Páscoa: vendas no período devem mostrar confiança do consumidor

A Páscoa 2018 é o primeiro teste de fogo da recuperação econômica do varejo brasileiro. Depois de um crescimento de 6% nas vendas de Natal, o setor e marcas especializadas em chocolates se preparam para espantar o fantasma da recessão e esquecer os números de 2017 – de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), ano passado, o volume de vendas foi 38% menor em relação a 2016.

Além disso, a taxa de desemprego que fechou janeiro na casa dos 12% deve fomentar o tradicional empreendedorismo dos brasileiros no período que antecede a Páscoa. Muitos complementam sua renda produzindo ovos de Páscoa no período e se arriscam empreendendo marcas próprias, ainda que informalmente.

DADOS

A Páscoa de 2017 foi bem decepcionante para o setor. A produção foi 38% menor do que em 2016, ficando na casa dos 36 milhões de ovos e 9 mil toneladas de chocolate. Apesar disso, o consumo de chocolate fechou o ano passado com crescimento de 8% em relação ao ano anterior (ABICAB).

Pesquisa divulgada no final de 2017 apontou que quase 80% das redes de supermercados consultadas apostavam em estabilidade ou aumento de vendas. (Associação Brasileira de Supermercados).

Outro dado que anima o varejo é o aumento de 6% das vendas de Natal de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

De acordo com dados divulgados pelo IBGE o índice de desemprego no Brasil fechou o mês de janeiro com 12,2% ou 12,7 milhões de desempregados, taxa um pouco maior do registrado em dezembro passado, que fechou o mês em 11,8%. Ainda segundo dados do IBGE, a população ocupada cresceu em 1,8 milhões, puxada pelo aumento do trabalho informal.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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