Circuito Ibra conta com a participação de 123 mesatenistas na 1 etapa

A primeira etapa do circuito ibra tênis de mesa aconteceu no último final de semana na sede da ibra e contou com a participação de 123 mesatenistas de todo o estado.

Os principais clubes do estado confirmaram participação como: Ibratm, Drive pong, Águias, Sport clube Recife, Mata Sul, UNICAP e GRA camocim.

No sábado dia 03/06 aconteceu as categorias Ping pong voltada para iniciantes no tênis de mesa com 7 categorias e com a participação de 56 inscrições. No domingo aconteceram as categorias com atletas federados com 5 categorias em disputas, com a participação de 67 inscrições.

A principal categoria do evento contou com grandes nomes do tênis de mesa Pernambucano, com ótimos jogos que levaram o público presente a assistirem pontos de alto nível técnicos.

O campeão da 1 divisão foi o mesatenista Lucas Souza da ibra que venceu o atleta Thiago leite da UNICAP. Na primeira divisão feminina a vencedora foi a atleta Lays Rodrigues do Sport clube Recife que venceu Atleta Thais Barbosa da ibra.

A próxima etapa do circuito ibra acontecerá nos dias 30/6, 1 e 2/07 e a expectativa é ter mais participações de atletas iniciantes e federados.

O circuito ibra tênis de mesa tem o patrocínio: AGS refrigeração, RC Associados e o Apoio da Federação pernambucana de tênis de mesa e prefeitura de Caruaru

Cultura, música, alegria e diversão marcam o primeiro final de semana da Estação Ferroviária

Quem vem para Caruaru curtir o Maior e São João do Mundo precisa incluir no seu roteiro turístico o passeio pela Estação Ferroviária, segundo maior Polo da festa junina. O espaço é em um dos pontos turísticos mais antigos da cidade. A decoração do local é um espetáculo à parte e atraiu centenas de turistas e caruaruenses que lotaram o espaço nesses dois primeiros dias de festa.
O primeiro fim de semana da festa junina mais popular do país foi marcado pelas  tradicionais apresentações culturais que acontecem no local. O polo conta ainda com Vila Cênica, quadrilhas, banda de pífanos, desfiles de bacamarteiros e muito mais.
“Queria parabenizar a todos pelo São João deste ano. Fazia muito tempo que eu não via Caruaru tão cheia e com uma estrutura que a cidade já vinha merecendo a tempos e, este ano, estamos podendo ver. A decoração está linda! Meu filho ainda não conhecia e, hoje, eu trouxe. Ele ficou encantado com tudo!”, disse Letícia Batista.
Um dos muitos polos que funcionam na Estação Ferroviária é o Polo Camarão, dedicado ao autêntico ‘Forró Pé de Serra’. Na noite deste domingo (4), o espaço contou com a apresentação das bandas: SP Forró – Trio Beijo de Moça, Trio da Lua, Ailtom Martins, Bernadete França e Trio Sabiá.
O Coletivo SP Forró, de forma inédita, se apresentou, neste domingo, no Maior e Melhor São João do Mundo. As cinco atrações são residentes do Estado de São Paulo. O cantor do Trio da Lua falou da emoção de se apresentar no Agreste de Pernambuco. “É a realização de um sonho. Pela primeira vez na história, um coletivo de São Paulo vindo para Caruaru, trazer um ritmo que é tradição e  que nasceu aqui”, disse o artista, Wagner Ufracker.
Na ocasião, o vice-presidente da Fundação de Cultura de Caruaru, Hérlon Cavalcanti, falou sobre a importância desse intercâmbio cultural no São João. “Fizemos uma ponte entre São Paulo e Caruaru, no ano passado, para que esses artistas pudessem participar do edital e estarem aqui, no São João de Caruaru. Hoje, a programação do palco é feita por nordestinos que foram morar em São Paulo. Em agosto, a ideia é fazer o movimento contrário, levando uma comitiva de Caruaru para São Paulo”, disse o vice-presidente.

