Setor de Contact Center crescerá apenas 1,1% em 2016, prevê E-Consulting

O mercado brasileiro de Contact Center movimentará R$ 46,1 bilhões em 2016, crescendo apenas 1,1% frente ao ano passado, que arrecadou R$ 45,4 bilhões, conforme prevê análise divulgada pela E-Consulting Corp., boutique de estratégia e projetos líder na criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias.

O panorama aponta que a baixa expectativa se dá em decorrência da crise atual e pouca perspectiva de clareza em relação ao futuro atualmente, além da sua relação com o câmbio, que envolve a compra de tecnologia e a contratação de serviços em dólar, assim como a forte regulamentação imposta pela máquina pública às suas atividades.

De acordo com o coordenador da pesquisa e CEO da E-Consulting, Daniel Domeneghetti, o cenário previsto para 2016 continuará baseado em investimentos tímidos por parte das empresas, principalmente no campo da tecnologia, mas em contrapartida a economia estagnada tem acelerado a busca deste mercado por novas opções através de tomada de decisões que contemplam duas rotas bem diferentes.

“Haverá uma ala que aproveitará a crise focando os seus esforços no cliente final, investindo em multicanalidade e segmentação. E do outro lado estarão as empresas que forçam uma volta ao modelo padrão, com foco em telefonia e tentativa de aumentar o fluxo de caixa. Porém, é importante ressaltar que este método da uma sobrevida à operação, mas sem expectativas de longevidade”, explica Domeneghetti.

A análise, que envolve uma pesquisa realizada com 613 das 1000 maiores empresas brasileiras de diversos segmentos e com as 50 maiores operadoras de Contact Center do Brasil, também mensura que o faturamento das operações terceirizadas deve ficar na marca de R$ 16,71 bilhões em 2016 contra R$ 15,50 bilhões em 2015, o que representa um crescimento de 7,81%.

Vale lembrar que, pela segunda vez consecutiva a terceirização traz um percentual de crescimento neste ano maior do que o das operações internas, que prevê atingir R$ 29,39 bilhões em 2016 contra R$ 29,95 bilhões em 2015, apresentando um desaceleramento de -2,36%. Ou seja, mais uma vez ocorre uma reversão no movimento de redução das taxas de terceirização frente às taxas de internalização, ainda que tímida.

“Aparentemente, os números estão um pouco mais aquecidos para operações terceirizadas frente ao crescimento das internalizadas. Isso é um reflexo da maneira como as empresas enxergam a economia atual do País e sua prerrogativa de transferir riscos, assim como a possibilidade de transformar custos, principalmente os relacionados à tecnologia e às pessoas, em despesa, ainda que, no geral, a terceirização saia relativamente mais cara do que a internalização”, finaliza Domeneghetti.

Caixa volta a financiar o segundo imóvel e aumenta empréstimos

Da Agência Brasil

As pessoas que ainda estão pagando pela compra de um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) poderão fazer um segundo contrato do gênero. A medida integra ações para reaquecer o mercado imobiliário e foi anunciada hoje (8) pela presidente da CEF, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço financeiro do banco. “A meta é aquecer a demanda para que se tenha um impacto de maior acesso à moradia e à retomada da construção civil”, disse.

Segundo o vice-presidente de Habitação da CEF, Nelson Antônio de Souza, esse tipo de financiamento estava fechado desde de maio de 2015. Explicou que as regras para o financiamento serão as que estão vigentes. E os recursos a serem disponibilizados pela CEF serão semelhantes aos do ano passado.

Também foi elevada a cota de financiamento para os imóveis, que antes era de 50% e passou para 70% nos contratos pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) com valor até R$ 750 mil. Para viabilizar os empréstimos, a CEF contará com recursos adicionais de R$ 16,1 bilhões, elevando em 64 mil o número de unidades habitacionais em relação ao ano passado.

Serão disponibilizados R$ 7 bilhões do total de R$ 9,5 bilhões pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS – para a linha de crédito Pró-Cotista. As taxas de juros vão variar de 7,85 a 8,85% ao ano, no caso dos imóveis de até R$ 750 mil.

