Artigo: A Carta do Silêncio nas Cidades

Por Marcelo Rodrigues

Não é fácil, e cada dia torna-se um dos grandes desafios viver nas cidades, onde o excesso de barulho proveniente de várias circunstâncias do cotidiano atingem a sadia qualidade de vida e o sossego das pessoas. Locais silenciosos em cidades de médio e grande porte são cada vez mais raros.

Na verdade, o excesso de automóveis, os sons cada vez mais potentes; os ruídos advindos da construção civil; a cultura da ignorância das pessoas onde todo mundo ouve mais alto, e em compensação fala mais alto, ou vice versa; a ausência da aplicação da lei pelos gestores, e em todos os seus seguimentos de poluição sonora, gera um problema de saúde pública, porque todos são atingidos, não importa a classe social, além de ser uma questão de controle e fiscalização pública, é também de educação.

Dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 120 milhões de pessoas no mundo está exposta a níveis de pressão sonora, e, por conseguinte, têm a audição afetada pelo ruído. Além disso, o ruído em excesso, acima de 55 dBA, também causa doenças tais como stress, insônia, irritabilidade, pressão alta, problemas cardiovasculares e nas cordas vocais, interferindo diretamente no funcionamento do organismo e na qualidade de vida.

O Dia Internacional da Conscientização sobre Ruído, International Noise Awareness Day (Inad) foi criado há 17 anos, nos Estados Unidos, pela Center for Hearing and Comunication. Ela teve e tem a finalidade de divulgar o evento mundial de conscientização, que consistiu e consiste em 60 segundos de silêncio, a fim de demonstrar o impacto do ruído na vida cotidiana.

A União Europeia, desde de 2002, obrigou as cidades com mais de 200 mil habitantes a fazer suas “cartas acústicas”, ou também denominadas mapas de ruídos. Foi estipulado um prazo de cinco anos para a elaboração, e depois mais cinco para implementar os mencionados mapas de ações julgadas necessárias para corrigir problemas e manter a tranquilidade de espaços considerados “ilhas” de silêncio.

No Brasil, foi a cidade de Fortaleza quem deu o primeiro passo, e concluiu pela primeira vez essa ferramenta de planejamento urbano, denominada de Carta Acústica, com o fito de melhorar a qualidade de vida das pessoas e da cidade.

A finalidade precípua da Carta Acústica é um diagnóstico dos indicadores do ambiente sonoro vivenciados no meio urbano, servindo para definir estratégias de controle e redução da poluição sonora em todos os seus seguimentos, e que serve como um termômetro para estabelecer os limites da lei, dando uma grande contribuição para o desenvolvimento sustentável rumo a melhoria da sadia qualidade de vida da sociedade em todos os seguimentos.

As Cartas de Ruído identificam a distribuição espacial dos ruídos e as emissões das fontes sonoras mais significantes nos ambientes em toda a área de um Município como por exemplo: Ruído do trânsito rodoviário, ruído ferroviário; ruído aéreo; ruído industrial; ruído comercial; ruído de locais de entretenimento; ruído em escolas; ruídos residenciais, etc.

É de extrema importância que as informações constantes nas aludidas Cartas de Ruído prestem para a integração da informação acústica ao Plano Diretor Municipal.

No que pese as discussões na atualização de nosso Plano Diretor, existe uma fragrante ausência de participação popular nos destinos desse importante instrumento urbanístico, embora o esforço do Conselho da Cidade por parte de seus conselheiros seja louvável e digno de aplausos, tendo em vista a complexidade dos temas a serem discutidos, e pelo atropelamento da gestão em assuntos que deveriam ser mais maturados para ingressar em planos mais arrojados, e que deveriam focar em uma cidade mais sustentável.

No caso em tela, as Cartas de Ruído deveriam servir de base nas decisões sobre as estratégias de intervenção ou, mesmo, sobre políticas legislativas para redução da poluição sonora, com a consequente melhoria da qualidade de vida dos cidadãos no âmbito da saúde e do bem estar das pessoas, com o fito de gerir avanços no âmbito de políticas pública ambientais para as presentes e futuras gerações.

Fica o exemplo único de Fortaleza para as demais cidades do Brasil. Deve servir para gestores que tenham o compromisso com cidades sustentáveis, onde o crescimento seja contemplado em respeito às pessoas, com mais educação, fomentando a cultura da paz no intuito de respeitar o individual e coletivo para uma melhor qualidade de vida e diminuir os impactos provenientes de atividades humanas que geram o desconforto com a geração de uma das poluições que mais agridem o homem: A POLUIÇÃO SONORA.