Assassinato de Bruno e Dom completa um ano; veja linha do tempo

Manifestante em frente a imagem de jornalista britânico Dom Phillips e de indigenista Bruno Pereira em Brasília

O jornalista inglês Dom Phillips chegou a Atalaia do Norte (AM) no começo de junho de 2022, com o propósito de entrevistar lideranças indígenas e ribeirinhos para um novo livro-reportagem que planejava escrever. Colaborador do prestigiado jornal britânico The Guardian, Phillips já tinha um nome provisório para sua futura obra: Como Salvar a Amazônia.

Além de já ter estado na região algumas vezes e de falar bem o português, o inglês de 57 anos viajaria na companhia do experiente indigenista Bruno Araújo Pereira. Ex-servidor da então Fundação Nacional do Índio (Funai, que hoje se chama Fundação Nacional dos Povos Indígenas), o pernambucano de 41 anos chegou à cidade poucos dias antes de Phillips e do início daquela que seria a última viagem da dupla.

Bruno estava licenciado da Funai desde o início de fevereiro de 2020. Servidor de carreira da fundação, ele tinha sido dispensado da Coordenação-Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato apenas quatro meses antes. Insatisfeito com os rumos que a equipe de governo do então presidente Jair Bolsonaro impunha à política indigenista, Pereira optou por se licenciar para “tratar de assuntos pessoais” e passou a trabalhar como consultor técnico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

“O Bruno é considerado um grande nome do indigenismo brasileiro. Sua atuação não estava calcada apenas no trabalho em si. Havia toda uma preocupação não só com os povos indígenas, mas também com as comunidades do entorno das terras indígenas”, disse à Agência Brasil o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo.

À frente de projetos que buscavam garantir às comunidades proteger seus territórios e os recursos naturais neles existentes, o indigenista seguia contrariando os interesses de grupos que ameaçam o bem-estar e a integridade de parte da população local. Em função de sua atuação, recebeu mais de uma ameaça de morte, devidamente relatadas ao Ministério Público.

Insegurança

Localizada na tríplice fronteira amazônica (Brasil, Colômbia e Peru), Atalaia do Norte tem cerca de 21 mil habitantes que, há décadas, convivem com as consequências da presença insuficiente do Poder Público e do avanço de garimpeiros, madeireiros e pescadores ilegais sobre a região. Pressão que se faz sentir principalmente sobre a Terra Indígena Vale do Javari – segunda maior área do país destinada ao usufruto exclusivo indígena e a que abriga a maior concentração de povos isolados em todo o mundo.

Em 2010, Atalaia do Norte registrou o terceiro pior resultado nacional no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde então, aos problemas decorrentes da cobiça despertada pelos recursos naturais somaram-se às consequências da atuação de organizações criminosas dedicadas ao tráfico internacional de drogas e da falta de alternativas econômicas para a população. Na cidade, em 2020, apenas 7% da população de 15 mil habitantes tinha uma ocupação econômica regular, segundo o IBGE.

Foi neste contexto que Bruno e Phillips deixaram Atalaia do Norte no dia 3 de junho. Segundo a Univaja, o indigenista tinha agendado reuniões e encontros com lideranças de ao menos cinco comunidades localizadas fora do território indígena e levaria o jornalista inglês com ele. Viajando em uma lancha a motor pertencente à Univaja, os dois chegaram às proximidades de uma base de vigilância da Funai, no Rio Ituí, na região conhecida como Lago Jaburu, ainda no mesmo dia 3 de junho. Esta primeira parada proporcionaria a Phillips entrevistar integrantes de uma das equipes de vigilância indígena mantidas pela Univaja.

No domingo (5), os dois deixaram o local logo cedo, com destino à comunidade São Rafael, onde Bruno se encontraria com um líder comunitário conhecido pelo apelido de Churrasco, que não encontraram em sua casa. Após conversar com a esposa da liderança, a dupla seguiu viagem. Por segurança, Bruno sempre comunicava, antecipadamente, à Univaja toda sua movimentação. Ele previa percorrer os 72 quilômetros até Atalaia do Norte em cerca de duas horas, chegando com Dom à cidade por volta das 9h daquele domingo. Porém, eles nunca chegaram ao destino.

Desaparecidos

Bruno e Dom desapareceram logo após serem vistos navegando próximo à comunidade São Gabriel, povoado vizinho a São Rafael, último lugar em que pararam. Com o avançar das horas e sem notícias da dupla, a Univaja acionou suas equipes mais próximas para que realizassem buscas. No início da tarde, uma primeira embarcação partiu de Atalaia do Norte. Poucas horas depois, um segundo grupo saiu de Tabatinga, em uma embarcação maior.

