Parque do São Francisco protege margens do Rio Ipojuca

As margens do Ipojuca que limitam o Parque do São Francisco receberão o plantio da mata ciliar para proteção física e expansão da área verde. Serão plantadas 240 mudas de Caibreiras, Ipês e Pau Ferro, entre outras espécies da flora regional. O trabalho começou a ser realizado ontem (10). Para embelezar o espaço do entorno, será feita uma cerca viva com a planta Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), ideal para recomposição de área degradada e perfeita para deixar o ambiente mais vivo e bonito.

A cobertura vegetal, que também fará parte do paisagismo do parque, está diretamente relacionada com a qualidade da água do rio e com sua fluidez, indispensável para aumentar a oxigenação e combater a poluição de esgotos e escoadouros de dejetos. A recuperação da mata ciliar envolve ainda uma questão de segurança para a população ribeirinhoa porque ajuda a canalizar os volumes maiores d’água quando há enchentes.

A iniciativa da prefeitura, em recuperar a mata ciliar do Ipojuca, corresponde aos objetivos de um grade projeto de despoluição da bacia do rio, a ser implantado pelo Governo do Estado, financiado pelo Banco Mundial, com investimento acima de 300 milhões de dólares. Enquanto a soluço definitiva não vem, Caruaru já se adianta e viabiliza a recuperação significativa de um trecho marginal do Ipojuca, agora convertido em parque ecológico e área de lazer para população do São Francisco e adjacências.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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