Campanha “Água para quem tem sede” é lançada em Caruaru

O Conselho Regional de Pernambuco (CRPE) e o CRNE III de Alagoas lançaram, na última quarta-feira (28), a campanha de responsabilidade socioambiental “Água para quem tem sede”. O evento aconteceu no auditório da Unidade Sest-Senat de Caruaru e tem como proposta promover a arrecadação de água potável para comunidades que sofrem com a escassez, afetadas pelas estiagens, além da conscientização dos profissionais do setor de transporte e comunidade em geral pelo uso racional do líquido.

De acordo com Nilson Gibson, presidente do Conselho Regional Sest-Senat Alagoas e Pernambuco, a captação da água potável será realizada por meio de doações e parcerias firmadas com as empresas do setor de transporte, trabalhadores do segmento, funcionários e usuários dos serviços das unidades operacionais do Sest-Senat, bem como federações, sindicatos, associações, cooperativas do setor de transporte e comunidade em geral, com a aquisição dos garrafões de 20 litros de água potável. As doações podem ser feitas na unidade de Caruaru e a distribuição será feita às comunidades apontadas pelo Governo do Estado.

“É fundamental como agente transportador se preocupar com as questões hídricas dos estados de Pernambuco e Alagoas. Tivemos a ideia de construir um projeto grandioso de arrecadação, a campanha ‘Água para quem tem sede’. Entendemos que o líquido é fundamental desde a sua composição do corpo humano, onde 65% são formados por água. Queremos engajar toda sociedade, trabalhador de transporte, empresários de transporte para que façamos uma grande campanha, para que a água potável possa chegar às pessoas que sofrem com escassez de recursos hídricos e pelas longas estiagens do Nordeste”, destacou Nilson Gibson.

A ação segue até novembro de 2017. Além do Sest-Senat de Caruaru, participam da campanha as unidades do Recife, Cabo, Petrolina (Pernambuco), Maceió e Arapiraca (Alagoas).

Sancionada lei que permite comércio cobrar mais barato

A partir de agora, por força de lei, os comerciantes e empresários do ramo de serviços poderão cobrar, para um mesmo produto, preços diferentes, conforme o meio de pagamento. O presidente da República, Michel Temer, sancionou, na última segunda-feira (26), a conversão em lei da Medida Provisória 764, que vigora desde dezembro do ano passado e dispõe sobre a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou da forma de pagamento utilizada pelo consumidor.

Na prática, a nova lei regulamenta os descontos em compras à vista ou pagas em dinheiro em espécie. Antes da Medida Provisória (MP), os varejistas não tinham permissão legal para cobrar valores menores em produtos pagos à vista. A medida tem como objetivo melhorar o ambiente de negócios, estimular a economia em meio à crise e oferecer um maior poder de barganha aos consumidores.

O presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Honório Pinheiro, foi um dos convidados a falar na cerimônia de oficialização da nova lei e destacou a importância da sanção da medida. “Essa é uma luta histórica do setor de comércio e serviços que sempre enxergou na diferenciação de preços uma oportunidade para que o consumidor obtenha melhores preços no pagamento à vista e, para o empresário, que terá a segurança jurídica para estipular uma política de diferenciação considerando as taxas cobradas pelas administradoras dos cartões de crédito”, destacou Pinheiro.

De acordo com um levantamento inédito do SPC Brasil e da CNDL, após quase seis meses vigorando, alguns efeitos da medida já podem ser notados. Três em cada dez (31%) micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços disseram ter percebido um aumento nos pagamentos realizados à vista entre seus clientes desde que a medida provisória passou a valer. Nesse período, quase um quarto (23%) dos varejistas consultados disse ter sentido algum benefício prático da nova medida, como aumento das vendas em dinheiro (17%), queda da inadimplência (4%) e diminuição nos pagamentos das taxas das máquinas de cartão (3%).