Imóveis usados

A CEF anunciou, ainda, a reabertura do crédito para imóveis usados em que os interessados poderão contratar até 80% do valor do imóvel.

Com participação de 67,2% do mercado, os contratos habitacionais em 2015 atingiram R$ 91,1 bilhões. Desse total, R$ 55,5 bilhões se referem aos recursos do FGTS e R$ 34,8 bilhões são provenientes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

O vice-presidente da CEF, Márcio Percival, informou que o crédito habitacional e os aportes para a infraestrutura são as principais linhas operacionais de empréstimo. Dos R$ 679,5 bilhões da carteira de crédito do ano passado, R$ 384,2 bilhões foram para a habitação que teve um aumento de 13%. Ele informou que, pelo modelo conservador na concessão do crédito, é baixo o risco de calotes com uma inadimplência pequena, de 3,55%.

77% das mulheres têm dificuldade para entender investimentos

A visão de longo prazo e o reconhecimento da importância de fazer um bom planejamento financeiro são características comuns para grande parte das mulheres, mas muitas vezes a maior dificuldade é tirar isso do papel. Estudo inédito realizado com mil mulheres de diferentes regiões do país pelo instituto de pesquisa online Opinion Box em parceria com o site Finanças Femininas apontou que a maioria das mulheres escolhe as piores opções de investimento.

De um modo geral, os dados mostram que o público feminino tem a preocupação com o futuro, mas ao mesmo tempo tem dificuldade de seguir à risca o planejamento que faz. Somado à falta de regularidade para juntar dinheiro, vem a escolha por opções de investimento com retorno pouco interessante, como é o caso da poupança, ou os títulos de capitalização, que não devem nem ser considerados como um tipo de investimento.

De acordo com o levantamento, pelo menos 7 em cada 10 mulheres colocam dinheiro nacaderneta de poupança (73,3%). Na sequência, aparecem 19,6% das entrevistadas dizendo que nunca investiram e outros 19,1% respondendo que aplicam o dinheiro nos títulos de capitalização. Esse perfil também condiz com outro dado relevante na pesquisa: pelo menos 7 em cada 10 mulheres têm dificuldade em entender as diversas formas de investimento (77%).

O estudo mostrou ainda que somente 1,5% das entrevistadas optou por investir em Tesouro Direto, uma aplicação de baixo risco tal qual a poupança, porém com retorno muito superior, mesmo com incidência do Imposto de Renda. Para se ter uma ideia, em abril deste ano a inflação acumulada em 12 meses (8,13%) já é superior ao rendimento da poupança em um ano (6,93%), ou seja, a inflação já “comeu” todo o rendimento da poupança. No caso doTesouro Direto, existem papeis pré-fixados que permitem que a investidora tenha o mesmo rendimento da inflação, além de uma taxa pré-estabelecida, como é o caso do Tesouro IPCA (antiga NTN-B). Ou seja, ela não corre o risco de perder o poder de compra em caso de alta excessiva da inflação.

Muita gente deixa de fazer a opção pelo Tesouro Direto – ou por outras modalidades de investimentos conservadores – por falta de informação. Entre outras opções de renda fixa, menos de 2% das entrevistadas disseram investir em LCIs ou LCAs, bem como o CDB correspondeu a somente 5,9% das respostas.

Planejamento e vontade de aprender

A mudança do padrão apontado na pesquisa depende de basicamente dois fatores: interesse em aprender a investir e disciplina para guardar dinheiro. O primeiro passo está adiantado, mas o segundo ainda precisa de aprimoramento. O levantamento apontou que 63,6% das entrevistadas poupam dinheiro, contra 36,3% que disseram nunca ter dinheiro de sobra ao fim do mês. Entre as que conseguem incorporar na rotina o hábito de poupar, 48,1% não fazem isso com regularidade, enquanto 15,6% já estão em um patamar mais adiantado e conseguem guardar uma quantia estabelecida ao final de cada mês.

Questionadas sobre ter um planejamento financeiro, 4 em cada 10 mulheres (44,3%) disseram que têm, mas acham difícil segui-lo na prática. Outros 30% não possuem nenhum planejamento, enquanto 25,7% delas disseram ter um planejamento e sonhos bem definidos.

