A indústria têxtil e de confecção manteve a recuperação e ampliou o ritmo de contratações, sendo destaque positivo, pelo segundo mês consecutivo, no Cadastro Geral de Empregados (Caged), do Ministério do Trabalho. De acordo com o levantamento, em agosto, o setor contabilizou 2.577 novos postos de trabalho criados. O resultado representa 20% no número de empregos reportados pela indústria de transformação (12.873 postos), a segunda maior geradora de empregos no país.
Para o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel, o setor vê os números com otimismo tímido. “Essa notícia alegra o setor, mas seguimos cautelosos em relação a retomada. Após perdermos perto de 130 mil postos de trabalho, nos últimos dois anos, é com alívio que acompanhamos a leve recuperação da indústria”, declara.
No acumulado do ano o resultado também é positivo: foram abertas 24.255 novas vagas. Esse número representa 44% de todos os empregos criados pela indústria de transformação durante o ano de 2017 (54.757).
Divulgado na quinta-feira (21), o Caged apontou a abertura de 35.457 novos postos de trabalho, com carteira assinada, em todo o Brasil, o maior resultado desde agosto de 2014. Na tabela abaixo, é possível verificar qual a participação do setor têxtil e de confecção na evolução do emprego no país.