Câmara aprova projeto de lei de taxação para super-ricos

Brasília (DF) 25/10/2023 Deputado Arthur Lira durante  sessão que votou o projeto de tributação de investimentos de pessoas físicas no exterior Foto Lula  Marques/ Agência Brasil

Por 323 votos a favor, 119 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) o projeto de lei de taxação dos super-ricos. A proposta antecipa a cobrança de Imposto de Renda de fundos exclusivos e passa a taxar aplicações em offshores, empresas no exterior que abrigam investimentos.

Após a votação do texto principal, todos os destaques foram rejeitados. Agora, segue para o Senado.

Inicialmente prevista para terça-feira (24), a votação do projeto, que trancava a pauta da Câmara desde o dia 14, foi adiada para esta quarta. A aprovação ocorreu no dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a nomeação de Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência da Caixa Econômica Federal. Ele entra no lugar de Rita Serrano, que deixou o cargo.

O projeto foi aprovado com várias mudanças. O relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), concordou em elevar, de 6% para 8%, a alíquota para quem antecipar, tanto nos fundos exclusivos como nas offshores, a atualização de valor dos rendimentos acumulados até agora. Originalmente, o governo tinha proposto 10%.

Em relação às offshores, o relator fixou uma alíquota linear de 15% sobre os rendimentos. O governo originalmente tinha proposto alíquotas de 0% a 22,5% conforme os rendimentos anuais. O relator alegou que a diferença de alíquotas entre os fundos exclusivos de longo prazo (15%) e os 22,5% para as offshores geraria o efeito contrário do que o governo pretendia e provocaria fuga de capitais do Brasil, com super-ricos mudando de domicílio fiscal.

Impacto

As mudanças farão o governo arrecadar menos que o previsto. Pela proposta original, o governo tinha a pretensão de reforçar o caixa em R$ 20 bilhões em 2024 e em até R$ 54 bilhões até 2026. A equipe econômica ainda não divulgou uma estimativa de receitas com as novas votações.

O governo precisa reforçar o caixa em R$ 168 bilhões para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, conforme estipulado pelo novo arcabouço fiscal, aprovado no fim de agosto pelo Congresso. A tributação dos super-ricos representa uma das medidas mais importantes para obter receitas.

Fundos agrícolas e imobiliários

O relator da proposta, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), fechou um acordo com a bancada ruralista sobre o aumento no número de cotistas nos Fiagros, fundos de investimento em cadeias agroindustriais. O número mínimo de cotistas para que os Fiagros e os fundos de investimentos imobiliários, regidos pela mesma legislação, obtenham isenção de Imposto de Renda, saltou de 50 para 100.

O governo tinha proposto mínimo de 500 cotistas e, na semana passada, fez uma contraproposta de 300 cotistas. O relator também criou uma trava para limitar as cotas entre parentes a 30% do patrimônio líquido do fundo, incluindo parentes de segundo grau.

Pedro Paulo também acatou uma sugestão para que empresas que operem no país com ativos virtuais, independentemente do domicílio, passem a ser obrigadas a fornecer informações periódicas de suas atividades e de seus clientes à Receita Federal e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão que combate a lavagem de dinheiro.

Definições

Instrumentos personalizados de investimentos, com um único cotista, os fundos exclusivos exigem pelo menos R$ 10 milhões de entrada e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Atualmente, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.

Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.

Em relação à taxação das offshores, o governo quer instituir a tributação de trusts, instrumentos pelos quais os investidores entregam os bens para terceiros administrarem. Atualmente, os recursos no exterior são tributados apenas e se o capital retorna ao Brasil. O governo estima em pouco mais de R$ 1 trilhão (pouco mais de US$ 200 bilhões) o valor aplicado por pessoas físicas no exterior.

Confira o projeto da câmara

Fundos exclusivos

• Instrumento: originalmente era medida provisória, mas texto foi incorporado a projeto de lei;

• Como é: tributação apenas no momento do resgate do investimento;

• Tributação: alíquota de 15% (fundos de longo prazo) ou de 20% (fundos de curto prazo, de até um ano) de Imposto de Renda sobre os rendimentos uma vez a cada semestre por meio do mecanismo chamado “come-cotas” a partir do ano que vem. Fundos com maiores prazos de aplicação têm alíquotas mais baixas por causa da tabela regressiva de Imposto de Renda;

• Atualização antecipada: quem optar por começar a pagar o come-cotas em 2023 pagará 8% sobre o estoque dos rendimentos (tudo o que rendeu até 2023). O governo propôs dois modelos de pagamento

– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;

– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.

