PMC lembrou os 70 anos da Promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Na segunda-feira (10), em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos e também é celebrado os 70 anos da Promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru (SDSDH) promoveu uma roda de diálogo com especialistas na Câmara Municipal. A secretária da pasta, Perpétua Dantas presidiu a mesa de honra, que recebeu, entre outros convidados, o professor Urbano Silva, o mestre Marco Aurélio (ASCES-UNITA) e o representante da Diocese de Caruaru, Oscar Mariano, além da cientista política e professora da UFPE, Drª. Ana Maria Barros, que ministrou uma palestra sobre o tema.

Em sua fala na tribuna, Perpétua Dantas pontuou outros aniversários da data como anos importantes, e da necessidade de se vivenciar agora um novo iluminismo, uma nova década de 80. “Eu pontuo que diante do momento atual que estamos vivenciando, é um dia que tem que ser celebrado ainda mais para os Direito Humanos. Estamos precisando pensar em um novo iluminismo, ressuscitar no coração das pessoas o espirito de luta e indignação, porque foi esse espírito que fez com que as coisas saíssem do local em que elas estavam, num momento de reabertura, com o tom de esperança de que a gente vai caminhar com dificuldade, mas que a gente vai caminhar”, destacou a secretária da SDSDH.

“A data de hoje é um marco civilizatório que há 70 anos representou os anseios da humanidade em romper com a brutalidade dos crimes praticados contra os seres humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um grande roteiro de civilidade, de respeito ao outro, ao mundo, para que a gente possa construir uma cultura de paz, aprender a conviver com as diferenças e respeitá-las sem jamais exterminar ou diminuir ninguém, nem retirar o direito do outro pela sua diferença. Eu acho que essa é a grande mensagem que esses 70 anos nos deixa”, ressaltou Ana Maria Barros.

Sobre o Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Organização das Nações Unidas – ONU (UN Human Rights) lançou em 10 de dezembro de 2017 o Dia Internacional dos Direitos Humanos, uma campanha que durou um ano. Nesse Período, Caruaru comemorou com diversas atividades culturais, políticas e de inclusão, onde se destacaram Toque de Jurema, capacitação sobre o uso do nome social para servidores, roda de diálogo com levantamento de demandas para a política das pessoas idosas e o Feirão da Empregabilidade para Pessoas com Deficiência.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada em Assembleia Geral da ONU em 1948. O documento é a base da luta universal contra a opressão e a discriminação e defende a igualdade e a dignidade das pessoas, além de reconhecer que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão do planeta.

Os direitos humanos são os direitos essenciais a todos os seres humanos, sem que haja discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade ou por qualquer outro motivo (como religião e opinião política). Eles podem ser civis ou políticos, como o direito à vida, à igualdade perante a lei e à liberdade de expressão. Podem também ser econômicos, sociais e culturais, como o direito ao trabalho e à educação e coletivos, como o direito ao desenvolvimento. A garantia dos direitos humanos universais é feita por lei, na forma de tratados e de leis internacionais, por exemplo.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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