Essa variedade de comportamentos em relação ao planejamento financeiro pode ser justificada pela dificuldade existente em poupar dinheiro ao fim de cada mês. Sobre este assunto, 37,5% das entrevistadas disseram não conseguir guardar dinheiro todo mês. Outros 23,4% disseram conseguir, mas sem um valor fixo, enquanto outros 20,5% poupam menos de 10% do salário.

Se por um lado os dados mostram que existe uma grande dificuldade em fazer o dinheiro sobrar ao fim do mês, por outro a pesquisa mostra que as mulheres querem desmitificar o universo dos investimentos e querem aprender a ganhar mais dinheiro. Questionadas sobre os principais interesses quanto a finanças pessoais, a maioria respondeu “aprender a ganhar mais dinheiro” (36,8%), seguido de “aprender a investir” (36,7%).

Secretário sugere parceria para unificar serviços na Capital do Agreste

7b82bcaf-c006-4d5e-b11a-077ee68e5786Uma parceria que prevê a unificação dos serviços estaduais e municipais voltados aos micro e pequenos empreendedores e trabalhadores em geral foi discutida hoje, 8, entre o prefeito de Caruaru, José Queiroz, e o secretário de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco, Evandro Avelar. O objetivo da parceria é otimizar os serviços, facilitando os processos que atendem a classe trabalhadora do município. A proposta apresentada por Avelar sugere criar uma unidade para concentrar em um único espaço físico a Agência do Trabalho, o Expresso Empreendedor, a Jucepe, a Agefepe, com suporte da Secretaria da Fazenda Municipal, entre outras divisões que atendem a este público.

O secretário executivo de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, João Baltar Freire; o presidente da Agefepe, Jackson Rocha; o vice-prefeito de Caruaru, Jorge Gomes; os secretários de Governo e de Desenvolvimento Econômico, respectivamente, Rui Lyra e Erich Veloso, também participaram do encontro.

Segundo o secretário de Micro e Pequena Empresa do Estado, é uma oportunidade de otimizar os custos e o atendimento. “Viemos em busca de firmar um convênio com Caruaru para expandir nossas ações e fortalecer os serviços que oferecemos. Esta é uma primeira conversa, onde já ficamos satisfeito por saber que a Prefeitura de Caruaru se coloca aberta à iniciativa. Agora, vamos produzir uma minuta com a proposta de acordo para que o prefeito e o secretário Erich Veloso verifiquem”, acrescentou.

O prefeito se posicionou a favor da sugestão e se prontificou a verificar a viabilidade da minuta. ”Concordo que é extremamente interessante unificar as estrutura, tanto do ponto de vista da modernização e facilitação do atendimento, quanto da economia que essa estrutura pode trazer. A nossa experiência aqui no Centro Administrativo, onde concentramos vários serviços, demonstrou muita eficiência. Vamos fazer um estudo, analisar os custos e nossas possibilidades para seguir com a parceria”, assegurou Queiroz.

Empreendedoras destacam a força feminina no Dia da Mulher

Donas de casa, mães, esposas, amigas, profissionais competentes são alguns dos importantes papeis desempenhados pelas mulheres todos os dias. Aliás, esta é a realidade de grande parte das brasileiras que conseguem conciliar as tarefas do dia a dia com o papel de empresárias, empreendedoras e profissionais dedicadas ao desenvolvimento de sua carreira.

De acordo com um levantamento realizado pela Serasa Experian, o Brasil conta com mais de 5 milhões de mulheres empreendedoras, número que representa cerca de 8% da população feminina no país. Com idade média de 44 anos, as empresárias têm sua maior concentração nas regiões Sudeste (55,06%) e Sul (19%).

