Operação em Serra dos Cavalos apreende três motos

A Destra realizou, ontem, juntamente com a Polícia Militar, uma operação no Parque Municipal João Vasconcelos Sobrinho, conhecido como Serra dos Cavalos. A intenção foi coibir a prática de trilhas, que são proibidas no local.

Segundo a autarquia, três motos foram apreendidas porque apresentavam documentação em atraso – dois dos condutores não possuíam carteira de motorista. Outros nove motociclistas foram notificados.

“Já realizávamos operações periódicas no parque. Mas, agora com o apoio da PM, vamos intensificar”, disse Alex Monteiro, gerente de fiscalização da Destra.

OPINIÃO: As energias renováveis

Por MARCELO RODRIGUES

O relatório Brundtland trouxe à baila a inevitável correlação entre o meio ambiente e o desenvolvimento a partir do conceito de desenvolvimento sustentável. Essa noção pressupõe uma forma de desenvolvimento que não comprometa as possibilidades do futuro, ao mesmo tempo em que busca satisfazer as necessidades do presente.

Nesta perspectiva, no Brasil, a questão da água está estreitamente ligada à energia (hidrelétricas) e nossa contribuição ao aquecimento global e às mudanças climáticas decorre, principalmente, da emissão do carbono oriundo da queima de combustíveis fósseis como matriz energética. Esse padrão tem sido difundido pelos governos como modelo de consumo, com a corrida pela venda de vários itens que necessitam de intensa energia, como carros, utilitários e caminhões movidos a gasolina ou a óleo diesel.

No conjunto dos países, predominam as fontes não renováveis, que são, em boa medida, poluentes e responsáveis pelas mudanças climáticas. São constituídas, sobretudo, de petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral, que correspondem a cerca de 80% do total das fontes. No Brasil, essa proporção é menor, considerando-se que aproximadamente 40% da oferta de toda a energia provém de fontes renováveis – hidráulica, biomassa e hidroeletricidade, segundo o Ministério de Minas e Energia.

O consumo de energia do país vem crescendo nos últimos 40 anos, de forma mais acentuada no comércio, no setor público, residencial e na produção industrial de materiais altamente consumidores de energia.

Como é sabido, a oferta de energia elétrica brasileira é majoritariamente proveniente de centrais hidrelétricas e, por se tratar, fundamentalmente, da utilização da força das quedas d’água, a perda da capacidade de acumulá-la é um importante fator que pode levar a crises na geração de energia – como vem acontecendo nos últimos anos com o conhecido apagão. Essa crise ao longo dos últimos anos vem demonstrando o acúmulo de problemas na forma de gerir nossa matriz energética, ora por falta de investimentos no momento da transmissão, ora pela ausência de controle entre a necessidade de água e a demanda de energia. Com as repercussões das mudanças climáticas anunciadas e agravadas com estiagens, os prognósticos não são animadores.

Urgem mudanças. Essas são necessárias para reverter o cenário de crise energética mundial e das mudanças climáticas, em todos os aspectos e condições, o que amplia o debate em torno do perfil das fontes energéticas, das matrizes energéticas. Seus impactos devem ser avaliados no conjunto, comparando-se diferentes alternativas, especialmente no seu potencial de liberação ou eliminação de carbono, como o objetivo de se reduzir a quantidade desse gás na atmosfera e, assim, diminuir o ritmo desenfreado do aquecimento global.

Em nosso país são crescentes, embora tímidos, os investimentos em tecnologias para a produção de “energias alternativas” ou “limpas”. O aproveitamento de novas matrizes energéticas passa por uma política de incentivos financeiros e tributáveis, como, por exemplo, a comercialização da energia eólica; de energia solar térmica e fotovoltaica; de geotermia, de gaseificação de resíduos orgânicos, etc.

Com essas alternativas crescem as perspectivas de que a geração descentralizada de energia possa reduzir os atuais custos de transmissão e os de natureza ambiental, com o uso de instrumentos econômicos, a exemplo da desoneração fiscal, que poderia e pode estimular a inovação e a eficiência energética, elevando os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de saídas ambientalmente corretas.