Offshore e trusts

• Instrumento: projeto de lei;

• Como é: recursos investidos em offshores, empresas no exterior que abrigam fundos de investimentos, só pagam 15% de Imposto de Renda sobre ganho de capital se voltarem ao Brasil;

• Tributação: 15% de cobrança anual de rendimentos a partir de 2024, mesmo se dinheiro ficar no exterior. Governo tinha proposto alíquotas progressivas de 0% a 22,5%, conforme os rendimentos anuais

• Apuração: lucros das offshores serão apurados até 31 de dezembro de cada ano

• Forma de cobrança: tributação dos trusts, relação jurídica em que dono do patrimônio transfere bens para terceiros administrarem.

• Como funcionam os trusts: atualmente, legislação brasileira não trata dessa modalidade de investimento, usada para reduzir o pagamento de tributos por meio de elisão fiscal (brechas na legislação) e facilitar distribuição de heranças em vida;

• Atualização antecipada: quem optar por atualizar o valor do estoque dos rendimentos (tudo o que rendeu até 2023) pagará menos. Nesse caso, a adesão é voluntária. O governo propôs dois modelos de pagamento

– 8% para quem parcelar em quatro vezes, com a primeira prestação a partir de dezembro. Na medida provisória, o governo tinha proposto alíquota de 10% nessa situação;

– 15% para quem parcelar em 24 vezes (dois anos), com primeira prestação a partir de maio de 2024.

• Variação cambial: lucro com alta do dólar não será tributado em duas situações

– variação cambial de depósitos em conta corrente ou em cartão de crédito ou débito no exterior, desde que os depósitos não sejam remunerados;

– variação cambial de moeda estrangeira para vendas de moeda de até US$ 5 mil por ano.

Fiagro e fundos de investimentos imobiliários

• Definição: Fiagros são fundos de investimento em cadeias agroindustriais, fundos de investimentos imobiliários são fundos que aplicam em imóveis

• Como é: fundos com pelo menos 50 cotistas e com cotas negociadas na bolsa de valores ou em mercados de balcão de derivativos têm isenção de Imposto de Renda

• O que muda: para obter isenção de IR, número mínimo de cotistas sobe para 100, com limite de cotas entre familiares a 30% do patrimônio líquido total, incluindo parentes até o segundo grau. Receita Federal tinha proposto 500 cotistas, depois reduziu proposta para 300

• Impacto: segundo relator, de 70 fundos do tipo, apenas quatro perderiam a isenção do IR

Governo lança campanha nacional contra misoginia

Brasília (DF), 25.10.2023 - O Ministério das Mulheres lança a iniciativa Brasil sem Misoginia,. A ação conta com o apoio da Secretaria de Estado da Mulher do Governo do Distrito Federal, da Caixa Econômica Federal e da ONU Mulheres. Foto: Claudio Kbene/PR

O Ministério das Mulheres lançou, nesta quarta-feira (25), a campanha Brasil sem Misoginia, que tem o objetivo de mobilizar os mais diversos setores da sociedade para o combate ao ódio e à discriminação e violência contra a mulher. 

Na cerimônia de lançamento, foram assinados mais de 100 acordos de adesão à campanha, envolvendo empresas, governos estaduais, movimentos sociais, sindicatos, times de futebol, torcidas organizadas e entidades culturais, educacionais e religiosas.

A ministra Cida Gonçalves destacou que uma das missões é combater o feminicídio, sendo a misoginia parte propulsora de todas as formas de violência contra a mulher. Somente em 2022, 1.400 brasileiras foram mortas simplesmente por serem mulheres, conforme o Anuário da Segurança Pública.

“Os feminicídios não se resumem ao ato de matar, de tirar a vida de uma mulher. Eles começam antes. Eles começam com as piadas, com as brincadeiras, com maus-tratos, com a violência psicológica e moral”, disse a ministra.

Violência online  

A campanha desenvolverá ações junto com Google, Facebook, Meta e Youtube para combater o discurso de ódio e s exposição, por meio da divulgação de fotos íntimas e falsas, de mulheres nas redes sociais.

Dados da organização não governamental (ONG) Safernet apontam aumento de 251% das denúncias de discurso de ódio contra as mulheres na internet em 2022, contra alta de 61% em denúncias de discurso de ódio de outras naturezas. “Vamos cobrar para que os ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas, excluídas”, afirmou a primeira-dama Janja Lula da Silva, no lançamento da campanha.

