Consulado Britânico se interessa por desenvolvimento de Caruaru

Os dados socioeconômicos de Caruaru foram apresentados aos representantes
do Consulado Britânico, com a finalidade de firmar parcerias e oportunidades de negócios. A convite do gerente do Consulado Britânico no Nordeste, Graham Tidey e do assistente de Comércio e Investimentos Britânicos, Felipe Galoro, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Erich Veloso e o assistente técnico da pasta, Renard Ferraz, apresentaram dados locais e um resumo das perspectivas para os próximos anos. Entre os números, o desempenho da indústria, do setor de construção civil, a geração de emprego e o crescimento do PIB foram destaques.

Este contato iniciou no segundo semestre de 2014, quando os representantes
do consulado vieram a Caruaru para conhecer a realidade socioeconômica. Já
neste encontro ficou pré-agendada esta apresentação, com o objetivo de
estabelecer parcerias em diversas áreas e oportunidades de negócios.

“Nossa visita foi extremamente positiva, pois abriu a possibilidade de
novas parcerias para o município especialmente nas áreas de saúde, educação
e infraestrutura. Nos próximos dias, teremos reuniões com os secretários
destas pastas, para discutir prioridades, para que possamos intensificar os
contatos com o Consulado Britânico”, destacou Veloso.

Sebrae realiza Programa de Desenvolvimento de Fornecedores em Belo Jardim

Acontece nesta quinta-feira, dia 18, o encontro de avaliação do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) desenvolvido pelo Sebrae Pernambuco junto à Baterias Moura. O programa, que ocorre por meio de capacitações e consultorias, vem capacitando empresas fornecedoras da Moura nos segmentos de indústria, comércio de serviços. O objetivo do programa é aumentar a competitividade e a sustentabilidade da cadeia de suprimentos, com foco nos fornecedores locais. O evento, que também contará com a palestra “Comunicação, Vendas e Inovação – novos mercados e novos negócios”, será realizado no período da manhã, no auditório da unidade 05 da Moura, em Belo Jardim.

O programa teve início em abril deste ano e conta com a participação de quarenta e duas micro e pequenas empresas selecionadas pela Baterias Moura para estabelecer parâmetros de qualificação de atuais e novos fornecedores. O Sebrae promoveu seminários para apresentar o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores a empresas interessadas. As 42 inscritas receberam o Diagnóstico de Maturidade de Gestão (DMG), que avalia o grau de competitividade conforme critérios do Modelo de Excelência em Gestão (MEG). Dessa forma, elas podem avaliar o serviço e melhorá-lo com base nos parâmetros de competitividade.

A ideia é fornecer às micro e pequenas empresas (MPE) fornecedoras da Baterias Moura a correta utilização de técnicas e ferramentas de gestão empresarial. Cada empresa participante recebe treinamentos específicos sobre gestão empresarial, indicadores de desempenho, marketing, recursos humanos, finanças, tributação, responsabilidade social e planejamento estratégico.

As micro e pequenas empresas também são beneficiadas com consultorias individuais e um software, no qual são inseridos os dados das empresas para cálculo de indicadores de suas evoluções em termos de rentabilidade, eficiência em custos, grau de dependência, pontualidade e qualidade de fornecimento, além da lucratividade das empresas.

Sebrae realiza Programa de Desenvolvimento de Fornecedores em Belo Jardim

O dia 18 de dezembro vai marcar o encontro de avaliação do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) desenvolvido pelo Sebrae Pernambuco junto à Baterias Moura. O programa, que ocorre por meio de capacitações e consultorias, a iniciativa vem capacitando empresas fornecedoras da Baterias Moura nos segmentos de indústria, comércio e serviços. O objetivo do programa é aumentar a competitividade e a sustentabilidade da cadeia de suprimentos, com foco nos fornecedores locais. O evento, que também contará com a palestra Comunicação, Vendas e Inovação – novos mercados e novos negócios, será realizado no período da manhã desse dia, no auditório da unidade 05 da Moura, em Belo Jardim.

