Indicações dos primeiros ministros de Dilma são bem recebidas por Humberto

Os primeiros nomes indicados para compor o ministério do próximo governo da presidenta Dilma Rousseff – ainda não confirmados oficialmente – são bons, de extrema competência, desenvoltura e larga intimidade com as pastas para as quais são considerados. Esta é a avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), sobre os quatro primeiros cotados para a Esplanada a partir de 2015.
Em discurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira (24), o parlamentar afirmou que apoia integralmente os nomes de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda; Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Armando Monteiro ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Kátia Abreu para ocupar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“Quero aqui demonstrar o nosso total apoio às primeiras escolhas indicadas pela presidenta Dilma para compor o primeiro escalão do seu futuro governo e registrar que todos poderão contar com o nosso suporte aqui no Senado para implementar as medidas necessárias aos avanços do Brasil”, declarou.
O líder do PT ressaltou as qualidades dos possíveis ministros. Em relação a Armando Monteiro, senador pelo PTB de Pernambuco, Humberto afirmou que ele é um homem do diálogo, com grande inserção no meio empresarial e com visão privilegiada sobre os temas afetos à pasta que deverá chefiar.
Sobre Barbosa, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, o parlamentar disse que ele é um grande quadro técnico, com sólida formação acadêmica, muitos anos de serviços prestados à administração federal e dono de um excelente jogo de cintura político para negociar.
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), por sua vez, também dará grande contribuição às políticas de agricultura. De acordo com Humberto, a colega de Senado domina bem o tema e tem uma visão muito institucional da área.
O parlamentar acredita que a presidenta Dilma também indicará para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Reforma Agrária alguém que tenha forte vinculação com os movimentos de trabalhadores rurais, com os movimentos de luta pela reforma agrária e com aqueles setores vinculados à agricultura familiar. “Assim, o país vai avançar tanto do ponto de vista do agronegócio quanto também do ponto de vista da agricultura familiar”, analisa.
Já sobre Levy, ex-secretário do Tesouro Nacional, o senador fez questão de afirmar que não há qualquer ambiente de mal-estar entre ele e o PT, como vem sendo disseminado publicamente.
“A presidenta Dilma é absolutamente responsável com o projeto de governo que desenvolvemos para o Brasil. Ela tem compromisso com a estabilidade econômica do país e com o modelo de desenvolvimento inclusivo que colocamos em curso neste país”, declarou.
“Então, não morram de véspera os pessimistas porque Joaquim Levy nem chegou ainda à Fazenda. E, quando chegar, será guardião do modelo de desenvolvimento para o Brasil que, já largamente experimentado, mostrou que dá certo, que é exitoso e que é reconhecido em todo o mundo como um exemplo de redução da pobreza e da desigualdade social”, disse o líder do PT.
Humberto reiterou, ainda, que a presidenta Dilma jamais abrirá mão de ser ela, em última instância, a condutora da política do Governo. “Qualquer que seja a história dos ministros que venham a ser indicados, sem dúvida nenhuma ela tem o compromisso, acima de tudo, com as propostas que apresentou nessa campanha e com o projeto que teve início com o presidente Lula em 2002”, concluiu.ARMANDO MONTEIRO, CANDIDATO AO GOVERNO DE PE PELA COLIGACAO ¨PE

Marina critica primeiras medidas econômicas de Dilma

Do Blog da Folha

A ex-ministra Marina Silva criticou duramente as primeiras medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff na economia após o segundo turno das eleições. Marina, que disputou a sucessão presidencial pelo PSB, não quis fazer comentários sobre os nomes cogitados para os ministérios do novo governo, mas acusou a presidente de tomar o rumo conservador, que na campanha tanto criticou.

A Executiva da Rede Sustentabilidade, partido que Marina não conseguiu ainda legalizar, realizou dois dias de reunião, em Brasília. A ex-ministra informou que os integrantes da agremiação, que se filiaram ao PSB para a disputa eleitoral deste ano, continuarão até que se consiga as cerca de 32 mil assinaturas, que ainda faltam para viabilizar o partido.

Marina acusou de “marketing selvagem” o que o PT teria feito durante a campanha e que agora se mostraria incoerente. “Uma coisa foi o marketing selvagem para se ganhar a eleição e outra coisa agora é a realidade. A nossa atitude de oposição independente é coerente com aquilo que falamos durante a campanha. Seremos contrários ao que julgarmos que seja ruim e favoráveis ao que for bom”, disse a ex-candidata.