Outras estratégias têm como foco o combate à violência de gênero, à desigualdade salarial entre homens e mulheres, a prevenção da violência doméstica e a ampliação da presença feminina nos espaços de poder.

Para a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Quirino, as ações devem buscar as mudanças nas normas sociais, que hoje permitem a perpetuação da violência contra a mulher nos espaços públicos e privados.

O evento teve a participação de ministros e ministras e parlamentares

Lula diz que guerra no Oriente Médio é genocídio

Brasília (DF), 25/10/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de instalação do Conselho da Federação e dá posse aos seus membros, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (25), que o que está acontecendo no Oriente Médio é um genocídio. “Não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra. E sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”, disse.

Lula participou, no Palácio do Planalto, da instalação do Conselho da Federação e discursou rapidamente porque tinha uma conversa marcada com o emir do Catar, Tamin bin al Thani, para tratar do conflito no Oriente Médio.

“Tenho um telefonema com o emir do Catar para tentar encontrar alguém capaz de conversar com alguém para ver se consegue liberar, primeiro, os brasileiros que estão retidos na Faixa de Gaza, a poucos quilômetros da fronteira com o Egito, que estão querendo voltar para o Brasil”, revelou.

Cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza aguardam resgate, mas há um impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira com o Egito.

Lula já conversou com líderes de diversos países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes, com o objetivo de mediar uma solução para o conflito.

“É muito grave o que está acontecendo nesse momento no Oriente Médio, não se trata de ficar discutindo quem está certo, quem está errado, quem deu o primeiro tiro, quem deu o segundo”, acrescentou o presidente. O Brasil defende a libertação de reféns e a criação de um corredor humanitário para permitir o envio de ajuda aos civis palestinos na Faixa de Gaza.

No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs um cerco total ao território, com o corte de abastecimento de água, combustível e energia elétrica.

Os ataques já provocaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. Estima-se que cerca de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas de suas casas em Gaza.

Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta de resolução dos EUA

Reunião do Conselho de Segurança da ONU
 24/10/2023   REUTERS/Shannon Stapleton

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) rejeitou, na tarde desta quarta-feira (25), uma proposta de resolução dos Estados Unidos sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza. A proposta foi aprovada por dez países, mas rejeitada por Rússia e China, membros permanentes do conselho e que, por isso, têm poder de veto. O Brasil se absteve.

Essa foi a terceira proposta de resolução rejeitada no Conselho de Segurança da ONU. A primeira foi apresentada pela Rússia no dia 16, mas sem consulta a outros países na construção do texto. A segunda proposta foi apresentada pelo Brasil, que preside o conselho no mês de outubro. Apesar de longa negociação e inclusão de sugestões de outros países, o texto foi rejeitado pelo veto dos Estados Unidos.

Nesta quarta-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou ter incorporado vários elementos da resolução apresentada pelo Brasil na semana passada, a mesma resolução rejeitada pelo próprio Estados Unidos. O texto também exigia uma pausa humanitária para permitir que a ajuda chegasse à população na Faixa de Gaza.

No entanto, acrescentou um trecho que assegura o direito de Israel de revidar os ataques terroristas sofridos, algo que não havia no texto apresentado pela diplomacia brasileira. Após a rejeição, ela se disse desapontada pelo resultado e afirmou que ouviu a todos na construção do texto.

Nova proposta da Rússia

Em seguida, a Rússia apresentou uma nova proposta de resolução, que foi rejeitada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, ambos com poder de veto, e contou com várias abstenções, nove, entre elas do Brasil.

Segundo a representante do Reino Unido, Barbara Woodward, a proposta da Rússia não poderia ser aceita por não garantir o direito de Israel se defender das agressões sofridas. Além disso, Woodward destacou que, novamente, não houve qualquer consulta do representante da Rússia aos demais membros do conselho.

Entenda

O Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros permanentes, a China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo a Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. Já na Assembleia Geral da ONU não existe tal mecanismo.

Bairro São Francisco recebe Ação Social nesta quinta-feira (26)

O Laboratório Mais Exames, promove, nesta quinta-feira (26), uma ação social do Outubro Rosa no bairro São Francisco, em Caruaru. O evento vai oferecer serviços gratuitos voltados para todas as mulheres, bem como: consultas clínicas, avaliação nutricional, aferição de pressão, teste de glicose, serviços de beleza, estética, orientação postural, entre outros serviços.