A utilização de matrizes energéticas amigas da natureza – como as energias renováveis, onde os governos poderiam financiar com taxas de juros inferiores às de mercado financeiro e com prazos para pagamentos elásticos, suficientes para que as presentes e futuras gerações se beneficiem desses investimentos, tanto no âmbito da economia do líquido precioso, que é a água, bem como pela energia limpa que pode ser gerada – evitaria apagões e contribuiria com o planeta em relação ao aquecimento global e às alterações climáticas.

marcelo rodrigues
Marcelo Rodrigues foi secretário de Meio Ambiente do Recife na gestão João da Costa (PT). É advogado e professor universitário.

Armando lidera com 30% todos os cenários para governador

Do Blog do Magno

Faltando um ano para as eleições, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) lidera a preferência do eleitorado para governador de Pernambuco com folga em todos os cenários com uma média de 30 pontos percentuais, segundo pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), contratada com exclusividade por este blog e realizada entre os dias 13 e 18 deste mês.

Foram aplicados dois mil questionários em 80 municípios cobrindo todas as regiões. A margem é de erro é de apenas 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Na espontânea, Armando lidera também com 2,5%. O mais citado, entretanto, é o governador Eduardo Campos com 10,6%.

Depois de Armando aparece Jarbas Vasconcelos com 1,3%, Daniel Coelho com 0,9%, Fernando Bezerra 0,5%, João Paulo 0,4%, Humberto Costa 0,3%, Eduardo da Fonte 0,2%, Geraldo Júlio 0,2%, João Lyra 0,2% e Ana Arraes 0,2%. Antônio Figueira, Paulo Rubem, Júlio Lóssio, Raul Henry, Danilo Cabral e Edilson Silva são citados por 0,1%.

No primeiro cenário, no qual foram estimulados três nomes, Armando aparece na frente com 30,7%, o segundo é Daniel Coelho (PSDB) com 17,9% e o terceiro Fernando Bezerra Coelho, que tem 9,9%. Brancos e nulos somam 17,9% e indecisos 23,6%.

No segundo cenário, o qual Fernando Bezerra é substituído pelo vice-governador João Lyra Neto (PDT), Armando sobe para 32,1%. Daniel também aumenta um ponto, passando para 18,6% e Lyra tem 8,3%, um ponto a menos em relação a Fernando Bezerra. Neste cenário, brancos e nulos representam 17,9% e indecisos 23,1%.

Já no terceiro cenário testado, no qual é incluído o nome do deputado federal João Paulo (PT), excluindo João Lyra, Armando (PTB) se mantém na frente, mas cai para 27,5%. João Paulo é o segundo com 16,8%, Daniel Coelho (PSDB) aparece em seguida com 14,9% e Fernando Bezerra é o último, com 8%. Brancos e nulos caem para 14,5% e indecisos se situam na faixa de 18,3%.

No quarto e último cenário levantado, no qual Fernando Bezerra (PSB) fica de fora, Armando (PTB) se mantém na frente com 28,6%, seguido de João Paulo (PT), com 16,5%. Daniel Coelho (PSDB) aparece com 16% e João Lyra tem apenas 6,1%. Neste cenário, brancos e nulos chegam a 15% e indecisos a 17,8%.

NÚMEROS POR REGIÃO

Com exceção da Região Metropolitana, onde aparece abaixo de Daniel Coelho (PSDB) e João Paulo (PT), Armando lidera em todas as regiões do Estado. No Grande Recife aparece com 21,4%, na Zona da Mata 37,7%, no Agreste 47,3%, no Alto Sertão 30,1% e no Sertão do Francisco 11,5%.

O tucano Daniel Coelho só se situa bem no Grande Recife, provavelmente pelo recall (disputou a eleição passada para prefeito). Aparece com 33,6%, na Zona da Mata tem 10% e nas demais regiões percentuais abaixo de 5%. Já Fernando Bezerra Coelho tem seu maior percentual na sua região de origem, o Sertão do São Francisco.