A nova lei foi avaliada de maneira positiva pela maioria dos empresários consultados: 77% dos varejistas consideram benéfica para o próprio negócio a possibilidade de oferecer descontos para pagamentos à vista. “Além de reduzir os custos com o pagamento das alíquotas das máquinas de cartão, um dos efeitos mais importantes da nova medida é aumentar o recebimento imediato do valor da venda, reduzindo as perdas com a inadimplência dos clientes. Em um momento de dificuldade econômica, a lei será positiva tanto para os empresários como para os consumidores”, acrescentou o presidente Honório Pinheiro.

Do lado dos consumidores, 38% já notaram que as empresas estão oferecendo mais descontos diferenciados para pagamentos à vista na comparação com o ano passado, sobretudo para o pagamento em dinheiro (27%). No total, 39% dos brasileiros têm conhecimento dessa nova lei, ao passo que, entre os empresários, o nível de conhecimento é de 53%. A pesquisa revelou, ainda, que pechinchar faz parte da cultura do brasileiro. Sete em cada dez (74%) consumidores assumiram o costume de pedir descontos ao realizar compras. Além disso, 76% dos consumidores entrevistados se sentiram mais estimulados a pedir descontos nos pagamentos à vista – seja em dinheiro, cheque ou débito – em virtude da nova lei.

Atenção com a segurança residencial em meio as férias de inverno

Julho, inverno e férias escolares. É nesta época do ano que muitas famílias aproveitam para passar um bom período de férias juntas, viajando, conhecendo novos lugares ou descansando em lugares mais reservados. Mas e a residência que ficará completamente só? Mesmo quem mora em apartamento necessita ter diversos cuidados quando se trata de deixar a casa sozinha – afinal ninguém que uma surpresa desagradável quando acabar de voltar das divertidas férias.

Para pessoas que moram em condomínios (sejam de casas ou apartamentos), a dica é evitar, ao máximo, divulgar o itinerário de sua viagem para os outros. Agir com discrição pode impedir que pessoas mal-intencionadas saibam que o lar está vazio. Se for passar muito tempo fora, é importante deixar avisado o zelador e o porteiro, e também deixar uma autorização com alguém no caso de alguma pessoa ou empregado precisar entrar no seu apartamento durante sua ausência. Recomenda-se também que entregas de jornais, revistas ou encomendas sejam suspensas até o seu retorno.

A portaria conhece a rotina do condomínio e é muito difícil os profissionais desta área não perceberem a ausência de algum morador. Por isso, é recomendável que os porteiros sejam contratados através de uma empresa terceirizada confiável, que ofereça um treinamento especializado de atendimento, discrição e segurança preventiva. A empresa, profissional e especializada, realiza contratações após verificar o histórico profissional e pessoal do porteiro, e também ao investigar possíveis antecedentes criminais, sua conduta e por indicação. Quando contratados diretamente pelo condomínio, geralmente a contratação não dispõe de todos esses recursos, aumentando o risco de maus profissionais adentrarem em um ambiente onde a segurança deveria ser prezada e mantida.

Como em toda e qualquer residência, a atenção deve ser intensificada também quanto ao fechamento correto de portas, grades e janelas, e objetos valiosos precisam ser colocados em um lugar seguro e longe de serem vistos facilmente, caso ocorra alguma invasão. Para prevenir a entrada indesejada de mal-intencionados, pode-se instalar um sistema de segurança 24h, com alarmes e circuito interno de câmeras. E ainda, não é indicado deixar a luz acesa durante o tempo em que estiver fora, porque na verdade pode ser uma evidência de que não há ninguém em casa, além de poder ser um gasto desnecessário de energia. É importante, também, pedir a um vizinho ou uma pessoa de confiança para visitar sua casa sempre que for possível – Isto indica que o lar não está vazio e engana os ladrões.

Os cuidados com a segurança durante as férias não devem ser apenas quanto a ações criminosas; é crucial também se certificar de que registros de água e gás, por exemplo, foram bem fechados, para assim evitar eventuais desperdícios e acidentes. Estes procedimentos de segurança garantem tranquilidade à família que irá curtir a viagem, sem ninguém precisar se preocupar se irá encontrar surpresas desagradáveis ao voltar.

Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br

Mercado Rodoviário online ganha cada vez mais adeptos

O brasileiro está cada vez mais conectado. Segundo dados do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL, no ano passado, 89% dos internautas decidiram fazer uma compra online. Esse comportamento se reflete em diversos setores da economia, inclusive no de turismo rodoviário. A ClickBus, empresa líder em vendas de passagens online, através do seu estudo E- Rodoviário, traçou o perfil desses usuários do transporte rodoviário brasileiro.

De acordo com o levantamento da empresa, 54% dos viajantes são mulheres, 60% do público tem entre 18 e 34 anos e, em sua maioria, viajam sozinhos. Somente em 2016 foram transportados 160 milhões de passageiros para mais de 4600 destinos no País. Ao todo, foram vendidas 7,9 milhões de passagens de maneira online, gerando um faturamento de R$ 743 milhões, o que representa 5% de todo o setor.

O aumento de usuários da web é reflexo também do crescimento do uso de dispositivos móveis. Uma pesquisa realizada pela Phocuswright mostra que, atualmente, 30% dos brasileiros fazem reservas de turismo pela internet. Para o co-CEO e fundador da ClickBus, Cesário Martins, mesmo que o comportamento de compra na internet tenha aumentado, as compras via mobile ainda são tímidas. “Em 2016, 52% dos acessos a nossa plataforma foram feitos via smartphone. O que nos surpreendeu, pois, a expectativa era que o mobile superasse o desktop apenas neste ano. Porém a taxa de conversão ainda é mais baixa que no desktop, mas vem crescendo com o tempo. Hoje em dia as pessoas fazem as pesquisas pelo celular mas efetuam a compra através do computador”, afirma.

A migração para o online e para o mobile foi o principal motivo de crescimento do setor, já que essas ferramentas facilitam a compra e a consulta de passagens rodoviárias. “Com plataformas como a ClickBus, a população tem acesso a passagens para várias regiões do país sem ter que necessariamente se deslocar para uma rodoviária para pesquisar passagens. Além disso, trouxemos facilidade no modo de pagamento também”, destaca Cesário Martins.

Senac EAD oferece Gestão de E-commerce para quem pretende aproveitar a alta do varejo eletrônico

De acordo com o relatório webshoppers realizado pela Ebit, empresa que acompanha o varejo eletrônico brasileiro, o mercado de e-commerce foi um dos poucos setores que se manteve na contramão da crise, e obteve um crescimento de 7,4% em 2016, com faturamento de R$ 44,4 bilhões. Neste ano, a previsão de crescimento para o setor é de 12%, com expectativa de faturamento na casa dos R$ 50 bilhões.

Dada esta expansão no mercado digital, a concorrência se torna ainda maior. E para orientar quem pretende se aprimorar ou ingressar no setor, a instituição disponibiliza o curso livre em Gestão de E-commerce, que aborda os conceitos de marketing e marketing digital, planejamento estratégico virtual, formas de alcançar o cliente, além de como trabalhar a comunicação visual eletrônica. “Neste curso, propomos que o gestor entenda que além de uma plataforma que funcione, o planejamento e a estratégia são indispensáveis. São bases essenciais para o negócio”, explica Diego Roth, docente do curso livre Gestão de E-commerce do Senac EAD.

O aumento na procura pelas compras em sites da internet faz com que os profissionais da área de gestão e comércio percebam a importância do planejamento no e-commerce. “Eles entendem que precisam se manter em constante atualização, já que a concorrência é ampla e acirrada”, afirma Diego. “Mas, para isso, é importante que o gestor entenda o foco da instituição, crie um planejamento estratégico, defina a área de atuação no mundo virtual e, sobretudo, saiba fazer esse controle”, complementa.