A biomédica e empreendedora, Annaic Huyara, destaca a importância da iniciativa para toda a sociedade. “É sempre importante levar ações de saúde e beleza para as mulheres que na maioria das vezes não consegue acesso gratuito as consultas, exames, bem-estar, e até mesmo orientações sobre o câncer de mama, entre outras doenças” ressalta.

A ação acontecerá a partir das 9h às 12h, na Rua Alfonso Celso, 25 – defronte ao Sindicato da Construção Civil – Sintracon. Outras informações, por meio do número: (81) 9.9798-9332.

Promotor pede afastamento do prefeito Sanharó por improbidade administrativa

O promotor público Jefson Rominuc apresentou uma petição formal ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) pedindo o afastamento imediato do prefeito César Augusto, de Freitas de Sanharó, por improbidade administrativa e dano ao erário. A ação do promotor marca um novo capítulo na crescente controvérsia que envolve a administração do governo municipal.

As alegações contra o prefeito incluem desvio de recursos públicos, má conduta no exercício de suas funções. O promotor argumenta que essas alegações são graves o suficiente para justificar o afastamento do prefeito, garantindo um processo legal justo e protegendo o interesse público.

A investigação que levou a essas alegações tem sido conduzida pelo promotor e sua equipe nos últimos meses. Eles reuniram evidências que sugerem que o prefeito pode estar envolvido em uma série de atos ilícitos relacionados às finanças municipais e à gestão de contratos públicos.

Se o afastamento for aprovado, um processo formal para investigar e julgar as alegações será iniciado. César também poderá ter ressarcir cerca de R$ 500 mil aos cofres públicos.

ENEM Action promove último simuladão online gratuito para o ENEM

Milhares de enenzeiros se preparam para o principal exame para quem deseja realizar um curso superior. No dia 29 de outubro, o Enem Action vai promover mais um Simuladão Online. Para aproveitar esta última oportunidade de avaliarem seus conhecimentos antes do ENEM, os estudantes devem realizar a inscrição gratuita até o dia 25 de outubro no site do Enem Action em simuladaodoenem.com.br.

A prova terá duração de 5 horas, considerando neste tempo as 60 questões mais a redação. Caso a internet do candidato caia durante o simulado, o mesmo poderá retomar a prova de onde parou. Todas as questões resolvidas ficarão salvas. Um dos diferenciais do Simuladão Enem Action é a utilização da metodologia TRI, a mesma utilizada no ENEM. Essa tecnologia assegura, com até 90% de precisão, a nota que o candidato tiraria no exame do INEP.

Além de testarem seus conhecimentos, os participantes concorrem ao ranking por mérito que premiará os 30 primeiros colocados. O estudante que alcançar o primeiro lugar receberá um tablet Samsung Galaxy tab S6 com caneta 64G. Já o segundo, um Kindle 11° geração e, do terceiro ao 30° lugar, os candidatos receberão licenças trimestrais do Disney+. E as vantagens não param por aí, todos os participantes do Simuladão também receberão condições diferenciadas em diversos cursos de graduação em renomadas instituições de ensino superior do país.

“Temos orgulho de colaborar com instituições de ensino superior como Wyden e Estácio, que apoiam o simuladões há algum tempo. Para outubro, os candidatos poderão utilizar a prova para entrarem em uma das instituições de ensino dos grupos educacionais. Para os candidatos, nosso recado é usem esta oportunidade para testar seus conhecimentos, aprimorar suas habilidades e, acima de tudo, acreditem em si mesmos. O futuro é promissor, e a educação é o caminho que nos levará até lá”, afirma Ana Paula de Sousa Goncalves, coordenadora do Enem Action.

Sobre o ENEM Action

O ENEM Action é uma plataforma online e gratuita de preparação para o ENEM. A partir de um simples cadastro, o usuário tem acesso permanente a apostilas de todas as áreas do conhecimento, aulas comentadas em vídeo, correção de provas do ENEM de anos anteriores, workshop de redação, minissimulados e e-books que o permitem revisar o conteúdo programático previsto para o Exame Nacional do Ensino Médio.

SAD realizará V Concurso de Dissertações para Estagiários do Poder Executivo Estadual

A Secretaria de Administração do Estado (SAD), por meio da Gerência Geral de Planejamento e Desenvolvimento de Cargos e Carreiras (GGDEC) e do Núcleo de Programas Educacionais (Nupre), realizará o V Concurso de Dissertações para Estagiários do Poder Executivo Estadual. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 31 de outubro. O objetivo é valorizar esses estudantes e estimular a leitura, a escrita e o pensamento crítico sobre assuntos atuais da sociedade.

