maneira justa.

“Recursos entregues por meio de empréstimos ou financiamento privado, em vez do financiamento público baseado em doações, podem aprofundar o endividamento externo dos países que mais precisam de ajuda neste momento e comprometem o princípio poluidor pagador, onde aqueles que mais poluem são financeiramente responsabilizados pela destruição que causam”, diz o Greenpeace.

No mesmo sentido, o Observatório do Clima avalia que essa previsão de diversidade de fontes dilui a responsabilidade das nações ricas, que dificilmente será revertida no futuro. “O acordo de financiamento fechado hoje em Baku distorce a UNFCCC [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climática] e subverte qualquer conceito de justiça. Com a ajuda de uma presidência incompetente, os países desenvolvidos conseguiram, mais uma vez, abandonar suas obrigações e fazer os países em desenvolvimento literalmente pagarem a conta”, disse Claudio Ângelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima.

Novas metas

A diretora de Clima do WRI Brasil, Karen Silverwood-Cope, lembrou que o novo acordo substituirá os US$ 100 bilhões anuais previstos para o período 2020-2025. “Trata-se de um aumento que meramente cobre a inflação dos US$ 100 bilhões anuais prometidos em 2009 [na COP15, de Copenhague, na Dinamarca]. A lacuna de investimentos no presente aumentará os custos no futuro, criando um caminho potencialmente mais caro para a estabilidade climática”, avaliou.

Para ela, mais financiamento incentivaria que as nações apresentassem novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês) – planos climáticos de cada país – mais ambiciosas no ano que vem. Como país-sede da COP30, o Brasil já apresentou a terceira geração da sua NDC que define a redução de emissões de gases de efeito estufa de 59% até 67%, em 2035. O documento entregue reafirma a meta de neutralidade climática até 2050 e resume as políticas públicas que se somam para viabilizar as metas propostas.

Como destaque da COP29, Karen menciona uma imagem positiva do protagonismo brasileiro. “Agora, ao assumir a presidência da COP30, o Brasil terá o dever de continuar sendo um exemplo positivo e cobrar maior ambição dos demais países, assim como recuperar a confiança das partes após um processo decisório desgastado e em um contexto geopolítico mais desafiador”, afirmou a diretora do WRI Brasil.

Para a organização WWF-Brasil, o acordo “não chega nem perto de atender as necessidades de financiamento dos países em desenvolvimento”, e o resultado da COP29 corre o risco de atrasar a ação climática precisamente no momento em que sua aceleração é mais crítica e necessária. “Insuficiente para as ações de mitigação, o valor anunciado também desconsidera os esforços urgentes e necessários para adaptação e para perdas e danos, o que afeta de forma negativa e desproporcional países menos desenvolvidos e ilhas, que menos contribuíram para a emissão dos gases de efeito estufa”, diz.

Negociações

O WWF-Brasil avalia a “necessidade urgente” de fortalecer o multilateralismo e diz que o Brasil terá papel determinante em 2025, pressionando por um financiamento climático adicional, após o resultado insatisfatório da COP29.

“Embora os negociadores azeris nunca tenham se destacado em conferências anteriores, a concentração das decisões na presidência e a subtração de trechos resultantes de conquistas anteriores – como a menção aos combustíveis fósseis feita no acordo da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos – abriram espaço para que as divergências entre países desenvolvidos e em desenvolvimento escalassem níveis não vistos pelo menos desde a COP15 em Copenhague”, afirmou a entidade, criticando a presença maciça de representantes das indústrias de petróleo e gás na COP29.

“Responsáveis por dois terços das emissões globais dos gases que estão aquecendo o planeta e alterando o clima, as indústrias fósseis não podem mais ser admitidas nas conferências climáticas dado o evidente conflito de interesses. Esse é um ponto especialmente importante para a próxima COP, a ser realizada no Brasil, onde a exploração de petróleo já é objeto de disputa, criticou o WWF-Brasil.

Em discurso na plenária final da COP29, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, avaliou a conferência em Baku como uma “experiência difícil”. “É fundamental, sobretudo após a difícil experiência que estamos tendo aqui em Baku, chegar a um resultado minimamente aceitável para todos nós, diante da emergência que estamos vivendo”, disse.

A ministra criticou a proposta inicial das nações mais ricas para o financiamento climático de US$ 280 bilhões até 2035, que avançou para US$ 300 bilhões anuais para custear os compromissos internacionais. “Os países em desenvolvimento não estão buscando esses recursos para benefício próprio, mas em benefício de todos. Então, os países desenvolvidos têm obrigações, conforme o Acordo de Paris, de fazer esses aportes que ajudem a alavancar recursos privados”, reforçou Marina.