Prova de que as brasileiras estão conquistando cada vez mais espaço nos negócios, é o case da empresária Cibele de Freitas, diretora da Sigbol Fashion. Há quase 20 anos a frente da diretoria da rede de franquia especializada em cursos profissionalizantes de confecção e moda, ao lado do seu irmão, a executiva viveu um grande desafio para coordenar e desenvolver a área de ensino da empresa. “Temos profissionais com mais de 20 anos de casa. Eu não faria nada sem a colaboração desta equipe integrada e dedicada”, ressalta. Atualmente, a empreendedora lidera uma equipe de 50 pessoas e considera extremamente importante conseguir que os colaboradores trabalhem alinhados com o mesmo objetivo da empresa.

Assim como Cibele, outras mulheres têm colaborado cada vez mais para que a participação feminina em cargos de gestão e o índice daquelas que querem ter a própria empresa cresçam a cada ano. De acordo com o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nos últimos 10 anos o número de mulheres que comandam pequenos negócios no Brasil aumentou 21,4%.

Dentro deste cenário, uma história que também merece destaque é da franqueada Lucila Mara da Silva, que ao ser diagnosticada com câncer de mama, aos 60 anos, decidiu dar a volta por cima, viver um novo desafio e abrir seu próprio negócio. Ao fazer uma pesquisa de mercado para empreender, ela que sempre trabalhou como professora de costura descobriu que a Sigbol Fashion era também uma rede de franquia e, como sempre gostou do segmento, decidiu tornar-se franqueada. “Sempre tive vontade de ter um negócio próprio e era uma área que eu já conhecia. Comecei a pensar em tudo ainda durante o tratamento. Isso me ajudou a esquecer da doença. E, hoje, aos 65 anos, estou satisfeita com o meu negócio”, conta a empresária.

Atualmente, Lucila segue batalhando para manter sua saúde e pelo sucesso da franquia que comanda. Sua unidade na grande São Paulo, que conta com 100 alunos e professores qualificados, continua prosperando apesar do atual cenário de incerteza econômica no país. “Eu não acredito em crise, por isso, cada vez mais me dedico para que o meu negócio continue sempre crescendo. Nós, principalmente as mulheres que querem ter a própria empresa, não podemos desistir ou desanimar. Tem mercado para todo mundo, basta apenas ter coragem e ir em busca do que se deseja. Digo isso com base em tudo o que eu já passei e fiz na minha vida”, conclui.

Sobre a Sigbol Fashion

Desde a década de 70, o Método Sigbol de traçado de bases vem sendo considerado inovador e revolucionário. Criado a partir de uma simples ideia de uma estilista italiana, o “Siga as bolinhas e seu molde base estará pronto”, o método deu origem à primeira unidade da escola no Brasil, em 1982. A Sigbol cresceu e ampliou sua área de atuação acompanhando o mercado da moda brasileira e passou a oferecer um extenso programa de cursos que privilegia o ingresso no mercado de trabalho. A escola de moda prepara as pessoas em várias etapas do processo, desde a criação e produção, até administração e venda.

Franquia

A Sigbol é a única no segmento de franquias que atua na comercialização de cursos de moda. A empresa, que facilitou e profissionalizou o desenvolvimento de moldes para roupas, tem hoje 20 unidades espalhadas por São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, mas em cinco anos deve ultrapassar o montante de 250 lojas. A marca ingressou no segmento de franchising em 2011. O investimento inicial para quem quer abrir uma unidade da rede varia entre R$ 69.900 mil e R$ 99.900 mil. A previsão de faturamento de toda a marca para 2016 é de R$ 10 milhões. Mais informações em www.sigbol.com.br ou pelo e-mail expansão@sigbol.com.br.

Produção de veículos cai 12,5% em fevereiro

Da Agência Brasil

A produção de veículos automotores caiu 12,5 % em fevereiro, com a fabricação de 131,3 mil unidades ante janeiro, quando foram produzidos 150,1 mil veículos, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado hoje (4) na capital paulista. Na comparação com janeiro de 2015, a produção caiu 36,4%. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, quando foram fabricados 281,42 mil carros, houve queda de 31,6%, já que nesse mesmo período do ano passado a produção chegou a 411,71 mil.

O licenciamento em fevereiro chegou a 146,8 mil unidades, o que representou uma queda de 5,5% ante os 155,3 mil vendidos em janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, quando foram vendidos 185,9 mil veículos, o licenciamento caiu 21%. No acumulado deste ano foram comercializados 302,09 mil veículos, 31,3% a menos do quie no mesmo período de 2015.