O programa teve início em abril deste ano e conta com a participação de  quarenta e duas micro e pequenas empresas selecionadas pela Baterias Moura para estabelecer parâmetros de qualificação de atuais e novos fornecedores. O Sebrae promoveu seminários para apresentar o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores a empresas interessadas. As 42 inscritas receberam o Diagnóstico de Maturidade de Gestão (DMG), que avalia o grau de competitividade conforme critérios do Modelo de Excelência em Gestão (MEG). Dessa forma, elas podem avaliar o serviço e melhorá-lo com base nos parâmetros de competitividade.

A ideia é fornecer às micro e pequenas empresas (MPE) fornecedoras da Baterias Moura a correta utilização de técnicas e ferramentas de gestão empresarial. Cada empresa participante recebe treinamentos específicos sobre gestão empresarial, indicadores de desempenho, marketing, recursos humanos, finanças, tributação, responsabilidade social e planejamento estratégico.

As micro e pequenas empresas também são beneficiadas com consultorias individuais e um software no qual são inseridos os dados das empresas para o cálculo dos indicadores de suas evoluções em termos de rentabilidade, eficiência em custos, grau de dependência, pontualidade e qualidade de fornecimento, além da lucratividade das empresas.

Agora ministro, Armando apresenta eixos do desenvolvimento

Aumentar a produtividade das empresas e reduzir os custos sistêmicos da economia são o principal objetivo do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, senador Armando Monteiro (PTB-PE), anunciado oficialmente nesta segunda-feira (1ºunnamed (21)) pelo Palácio do Planalto. “O desafio central do Ministério é coordenar e fazer avançar a agenda da competitividade”, declarou Monteiro em rápido pronunciamento no Planalto, após a oficialização da indicação. A posse ainda não está marcada.

É preciso, defendeu ele, construir um ambiente econômico e institucional alinhado com as melhores referências internacionais. “Esse aperfeiçoamento institucional é fundamental para que possamos ser capazes de nos expor e competir numa economia mundial cada vez mais integrada”, completou. Para isso, será necessário, segundo Monteiro, superar vários entraves que persistem emperrando o aumento da competitividade.

Alinhou, entre tais gargalos, “elevados custos sistêmicos, com um sistema tributário complexo, que onera os investimentos e as exportações, deficiências na capacitação do capital humano e na qualidade da infraestrutura e um excesso de regulamentações e procedimentos burocráticos que desestimulam o desenvolvimento das atividades produtivas”.

Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ex-deputado federal por três mandatos, senador eleito em 2010, Armando Monteiro destacou que, como ministro do Desenvolvimento, irá atuar mantendo “um diálogo aberto e franco” com o Congresso Nacional e o empresariado.

Eixos – Em substituição a Mauro Borges, Monteiro foi anunciado como ministro do Desenvolvimento pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República e apresentado à imprensa logo após audiência da presidente  Dilma Rousseff com a bancada federal do PTB, no Palácio do Planalto.

Armando Resumiu em cinco eixos o que classificou como “agenda positiva de indução ao processo de desenvolvimento econômico sustentável”:

1) Reformas regulatórias que permitam a desoneração das exportações e dos investimentos. Com relação ao sistema tributário, é preciso reduzir a cumulatividade dos impostos indiretos, com a devolução ágil dos saldos credores e a simplificação do recolhimento dos tributos. Esse processo de simplificação deve se estender em relação aos processos aduaneiros, de modo a trazer ganhos de eficiência para as empresas no comércio exterior;

2) Promoção de uma política comercial mais ativa, que produza ampliação dos acordos comerciais com parceiros estratégicos e que permita a inserção internacional das empresas brasileiras nas cadeias globais de valor. Essa estratégia é essencial para que as empresas obtenham ganhos de produtividade e de escala; absorvam novas tecnologias e adquiram maior vigor diante das oscilações da economia e do mercado interno;

3) Incentivo ao investimento e renovação do parque fabril, de modo a reduzir a idade média das máquinas e equipamentos em operação no país. É preciso desburocratizar e facilitar a implementação dos investimentos no Brasil, especialmente em áreas estratégicas, como a de infraestrutura.