Artigo: A Carta do Silêncio nas Cidades

Por Marcelo Rodrigues

Não é fácil, e cada dia torna-se um dos grandes desafios viver nas cidades, onde o excesso de barulho proveniente de várias circunstâncias do cotidiano atingem a sadia qualidade de vida e o sossego das pessoas. Locais silenciosos em cidades de médio e grande porte são cada vez mais raros.

Na verdade, o excesso de automóveis, os sons cada vez mais potentes; os ruídos advindos da construção civil; a cultura da ignorância das pessoas onde todo mundo ouve mais alto, e em compensação fala mais alto, ou vice versa; a ausência da aplicação da lei pelos gestores, e em todos os seus seguimentos de poluição sonora, gera um problema de saúde pública, porque todos são atingidos, não importa a classe social, além de ser uma questão de controle e fiscalização pública, é também de educação.

Dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 120 milhões de pessoas no mundo está exposta a níveis de pressão sonora, e, por conseguinte, têm a audição afetada pelo ruído. Além disso, o ruído em excesso, acima de 55 dBA, também causa doenças tais como stress, insônia, irritabilidade, pressão alta, problemas cardiovasculares e nas cordas vocais, interferindo diretamente no funcionamento do organismo e na qualidade de vida.

O Dia Internacional da Conscientização sobre Ruído, International Noise Awareness Day (Inad) foi criado há 17 anos, nos Estados Unidos, pela Center for Hearing and Comunication. Ela teve e tem a finalidade de divulgar o evento mundial de conscientização, que consistiu e consiste em 60 segundos de silêncio, a fim de demonstrar o impacto do ruído na vida cotidiana.

A União Europeia, desde de 2002, obrigou as cidades com mais de 200 mil habitantes a fazer suas “cartas acústicas”, ou também denominadas mapas de ruídos. Foi estipulado um prazo de cinco anos para a elaboração, e depois mais cinco para implementar os mencionados mapas de ações julgadas necessárias para corrigir problemas e manter a tranquilidade de espaços considerados “ilhas” de silêncio.

No Brasil, foi a cidade de Fortaleza quem deu o primeiro passo, e concluiu pela primeira vez essa ferramenta de planejamento urbano, denominada de Carta Acústica, com o fito de melhorar a qualidade de vida das pessoas e da cidade.

A finalidade precípua da Carta Acústica é um diagnóstico dos indicadores do ambiente sonoro vivenciados no meio urbano, servindo para definir estratégias de controle e redução da poluição sonora em todos os seus seguimentos, e que serve como um termômetro para estabelecer os limites da lei, dando uma grande contribuição para o desenvolvimento sustentável rumo a melhoria da sadia qualidade de vida da sociedade em todos os seguimentos.

As Cartas de Ruído identificam a distribuição espacial dos ruídos e as emissões das fontes sonoras mais significantes nos ambientes em toda a área de um Município como por exemplo: Ruído do trânsito rodoviário, ruído ferroviário; ruído aéreo; ruído industrial; ruído comercial; ruído de locais de entretenimento; ruído em escolas; ruídos residenciais, etc.

É de extrema importância que as informações constantes nas aludidas Cartas de Ruído prestem para a integração da informação acústica ao Plano Diretor Municipal.

No que pese as discussões na atualização de nosso Plano Diretor, existe uma fragrante ausência de participação popular nos destinos desse importante instrumento urbanístico, embora o esforço do Conselho da Cidade por parte de seus conselheiros seja louvável e digno de aplausos, tendo em vista a complexidade dos temas a serem discutidos, e pelo atropelamento da gestão em assuntos que deveriam ser mais maturados para ingressar em planos mais arrojados, e que deveriam focar em uma cidade mais sustentável.

No caso em tela, as Cartas de Ruído deveriam servir de base nas decisões sobre as estratégias de intervenção ou, mesmo, sobre políticas legislativas para redução da poluição sonora, com a consequente melhoria da qualidade de vida dos cidadãos no âmbito da saúde e do bem estar das pessoas, com o fito de gerir avanços no âmbito de políticas pública ambientais para as presentes e futuras gerações.

Fica o exemplo único de Fortaleza para as demais cidades do Brasil. Deve servir para gestores que tenham o compromisso com cidades sustentáveis, onde o crescimento seja contemplado em respeito às pessoas, com mais educação, fomentando a cultura da paz no intuito de respeitar o individual e coletivo para uma melhor qualidade de vida e diminuir os impactos provenientes de atividades humanas que geram o desconforto com a geração de uma das poluições que mais agridem o homem: A POLUIÇÃO SONORA.

