Bancários cobram ação efetiva de segurança do Estado

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco cobrou uma ação efetiva dos órgãos de segurança do Estado no sentido de combater a ação criminosa de quadrilhas especializadas contra as agências bancárias de Pernambuco. De acordo com o mapa da violência apresentado pela entidade durante uma coletiva de imprensa realizada hoje, entre janeiro e outubro de 2016, já foram registradas 248 ações violentas em bancos.

Na madrugada desta terça-feira, as agências do Banco do Brasil e do Bradesco do município de Pedra, no Agrste, foram totalmente explodidas. De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Rufino, “Nós observamos um incremento na Região do Sertão. Com a desativação temporária das agências, a agência do Banco do Brasil de Arcoverde, por exemplo, está sobrecarregada com atendimento de cinco municípios”, afirma.

Para o Sindicato, as explosões das agências bancárias têm como consequência o adoecimento dos funcionários. Além disso, a falência do comércio local das cidades atingidas e a exposição da população ao crime, pois para receber seus proventos precisa migrar para bancos de outros municípios. “Nós temos vários companheiros da categoria afastados pelo INSS, porque devido ao medo dos assaltos desenvolveram síndrome do pânico”, explica o presidente interino do Sindicato, Fabiano Moura.

De acordo com levantamento do Sindicato, foram registradas 248 ações violentas em bancos. Com 13 assaltos, seis sequestros, 29 explosões, 13 arrombamentos, 128 ataques aos terminais de autoatendimento instalados fora das agências, 18 ataques a agências dos Correios, 36 ações em casas lotéricas e cinco explosões de carros-fortes.

Os bancos mais atacados são Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Bradesco e Santander. As ocorrências foram registradas em todas as regiões do Estado, atingindo 39 municípios.

“O investimento na inteligência é fundamental, pois esses crimes estão sendo praticados por quadrilhas especializadas. Outra questão é a necessidade de aumentar o efetivo da Polícia Militar nos municípios. Seria fundamental que o poder público local dialogasse com a sociedade civil organizada e não está fazendo isso. Cobramos que as autoridades, o Governo, a SDS, chamem a sociedade para que se encontre uma solução conjunta”, afirma Moura.

OAB pede prisão de presidente dos Bancários

Do G1

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) entrou, nesta quinta-feira (29), com uma ação judicial para solicitar a prisão da presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues. A categoria está em greve há mais de três semanas e afirma ter fechado 90% das agências no estado.

A OAB-PE também pediu o aumento da multa já estabelecida por descumprimento de ordem judicial que determinou a abertura de 30% das unidades das instituições financeiras em Pernambuco. Com a solicitação, a punição chegaria a R$ 100 mil, por dia. A punição inicial foi fixada em R$ 10 mil diários.

Outro pedido é a abertura de um inquérito policial contra a representante do sindicato profissional. No início da paralisação, a entidade conseguiu na Justiça uma liminar que obrigou os bancários do estado a funcionar por, no mínimo duas horas, por dia. Diante das solicitações da OAB, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco informou que vai se pronunciar sobre o assunto ainda nesta quinta-feira (29).

Impasse

Nas últimas rodadas de negociação, realizadas esta semana, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste salarial de 7%. Os bancários, no entanto, reivindicam um aumento de 14,78%.

De acordo com o sindicato em Pernambuco, das cerca de 625 agências existentes no estado, pelo menos 562, ou seja, 90% estão fechadas por causa da paralisação. No dia 16 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco conseguiu na Justiça uma liminar determinando que 30% das agências voltem a funcionar, no mínimo, duas horas por dia. Em resposta, o sindicato informou que caberia aos bancos cumprir a liminar, mobilizando os funcionários que não aderiram à greve.

Movimento nacional

Bancários em quase todo o país entraram em greve no dia 6 de setembro por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada em assembleia no dia 1º deste mês, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Ainda de acordo com o órgão, até dia 19 deste mês, mais de 13 mil agências no Brasil inteiro foram fechadas.

Bancários indicam fim da greve, após proposta

Da Reuters

O Comando Nacional dos Bancários vai recomendar que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode marcar o fim da greve da categoria que completa 21 dias na segunda-feira, disse o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região neste sábado.