4) Criação de arranjo institucional que favoreça e estimule a inovação. Para isso, é preciso aprimorar o marco legal, ampliar o escopo e foco do financiamento, remover os obstáculos que afetam a capacidade de autofinanciamento privado e incrementar a relação entre as lideranças cientificas e as empresas.

5) Definição de um sistema de governança para gerir a agenda da competitividade, com objetivos e metas claramente definidos e avaliações periódicas, mantendo um diálogo com o setor produtivo e todas áreas do governo que estarão envolvidas com essa agenda.

Saúde lança edital para financiar pesquisas sobre desenvolvimento infantil

Com objetivo de conhecer as principais razões que levam ao desenvolvimento infantil deficitário e propor soluções para enfrentar os problemas decorrentes dessa deficiência, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (17/11) o edital nº 47/2014, em que prevê R$ 10 milhões para financiamento de pesquisas na área de saúde da criança. A ação, realizada em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates e o CNPq, faz parte do programa Grandes Desafios Brasil:Desenvolvimento saúdavel para todas as crianças.

Universidades e institutos de pesquisa de todo país poderão realizar suas inscrições até o  dia 13 de janeiro de 2015. Os projetos deverão ter abordagem inovadora e buscar determinar quais combinações de intervenções são mais eficazes para prevenir e tratar as consequências do nascimento, crescimento e desenvolvimento não saudáveis e quando essas intervenções são aplicadas com mais eficácia, além de como devem ser integradas de maneira prática.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, as pesquisas são importantes mecanismos para identificar possíveis soluções para auxiliar no tratamento e prevenção de déficits psicomotores. “O Ministério da Saúde percebeu a necessidade de expandir as pesquisas para além do período perinatal [contemplado no edital anterior] e ampliou o escopo do edital, buscando fomentar  pesquisas que investiguem todo o desenvolvimento da criança até os primeiros mil dias de vida. Essa alteração visa, sobretudo, a impulsionar pesquisas que estejam diretamente relacionadas às necessidades de inovação no SUS, bem como da saúde e do desenvolvimento da mulher e das crianças”, ressalta.

O período da vida compreendido entre 0 a 6 anos, conhecido como primeira infância, é decisivo para o desenvolvimento saudável do ser humano. Estudos científicos demostram que quanto mais cedo ocorrem experiências familiares e sociais, maiores são as influências nas etapas durante a vida, tanto positivas quanto negativas, pois afetam as bases da aprendizagem, do comportamento e da saúde. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos 10% das crianças nascem ou adquirem algum tipo de alteração– física, mental ou sensorial – com repercussão negativa no desenvolvimento neuropsicomotor.

A desnutrição crônica, por exemplo, é comprovadamente um esses fatores que influenciam no desenvolvimento infantil. Uma pesquisa realizada pelos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome demonstrou que, em cinco anos, a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças que integram o programa Bolsa Família. De acordo com o estudo Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas estavam abaixo da estatura indicada para a idade. Após quatro anos sob os cuidados os profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%, queda de nove pontos percentuais.

Ao contrário da desnutrição aguda, determinada pelo baixo peso, a desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados aumentou devido a melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm. Neste estudo, foram analisadas 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012.

“Com este edital, estamos trazendo a comunidade científica para enfrentar os graves problemas de saúde do país. Queremos usar o que há de mais moderno no campo da ciência para as estratégias de promoção da saúde nessa fase decisiva na vida das crianças”, reforça o secretário.