No dia seguinte (6), quando surgiram as primeiras informações de que um jornalista estrangeiro tinha desaparecido em plena Floresta Amazônica, os órgãos públicos passaram a tratar o assunto publicamente. A Marinha informou à imprensa que tinha sido notificada do desaparecimento naquela manhã e que já tinha enviado uma equipe de busca e salvamento da Capitania Fluvial de Tabatinga para o local. A PF também informou que “diligências” já estavam sendo “empreendidas” e logo seriam detalhadas. Na prática, contudo, as equipes da Univaja seguiam tocando sozinhas as buscas iniciais a Bruno e Phillips, então considerados desaparecidos.

Limitando-se a informar que estava acompanhando o caso, a diretoria da Funai se apressou a destacar que, embora Bruno continuasse pertencendo ao quadro de servidores da fundação, não tinha viajado ao Vale do Javari em missão institucional, pois estava de licença para “tratar de interesses particulares”. Quatro dias depois de Bruno e Dom desaparecerem na selva, ou seja, na quinta-feira (9), o então presidente da fundação, Marcelo Xavier, participou do programa A Voz do Brasil e disse que a dupla tinha ingressado em território indígena sem avisar ou pedir a autorização dos órgãos responsáveis.

“A Funai não emitiu nenhuma permissão para ingresso. É importante que as pessoas entendam que, quando se vai entrar numa área dessas, existe todo um procedimento”, disse Xavier antes de complementar: “É muito complicado quando duas pessoas apenas decidem entrar na terra indígena sem nenhuma comunicação aos órgãos de segurança e à Funai.”

“O Bruno e o Dom não estavam dentro da terra indígena. Mesmo que estivessem, o Bruno estava exercendo uma função própria da organização indígena, prestando auxílio a uma das equipes da Univaja, na condição de consultor técnico. E nós, indígenas, bem como nossas organizações, não precisamos de autorização da Funai para entrar em nossos próprios territórios”, rebateu, na última quinta-feira (1º), o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo, para quem a diretoria da Funai foi omissa à época.

Há duas semanas, a PF indiciou Marcelo Xavier e o ex-vice-presidente da Funai Alcir Amaral Teixeira por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Para os delegados responsáveis pelo caso, os dois principais responsáveis pelas decisões tomadas pela fundação indigenista tinham conhecimento do risco de morte a que os servidores do órgão estavam expostos no Vale do Javari e nada fizeram para protegê-los. A reportagem não conseguiu contato com Xavier e Teixeira.

Prisões

À medida que o tempo passava, o desaparecimento do correspondente do The Guardian e do indigenista ameaçado de morte em plena Floresta Amazônica ganhava destaque no noticiário internacional. Crescia, também, a sensação de que algo de muito ruim podia ter acontecido, já que Teixeira conhecia muito bem a região e dificilmente teria se perdido.

“O que me pergunto é: será que o caso teria toda esta repercussão se não houvesse um jornalista estrangeiro entre as vítimas?”, ponderou a atual presidenta da Funai, Joenia Wapichana, ao conversar com a reportagem da Agência Brasil, na última quinta-feira. “Temos vários casos envolvendo [agressões de todos os tipos contra] os povos indígenas e que, geralmente, recebem pouca divulgação”, acrescentou Joenia após elogiar o trabalho de Dom Phillips.

No dia 6 de junho de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar o caso e acionou forças de segurança federais e estaduais, além da Marinha, para que auxiliassem as equipes de busca da Univaja. A Polícia Civil do Amazonas também instaurou um inquérito. A partir dos depoimentos de testemunhas e de um primeiro suspeito, os investigadores chegaram a Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, detido no dia 7.

Inicialmente, Pelado negou envolvimento com o desaparecimento de Bruno e Dom, mas, além do testemunho de pessoas que afirmaram ter presenciado ameaças dele ao jornalista e ao indigenista, peritos da PF identificaram vestígios de sangue no barco ele usava no dia em que a dupla desapareceu. Em 12 de junho, bombeiros encontraram objetos pertencentes a Bruno e Dom, reforçando a suspeita de que, àquela altura, os dois já estavam mortos.