Os bancos ofereceram reajuste de 10 por cento nos salários e benefícios, com ganho real de 0,11 por cento, e de 14 por cento no vales refeição e alimentação.

“Foi uma vitória dos trabalhadores porque os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, em comunicado.

Em São Paulo, os bancários farão assembleia na segunda-feira para decidir sobre a continuidade do movimento.

“Com esse índice, em 12 anos iremos acumular 20,83 por cento de ganho real nos salários e 42,3 por cento nos pisos. O vale refeição será de 29,64 reais por dia, com reajuste de 14 por cento e 3,75 por cento de ganho real”, disse o sindicato.

A proposta da Fenaban também inclui abono de até 72 por cento dos dias parados.

Adesão de bancários à greve aumenta 40%, diz confederação

Da Agência Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) informou ontem (7) à noite que aumentou o número de agências bancárias fechadas no segundo dia de greve dos bancários.

De acordo com a entidade, 8.763 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados permaneceram fechados em todo país, 2.512  a mais que ontem (6), representando um aumento de 40%.

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste nos salários e nos vales, além de abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos salários. A Contraf informou que, entre 2004 e 2014, os bancários conquistaram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% no piso.

Para o presidente da Contraf, Roberto von der Osten, o maior obstáculo na negociação é porque os bancários querem manter o modelo de negociação de aumento salarial, no qual há reposição da inflação mais ganho real, enquanto a Fenaban oferece índice abaixo da inflação mais abono.

Com a greve, os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança.

A Fenaban lembra que a população tem à disposição caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes (agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais) como alternativas para realizar transações financeiras.

 

Bancários deflagram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça

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Do NE10

Os bancários de Pernambuco pretendem cruzar os braços por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (6). A categoria rejeitou a proposta de 5,5% e do abono salarial de R$ 2,5 mil ofertada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em assembleia nesta quinta (1º).

Na tarde da próxima segunda-feira (5), a categoria deve voltar a se reunir para ajustar os detalhes de como vai ocorrer a paralisação dos dias seguintes. “Se a Febraban cobrir a proposta, iremos entrar novamente em discussão”, acredita a presidente do sindicato, Suzineide Rodrigues.

Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 16%, valorização do piso salarial, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e proteção ao emprego, vales-alimentação e refeição maiores.

De acordo com Suzineide, todas as agências devem ser fechadas, no entanto, ela garante que os caixas eletrônicos e o atendimento aos idosos devem funcionar normalmente, apesar da paralisação.

Atualmente, o piso salarial dos bancários é de R$ 1.796,45 para os funcionários dos bancos privados, enquanto que o das agências públicas, o valor pode passar dos R$ 2 mil. Ao todo, mais de dez mil bancários devem aderir à greve em todo Estado.

A última paralisação ocorreu no ano passado, quando as agências passaram dez dias sem funcionar.

BRASIL – Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram também nesta quinta (1º) em assembleia, rejeitar a proposta apresentada pela Febraban e aprovaram o início de greve por indeterminado na terça-feira (6). Segundo nota distribuída pelo sindicato, os bancos ofereceram reajuste salarial de 5,5%. A categoria pede correção de 16%, sendo 5,6% de aumento real e reposição de inflação de 9,88% medida pelo INPC, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82 e piso equivalente ao salário mínimo proposto pelo Dieese (R$ 3.299,66).

“Também reivindicamos fim das demissões nos bancos para melhorar as condições de trabalho da categoria e melhorar o atendimento para a população”, disse em nota Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Outras assembleias foram realizadas pelo País para decidir a paralisação.

No encontro realizado em São Paulo, com cerca de 1,5 mil trabalhadores, a proposta dos bancos foi rejeitada por unanimidade. Na segunda-feira, 5, os bancários voltam a se reunir em assembleia para organizar a greve.

Confira a lista de outros Estados que decidiram aderir à greve:

Acre (AC)

Alagoas (AL)

Amapá (AP)

Bahia (BA)

Ceará (CE)

Maranhão (MA)

Mato Grosso (MT)

Pará (PA)

Pernambuco (PE)

Piauí (PI)

Rio Grande do Norte (RN)

Rondônia (RO)

Roraima (RO)