Raquel Lyra diz que ainda é cedo para falar em ‘dobradinha’

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) participou, na última sexta-feira (11), do programa “Mesa Redonda”, da Rádio Cultura do Nordeste, em Caruaru. Durante duas horas, ela conversou com os entrevistadores José Almeida, Risoni Santos e César Lucena sobre vários assuntos, incluindo o cenário político para 2014.

Sobre as especulações para o ano que vem, a pessebista deixou claro que não pensa numa candidatura a deputada federal e disse que era muito cedo para falar com quem vai fazer “dobradinha” na cidade. “Eu tenho firme o propósito de ser candidata à reeleição”, afirmou.

“Tenho desenvolvido um trabalho para ajudar a população. Sobre com quem eu vou dobrar para federal, ainda é muito cedo. A gente precisa discutir o hoje”, completou Raquel, citando ainda a falta de diálogo quando indagada a respeito da manutenção do apoio a Wolney Queiroz (PDT).

PT começa a entregar cargos no governo Eduardo Campos

Cinco tendências do PT anunciaram, na tarde deste domingo (13), a entrega de cargos que ocupam no Governo de Pernambuco. O grupo, que tem como principais lideranças o senador Humberto Costa e os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio, decidiu antecipar a decisão que está sendo debatida pelo partido e deixar de imediato os cargos que ocupam na Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal e na Secretaria de Saúde.

“Estamos tomando essa posição para termos mais liberdade e autoridade para defendermos o partido no Estado. Desde a saída do PSB do governo da presidente Dilma, nós já estávamos propondo que o PT tomasse uma decisão sobre o assunto para que a gente tivesse mais autonomia para debater e defender nosso projeto político em Pernambuco”, explicou o senador.

As tendências que anunciaram a saída do governo são: CNB (Construindo um Novo Brasil), AE (Articulação de Esquerda), CS (Consciência Socialista/Mensagem), EPS (Esquerda Popular Socialista) e CPT (Coletivo PT Para Todos/Mensagem). Todas elas apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro à presidência do PT estadual.

“Já havíamos visto nos posicionamentos do PSB e de Eduardo Campos uma clara declaração de guerra e de oposição ao PT e ao governo Dilma. Com a entrega dos cargos feita pelo PSB nacional, e o programa político socialista da última semana, inauguramos um novo momento político”, enfatizou o deputado João Paulo.

Até o fim desta semana, o PT deve anunciar a decisão definitiva do partido sobre a saída dos seus integrantes do governo Eduardo Campos. As cinco tendências citadas acima defenderão o mesmo posicionamento tomado ontem para todos os cargos ocupados pela legenda no governo e na Prefeitura do Recife.

Dilma herdou mais votos de Marina, aponta pesquisa

Do Brasil 247

O cruzamento dos dados das últimas pesquisas Datafolha, realizado pelo próprio instituto, traz uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff. Foi ela quem herdou a maior parte dos votos de Marina Silva.

Em números precisos, 42% dos marineiros migraram para Dilma, 21% foram para Aécio Neves e 15% para Eduardo Campos, a quem ela apoia oficialmente.

No entanto, há um viés de alta para o pernambucano, uma vez que apenas 37% dos eleitores de Marina sabem que, agora, ela está filiada ao PSB.

Divulgada ontem pelo Datafolha, a pesquisa mostrou que Dilma seria reeleita em primeiro turno, com 42% dos votos, contra 21% de Aécio e 15% de Eduardo Campos.

Se José Serra fosse o candidato tucano, no lugar de Aécio, a migração dos votos de Marina seria semelhante. Dilma herdaria 40%; Serra, 25%; Campos, 15%.

Da pesquisa, o pior dado para o PSDB é o que revela que 60% dos eleitores não votariam num nome apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – que talvez tenha que ser escondido pelos tucanos, assim como foi nas eleições anteriores.

Datafolha mostra vitória de Dilma em primeiro turno; Campos cresce

Do Brasil 247

O primeiro levantamento realizado após a migração de Marina Silva para o PSB e permanência de José Serra no PSDB, deixando o quadro sucessório com apenas três candidatos, mostra que, se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff venceria em primeiro turno. No entanto, por uma margem não muito confortável.

De acordo com o Datafolha, ela teria 42% das intenções de voto, contra 21% de Aécio Neves, do PSDB, e 15% de Eduardo Campos. Ou seja: o PT teria 42% contra a soma de 36% dos adversários e uma leve mudança de humor poderia provocar um segundo turno.

O mesmo instituto também fez uma pesquisa substituindo Aécio por Serra e Campos por Marina. Nesta, Dilma teria 37%, contra 28% de Marina e 20% de Serra, ou seja, 37% para o PT e 48% para os adversários.