Ali, 58.4% dos eleitores consultados disseram que votariam nele. No Alto Sertão aparece com 17,7%, mas na Região Metropolitana tem apenas 2%, enquanto na Zona da Mata aparece com 3,7% e no Agreste 3,2%. O vice-governador João Lyra Neto (PDT) se situa melhor no Agreste, sua região de origem, onde aparece com 16,1%.

Mas nas demais regiões seus percentuais se reduzem bastante. Na Região Metropolitana aparece com apenas 4,3%, na Zona da Mata 6,7%, no Alto Sertão 9,7% e no Sertão do São Francisco 4,6%. O ex-prefeito João Paulo, por fim, tem seu maior trunfo a Região Metropolitana.

Ali, aparece com 24,7% das intenções de voto, mas quando entra para o Interior cai bastante. Na Zona da Mata aparece com 19,3%, no Agreste 11,5%, no Alto Sertão 4,8% e no Sertão do Francisco 1,8%.

ESTRATIFICAÇÃO

Por sexo, faixa etária, grau de instrução e renda, os maiores percentuais de Armando se situam entre os eleitores do sexo masculino (34,2% contra 27,7% das mulheres), entre os eleitores da 5ª a 8ª séries (34,7%), entre os eleitores acima de 60 anos (32%) e entre os eleitores com renda entre um e três salários (32,1%).

Seus percentuais mais baixos aparecem entre os eleitores com renda acima de 10 salários (26%), entre os eleitores na faixa de 35 a 44 anos (28,5%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (26,3%).

Daniel Coelho, por sua vez, tem seus maiores percentuais de intenção de voto entre os homens (18% contra 17,8% das mulheres), entre os que têm renda familiar acima de 10 salários (28,4%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (19,7%).

Seus menores índices se observam entre os que cursam até a 4ª série (12,1%), entre os que ganham até um salário mínimo (14,3%) e entre os que estão na faixa etária acima de 60 anos (14%).

Fernando Bezerra (PSB) alcança melhores percentuais entre os eleitores do sexo masculino (10,3% contra 9,5% das mulheres), entre os eleitores jovens (11,4%), entre os eleitores com grau de instrução até a 4ª série (10,9%) e entre os eleitores com renda familiar até um salário (11,3%).

Suas menores taxas se situam entre os eleitores com renda familiar acima de 10 salários (8,6%), entre os eleitores com grau de instrução superior (9%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (8,6%).

João Paulo, por fim, tem suas melhores taxas entre os eleitores com grau de instrução da 5ª a 8ª séries (19,3%), entre as mulheres (17,2% contra 16,3% dos homens), entre os eleitores com renda familiar entre um e três salários (18,2%) e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (19,2%).

Os percentuais mais baixos do petista aparecem entre os eleitores com renda familiar acima de 10 salários (11,1%), entre os eleitores com grau de instrução superior (13,5%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (15,4%).

Mais de quatro mil pessoas recebem senador em Canhotinho

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Armando Monteiro declarou que tem muita vontade de ser governador (Foto: Divulgação)

Mais de quatro mil pessoas do Agreste de Pernambuco foram ao ginásio da escola municipal de Canhotinho, ontem à noite, para receber o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, que esteve no município exclusivamente para promover a filiação ao partido do ex-prefeito Álvaro Porto, pré-candidato a deputado estadual nas eleições do próximo ano.

Bastante assediado por lideranças políticas, militantes e populares, Armando Monteiro agradeceu a confiança de Álvaro Porto no PTB. “Esse encontro nos anima, nos motiva. O PTB agradece a manifestação de confiança com a sua filiação. O nosso PTB fica mais forte a partir de hoje, porque um partido tem que ter a sua expressão regional, um partido não pode ter um caráter estadual se ele não tiver a presença e a força de lideranças de todas as regiões do Estado”.

As lideranças do PTB e da região compareceram em peso ao ato. Entre os petebistas, os deputados federais José Chaves, Silvio Costa, Jorge Côrte Real e José Augusto Maia; os deputados estaduais José Humberto Cavalcanti, Júlio Cavalcanti e Silvio Costa Filho, além de prefeitos e vereadores de mais de 20 municípios do Agreste.