Cidades do interior impulsionam rede de franquias de idiomas

A rede de escolas de idiomas inFlux English School, com mais de 100 unidades em todas as regiões do Brasil, concentra mais da metade de suas franquias em cidades do interior dos Estados: são 59 escolas localizadas em municípios como Canoinhas (SC), Uberlândia (MG), Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Belo Jardim (PE), Salto (SP), Paranaguá (PR), entre outros.

Diversos fatores contribuem para que as cidades do interior despontem como oportunidades de negócio, entre elas a migração de grandes empresas para estas regiões atraídas pela possibilidade de reduzir os custos de produção e também a busca das pessoas por mais qualidade de vida.

“Este cenário é bastante favorável, pois além de um menor custo operacional há uma carência por serviços de qualidade em algumas destas cidades, o que é ideal para o modelo de negócios da inFlux por vir de encontro com a nossa proposta de excelência no ensino”, revela Ricardo Leal, presidente da inFlux.

Exemplo do cenário apontado por Leal é a unidade da cidade de Belo Jardim (PE). Com menos de 80 mil habitantes, o município têm poucas opções de cursos e muitas pessoas – principalmente funcionários de uma grande empresa fabricante de baterias – que queriam ou precisavam aprender um segundo idioma, e, em função disso, deslocavam-se para cidades vizinhas, como Caruaru. Hoje, grande parte dos alunos da escola é formada por profissionais da companhia que necessitam do inglês para a comunicação com fornecedores internacionais.

“Com menos de 1 ano de operação, já temos mais de 130 alunos. Além da cidade não oferecer tantas opções de cursos, a boa receptividade da rede também se deve ao fato dos diferenciais oferecidos como, por exemplo, o Compromisso de Aprendizado, que garante ao aluno nível avançado em inglês em apenas 2 anos e meio, comprovado pelo TOEIC” afirma Phellipe Paiva, franqueado da unidade de Belo Jardim.

Cidades do interior impulsionam rede de franquias de idiomas

A rede de escolas de idiomas inFlux English School, com mais de 100 unidades em todas as regiões do Brasil, concentra mais da metade de suas franquias em cidades do interior dos Estados: são 59 escolas localizadas em municípios como Canoinhas (SC), Uberlândia (MG), Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Belo Jardim (PE), Salto (SP), Paranaguá (PR), entre outros.

Diversos fatores contribuem para que as cidades do interior despontem como oportunidades de negócio, entre elas a migração de grandes empresas para estas regiões atraídas pela possibilidade de reduzir os custos de produção e também a busca das pessoas por mais qualidade de vida.

“Este cenário é bastante favorável, pois além de um menor custo operacional há uma carência por serviços de qualidade em algumas destas cidades, o que é ideal para o modelo de negócios da inFlux por vir de encontro com a nossa proposta de excelência no ensino”, revela Ricardo Leal, presidente da inFlux.

Exemplo do cenário apontado por Leal é a unidade da cidade de Belo Jardim (PE). Com menos de 80 mil habitantes, o município têm poucas opções de cursos e muitas pessoas – principalmente funcionários de uma grande empresa fabricante de baterias – que queriam ou precisavam aprender um segundo idioma, e, em função disso, deslocavam-se para cidades vizinhas, como Caruaru. Hoje, grande parte dos alunos da escola é formada por profissionais da companhia que necessitam do inglês para a comunicação com fornecedores internacionais.

“Com menos de 1 ano de operação, já temos mais de 130 alunos. Além da cidade não oferecer tantas opções de cursos, a boa receptividade da rede também se deve ao fato dos diferenciais oferecidos como, por exemplo, o Compromisso de Aprendizado, que garante ao aluno nível avançado em inglês em apenas 2 anos e meio, comprovado pelo TOEIC” afirma Phellipe Paiva, franqueado da unidade de Belo Jardim.