Entre os pontos criticados por Marina está o aumento da taxa de juros e o anúncio da redução do superávit primário em 2014 logo após o fim das eleições. O Banco Central elevou a Selic de 11% para 11,25% ao ano em outubro, surpreendendo o mercado financeiro. “Uma outra coisa que antes era tratada como um tabu durante a campanha eram os preços administrados. E já vimos ações tomadas logo após a eleição. Esta é a diferença entre a realidade e o mundo colorido do marketing selvagem do PT”, completou.

Perguntada os nomes cogitados para o Ministério da Fazenda – primeiro Luiz Carlos Trabuco e, depois, Joaquim Levy, ambos do Bradesco – logo após o PT ter cunhado a expressão “candidata dos banqueiros” para classificar Marina durante a campanha, a ex-ministra afirmou preferir não comentar nomes antes de um anúncio oficial do governo.

Ainda assim, Marina lembrou que Levy foi braço direito do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e classificou o economista como “competente”. Ela lembrou que Palocci foi o responsável pelo superávit fiscal que superou a meta de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2005 e chegou a 4,84%. “E a presidente Dilma criticou muito isso (a elevação do superávit) durante a campanha.”

Marina também não quis comentar a hipótese de a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) vir a assumir o Ministério da Agricultura. “Vivemos um momento delicado, de uma visão desenvolvimentista, que não respeita o meio ambiente. O código ambiental representou um retrocesso no Congresso e o desmatamento volta a crescer”, avaliou.

Já o porta-voz da Rede Sustentabilidade, Walter Feldman, complementou dizendo que as medidas de ajustes ficais que já vêm sendo tomadas pela presidente Dilma mostram que a economia, de fato, está em uma situação mais dramática do que a que era mostrada na campanha do PT. “Aquela história de pobres contra ricos, trabalhadores contra banqueiros, não se mostrou uma verdade como era dita na campanha da Dilma.”

Embora o PSB só deva anunciar sua posição em relação ao governo federal até 27 de novembro, próxima quinta-feira, a Rede Sustentabilidade já se declara “oposição” à gestão Dilma Rousseff. Antes da legalização do partido, a Rede evita fazer um balanço de parlamentares eleitos, mas, sem citar nomes de aliados, a estimativa é de que o novo partido tenha seis deputados estaduais, dois deputados federais e um senador na próxima legislatura.

Sobre as alianças estaduais, Feldman afirmou que a Rede participará dos governos apoiados pelo grupo nas eleições deste ano desde que a formação dessas gestões tenha afinidade programática com os ideais da Rede. “Vamos dar uma contribuição real a esses governos, e não apenas ocupar espaço. Indicaremos pessoas por critérios de capacidade técnica e administrativa. Queremos ter uma participação qualificada”, concluiu.

As deliberações da Executiva Nacional tomadas neste fim de semana serão levadas à reunião do diretório nacional da Rede Sustentabilidade, que ocorrerá no próximo mês. Somente em dezembro, portanto, a plataforma de oposição do grupo será concluída.

Há muita expectativa em Washington para a visita de Dilma, diz Humberto

Em missão parlamentar aos Estados Unidos, o líder do PT no Senado, Humberto
Costa, teve uma reunião, na tarde de ontem, no poderoso Departamento de
Estado americano com a secretária-adjunta para o Hemisfério Ocidental,
Roberta Jacobson.

O encontro serviu para passar em revista a pauta política entre as duas
maiores democracias do continente americano e tratar da possível visita de
estado da presidenta Dilma Rousseff aos EUA no ano que vem.

“A secretária Jacobson nos disse que Washington espera, com muita
expectativa, a visita de Dilma”, afirmou Humberto. No ano passado, após vir
à tona a denúncia de que os americanos espionaram o governo brasileiro, a
presidenta cancelou a viagem que faria aos Estados Unidos. A última vez que
um presidente brasileiro realizou uma visita de Estado aos EUA foi em 1995.

“Logo após a eleição, o presidente Obama ligou para a presidenta Dilma para
parabenizá-la e tratou do assunto. Agora, no encontro do G20 na Austrália,
eles voltaram a falar sobre o tema numa reunião que tiveram isoladamente”,
lembrou o líder do PT. “Dilma deve chegar a Washington no primeiro ano da
sua nova gestão”, aposta ele.

De acordo com Humberto, Roberta Jacobson ressaltou que o simbolismo da
visita será extremamente importante para os dois países. Ela realçou,
também, aos congressistas brasileiros o papel de parceiro do Brasil para os
Estados Unidos e disse que é grande a torcida no governo Obama para que as
relações entre as duas nações voltem à normalidade.