Durante seu discurso de saudação a Álvaro Porto, que foi duas vezes prefeito de Canhotinho e elegeu o sucessor no ano passado (Felipe Porto, do DEM, seu sobrinho), Armando Monteiro falou da possibilidade de vir a disputar o Governo de Pernambuco em 2014, mas ressaltou os avanços obtidos até agora pelas duas administrações do governador Eduardo Campos (PSB).

“Tenho muita vontade de servir a Pernambuco para poder realizar as transformações e garantir os avanços que o Estado tanto necessita. Mas temos que reconhecer que muita coisa foi feita nos últimos anos”, afirmou o petebista.

Plantio de mudas marca dois anos de pacificação do Monte Bom Jesus

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José Queiroz reuniu policiais militares para o ato de comemoração (Foto: Divulgação)

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), reuniu neste sábado (21), Dia da Árvore, os policiais que atuam no Monte Bom Jesus para o plantio simbólico de duas mudas representando o segundo aniversário de pacificação da localidade. A espécie escolhida foi o ipê-roxo.

“Em parceria com o Governo do Estado, pacificamos um local que antes era temido por todos. O que os moradores precisavam era de atenção”, disse Queiroz.

O Monte Bom Jesus foi ocupado pela Polícia Militar em setembro de 2011. O antigo prédio da Escola Municipal Dom Antônio Soares Costa foi cedido pela prefeitura para que o processo de pacificação fosse ampliado. A comunidade ganhou uma nova escola no ano passado para atender mais de 100 estudantes da educação infantil e do ensino fundamental I.

PT terá candidato próprio em Pernambuco em 2014

Do PE 247

A decisão do governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB, de entregar os cargos na máquina federal e concorrer à presidência da República em 2014 também tem implicações na política dos estados.

Em Pernambuco, por exemplo, o PT, que poderia apoiar um candidato do PSB, na hipótese de que Campos apoiasse a reeleição da presidente Dilma Rousseff, deverá lançar candidato próprio, que deve ser o ex-prefeito do Recife e deputado João Paulo (PT-PE). “Devemos trabalhar com candidatura própria”, afirma o deputado Pedro Eugênio, presidente do PT pernambucano.

Com essa hipótese, perde força a eventual aliança com o PTB, que pretende lançar o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o governo do estado. O PSB, por sua vez, estuda lançar o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, que tende a ser extremamente competitivo.

Faltou Eduardo Campos combinar com o Supremo

Do Poder Online

As más línguas dizem que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deu o mais importante gesto de sua candidatura presidencial até o momento, ao anunciar nesta semana a entrega de cargos no governo Dilma. Mas errou na data do anúncio.

Isso porque o socialista escolheu justamente a semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela continuidade do julgamento do mensalão, com a aceitação de novos recursos para os réus condenados com placar apertado.

Por isso, avalia um aliado, o que deveria configurar um anúncio velado de sua candidatura, com direito a uma boa repercussão, acabou se perdendo em meio a notícias sobre o destino dos réus do mensalão.

Prefeito de Brejo tem primeiro encontro com governador

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Eduardo Campos e Roberto Asfora conversam em Belo Jardim (Foto: Divulgação)

O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), se reuniu pela primeira vez com o governador Eduardo Campos (PSB). O encontro aconteceu ontem, em Belo Jardim, onde o socialista assinou a ordem de serviço para construção da UPAe (Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado) do município.

Asfora aproveitou a visita de Eduardo ao Agreste para fazer um resumo de como encontrou a cidade depois de vencer as eleições suplementares de julho deste ano. O prefeito de Brejo disse ao governador que estava tendo dificuldades para colocar a “casa em ordem” e citou a falta de médicos e o péssimo estado de conservação das escolas públicas como alguns dos problemas enfrentados.

Após ouvir as queixas, segundo a assessoria do tucano, Eduardo Campos “prometeu ajudá-lo a organizar o município”.