Porto Digital, Cidades Inteligentes e cidadania 2.0 abrem Semana Universitária da UPE

As atividades da Semana Universitária da UPE em Caruaru (Super 2014) começam nesta segunda (24) com uma programação totalmente voltada para cidadania, inovação, empreendedorismo, tecnologia e participação digital, em atividades no Campus Agreste, localizado no Polo Comercial, e no Espaço do Shopping Difusora (5º andar do estacionamento do centro de compras). A programação inclui minicursos, oficinas, palestras, mesas-redondas, exposições e apresentação de projetos e vai até a sexta, 28 de novembro.
No domingo, a Super 2014 iniciou com passeio ciclístico na Ciclofaixa Caruaru e até o final desta semana as atividades vão envolver diretamente os cursos de Sistemas da Informação e Administração com Ênfase em Marketing de Moda.
Nesta segunda, no campus da UPE, haverá as palestras gratuitas “Cidades Inteligentes”, com o professor da UFPE, Kiev Gama, “Porto Digital em Caruaru: Amazém da Criatividade”, com a Superintendente de Empreendedorismo Ana Roberta Souto, e a “Caravana Digital”, com o gerente de Participação Digital, Daniel Finizola, que integra a Secretaria de Participação Social da Prefeitura de Caruaru, apoiadora do evento.

Equipamentos de ginástica são destruídos em Academia da Saúde

unnamed (12)Em uma área de 3660m² foi construída a Academia da Saúde do bairro José Carlos de Oliveira. Após uma semana da entrega os equipamentos de ginástica estão sendo destruídos. A manutenção deles foi inserida no cronograma deste ano e deverá custar R$ 144,32. Uma palmeira também foi quebrada e outra precisará ser colocada no lugar, o custo dela é de R$ 200,00.   

O local que deveria ser usado para prática de atividades físicas, aumentando a qualidade de vida, está sendo depredado por vândalos. A Diretoria de Meio Ambiente pede a colaboração da população  para que atuem  como agentes fiscalizadores, evitando ações de vandalismo, preservando os espaços comunitários e ressalta que danos ao patrimônio público é crime, como prevê a Lei Federal nº 4.717, de 29 de junho de 1965. 

Em Gravatá, Academia da Cidade será inaugurada em breve

A Academia da Cidade em Gravatá, localizada no bairro dos Alpes Suíços será inaugurada em breve. A obra é uma parceria do Governo do Estado e da Prefeitura que irá proporcionar ao público, espaço para a prática de exercícios físicos, além de pista de Cooper, quadra poliesportiva e diversos brinquedos para as crianças.

Os equipamentos são feitos de aço inoxidável, resistentes à chuva e às altas temperaturas, não atraindo calor. 5

Conselho da Cidade se reúne nesta quarta

O Conselho da Cidade se reúne nesta quarta-feira (09), às 17h, na sala de reuniões da ACIC. A última reunião do Conselho foi no dia 11 de junho, em que foram formados os comitês técnicos para estudar o termo de referência da revisão do Plano Diretor e do Plano de Mobilidade de Caruaru.

Esse termo servirá como ponto de partida de orientação para a consultoria especializada que será responsável pela elaboração do plano, a ser contratada através de licitação.

As reuniões do conselho estão ocorrendo inicialmente nas segundas quartas-feiras de cada mês e são abertas para que a população acompanhe. Entre as pautas prioritárias da entidade, está o acompanhamento da Revisão do Plano Diretor, a fim de garantir que esse processo seja desenvolvido de forma participativa, tendo em vista que esse debate também incluirá um calendário de reuniões públicas, abertas para que toda a população possa contribuir para o planejamento urbano do município para os próximos 10 anos.

Ampliação da Barragem Pedro Moura Júnior garante segurança hídrica para Belo Jardim e outras cidades do Agreste

barragem 3Ampliar a oferta de água em 20% para população de quatro municípios do Agreste pernambucano. Este será o resultado da ampliação da Barragem Pedro Moura Júnior, construída sobre o Rio Ipojuca, no município de Belo Jardim. A solenidade que marcou a assinatura da ordem de serviço aconteceu na tarde desta quinta-feira (03/07), no Palácio do Campo das Princesas, com a presença do governador João Lyra Neto, do deputado federal Mendonça Filho e de lideranças dos municípios beneficiados, além dos secretários João Bosco (Infraestrutura) e Luciano Vásquez (Casa Civil) e do presidente da Compesa, Roberto Tavares.
 
Com investimento de R$ 5,3 milhões (recursos dos Governos Estadual e Federal), a capacidade de acumulação da Barragem Pedro Moura Júnior vai passar de 29 para 35 milhões de metros cúbicos de água, reforçando a disponibilidade de água do sistema de abastecimento do açude Bitury, que atende as cidades de Belo Jardim, Tacaimbó, Sanharó e São Bento do Una. No total, cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com a intervenção. O prazo para conclusão da obra é de oito meses.
 