Para participar, os interessados devem produzir uma dissertação sobre o tema “A influência das redes sociais na saúde mental dos jovens”. O texto precisa ser elaborado na presença do respectivo supervisor e remetido conforme as normas previstas no Edital. Os trabalhos serão julgados pela comissão avaliadora a partir de dois grupos. O primeiro é formado pelas produções de autoria dos estagiários de nível superior, enquanto o segundo é composto pelas redações realizadas pelos estudantes de níveis médio e técnico.

O concurso conta com o apoio da Associação dos Servidores de Controle Interno do Estado de Pernambuco (Ascipe) e do Bradesco e premiará os 1º, 2º e 3º lugares de cada grupo por meio de vale-presente de uma livraria da cidade, nos valores de R$ 500,00, R$ 300,00 e R$ 200,00, respectivamente. O resultado será divulgado no dia 16 de novembro e a cerimônia de premiação ocorrerá em 24 do mesmo mês.

Votação de PL das offshores e fundos excusivos é adiada novamente

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a reunião com os líderes partidários, nesta terça-feira (24/10), devido à falta de consenso sobre a pauta do plenário. Com isso, a votação do projeto de lei que tributa os fundos offshores e exclusivos foi postergada mais uma vez.

“O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, decidiu adiar de hoje para amanhã a reunião dos líderes que definirá a pauta da Casa. O objetivo do presidente da Câmara é o de procurar um consenso no colégio de líderes”, informou em nota a assessoria do presidente da Câmara.

A expectativa era que o projeto entrasse na pauta do plenário assim que Lira voltasse de viagem. A proposta é uma das estratégias do Ministério da Fazenda para zerar o déficit nas contas públicas em 2024, como estabelece o novo marco fiscal. A estimativa da pasta é de que, com a tributação, o governo arrecade R$ 7,05 milhões no próximo ano.

A proposta está trancando a pauta do plenário da Câmara desde o dia 14 de outubro, o que impede que outros projetos de lei sejam votados.

Parlamentares governistas queriam pautar a matéria desde a semana passada, mas, durante a reunião de líderes, resolveram aguardar o retorno de Lira, que cumpria agenda na Índia e na China.

Na segunda (23/10), Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou que a tributação dos offshores e fundos exclusivos seria prioridade na Câmara e reforma tributária no Senado.

“Na Câmara dos Deputados, toda a mobilização do governo para que seja cumprido o acordo estabelecido no conjunto de líderes de votarmos nessa semana o projeto que faz a taxação dos fundos de offshore e exclusivos, dos ‘super ricos’. É um recurso importante para a gente consolidar esse equilíbrio orçamentário, para investir na educação, na saúde e em programas sociais”, disse o ministro.

Lula sanciona repasse de R$ 27 bilhões para estados e municípios

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta terça-feira (24/10), a sanção do Projeto de Lei Complementar (PLP) 136. Medida viabiliza o repasse de R$ 27 bilhões provenientes dos cofres da União para estados e municípios, em resposta à intensa pressão de mais de 3 mil prefeitos no início do mês.

No período mencionado, os líderes municipais se congregaram em Brasília, buscando auxílio tanto do Congresso Nacional quanto do Planalto, devido à queda no orçamento.

O projeto sancionado pelo presidente visa complementar a compensação de R$ 27 bilhões da União destinados aos estados e ao Distrito Federal, em decorrência da redução do ICMS incidente sobre combustíveis, em vigor de junho a dezembro de 2022.

O presidente destacou que a sanção do PLP tem como objetivo compensar os municípios pela diminuição na arrecadação.

“Vamos garantir que nenhum município tenha perda de arrecadação em relação a 2022. Além disso, asseguraremos aos estados a recomposição das perdas de julho e agosto de 2023”, declarou.

O Projeto de Lei Complementar 136 foi proposto pelo próprio Governo Federal e teve seu trâmite iniciado na Câmara, sob a relatoria do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), líder do partido, em setembro. O texto também prevê a imediata antecipação de um gatilho de R$ 10 bilhões para estados e municípios.

O presidente também anunciou a intenção de antecipar a parcela que originalmente estava prevista apenas para 2024.

Confira as informações no Estado de Minas