O Brasil está mobilizado para o combate ao Aedes aegypti. Diferentes ações são desenvolvidas diariamente para envolver toda a população no controle do mosquito, que transmite a dengue, a chikungunya, além do vírus Zika, relacionado ao aumento de casos de microcefalia. O Ministério da Saúde quer reunir e divulgar essas experiências para que possam ser replicadas em todo o país. Para isso, lançou chamada para premiar as melhores iniciativas desenvolvidas por profissionais de saúde, prefeituras e pela sociedade civil. As inscrições dos relatos devem ser feitas até 3 de abril, no portal da Comunidade de Práticas (CdP).
O Ministério da Saúde espera dar visibilidade às iniciativas, com a promoção da troca de experiências com base no uso dos protocolos e outros documentos de apoio, sejam de dificuldades ou de soluções, e o fortalecimento da educação permanente em saúde. São três categorias, seguindo os eixos de trabalho do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia: Mobilização e Combate ao Vetor; Cuidado (vigilância e atenção à saúde); e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.
“O governo federal e seus diversos parceiros têm apresentado esforços para envolver toda a população brasileira no combate ao Aedes aegypti. Queremos valorizar as iniciativas de profissionais de saúde, servidores públicos e sociedade civil desenvolvidas em todo o território nacional”, explica o diretor de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Alexandre Medeiros.
A premiação está aberta a estudantes, trabalhadores, docentes, gestores e usuários do SUS do âmbito local, municipal, regional, estadual ou nacional, bem como pessoas ligadas a instituições e sociedade civil que desenvolvem experiências relacionadas ao combate ao Aedes aegypti, assim como o manejo das doenças causadas pelo vetor.
Serão selecionados oito relatos, que terão divulgação completa em mídias da Comunidade de Práticas e de parceiros. Os três melhores terão a oportunidade de mostrar sua experiência pessoalmente, por meio de visita técnica ao Ministério da Saúde, em Brasília (DF), com custeio de passagens aéreas e diárias.