Paulo Câmara vai se econtrar com Dilma na busca de parceria

Do Blog do Magno

O governador eleito de Pernambuco, o ex-secretário Paulo Câmara (PSB), declarou, ontem, durante a visita ao reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Anísio Brasileiro, que vai procurar a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) para realizar parcerias entre os governos estadual e federal. Nas eleições deste ano, o PSB saiu da base do governo e fez oposição à candidatura petista. 

“Não tive contato (com a presidente). Cumprimentei a presidente após o segundo turno pela sua vitória, mas não tivemos nenhum contato ainda. Acredito que isso só deva ocorrer com a posse dos novos governadores a partir de janeiro, mas já estou com minha equipe de transição me preparando para já no começo do ano procurar o governo federal para levar projetos a presidente”, afirmou.

Antes, Câmara vai se encontrar na próxima semana com a bancada da Câmara dos Deputados para conversar sobre emendas coletivas e sobre investimentos previstos para o estado de Pernambuco nas áreas de saúde, infraestrutura e recursos hídricos. O encontro será em Brasília e, segundo o socialista, está aberto aos deputados do PT e do PTB que foram seus adversários na eleição deste ano. 

Pernambuco é prioridade para Dilma, diz Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta segunda-feira (10) que o Governo Federal dará tratamento prioritário e especial ao Estado de Pernambuco nos próximos quatro anos. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff, que recebeu, no segundo turno das eleições, mais de 70% dos votos válidos no Estado contra 29,80% de Aécio Neves, reconhece a importância política, econômica e social de Pernambuco para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil.

“Conversei com a presidenta durante a semana e ela se mostrou bastante emocionada quando falou de Pernambuco e do resultado das eleições. Ela usou, inclusive, o termo ‘lavou a alma’ ao comentar a grande manifestação de carinho que teve e sobre o resultado da eleição em Pernambuco. Ela teve uma recepção calorosa em Petrolina, Goiana e Recife, cidades onde quase 100 mil pessoas foram às ruas, numa grande festa, para apoiá-la”, afirmou o parlamentar.

Humberto acredita que a presidenta tem, hoje, uma relação intensa com Pernambuco que pode ser comparada à forte relação que o ex-presidente Lula mantém com o Estado.

Na quinta-feira, Humberto esteve em São Paulo, pela manhã, para uma reunião dos senadores petistas com Lula e, no início da noite, foi recebido pela presidenta Dilma em uma recepção no Palácio da Alvora, residência oficial da Presidência da República.

“Dilma sabe do peso de Pernambuco no nosso país. Isso vai influenciar nas prioridades do seu governo. Sabemos que o ano de 2015 será difícil, mas o Estado terá um tratamento prioritário e especial por parte da presidenta”, afirma o senador.

O parlamentar ressaltou que as grandes obras realizadas com recursos federais, em parceria com o governo do Estado e prefeituras, estão avançando e seguem em ritmo acelerado, como a Transposição do Rio São Francisco. Ele citou entraves burocráticos em relação à construção do Arco Metropolitano, da duplicação da rodovia BR-423 e do Ramal do Agreste, que logo serão superados.

“Creio que a segunda etapa do Arco Metropolitano, que já está em fase de consulta pública, tenha a licitação aberta ainda este ano. A duplicação da BR 423 está em fase final de estudos e o Ramal do Agreste terá o edital de licitação publicado até o fim do ano”, explicou o senador.

Dilma conclui descanso e retorna para Brasília

Do Blog da Folha

A presidente Dilma Rousseff concluiu, na tarde deste domingo (2), o período de descanso que tirou após vencer a eleição, na Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, em Salvador (BA). Acompanhada pela filha, Paula, e pelo neto, Gabriel, Dilma chegou à capital baiana na noite de quarta-feira e deixou a cidade no início da tarde de hoje, com destino a Brasília.

Diferentemente das vezes anteriores em que descansou no local – a presidente passou os três últimos réveillons e alguns feriados prolongados, como o último carnaval, na base, Dilma não foi vista durante o período em que ficou em Salvador, nem na praia, nem passeando a bordo de embarcações da Marinha. No início deste ano, por exemplo, a presidente chegou a ser vista em trajes de banho na Praia da Viração, na Ilha dos Frades, na Baía de Todos os Santos.

Artigo: Dilma e seus desafios

Por Célio Pezza 

As eleições acabaram e a presidenta Dilma conseguiu ser eleita, apesar da avalanche de denúncias de corrupção envolvendo seu partido. Na última semana, a revista VEJA publicou, inclusive, uma matéria que revelou trechos do depoimento do doleiro Youssef, onde afirmou que Lula e Dilma sabiam de todo esquema de corrupção. De nada adiantou e as bolsas falaram mais alto nas urnas.