O curso no formato a distância oferece a construção de novos conhecimentos em um ambiente virtual de aprendizagem, cuja proposta é alcançada com o apoio de mecanismos de interação e comunicação adequados, além da disponibilização de conteúdos, recursos multimídia como vídeos e aulas narradas. A capacitação é ideal para quem não abre mão da qualidade, mas precisa de flexibilidade no dia a dia.

Os cursos livres são voltados para formação inicial, aperfeiçoamento ou atualização e garantem oportunidade de desenvolvimento contínuo. Para se inscrever ou conferir lista completa de cursos, acesse o Portal Senac EAD: www.ead.senac.br/cursos-livres .

Sobre o Senac EAD

Com mais de 70 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nesta modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.
A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 290 polos presenciais para avaliações de cursos de pós-graduação e 21 polos de graduação.

Recentemente, o EAD do Centro Universitário Senac conquistou nota máxima, 5, no recredenciamento realizado pela comissão do MEC, o que atesta a sua excelência de ensino.
Acesse a programação completa de cursos do Senac EAD em www.ead.senac.br. Há também uma programação diversificada de cursos presencias que pode ser conferida em www.sp.senac.br.

Sesc Garanhuns sedia 3ª etapa do Circuito Master Nordeste de Voleibol

Pelo terceiro ano consecutivo, o Sesc Garanhuns sedia uma etapa do Circuito Master Nordeste de Voleibol. Este ano, a terceira etapa do torneio acontecerá nos dias 1º e 2 de julho com 19 equipes – 10 femininas e nove masculinas – entre elas, a equipe feminina de vôlei do Sesc que representará Garanhuns na competição pela terceira vez.

O jogos serão disputados nos ginásios do Sesc Garanhuns e do Colégio Monsenhor Adelmar da Mota Valença (CMA). As equipes são formadas por atletas com mais de 35 anos, com bastante experiência na modalidade. Alguns deles já atuaram, por exemplo, nas seleções brasileiras de vôlei. Ao término de cada jogo, o destaque da partida será premiado pelo seu desempenho com um troféu personalizado.

O vencedor da etapa levará para casa um troféu e seus jogadores serão premiados com medalhas, o segundo lugar receberá medalhas pela vice-liderança. Ao todo, 36 jogos serão disputados nesta etapa. O Circuito Master Nordeste de Voleibol já foi disputado em Campina Grande e Maceió. João Pessoa, Caruaru e Recife são as próximas cidades a sediar o torneio.

O Sesc Garanhuns conta com o apoio do Colégio CMA, do Sindicato dos Comerciários de Garanhuns, do Governo Municipal, por meio da Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, da Unopar e das empresas Bom Leite, Café Ouro Verde e Gráfica Garanhuns.

Ministério da Saúde lança Plano Nacional pelo fim da Tuberculose

O Ministério da Saúde lançou, ontem (29), durante a 15ª Edição da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. O plano ratifica o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população mundial, que hoje é de 33,7 casos para cada 100 mil habitantes. A meta é chegar a menos de 10 casos por 100 mil habitantes até o ano de 2035. O Brasil também assume o compromisso de reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.

O documento traça as estratégias para acabar com a doença como problema de saúde pública no país dentro deste prazo e define os indicadores prioritários que devem ser utilizados para o monitoramento das ações empregadas por estados e municípios. Entre eles, a redução do coeficiente de abandono de tratamento e melhoras no percentual de cura da doença. Os indicadores operacionais, para o monitoramento do controle da tuberculose, refletem o desempenho dos serviços de saúde na qualidade do cuidado à pessoa com a doença.

“Esse plano foi elaborado com o objetivo de subsidiar os coordenadores dos programas locais no cumprimento das metas que estão em consonância com o plano da OMS. O documento está alinhado com as políticas do SUS e é um grande avanço para mudar os paradigmas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose”, destacou a coordenadora do Programa Nacional de combate à tuberculose, Denise Arakaki, nesta quinta-feira, durante o seu lançamento.