AÇÕES – Entre essas estratégias adotadas pelo Sistema Único de Saúde, o governo federal lançou, em 2011, a Rede Cegonha, que tem como uma das principais metas reduzir morte materna e neonatal, incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez até o segundo ano de vida das crianças. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em mais de 5 mil municípios de todo o país e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, já foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento de ações.

Dentro da estratégia da Rede, cabe destacar o papel importante da Politica Nacional de Aleitamento Materno, que também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse a meta para redução de mortalidade na infância definida pelos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODB). O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade em crianças com menos de 5 anos, entre 1990 e 2015. O Brasil conseguiu atingir a meta já em 2013. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 e 2008. Até o ano passado, 5.700 profissionais de saúde das equipes de atenção básica foram qualificados a orientar as mães como proceder na alimentação do primeiro ano de vida.

CDL Jovem inicia programa de desenvolvimento do jovem gestor

A CDL Jovem em parceria com o Sebrae irá realizar o curso “Empreendedorismo & Inovação no varejo”, ministrada pelo sócio diretor da Cherto Atco Educação Corporativa, Américo José da Silva Filho.

O curso será realizado no dia 04 de setembro, no Auditório da CDL Caruaru, e terá o objetivo de apresentar aos varejistas de Caruaru e região que ser varejista requer renovar as habilidades de empreendedores, fazendo com que os empresários tenham maior conhecimento sobre a administração de uma empresa.

O evento terá duração de quatro horas e os participantes terão facilidade para o deslocamento, visto que o curso terá início às 10h e encerrará às 14h30.

Para participar do curso será cobrada uma taxa de R$ 300. Os interessados em participar poderão fazer a inscrição na sede da CDL Caruaru, localizada na Rua Floriano Peixoto, nº 85, Centro.

João Paulo defende interiorização do desenvolvimento

A coligação “Pernambuco Vai Mais Longe” realizou neste fim de semana uma
série de atos públicos no Sertão do Pajeú, com a presença dos candidatos a
senador, João Paulo (PT), e o candidato a governador, Armando Monteiro
(PTB), além de seu vice, Paulo Rubem (PDT). Em Tabira, houve  carreata, que reuniu diversos veículos. Em discurso para centenas de pessoas, João Paulo reafirmou a importância do Governo Federal em Pernambuco e defendeu a interiorização do desenvolvimento. “Pernambuco teve muitos avanços, mas ainda há muitos problemas na saúde, educação e desequilíbrio no crescimento entre regiões; o desenvolvimento não pode ficar apenas no Recife, mas em todo o Estado”, declarou.

Constantemente reconhecido como o melhor prefeito que o Recife já teve,
João Paulo conversou com a população local e posou para fotografias durante
o percurso. Apesar da distância, a estudante Paula Costa, de 31 anos,
reconheceu a gestão dele à frente da Prefeitura do Recife. “Eu quero que eu
município cresça. Eu apoio João Paulo porque ele fez muito pelo Recife e
pode fazer muito por Tabira também”, disse. O topógrafo Edmar José, 35, que
é do Recife, mas está a trabalho no município, também destacou a gestão do
ex-prefeito recifense. “João Paulo foi uma pessoa que fez bastante coisa
por Recife e por Pernambuco”, sublinhou.

Antes, João Paulo, Armando Monteiro e Paulo Rubem realizaram caminhadas
pelas feiras livres dos municípios de Triunfo e Carnaíba, também no Pajeú.
A dona de casa carnaibana Telma Silva, 55, destacou a personalidade do
petista. “João Paulo é um homem forte”, afirmou.

Na última agenda do dia, em Afogados da Ingazeira, a chapa realizou outra
caminhada, que contou com mais de cinco mil pessoas, e comício. Após tirar
uma foto com João Paulo, a assistente administrativa Regina Araújo, 47,
enalteceu o candidato ao Senado

Opinião: (Des)comprometimento político municipal sobre as mudanças do clima e o desenvolvimento sustentável.