Em toda a região Nordeste, Dilma fez 71,5% dos votos. No estado do Maranhão, onde metade da população recebe o Bolsa Família, segundo dados do próprio Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ela fez 78,7% dos votos. Vejam os três estados de maior votação:

Estado

% votação

Dilma

% votação

Aécio

População que recebe Bolsas Família

Maranhão

78,7 %

21,3 %

50 %

Piauí

78,3 %

21,7 %

48 %

Ceará

76,7 %

23,3 %

45 %

A tendência para esses estados, que dependem das bolsas, é de que continuem dependentes para sobreviver. Dificilmente vão conseguir melhorar através da Educação e distribuição real da renda, pois, infelizmente, para alguns poderosos, é interessante que as coisas continuem como estão. Um pouco de pão, um pouco de circo, crédito subsidiado para que esse povo sofrido compre alguma coisa, e assim a vida vai passando. Aliás, esse sistema de crédito é perverso, pois cria uma grande dependência e tira de quem menos tem.

Enfim, voltando ao tema, a nossa realidade agora é essa e esperamos que a presidenta Dilma honre seu último discurso sobre combate à corrupção e coloque na cadeia todos os quadrilheiros, de todos os partidos, sem excessão. Também esperamos que promova com urgência a tão falada “Reforma Política”, pois ela é um dos pilares de toda corrupção existente no sistema político. Que a imprensa continue livre e denunciando todas as falcatruas, independente de quem ou de qual partido as cometeu. Aliás, a imprensa nunca inventou nada. Ela só informou algo que aconteceu e esse é o seu papel numa democracia.

Esperamos que todos os novos senadores, governadores, deputados federais, estaduais e demais forças políticas não deixem de acreditar no Brasil e fiquem atentos dia e noite a toda movimentação contrária a uma real democracia e que cobrem, sem parar, ações para combater esse tumor maligno chamado corrupção que está instalado no corpo desse país.

Vamos acreditar no Brasil e como afirmou Aécio Neves após saber o resultado das eleições: “A maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique todos os brasileiros”.

Armando: honrado em ministério, mas não teve convite

Do Blog do Magno

O senador Armando Monteiro (PTB), que perdeu a eleição do governo do estado para o socialista Paulo Câmara, afirmou ontem que não recebeu qualquer convite para assumir um ministério no segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita no domingo passado. Depois do resultado das eleições nacionais, parte da bancada federal de Pernambuco levantou a hipótese de que o petebista poderia assumir o Ministério de Minas e Energia.

A pasta é comandada pelo ministro Edison Lobão. “É evidente que todos se sentem honrados com um convite desses e eu me sentiria assim, mas não posso trabalhar em cima de uma coisa que não existe. Eu trabalho com a realidade e ela não aponta nessa direção. Nunca recebi nenhuma sondagem e meu foco está voltado para o trabalho no senado”, afirmou o trabalhista.

O senador petebista disse acreditar que a informação tenha surgido a partir da vontade de alguns integrantes da bancada federal que apoiaram sua candidatura ao Executivo.”Não têm procedência. Isso é uma especulação que talvez tenha sido levantada pela vontade de alguns companheiros da bancada federal, mas não existe nada nesse caminho”, comentou Armando que, durante a eleição, apoiou a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Opinião: Caruaru agora é Dilma – nossos sinceros agradecimentos ao povo de nossa cidade

Por Adilson Lira 

Queremos agradecer aos quase 100 mil caruaruenses que saíram de suas casas no último domingo para votar e eleger a presidenta Dilma Rousseff para mais 4 anos.

Sem sombra de dúvidas foi a maior e mais gratificante vitória que obtivemos em Caruaru, desde as eleições de 1989. Nem a primeira eleição de Lula em 2002 teve a grandeza dessa vitória obtida agora aqui em Caruaru. Basta lembrar que nunca havíamos ganhado uma eleição presidencial em nossa cidade. Nem o ex-presidente Lula havia ganhado eleição aqui.

Hoje, com cerca de 100 mil votos e uma diferença de 30 mil em relação ao nosso adversário, os eleitores e as eleitoras caruaruenses consagram a presidenta Dilma e honram um governo que tanto fez por nossa cidade.

Nossos sinceros agradecimentos aos vereadores Pr. Carlos Santos (PRB); Dr. Demóstenes Veras (PROS); Gilberto de Dora (PSB); Edmilson do Salgado (PCdoB); Heleno do Inocoop (PRTB); Edjailson Carú Forró (PTdoB) e Ranilson Enfermeiro (PTB), pelo voto e apoio a nossa presidenta agora no segundo turno.