As exportações aumentaram 53,1% em fevereiro de 2016, na comparação com janeiro. Foram vendidas no mercado externo 36,484 mil unidades contra as 23,834 de janeiro. Na comparação com fevereiro de 2015, quando o setor vendeu 31,266 mil unidades, foi registrada elevação de 16,7%. No acumulado do ano houve elevação de 26,8%, com a comercialização de 60,318 mil unidades contra as 47.568 dos dois primeiros meses do ano passado.

Empregadores domésticos têm até hoje para pagar guia de fevereiro do eSocial

Da Agência Brasil

O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente ao mês de fevereiro termina nesta segunda-feira (7). O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores.

Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

No último balanço da Receita Federal, divulgado sexta-feira (4), 1.010.204 empregadores domésticos já haviam emitido o Documento de Arrecadação eSocial (DAE) para pagamento do Simples Doméstico . Desde a adoção do programa, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

Consórcio de automóveis cresce 40% em 2015

Deixar um sonho para trás por conta da crise não é uma decisão fácil. E nem certeira, em alguns casos. Optar pela forma correta de adquirir um bem, segundo especialistas, é o que faz a diferença entre alcançar ou não um objetivo, meta ou desejo de consumo. E nesse sentido, o consórcio tem se tornado a opção mais inteligente para conseguir realizar o sonho, já que permite ao cliente pagar uma parcela bem mais acessível, se comparada a um financiamento, e conseguir adquirir, por meio de carta de crédito, eletroeletrônicos, móveis, carros, motos, caminhões, imóveis, serviços, entre outros itens. Os dados de 2014 e 2015 corroboram essa tese.

No Consórcio Luiza, empresa do grupo Magazine Luiza com 23 anos de mercado, o segmento de automóveis cresceu 41% em volume de vendas e 40% em quantidade de cotas no comparativo dos últimos dois anos. Para as mulheres, o crescimento foi ainda maior. Se falarmos apenas delas, o aumento foi de 51% em volume de vendas e de 55% na quantidade de cotas comercializadas. Para os homens foi de 36% e 33%, respectivamente. Muitas empresas também optaram pelo consórcio de veículos para aumentar ou renovar a frota. Entre 2014 e 2015 o crescimento foi de 64% em volume de vendas e 53% em cotas vendidas. A Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) registrou aumento também. No segmento de veículos leves, que inclui automóveis, utilitários e camionetas, houve alta de 11,1% em 2015, se comparado a 2014.

Segundo Edna Maria Honorato, diretora do Consórcio Luiza, esse aumento é o reflexo, principalmente, de uma maneira mais sustentável e consciente de consumir. “O consórcio oferece ao cliente a chance de fazer sua compra ou realizar seu sonho de forma planejada, com parcelas mais justas e uma análise de crédito mais acessível”, afirma Edna.

Queiroz Galvão com preços diferenciados na Semana Imobiliária

A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) está oferecendo imóveis com preços diferenciados durante a Semana Imobiliária de Pernambuco, que acontece de quatro a 13 de março, no Shopping Rio Mar (Piso L3). A QGDI estará atuando em dois pontos do shopping: no seu estande na Semana Imobiliária e também na loja própria, que fica ao lado da Tok&Stok.

Promovido pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (ADEMI-PE), o evento é a grande oportunidade para a realização do sonho da casa própria. Entre os destaques do portfólio da Queiroz Galvão estão os residenciais pronto para morar: Maria Rita e Maria Anita, em Candeias, e Maria Isadora e Maria Isabela, na Nova Barra.

O residencial Maria Rita e Maria Anita é um conjunto completo e flexível, localizado na Avenida Castelo Branco, 5398. Os apartamentos são de 62m². O empreendimento oferece diversos equipamentos de lazer como salão de festas, brinquedoteca, Fitness, bicicletário, sala de jogos, playground, piscina adulto e infantil, minicampo gramado, praça de esportes, praça central e pista de Cooper. As torres ficam em uma ótima localização, perto da praia, ao lado do Bompreço, e próximo a equipamentos como shopping, escolas, e lojas de comércio.