Diante dos indícios, Pelado acabou admitindo ter participado dos assassinatos e da ocultação dos cadáveres do indigenista e do jornalista, indicando o local onde os corpos da dupla estariam enterrados. As informações levaram às prisões do irmão de Pelado, Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, detido no dia 14 de junho, e à expedição de um mandado de prisão contra Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, que se entregou à Polícia Civil em Atalaia do Norte quatro dias depois.

No dia 15 de junho, policiais federais localizaram “remanescentes humanos” em um ponto de difícil acesso indicado por Pelado. Apenas dois dias depois, peritos da PF confirmaram que ao menos parte dos vestígios humanos encontrados era de Bruno e Dom. No mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma comissão parlamentar externa para acompanhar, fiscalizar e propor providências sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista, conforme proposta da então deputada federal e atual presidenta da Funai, Joenia Wapichana. Na ocasião, ao votar a favor da iniciativa, a deputada Fernanda Melchionna reverberou as críticas ao governo federal. “Os primeiros a começarem as buscas foram justamente os indígenas. O governo [federal] começou só três dias depois.”

Em 23 de junho, Gabriel Pereira Dantas se apresentou em uma delegacia de São Paulo afirmando ter participado dos assassinatos, mas já no dia seguinte, a PF informou não haver sinais de que o relato fosse verdadeiro, já que Gabriel teria apresentado uma “versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados”. Dantas foi libertado no dia seguinte.

Um novo suspeito foi detido em 8 de julho. Apontado como suposto mandante dos assassinatos e suspeito de envolvimento com o narcotráfico, o colombiano Ruben Dario da Silva Villar foi preso inicialmente por apresentar uma identidade falsa ao prestar depoimento sobre o caso. Vilar negou qualquer envolvimento na morte de Bruno e Dom. Mesmo assim, a PF pediu que ele permanecesse detido durante as investigações. Somente em 22 de outubro, ele foi autorizado a deixar a prisão, mediante pagamento de uma fiança de R$ 15 mil; o uso de tornozeleira eletrônica; a entrega de seus passaportes e o compromisso de não deixar Manaus. Ele voltaria a ser preso em dezembro, por descumprir as condicionantes impostas pela Justiça.

Em 23 de julho, o MPF denunciou Amarildo, Jefferson e Oseney à Justiça Federal em Tabatinga (AM), por duplo homicídio e ocultação de cadáveres. Na denúncia, os procuradores apontam que os dois primeiros confessaram ter matado e escondido os corpos de Bruno e Dom. Para os procuradores, “os elementos colhidos no curso das apurações apontam que, de fato, o homicídio de Bruno teria correlação com suas atividades em defesa da coletividade indígena. Dom, por sua vez, foi executado para garantir a ocultação e impunidade do crime cometido contra Bruno.”

Em janeiro deste ano, a PF apontou Ruben Dario da Silva Villar, o Colômbia, como mandante e mentor intelectual do crime.

“Estas mortes não podem ficar impunes. O Poder Judiciário brasileiro não pode condenar apenas três pessoas”, afirmou o procurador jurídico da Univaja, Eliesio Marubo. “Conversamos com o ministro [da Justiça e Segurança Pública] Flávio Dino e pedimos a ele uma investigação mais apurada, inclusive do grupo que dá sustentação política ao conjunto de atividades ilegais que acontecem na região. É preciso apurar os caminhos do crime na região amazônica.”

Na última sexta-feira (2), o Ministério dos Povos Indígenas anunciou a criação de um grupo de trabalho para promover a segurança e combater a criminalidade no Vale do Javari. O grupo será formado por dez ministérios, que trabalharão em parceria com a Funai e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para propor medidas concretas de combate à violência e com o objetivo de garantir a segurança territorial dos povos indígenas que vivem na área. Entidades de povos indígenas também participarão das discussões.

Linha do Tempo – Bruno Pereira e Dom Philips – Arte/Agência Brasil

Em momentos opostos, Vasco e Fla disputam clássico pelo Brasileiro

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Vivendo momentos opostos na temporada, Vasco e Flamengo disputam clássico pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, a partir das 20h (horário de Brasília) desta segunda-feira (5) no estádio do Maracanã. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Ocupando a penúltima posição da classificação da competição nacional com seis pontos conquistados, o Cruzmaltino tem um início de temporada muito negativo. Fora da Copa do Brasil e sem disputar uma competição internacional, a equipe de São Januário soma oito partidas sem vitórias no Brasileiro, com uma sequência de três derrotas consecutivas, a última de 2 a 0 para o Fortaleza no estádio do Castelão.