O Plano Nacional está baseado em três pilares. O primeiro se refere à prevenção e cuidado integrado centrado no paciente, determinando melhorias no diagnóstico precoce, tratamento adequado e intensificação da prevenção. O segundo eixo é sobre políticas arrojadas e sistema de apoio, estabelecendo o fortalecimento da participação da sociedade civil nas estratégias de enfrentamento e a melhoria dos sistemas informatizados de registro, entre outros. O último pilar trata da intensificação da pesquisa e inovação, com a proposta de parcerias para realização de pesquisas públicas e incorporação de iniciativas inovadoras.

ESTRATÉGIAS PRIORITÁRIAS – Outro aspecto importante do Plano Nacional é a divisão dos municípios brasileiros em dois grupos e oito subgrupos, para que seja possível direcionar, mais objetivamente, as estratégias prioritárias a serem trabalhadas nos próximos anos, contemplando as diferenças locais de todo o país. Essa divisão foi realizada a partir dos indicadores socioeconômicos das cidades, associados aos índices de tuberculose. “É um desafio para o Brasil a elevada disparidade socioeconômica e operacional dos municípios. A definição dos grupos deve apoiar os coordenadores de programas na compreensão da realidade local e na elaboração de planos de trabalho, além da otimização dos recursos disponíveis”, explicou Denise. Segundo ela, o apoio de outros serviços – não específicos da área da saúde e da sociedade civil organizada – é de fundamental importância para a redução dos casos de tuberculose.

As ações colaborativas para as pessoas com tuberculose associada ao HIV também são destaque no plano nacional, uma vez que a doença é uma das principais causas de óbitos em pacientes com HIV. Entre as estratégias que devem ser fortalecidas estão a testagem de HIV para todas as pessoas diagnosticadas com tuberculose, o início do tratamento para todos os resultados positivos, entre outros, além da criação de grupos de trabalho para planejar outras ações em conjunto. Para o monitoramento do Plano Nacional, foram selecionados alguns indicadores relacionados à detecção, ao diagnóstico, à coinfecção tuberculose-HIV, ao desfecho e aos casos de tuberculose drogarresistente. Em 2015, em todo o país, 6,8 mil pessoas vivendo com HIV desenvolveram tuberculose.

CASOS – O Brasil conseguiu atingir as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência. Em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

Em 2016, foram registrados 69,5 mil casos novos de tuberculose no Brasil. No período de 2007 a 2016, o coeficiente de incidência da doença apresentou uma variação média anual de 1,2%, passando de 37,9/100 mil habitantes, em 2007, para 33,7/100 mil habitantes em 2016. Os maiores coeficientes de incidências de tuberculose estão nos estados do Amazonas e Rio de Janeiro, com 68,2 e 63,8 casos novos por 100 mil habitantes. Já os estados do Tocantins e Distrito Federal – com 11,0 e 11,2 casos novos por 100 mil habitantes, respectivamente – são os que estão com os menores coeficientes de incidência no ano de 2016.

O coeficiente de mortalidade por tuberculose apresentou redução de 11,5%, passando de 2,6/100 mil habitantes, em 2006, para 2,3/100 mil habitantes em 2015. O Brasil registrou 4,6 mil óbitos por tuberculose em 2015. Os estados do Rio de Janeiro (5,0/100 mil habitantes) e Pernambuco (4,5/100 mil habitantes) foram os estados com maior coeficiente de mortalidade do Brasil no ano de 2015. O Brasil registrou 4,6 mil óbitos por tuberculose em 2015. No mundo, no mesmo ano, a tuberculose foi a doença infecciosa que mais causou mortes.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas; as populações privada de liberdade, os que vivem em situação de rua – estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV. Dentre as pessoas com diagnóstico confirmado de tuberculose, 9,4% apresentaram coinfecção por HIV em 2016.

CAMPANHA – Para estimular a adesão ao tratamento da doença e destacar a importância do diagnóstico da tuberculose, foi realizada em março deste ano campanha publicitária com o slogan “Todos juntos contra a tuberculose”, com foco voltado para a realização do tratamento durante o período mínimo, que é de seis meses de duração.