“Difícil experiência”, diz Marina sobre a COP29, em discurso final

Chegada de delegações e participantes na COP29 em Baku, Azerbaijão, Novembro 11, 2024. Credito: ApexBrasil / Divulgação

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, avaliou a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024, em Baku, Azerbaijão, como uma “experiência difícil”. A declaração foi dada durante o discurso da autoridade brasileira, neste sábado (23), na plenária final da COP29. “É fundamental, sobretudo após a difícil experiência que estamos tendo aqui em Baku, chegar a um resultado minimamente aceitável para todos nós, diante da emergência que estamos vivendo.”

As negociações sobre a contribuição dos países ricos às nações em desenvolvimento para enfrentar a crise do clima se estenderam além do prazo inicialmente estabelecido, que era a tarde desta sexta-feira (22).

Em entrevista coletiva à imprensa, após o discurso, Marina Silva explicou que a experiência dolorosa ocorre porque, ao fim do dia de debates na Conferência, ainda há assuntos que são altamente importantes para serem resolvidos e que o principal deles é o financiamento climático por países ricos até 2035 demandado pelos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.

“Nós, que somos mães, se ficássemos apenas olhando para o processo das dores de parto, talvez a gente não olhasse com tanta ternura para a criança. Então, aqui [em Baku], ainda estamos esperando a criança nascer. E se nascer, temos a oportunidade de olhar o processo difícil, como algo que valeu a pena. Estamos no processo”, avalia Marina.

Estados Unidos

Ao ser questionada por uma jornalista sobre possíveis desafios relacionados às questões ambientais do planeta, a partir da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro de 2025, a ministra destacou que o convite para que os Estados Unidos se comprometam com a redução da emissão de gases de efeito estufa do planeta está feito.

“Não paramos quando os Estados Unidos não entraram no protocolo de Kyoto e no Acordo de Paris mas também não deixamos de reconhecer que é um prejuízo muito grande, não só para os países em desenvolvimento, os desenvolvidos que estão nessa agenda, mas um prejuízo para toda a humanidade, inclusive um prejuízo político porque o povo americano está sofrendo as consequências dos eventos climáticos extremos que estão ficando cada vez mais frequentes e intensos.”

COP das COPs

A ministra Marina ainda comentou sobre a próxima conferência das mudanças climáticas, em novembro de 2025, no bioma amazônico. E chamou a COP30, em Belém (PA), de COP das COPs.

“Fazer da COP30, no território tão simbólico da Amazônia, o momento da vida para restaurar tudo aquilo que parece que estamos perdendo, a cada situação extrema que estamos enfrentando, é um dos maiores desafios que temos pela frente”, prevê.

Financiamento climático

A ministra criticou a proposta inicial das nações mais ricas para o financiamento climático de US$ 280 bilhões até 2035, que avançou para US$ 300 bilhões anuais para custear os compromissos internacionais com a justiça climática. A proposta inicial rejeitada pelas nações desenvolvidas era de US$ 1 trilhão.

Marina Silva reforçou o alinhamento com o Acordo de Paris, firmado na COP21, por 195 países, entre eles, o Brasil. “Os países em desenvolvimento não estão buscando esses recursos para benefício próprio, mas em benefício de todos. Então os países desenvolvidos têm obrigações, conforme o Acordo de Paris, de fazer esses aportes que ajudem a alavancar recursos privados. Mas, é preciso garantir aquilo que é essencial e que assegure, também, uma base para países mais vulneráveis fazerem já suas transições e suas adaptações”.

Mais vulneráveis

Sobre a saída das delegações de pequenos Estados insulares e de países em desenvolvimento da sala de negociações da COP29, no Azerbaijão, neste sábado, contra redação atual do documento que não consideraria as necessidades de países mais vulneráveis, Marina Silva disse que o esforço é que todos voltem ao diálogo. “Assumimos não deixar ninguém para trás. Todos estamos imbuídos que voltemos todos ao processo da negociação para que possamos contemplar aqueles objetivos estratégicos que são colocados por cada grupo, principalmente quando se trata de países e segmentos tão vulneráveis diante do problema da mudança do clima”.

Contribuição Nacionalmente Determinada

Em sua declaração, a ministra do Meio Ambiente destacou o compromisso brasileiro com o cumprimento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês), que são os compromissos de cada país com a redução dos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. “Até a COP30, nosso objetivo central passa a ser alinhar NDCs suficientemente ambiciosas para alcançar a missão 1,5 grau Celsius (ºC).” Marina ressaltou que para ter a meta de redução de gases de efeito estufa alinhadas é preciso viabilizar, ainda na COP 29, os meios necessários para implementar esses compromissos.”

Créditos de carbono

Até a noite deste sábado (no Brasil), os países participantes da COP29 aceitaram um acordo sobre as regras para um mercado global de compra e venda de créditos de carbono, que é a moeda que representa a não emissão de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa e das mudanças climáticas. Entre os meios, estão, por exemplo, a substituição de combustíveis não renováveis por fontes limpas e o plantio de árvores.