Segundo o auxiliar da equipe profissional do Cruzmaltino, Claudio Maldonado, a equipe tem se esforçado para retomar o caminho das vitórias: “Sempre tentamos trabalhar na semana, trabalhar muito para entrar e competir em cada jogo no nível máximo. Não temos o que reclamar dos jogadores, pois cada um está indo no limite. Eles sentem o momento que estamos passando, mas temos que ter sabedoria de saber que ainda há muitos jogos a serem disputados no Brasileiro. Estamos numa posição que não gostaríamos, mas sabemos que há uma evolução do time”.

Um reforço para o clássico é o atacante Pedro Raul, que cumpriu suspensão na última rodada. Já a lateral-direita deve ter o retorno do uruguaio Pumita Rodríguez. Com isso, o Vasco deve entrar em campo com: Léo Jardim; Pumita, Capasso, Léo e Piton; Jair, Galaza, Carabajal e Alex Teixeira; Pec e Pedro Raul.

Apesar de ainda não ocupar as primeiras posições do Brasileiro, o Flamengo vive um momento de retomada na temporada, em especial após a vitória de 2 a 0 sobre o Fluminense, na última quinta-feira (1), que lhe valeu a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.

Ao ser questionado sobre os próximos desafios do Rubro-Negro, Jorge Sampaoli afirmou, em entrevista concedida após a classificação na Copa do Brasil, que sua equipe tem que estar preparada: “O Flamengo tem que estar preparado. Penso já no clássico de segunda-feira [contra o Vasco]. Depois penso no Racing [próximo compromisso pela Libertadores]. Não posso pensar no Racing antes do Vasco. Penso que no clube que estou, que na minha carreira é o maior que já estive, tenho que pensar jogo a jogo. Essa é a mentalidade”.

Porém, para o clássico com o Vasco, o técnico argentino tem alguns problemas para escalar seu time. Com um desconforto no músculo posterior da coxa esquerda, o zagueiro Léo Pereira é desfalque certo. Outra possível ausência é o atacante Gabriel Barbosa, que no Fla-Flu saiu de campo com muitas dores na perna esquerda. Assim, um possível Flamengo para o jogo é: Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, David Luiz e Ayrton Lucas; Pulgar, Pablo Maia, Gerson e Arrascaeta; Pedro e Gabigol (Everton Cebolinha).

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Vasco e Flamengo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Campos e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Potencialidades e ameaças da inteligência artificial

Por Maurício Rands

Um recente manifesto de 350 cientistas e dirigentes de empresas, entre eles Sam Altman (OpenAI), Demis Hassabis (Google DeepMind), Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio (Prêmio Alan Turing, tido como um Nobel da tecnologia), faz um alerta sobre o que significam os últimos avanços da inteligência artificial (AI). O manifesto argumenta que “debelar o risco de extinção representado pela IA deve ser uma prioridade global ao lado de outros riscos como pandemias e guerra nuclear”. Seus autores defendem alguma regulação ou, no mínimo, a autorregulação. Alguns, chegam a pedir uma moratória aos desenvolvedores de IA. Como toda a vida e a produção humanas baseiam-se na linguagem, é lógico que estamos diante de uma revolução. Pela primeira vez, a linguagem está sendo criada por máquinas. Por isso, os riscos vão além da gradual substituição de humanos. Grandes contingentes vão perder relevância e serão afastados do mercado de trabalho. Escanteados. Poderemos ter sociedades ainda mais divididas. Com muitos excluídos da vida digital. E, portanto, do mercado de trabalho, da ciência, da informação e das artes.

A IA alimenta-se do que está na internet. Onde abunda a desinformação que é potencializada pela organização dos algoritmos que mentem e discriminam para capturar a audiência. Seus modelos de linguagem, a IA gera-os a partir do que ela colhe no mundo digital. E aí surge a pergunta: como um chatbot de IA vai distinguir o que é fake news do que é realidade objetiva? Diante de uma tecnologia tão disruptiva, muitos se apressam com vaticínios apocalípticos. Como os feitos pelo manifesto sobre uma ameaça de extinção gradual da civilização. Alguns, como Eugenio Bucci (O Estado de São Paulo, 3/6/2023) chegam a acreditar nessa hipótese de extinção por IA.