GOL tem promoção de passagens aéreas para Porto Seguro

Para comemorar o aniversário da cidade de Porto Seguro, na Bahia, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes oferece, entre os dias 29 de junho e 01 de julho, desconto de 20% na compra do bilhete de ida e volta, que partem ou se destinam a esta localidade. A promoção poderá ser encontrada no site da companhia para viagens realizadas de 07 de agosto a 05 de setembro de 2017, utilizando o código FESTABPS no ato da compra.

Durante todo o ano a GOL realiza a promoção “Cidades em Festa”, que disponibiliza descontos nas passagens de ida e volta da cidade aniversariante de cada mês. Para saber mais, acesse: www.voegol.com.br/promocoes.

Crianças carentes aprendem matemática com plataforma israelense de jogos educativos

As cerca de 600 crianças e adolescentes atendidas pela União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes) acabam de ganhar espaço exclusivo para o ensino da matemática por meio de jogos educacionais.

Em parceria com a startup Matific, empresa israelense especializada em gamificação para o estudo da matemática desde a educação infantil até o sexto ano, a Unibes inaugurou, no Centro da Criança e do Adolescente (CCA), em São Paulo, a Sala Matific, um ambiente lúdico destinado a estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico por meio plataformas digitais educativas.

A Sala Matific conta com ambiente totalmente lúdico e interativo, além de estar equipada com tablets para uso das crianças e adolescentes, de seis a 15 anos, que integram o CCA da Unibes.

A Matific é parceira da Unibes há cerca de um ano no fornecimento da plataforma de gamificação para o ensino da matemática às crianças e adolescentes do projeto social da instituição. Nesse período, mais de 67 mil jogos já foram executados pelos usuários.

O novo espaço funciona de segunda à sexta-feira, das 08h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, e está localizado na Rua Pedro Vicente, 569 – Canindé.

Sobre a Matific (https://www.matific.com/bra/pt-br)

A Matific é uma empresa startup Israelense que desenvolveu um premiado sistema educacional de matemática, projetado por uma equipe de especialistas e professores de matemática, engenheiros de software e desenvolvedores de jogos. A pedagogia é baseada no trabalho do professor Raz Kupferman da Universidade Hebraica (Hebrew University) em Jerusalém, e do professor Shimon Schocken do Centro Interdisciplinar de Herzelia. O sistema Matific é adotado em mais de 40 países, com um milhão de alunos, três milhões de jogos executados por mês e diversos prêmios internacionais por sua pedagogia e tecnologia.

Cresce número de pessoas que utiliza bicicleta para deslocamentos diários

bicicleta

Escolher a bicicleta como meio de transporte diário não é mais uma novidade. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o número de ciclistas que utiliza diariamente uma das duas vias calmas da cidade dobrou em três anos, passando de 528 para 1.226. Somente de 2015 para 2016, o crescimento foi de 19,38%. A Perkons ouviu especialistas no assunto para compreender as razões pelas quais a bicicleta se revela, cada vez mais, uma preferência para trajetos diários.

A via calma é compartilhada por carros, motos e bicicletas, sendo caracterizada, em sua maioria, por dar prioridade aos pedestres e estabelecer limites de velocidade de 40 km/h aos veículos. Ela conta com uma faixa preferencial para ciclistas, que é demarcada com uma pintura no chão, e pode ser dividida com outros veículos no momento em que esses precisam fazer uma conversão, o que exige respeito e bom senso de todos os usuários.

Para o especialista em mobilidade sustentável e diretor da Green Mobility, Lincoln Paiva, o aumento do número de ciclistas nas cidades está diretamente relacionado à infraestrutura oferecida, o que inclui a implantação de vias compartilhadas e a promoção da segurança viária de maneira geral. “Primeiro é preciso fazer ciclovias; quando as pessoas se sentem mais seguras, elas começam a pedalar”, afirma. Com o intuito de mapear a estrutura cicloviária do país, o Mobilize Brasil concluiu que São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são, hoje, as capitais com maior extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas.