Por Marcelo Rodrigues

No final do ano de 2009 foi promulgada uma nova lei ambiental no país: a Lei nº 12.187/09, Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). De lá para cá já se foram 5 anos, e ao lado de outras leis ambientais promulgadas nos últimos anos ela faz parte de uma ação global de combate às causas antrópicas do aquecimento global, quais sejam, emissão descontrolada de gases de efeito estufa – os conhecidos GEEs – decorrente das atividades humanas.

A atual administração municipal não tem envidado nenhum esforço para criar, executar projetos e/ou programas direcionados, principalmente, ao enfretamento das mudanças climáticas, considerando, além da dimensão ambiental, tecnológica e econômica, a dimensão cultural e política, o que vai requerer a participação democrática de todos os segmentos da sociedade para exigir do Chefe da Edilidade e dos vereadores a responsabilidade que o caso remete, que é enfrentar o que já vivemos e o que vamos viver pela ganância humana e pela falta de preparo e responsabilidade da maioria de nossos políticos que parecem viver em outro planeta.

A urbanização acelerada resultou na ocupação desordenada do espaço urbano através de intervenções desconexas com intensa verticalização, compactação e impermeabilização do solo, supressão de vegetação e cursos d´água. E esse processo ainda teve outra agravante: não foi acompanhado de um planejamento de expansão de infraestrutura e de serviços, comprometendo tanto a qualidade de vida das populações quanto o ambiente natural, com consequências nefastas ao presente e futuro das pessoas.

As diretrizes principais no caso em comento são a disseminação de conceitos e práticas de sustentabilidade associada à redução de emissões de carbono e a introdução de tecnologias limpas, e nesse processo urge a necessidade de um Marco Regulatório, que é um dos principais instrumentos de Política Municipal de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável.

Para por em prática a aludida política, deve ser elaborada uma moderna e ágil legislação (leis, decretos, resoluções e portarias), ou seja, um arcabouço institucional ou Marco Regulatório, tornando viáveis e exequíveis as ações de redução de emissões de gases de efeito estufa na cidade, como por exemplo: a construção do Centro de Tratamento de Resíduos; implantação corredores viários; onde os ônibus utilizarão
combustíveis renováveis trafegando em pistas exclusivas; um programa que visa a impedir a progressiva degradação da cobertura vegetal da cidade decorrente da urbanização desordenada; recuperar o ecossistema original da Mata Atlântica; regularizar os mananciais e prevenir ocupações irregulares; realizar plantios de árvores nativas na cidade e na zona rural(reflorestamento) em parceria com as comunidades;  estudar e programar a implantação do modal bicicleta (o transporte ciclo-viário produz conhecidas externalidades positivas em termos ambientais, no tráfego e na qualidade de vida), associada à instalação de bicicletários, conectados e integrados a malha de transportes públicos; além de um programa de Gestão de Resíduos Sustentáveis, com o objetivo de criar o sentimento de responsabilidade da sociedade com o fito de desenvolver a tão almejada coleta seletiva e ao estímulo à reciclagem, e, por fim, a construção de galpões, devidamente equipados, em áreas estratégicas da cidade, que seriam geridos pela cooperativa de catadores.

É claro que uma política da adaptação proativa não surge espontaneamente ou como demonstração do caráter “humanitário” de qualquer dos entes federativos. Surge como conquista política de uma sociedade que se preocupa e cobra iniciativas do Estado. E, concomitante, ao papel do Estado, essa mesma sociedade deve participar da construção e implementação de um modelo de medidas de adaptação que possam ser levadas a efeito principalmente no âmbito dos municípios. A gestão urbano-ambiental do Município deve inserir a questão das mudanças climáticas em seus planos de ação e programas.

A mobilização coletiva ainda é a melhor maneira de enfrentarmos um dos maiores desafios da humanidade. Nessa esteira, a participação popular é indispensável ao enfrentamento de questões tão graves como são as mudanças climáticas; tal participação também se dá através da discussão sobre uma nova política pública.