Porém, como em outras ameaças, pode não ser ingenuidade supor que a humanidade tem condições de prevenir os desastres anunciados. As ferramentas de IA, pelo menos no horizonte próximo, ainda não têm certos atributos que permanecem próprios aos seres humanos. Como observa Pedro Dória (O Globo, 3/6/23), os softwares de IA produzem textos, imagens e sons a partir de “padrões de informação que nós mesmos geramos”. Ainda não exibem capacidade cognitiva autônoma. A IA é prodigiosa. Mas ainda é destituída do sentimento, que é específico aos humanos. Não tem a criatividade, a originalidade e a capacidade de contextualizar. Nem de produzir os valores que cada um de nós adotamos no exercício do nosso livre-arbítrio. Dia desses coloquei no prompt do Chat Gpt4 dois versos de Moisés Sesyon, poeta popular do Açu-RN, e desafiei-o a fazer a glosa. O que retornou foi uma vergonha que faria rir de desprezo nossos poetas do Açu ou do Pajeú. 

Mas não se podem afastar as ameaças que decorrem da expansão da IA. Elas inscrevem-se entre os problemas planetários como o aquecimento global, a destruição nuclear, a desigualdade e a exclusão. Trata-se de desafio a ser enfrentado com eficiência e planejamento. Que exige coordenação democrática e uma educação de qualidade e mais equitativa para todos. De modo a que todos os cidadãos, beneficiados pelo acesso a uma educação digital inclusiva, possam participar dos processos decisórios. Tarefas que só a democracia pode cuidar plenamente. Que não se podem deixar apenas aos poderosos controladores das Big Techs. Nem sequer a uns poucos ministros das cortes supremas. Necessário ouvir todos os setores das sociedades. Uma regulação da inteligência artificial deve combinar o incentivo ao desenvolvimento tecnológico e à liberdade de expressão com a possibilidade de que a sociedade escolha os valores éticos a serem preservados e estimulados. Entre eles, a inclusão de todos na fruição dos benefícios das inovações. E, não menos importante, a preservação da vida no planeta. Humana, como também de outras espécies animais e vegetais.  Os parlamentos já começaram a tarefa, como os da Austrália e o Europeu. Este último está propondo um código de autorregulação aos provedores de redes sociais e serviços de mensageria. Um dia, quem sabe, o planeta poderá contar com regulação global, aprovada a partir de tratados que brotem da experiência das legislações inicialmente aprovadas pelos parlamentos nacionais. O manifesto dos cientistas e desenvolvedores de IA talvez possa ser visto nesta perspectiva. A de que o assunto já se tornou grave e estratégico demais para ser deixado apenas à pequena comunidade das Big Techs, de

cientistas e de desenvolvedores dos novos sistemas de IA.

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

Bezerros divulga programação completa do São João na Serra Negra

A Prefeitura de Bezerros divulgou a programação completa do São João mais alto, mais frio e mais aconchegante do mundo, realizado no Pólo Cultural da Serra Negra. Além das datas já divulgadas, a grade de shows conta com os horários e artistas que vão se apresentar no palco principal dos festejos juninos, do Sítio à Cidade.

Este ano, o São João na Serra Negra tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, conforme Resolução Nº 1.897/2023, de autoria do deputado estadual Henrique Queiroz, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado. A festa tem início no dia 10 e segue até 25 de junho, com atrações locais e regionais. O slogan “Daqui do alto, tudo é mais bonito!” segue como tema central dos festejos juninos na comunidade.

No primeiro final de semana (dias 10 e 11 de junho) terá shows dos artistas Jorge de Altinho, Santana – O Cantador, Cezzinha, Fábio Carneirinho, Victor Ferrari, Daniel Gouveia, Forró Rei do Cangaço, Carlinhos Melo, Walter Lins e Higor Henrique.

