Sugestão de pauta: Famílias estão mais confiantes para ir às compras, indica Fecomércio

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Belo Horizonte registrou, em outubro, a terceira alta consecutiva. O indicador, apurado pela Fecomércio MG, com base em dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), passou de 79,5 pontos, em setembro, para os atuais 81,4. Trata-se da melhor pontuação para o mês desde 2016, quando estava em 66,9. Apesar da sequência de bons resultados, o índice ainda se encontra abaixo da fronteira de satisfação (100 pontos).

O resultado é consequência do aumento de todos os sete itens que compõem o ICF (emprego, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo, perspectiva de consumo e momento para duráveis). “Destacamos o fato de os consumidores continuarem avaliando emprego e renda positivamente, pois são aspectos que afetam diretamente o varejo. As pessoas estão percebendo sinais de retomada do mercado de trabalho, mesmo que de forma moderada, além da inflação e dos juros estarem sob controle”, ressalta a analista de pesquisa da Federação, Elisa Castro.

O estudo mostra que o subíndice de emprego atual saiu de 106,5 pontos, em setembro, para 108,9, sendo o único a figurar na faixa de otimismo. Próximo a esse patamar, o indicador de perspectiva profissional passou de 92,6 para 95,1, enquanto o de renda subiu de 96,1 para 99,3 pontos. Além disso, a maioria dos entrevistados (66,7%) afirmou que o rendimento, em 2018, está igual ou melhor em relação ao ano passado. “É possível perceber um ganho real na renda das famílias ao longo do ano, reforçado com a liberação do PIS/Pasep e, no próximo mês, do 13º salário. Isso estimula as compras no final de ano”, completa Elisa.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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