“Quanto mais aumentamos a capacidade de acumular água, alcançamos uma maior sustentabilidade hídrica para o nosso desenvolvimento. A Adutora do Agreste está sendo feita, que será uma solução definitiva para essa situação no Agreste, para a qual estão sendo investidos cerca de 2,3 bilhões, numa parceria entre o Governo do Estado e do Governo Federal. Além disso, estamos realizando outras grandes obras na área de recursos hídricos. E, agora, iniciamos a ampliação dessa barragem para dar tranquilidade a população daquela região”, explicou o governador.
 
A sustentabilidade hídrica é urgente no Agreste pernambucano, uma vez que a estiagem continua atingindo fortemente a região. A Barragem de Jucazinho, por exemplo, que atende 16 municípios, está com 30% da capacidade. A própria Barragem de Bitury conta com apenas 10% de sua capacidade. Já a Barragem Pedro Moura Júnior está com 26% da sua capacidade. “A gente precisa fazer os investimentos, mas também precisamos que chova para que se possa repor a água desses mananciais”, frisou o secretário João Bosco.
 
Por sua vez, o deputado Mendonça Filho elogiou a “boa vontade e disposição” do governador João Lyra Neto em “tirar a obra do papel”. “Essa obra foi licitada duas vezes. Licitações desertas, sem concorrentes. Mas houve esforço, boa vontade e cooperação por parte do Governo para que a gente pudesse reestruturar o projeto e adequá-lo a uma licitação que houvesse competição e vontade de executar”, afirmou o parlamentar. A Barragem Pedro Moura foi iniciada quando Mendonça Filho exercia o cargo de secretário de Agricultura, e concluída no ano de 1998, durante a gestão do ex-governador Miguel Arraes.
 
Além da sustentabilidade hídrica, o secretário João Bosco de Almeida destacou que a barragem vai cumprir um papel adicional: conter enchentes ao longo do Rio Ipojuca, a partir de Belo Jardim. “Eu me lembro bem da operação que fizemos em 2010. Foi uma cheia muito violenta, com inúmeros danos para população da Mata Sul. E Caruaru, por exemplo, passou ilesa porque a Barragem Pedro Moura segurou aquela grande onda de chuvas”, lembrou o secretário.
 
Nascido em Belo Jardim, o presidente da Associação Cidade Jardim, João Bosco de Barros, 42, comemorou a autorização da obra. “A ampliação dessa barragem também vai melhorar muito a questão dos empregos, porque desde que essa estiagem começou muitas indústrias estão demitindo os funcionários porque não tem como funcionar plenamente sem água. Agora vai melhorar 100%”, comemorou João Barros, que mora com esposa e quatro filhos em Belo Jardim.
 
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, ressaltou que a ampliação da barragem faz parte de um conjunto de investimentos para garantir a segurança hídrica no Estado. “Nos últimos sete anos, o Governo de Pernambuco investiu mais de R$ 3,3 bilhões. Só no ano passado, foram investidos R$ 730 milhões”, relatou, ao destacar que além da Adutora do Agreste, o Governo do Estado também vai cuidar das barragens existentes a fim de garantir flexibilidade operacional e segurança hídrica para população pernambucana.

Deputado Júlio Cavalcanti garante poços para cidades sertanejas

Pelo menos quatro cidades do Sertão do Moxotó e Agreste vão ser beneficiadas com poços de cerca de 200 metros de profundidade. A informação foi repassada pelo deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) após visita ao município de Ibimirim, nesta quarta-feira (4), ao lado do prefeito Adauto Bodegão (PP) e do Superitendente Regional da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), Gervilson Jardel Gonçalves Duarte.

Ao lado do prefeito e do representante da Codevasf, o parlamentar trabalhista visitou os locais que irão receber obras de saneamento no município de Ibimirim. Durante a visita, foi anunciada a autorização para a abertura de quatro poços de 200 metros de profundidade cada um para atender a população dos distritos e da cidade.

Segundo Júlio Cavalcanti, as perfurações em Ibimirim devem começar nos próximos 30 dias. Os locais serão definidos pelo prefeito Adauto Bodegão. Para Júlio, com a “abertura dos poços, o município de Ibimirim, localizado numa das maiores bacias de águas subterrâneas do Brasil, vai fortalecer sua segurança hídrica, principalmente quando se anuncia um novo período de estiagem para o semiárido nordestino”.

Além de Ibimirim, o deputado estadual Júlio Cavalcanti também conseguiu garantir a abertura de poços de igual profundidade nos municípios de Sertânia, Custódia e Buíque. Nós temos que pensar no futuro dessas populações, já que a seca é um fenômeno cíclico e que sempre vai afetar nosso Sertão e o povo sertanejo, concluiu Cavalcanti.