Nos dias 17 e 18 de junho, os shows ficam por conta de Aduílio Mendes, Geraldinho Lins, Nena Queiroga, Eliane (A Rainha do Forró), Alcymar Monteiro, Lady Falcão, Michel Deniz, Banda de Pau e Corda, Morganna Bernardo e Jamile Oliveira.

Já na reta final do São João mais autêntico do interior tem o poeta Petrúcio Amorim, Irah Caldeira, Almir Rouche, Dudu do Acordeon, Benil, Marcão Noventta, Cristina Amaral, Henrique Barbosa, Pau no Xote, Amannda Leão, Magnatas do Forró, Samara Costa, Nádia Maia, Ciel Santos, Anderson Alves, .

O São João 2023 na Serra Negra vai reunir apresentações artísticas e culturais e um público de forrozeiros de todos os cantos do Brasil que, além do forró autêntico, vão desfrutar do sabor especial das comidas típicas, do clima frio e aconchegante, das belas paisagens e principalmente de um São João família, com segurança e organização. Afinal, “DAQUI DO ALTO, TUDO É MAIS BONITO!”.

>>DO SÍTIO À CIDADE

O São João do Sítio à Cidade também estará presente este ano, em diferentes distritos e comunidades da zona rural do município. E no dia 01 de julho será a vez do São João na cidade, fechando às festividades juninas de Bezerros. Você acompanha todas as informações sobre o São João 2023 no perfil @saojoaonaserranegra, no Instagram.

>>10/06/2023 – SÁBADO

12h – Forró Rei do Cangaço

14h – Daniel Gouveia

16h – Carlinhos Melo

18h – Jorge de Altinho

>>11/06/2023 – DOMINGO

12h – Higor Henrique

14h – Walter Lins

16h – Victor Ferrari

18h – Cezzinha

20h – Santanna, o Cantador

20h – Fábio Carneirinho

>>17/06/2023 – SÁBADO

12h – Michel Deniz

14h – Banda de Pau e Corda

16h – Aduílio Mendes

18h – Alcymar Monteiro

20h – Nena Queiroga

>>18/06/2023 – DOMINGO

12h – Morganna Bernardo

14h – Geraldinho Lins

16h – Lady Falcão

18h – Eliane, a Rainha do Forró

20h – Jamile Oliveira

>>23/06/2023 – SEXTA-FEIRA

12h – Ciel Santos

14h – Petrúcio Amorim

16h – Irah Caldeira

18h – Marcão Noventta

20h – Anderson Alves

>>24/06/2022 – SÁBADO

12h – Samara Costa

14h – Pau no Xote

16h – Dudu do Acordeon

18h – Henrique Barbosa

20h – Nádia Maia

>>25/06/2022 – DOMINGO

12h – Amannda Leão

14h – Cristina Amaral

16h – Almir Rouche

18h – Benil

20h – Magnatas do Forró

Primeira noite do Polo Juarez Santiago é marcada por muito forró

Neste sábado (3), primeira noite do São João de Caruaru, o Polo Juarez Santiago foi marcado por muito forró. A animação do público ficou por conta dos trios: Boa Sorte, Buscapé, Bom Jesus, Santa Rosa e Caruru. Encerrando a noite, foi a vez de Kaká Kantarelli.
Para o cantor Carlos Silva é uma alegria poder participar do São João de Caruaru. “É um prazer cantar no Maior e Melhor São João do Mundo. Estamos aqui para trazer o autêntico forró pé de serra”, disse.
Localizado no Espaço Tancredo Neves, no Centro de Caruaru, o polo é destaque para o público que busca o forró tradicional. Além disso, quem passou por lá, pôde ver a belíssima decoração deste ano, como a cidade cinematográfica que fica na Estação Ferroviária e, todos os anos, encanta os turistas que passam pelo local.
“A decoração está encantadora. A cada ano se supera, cada vez mais caprichosa e linda. Eu amo fazer parte dessa festa”, disse Thiago Costa.

Apresentações musicais foram destaques no Polo Casa Rosa neste domingo (04)

Para aqueles que querem curtir o São João logo cedo, o Mercado Cultural Casa Rosa é um destino certo, em Caruaru. O local, que além de ser um ponto de concentração da cultura e da boa música, reúne também, o melhor da gastronomia local em um ambiente amplo e com excelente estrutura física.