Já o residencial Maria Isadora e Maria Isabela fica localizado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, 8122, em frente à Ilha do Amor, e possui uma maravilhosa vista para o mar e para foz do Rio Jaboatão. Os apartamentos, de 64m², contam com área de lazer que oferece piscina, campinho, playground e sala de jogos.

Todas as ofertas da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário podem ser conferidas no site www.semanaimobiliáriadepernambuco.com.br. No endereço eletrônico também é possível fazer a pré-inscrição para o credenciamento na Semana Imobiliária de Pernambuco.

Economia volta a melhorar com medidas eficazes do Governo, diz Humberto

A melhora de alguns indicadores da economia brasileira no começo deste ano foi ressaltada pelo líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), na tarde desta quarta-feira (2). Em discurso no plenário da Casa, o parlamentar afirmou que, em fevereiro, o índice de confiança do comércio voltou a subir, a inflação recuou em sete capitais brasileiras e a balança comercial bateu recorde histórico. Além disso, em janeiro, o saldo das contas públicas foi o melhor para o mês nos últimos três anos.
Ele declarou que os dados positivos são resultado de um ajuste fiscal sério feito pelo governo da presidenta Dilma, com corte de gastos, ao mesmo tempo em que busca meios de aumentar a arrecadação e manter os investimentos em ritmo satisfatório. “Isso tem reflexo positivo na vida da nossa população e dá uma certa desanuviada nessa crise econômica que vive o mundo, e não só o Brasil”, disse.
O senador avalia que, graças a um controle rigoroso do Governo, as receitas da União, da Previdência Social e do Banco Central foram superiores aos gastos em janeiro, o que resultou num saldo positivo de quase R$ 15 bilhões das contas. O resultado foi o melhor para o mês dos últimos três anos.
Ele explicou que o pagamento de 65% do valor de outorga da concessão de hidrelétricas leiloadas no ano passado – o equivalente a R$ 11 bilhões, que ingressaram em janeiro passado – foi fundamental para alcançar o resultado positivo das contas do Governo em janeiro.
“Por outro lado, isso mostra que a política de investimentos em logística adotada pelo Governo Federal está em marcha para nos dar mais resultados favoráveis. Muito em breve, virei aqui comentar novas e animadoras concessões”, comentou. Ele citou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que desembolsou cerca de R$ 252 bilhões no ano passado com a execução de obras por todo o país.
Além disso, o parlamentar destacou que o país também registrou, no mês passado, o melhor resultado da balança comercial desde 1989, quando foi iniciada a série histórica. Foi a melhor relação entre o que o Brasil vende e o que compra de outros países nos últimos 27 anos.
Para Humberto, os brasileiros têm percebido os esforços do Governo e, com trabalho e fé no país, estão ajudando a restaurar a economia. Ele falou sobre o recente Índice de Confiança do Comércio da Fundação Getúlio Vargas para reforçar a sua ideia. Em fevereiro passado, subiu 0,7 ponto, atingindo 69,1 pontos, o maior nível desde agosto passado.
O parlamentar não se esquivou de abordar temas mais difíceis e reconheceu, por exemplo, que o mercado de trabalho passa por dificuldades, principalmente na indústria. “Mas que os brasileiros têm aproveitado o desafio para oferecer suas competências e suas capacidades contra um cenário desfavorável. De cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa”, declarou, com base em estudos.
Além disso, registrou, quando comparada internacionalmente, a taxa de
empreendedorismo brasileira é superior à dos Estados Unidos, México, Alemanha e das nações que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Humberto também falou sobre a inflação, “face perversa da crise”, que aumenta preços e corrói salários. Ele reiterou que o Governo tem se empenhado em combater duramente o problema.
Em fevereiro, nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas, a inflação perdeu força, segundo ele, graças a medidas decisivas tomadas pela presidenta Dilma, como a redução das tarifas de energia elétrica residencial, que ficaram mais baratas e puxaram a desaceleração da inflação medida.