Motivado pelo desejo de emagrecer e incentivado pelas melhorias promovidas para os ciclistas em Curitiba (que ocupa a quinta colocação no ranking apresentado pelo Mobilize), Waldeir Santos decidiu, há cinco anos, desentocar a velha bicicleta. Desde então, é ela que substitui o carro nos deslocamentos diários e protagoniza, até mesmo, pequenas viagens. “Imediatamente veio a sensação de liberdade. Comecei a interagir com o meio onde vivia, cumprimentar as pessoas, ouvir os pássaros e conhecer os tipos de árvores”, comenta.

Com um trajeto diário de 8km de casa até o trabalho, ele descobriu uma rotina cercada de benefícios. “Vi que levava apenas alguns minutos a mais do que de carro e com muitas vantagens, sendo as principais economia e diminuição do estresse do trânsito. Além disso, a bicicleta me ajudou a emagrecer 40 quilos”, destaca Santos.

Habituado a pedalar também em outras cidades, estados e países, ele visualiza a infraestrutura para bicicletas da capital paranaense como algo possível de ser aprimorado. “Se comparada a algumas cidades europeias onde já pedalei, como Madri e Barcelona, ela tem muito a melhorar. Mas sinto que a principal diferença dessas cidades ainda é o respeito com os ciclistas”, pondera. Em meio a essa disparidade, o ciclista não deixa de valorizar iniciativas como a da via calma. “Pena que muitos ciclistas deixam de usá-las para pedalar nas canaletas dos ônibus”, opina Santos.

Além do hábito de pedalar nas canaletas (vias exclusivas para ônibus), outras condutas inapropriadas acabam por colocar a vida dos ciclistas em risco nas cidades. Conforme o Atlas da Acidentalidade com Bicicletas no Trânsito Urbano de Curitiba em 2014, organizado por iniciativa do blog Ir e Vir de Bike, foram registrados 782 acidentes com ciclistas somente atendidos pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), do Corpo de Bombeiro do Paraná. Dessa análise e de boletins de ocorrência, surgiu um banco de dados com o perfil completo dos acidentados, mas o levantamento é apenas um recorte de um cenário preocupante.

Assim como nas cidades, ciclistas também engrossam as estatísticas de acidentes nas rodovias
Os casos de ciclistas acidentados se estendem às rodovias. Conforme dados disponibilizado pela Polícia Rodoviária Federal, em todo o país, durante 2016, houve registro de 1.999 ocorrências com ciclistas – como condutores e passageiros -, declínio de apenas 1% se comparado a 2015, quando o número atingiu 2.029.

Apenas no Paraná, de janeiro a novembro de 2016, foram registrados 210 acidentes com ciclistas, com 185 pessoas feridas e 23 óbitos. De acordo com a PRF-PR, a principal causa desses acidentes é a irresponsabilidade dos motoristas, embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabeleça ser dever desses cuidarem dos ciclistas. O artigo 29 diz que respeitadas as normas de circulação e conduta, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, todos devem zelar pela segurança dos pedestres.

Paiva também associa a morte de ciclistas em rodovias à inadequação dessas vias. “Na Europa e em Portland, nos EUA, existem ciclorodovias, rodovias destinadas a ciclistas que querem pedalar grandes distâncias, treinar ou fazer viagens. No Brasil, esportistas, ciclistas amadores e aqueles que simplesmente dependem da bicicleta para se deslocarem em rodovias, se misturam e correm riscos. Nas cidades não encontram infraestrutura e, nas rodovias, velocidades incompatíveis com o ciclismo”, analisa.

O especialista acrescenta ainda que não se pode colocar a culpa no ciclista, que é o elo mais frágil nessa cadeia, e que é preciso encarar acidentes e mortes no trânsito de maneira intransigente. “Qualquer morte no trânsito é inadmissível. As cidades precisam trabalhar com Vision Zero, nenhuma morte humana pode ser justificada”, complementa.