As apresentações deste domingo (4), fizeram todo mundo cantar e dançar ao som de muito forró. A cantora, Laura Martins, falou da emoção de participar da festa. “Estou muito feliz de me apresentar aqui hoje. Não é atoa que Caruaru tem o Maior São João do Mundo e poder fazer parte dessa festa é incrível”, disse.

No Mercado Cultural Casa Rosa os shows acontecem das 11h às 17h30. O espaço recebe diversos visitantes que buscam um local que preza pela cultura local. O mercado conta hoje com 12 estabelecimentos, com serviços variados como: cachaçaria, cozinha típica, tapiocaria, boteco tradicional, petiscaria, além de espaços multifuncionais.

*Confira a programação do próximo fim de semana*

Sexta-feira (9)
– Beto Show
– Chico Cantor e Banda Forró do Bom
– Banda Fulô de Coatra

Sábado (10)
– Trio Santa Rosa
– Barthô
– Renan Cruz

Domingo (11)

– Beth Lee
– Forró de Bossa
– Felipe Gabriel

Polo Mestre Vitalino estreou com público rotativo de quase 15 mil pessoas

Começou, neste domingo (04), a programação do Polo Mestre Vitalino, localizado no Alto do Moura. Com um público rotativo de quase 15 mil pessoas, as expectativas da festa foram superadas com muito forró, cultura e tradição. O público que visitou o Maior Centro de Arte Figurativas das Américas, elogiou muito o acesso, graças a mudanças e organização na mobilidade e a nova estrutura da festa, com um espaço mais amplo e seguro.

O show começou com a apresentação da Big Band Nordestina, que realizou belíssima homenagem a Caruaru, cantando músicas que estavam na ponta da língua dos forrozeiros. Na sequência, comemorando 33 anos de carreira, foi a vez de Geraldinho Lins subir ao palco. “A emoção é grande, estava com saudade do São João de Caruaru, foi uma enorme responsabilidade iniciar o segundo maior Polo da festa. Parabéns por toda a organização do evento”, disse.

O cantor Alanzinho Coreano fez o encerramento deste primeiro dia de atrações no polo com um repertório cheio de músicas autorais que encantou o público, dentre elas o sucesso “Pega o Guanabara”.

“O espaço para os show ficou muito melhor, podemos andar com mais tranquilidade nas ruas e aproveitar o show com os amigos e a família”, pontuou o recifense João Alves.

Outro Polo que colocou os forrozeiros para dançar o arrasta-pé a tarde toda foi o Polo Coreto, com os trios Derson Luiz, Gavião e Fruta de Palma. “Chegamos e ficamos aqui mesmo, muito boa essa ideia de valorização da raiz nordestina. Caruaru realmente valoriza o forró”, comentou a sergipana Cláudia Silva.

Estreia do Polo de Música Instrumental Rildo Hora teve blues, rock, MPB clássica e samba de coco

O Monte Bom Jesus virou palco alternativo no Maior e Melhor São João do Mundo no ponto mais alto e charmoso de Caruaru

Nem só de forró vive o Maior e Melhor São João do Mundo. Neste domingo (4), foi a abertura do Polo de Música Instrumental Maestro Rildo Hora, que fica localizado no ponto mais alto e charmoso de Caruaru: Monte Bom Jesus. Por lá os amantes da boa música curtiram rock, blues, violão clássico e Coco.

O primeiro a se apresentar foi o caruaruense Joanatan Richard, abusando dos acordes de sua esfuziante guitarra, tocando antigos hits do rockabilly, blues e rock latino, com músicas de Santana e Ritchie Valens, entre outros. Joanatan também tocou músicas autorais acompanhado de sua orquestra, sempre no estilo vintage.

Logo após, o violonista clássico Ezequias Lira, fez sua apresentação ao lado da arrojada banda Zé do Estado, deixando o público encantado. O músico repaginou canções populares, com um toque clássico e ao mesmo tempo inovador, e contou com a participação luxuosa do trompetista Niraldo Melo.

Encerrando a programação, o Samba de Coco Raízes de Arcoverde fez um show performático e cheio de cultura nordestina. Na pisada dos tamancos, fez o público dançar e espantou o frio com muita animação.

As apresentações do Polo de Música Instrumental Rildo Hora serão sempre entre quintas-feiras e domingos, iniciando às 16h.