Aí está mais uma chance do Município de Caruaru ajudar na concretização da cidadania ambiental, ou na obrigação democrática dos seus cidadãos em participarem mais efetivamente dos destinos de nossa cidade ante o marasmo político que vive a maioria de nossos concidadãos, e na omissão horrenda dos gestores públicos e dos poderes públicos que nada fazem para contribuir para uma cidade mais democrática e humana.


Marcelo Rodrigues foi secretário de Meio Ambiente da Cidade do Recife. É advogado e professor universitário. 

Fernando Bezerra Coelho: “Desenvolvimento foi interiorizado na gestão Eduardo

O candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB),
afirmou neste sábado que o governo Eduardo Campos conseguiu equilibrar os
investimentos em Pernambuco, levando empreendimentos tanto para a Região
Metropolitana, quanto para o interior.

“Em 2007 apenas 10% dos empresários que procuravam Pernambuco demonstravam
interesse em vir para o interior.  No ano passado, quase metade das novas
empresas procuraram destinos além do Grande Recife. Esta é uma grande
conquista, porque leva o crescimento a todas as regiões do Estado”, disse
Fernando Bezerra durante entrevista à uma rádio de Limoeiro. Ele está
percorrendo o Agreste ao lado dos candidatos a governador e vice, Paulo
Câmara (PSB) e Raul Henry (PMDB).

Fernando lembrou que nos últimos sete anos e meio, mais de 500 mil novos
empregos de carteira assinada foram gerados em Pernambuco. Pelo menos 150
mil destes postos foram ocupados no interior, lembrou Fernando.  “Quando
uma indústria chega numa cidade ela transforma a vida das pessoas, criando
mais oportunidades de trabalho e gerando renda”, destacou Fernando,  que
foi secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco durante o governo
de Eduardo Campos.

Armando defende desenvolvimento mais equilibrado no Estado

Esperança e desejo de mudança foram algumas das motivações de cerca de 2,5 mil pessoas que participaram da  11ª plenária do Projeto Pernambuco 14 realizada na noite desta quinta-feira (5) em Araripina, Sertão pernambucano. O senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal João Paulo (PT), pré-candidatos a governador e ao Senado, foram recebidos com alegria e com propostas da população para serem incorporadas ao seu programa de governo.

Durante três horas, os debates giraram em torno de temas como a perfuração de poços artesianos para o abastecimento d’água, policiamento na zona rural, interiorização das indústrias e melhorias na saúde. Armando Monteiro agradeceu o entusiasmo e a receptividade com que a população tem recebido o Pernambuco 14. “O projeto tem sido um sucesso de participação, as pessoas oferecem, muito animadas, suas contribuições para a elaboração do programa que vamos apresentar para conduzir o futuro do Estado”, afirmou, assumindo compromissos com o futuro da região.

“O desafio que temos para um desenvolvimento mais justo e equilibrado é construir um programa de governo que possa oferecer um compromisso firme, para que Pernambuco possa inverter essa tendência perversa que tem sido de investir mais apenas nas regiões que tem maior infraestrutura”, defendeu.

“Aqui no Araripe percebemos que o Governo do Estado não teve a presença que deveria ter e é uma região que tem problemas estruturais muito graves. É isso que observamos quando olhamos a educação, saúde, segurança pública. Quando verificamos que os filhos dessa região, que precisam de um emprego, vão para outro lugar e, ao mesmo tempo, saber que essa região tem uma potencialidade extraordinária, com o polo gesseiro, que representa algo muito importante para a sustentação do emprego”, ressaltou.

O Pernambuco 14 já visitou todas as regiões de Pernambuco e, por último, estará na Região Metropolitana do Recife. Armando ressaltou a importância de estar presente para o aprendizado e compreensão dos problemas e demandas de cada região.