Somos também gratos ao senador Douglas Cintra (PTB) e os companheiros Lino Portela (Presidente do PCdoB); Fábio José (PSol) e Rivaldo Soares (PHS) que se empenharam conosco na batalha eleitoral que culminou com essa maiúscula e importante vitória em Caruaru. Hoje podemos dizer que vencemos no Brasil, em Pernambuco e em Caruaru. Vitória completa. Dilma Rousseff é, no voto, a presidenta de todos os caruaruenses.

Queremos agradecer de uma forma muito especial à nossa aguerrida militância que, de forma voluntária, se juntou a nós na missão de reelegermos a presidenta Dilma. Essa militância tomou as ruas de nossa cidade e nos proporcionou essa grande vitória e uma belíssima festa da democracia.

Finalmente, nossos mais importantes agradecimentos aos eleitores de nossa cidade que, contrariando as tradicionais lideranças políticas locais, se mostraram livres, independentes e não seguiram suas orientações, muito pelo contrário, escolheram a melhor opção para o Brasil, a reeleição da nossa presidenta.

A nós não interessa quem saiu derrotado dessa disputa eleitoral. Nos importa muito mais enaltecer os méritos de quem venceu. E entendemos que quem venceu foi o povo. O povo brasileiro, o povo pernambucano e o povo caruaruense. Esse povo preferiu honrar com a reeleição da presidenta Dilma um governo que vem dando certo. Um governo que implantou e vem fazendo funcionar programas importantes como:

  • Minha Casa, Minha Vida;
  • Mais Médicos;
  • Bolsa família;
  • Prouni;
  • FIES;
  • Pronatec  (e tantos outros).

Os eleitores caruaruenses preferiram honrar com seus votos os governos que investiram mais de 610 milhões de reais aqui em nossa cidade, nos últimos 12 anos. Os governos que baixaram a 5% a taxa nacional de desemprego. Os governos que pagaram a dívida externa e nos livraram da escravidão do FMI.

Nossa vitória em Caruaru não é apenas a vitória da presidenta Dilma, nem tampouco a vitória do Partido dos Trabalhadores e dos nossos aliados. Nossa vitória é principalmente a vitória de cada caruaruense que nos consagraram com os já citados quase 100 mil votos.

A eles (e elas) nossos sinceros agradecimentos, com a certeza de que continuaremos na luta por um Brasil melhor, por um estado mais desenvolvido e por uma Caruaru mais acolhedora.

Adilson Lira – Presidente do PT Caruaru e coordenador da Campanha de Dilma Roussef em Caruaru e região.

Líder aponta alternativas

Do Blog da Folha

Ontem foi mais uma mostra de que não será fácil passar a reforma política desejada e prometida pela presidente reeleita Dilma Rousseff como sua prioridade a partir do ano que vem. Até o líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PTRS), já está contemporizando. Ele disse que a reforma política não necessariamente precisará ser precedida por um plebiscito, como defendeu a presidente em seu discurso da vitória, no último domingo. “Temos diversas alternativas (para a reforma política). O importante é que ela seja votada pelo Parlamento”, afirmou
Fontana.

O petista, que foi relator de uma proposta de reforma política que tramitou no Legislativo e que ressaltou estar manifestando sua opinião, não descartou que as mudanças político-eleitorais, depois de votadas pelo Legislativo, sejam alvo de um referendo, posição defendida pelo PMDB, maior partido da base aliada.

De acordo com ele, o Congresso Nacional pode optar por diferentes caminhos: dar prioridade à proposta encampada por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fazer uma consulta popular prévia que marque as diretrizes para a reforma política – o plebiscito – ou ainda chamar um referendo depois que o tema tenha sido votado. “Dá para agregar ao projeto da OAB a ideia do referendo”, alegou.

Mas Humberto Costa, líder do PT no Senado, acha que é possível sim que a consulta popular possa vingar ainda no próximo ano. “É a melhor alternativa, pois coloca a população de forma mais ativa no processo de decisão. Nós achamos que é a melhor maneira. Essa última eleição mostrou que o modelo eleitoral está atrasado. Que o financiamento público das campanhas precisa ser aprovado de forma urgente”, defendeu.

Se até a base se divide, na oposição é que a proposta não encontrará eco. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse, ontem, que a intenção da presidente Dilma de aprovar uma reforma política no Congresso por meio de um plebiscito é um “novo equívoco”.