Foram também realizadas diversas simulações de segundo turno e, em todas, a presidente Dilma vence seus oponentes. Contra Marina, ganha por 47% a 41%. Contra Serra, por 51% a 33%. Contra Aécio, 54% a 31%. Contra Campos, 54% a 28%.

Confira, abaixo, os quatro cenários do Datafolha:

Cenário A
Dilma 42%
Aécio 21%
Campos 15%
PT 42%
Adversários 36%

Cenário B
Dilma 39%
Marina 29%
Aécio 17%
PT 39%
Adversários 46%

Cenário C
Dilma 40%
Serra 25%
Campos 15%
PT 40%
Adversários 40%

Cenário D
Dilma 37%
Marina 28%
Serra 20%
PT 37%
Adversários 48%

PTB de Armando entrega cargos no governo Eduardo Campos

O presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, concedeu entrevista à imprensa nessa sexta-feira (11) para reafirmar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e anunciar a saída do partido do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Armando esteve antes com o governador Eduardo Campos (PSB) e com o prefeito Geraldo Julio (PSB) para comunicar a decisão da legenda, que estava à frente da Secretaria de Trabalho e do Detran, no governo estadual, além da Secretaria de Saneamento, na gestão municipal.

“Nós integramos a base de apoio da presidente Dilma. A presidente é natural candidata à reeleição. Então, o fato novo que determinou esses movimentos que fizemos agora é que, a partir da junção dos projetos de Marina Silva e do PSB, nós não temos mais dúvidas de que haverá outra candidatura neste campo, que é a do governador Eduardo Campos. A partir daí, existem duas candidaturas e o nosso partido, o PTB, tem um alinhamento com a presidente Dilma”, explicou Armando, que é pré-candidato ao Governo do Estado em 2014.

O líder petebista disse que, após a decisão, a missão do PTB será dialogar agora com os partidos que darão sustentação à candidatura da presidente Dilma. “Agora, com um grau de liberdade maior, nós vamos promover um debate sobre os desafios de Pernambuco, a necessidade de formularmos uma agenda para o Estado e fazer uma discussão com outros partidos, com outras forças políticas do Estado”.

João Lyra visita Geraldo Julio e debate parcerias administrativas e políticas

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O prefeito do Recife e o vice-governador conversaram por mais de uma hora (Foto: Divulgação)

Uma oportunidade para conversar sobre as questões administrativas e para avaliação do cenário político, em especial nesta fase inicial da candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Foi assim que o vice-governador João Lyra Neto (PSB) definiu o encontro que teve, ontem, com o prefeito Geraldo Julio (PSB). Foi a primeira visita do caruaruense à Prefeitura do Recife na atual gestão. A conversa durou mais de uma hora.

“O PSB é referência de gestão administrativa eficiente com Eduardo Campos e agora, com a competência, capacidade de trabalho e compromisso político do prefeito Geraldo Julio, estamos caminhando para a consolidação dessa eficiência também na gestão municipal”, disse João Lyra. “Estou aqui para prestar solidariedade e me colocar à disposição”, acrescentou.

Segundo ele, esse foi o primeiro de muitos encontros com o prefeito visando estabelecer uma relação de parceria e de compromisso público nas questões administrativas e políticas. “João Lyra é uma grande liderança, tem larga experiência em gestão municipal e, além disso, é muito importante essa conexão das esferas municipal e estadual”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

Ordem no PSB de Eduardo Campos é não responder aos ataques do PT

Do Poder Online

A cúpula do PSB orientou a todos que não respondam as críticas do PT sobre a saída do partido da base governista e a filiação da ex-senadora Marina Silva.

Em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, um dos fundadores do PT e atual coordenador nacional da Comissão de Ética do partido, Francisco Rocha, afirmou que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ”não tem limites” e que trata com “desonestidade” seus antigos aliados.

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, também já criticou duramente o governador pernambucano.

Se Eduardo for candidato, teremos um palanque em Caruaru e os nossos adversários terão outro’, diz Tony Gel

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O deputado garantiu que em Caruaru seguirá firme na oposição (Foto: Folha PE)

O deputado estadual Tony Gel (PMDB) explicou hoje, em entrevista à Rádio Folha FM, o motivo de sua desfiliação do Democratas e as razões que o levaram a ingressar no PMDB. “Eu não mudei de casa, mudei apenas de cômodo. O PMDB sempre foi aliado do DEM. Sempre tive um bom relacionamento com Jarbas, Dorany, Raul Henry e outros membros da executiva. Miriam foi candidata a vice de Jarbas, então a coisa ficou ajustada”, afirmou.

Tony Gel também confirmou que recebeu orientação do governador Eduardo Campos (PSB) para ingressar na sigla. “Eu tinha algumas opções. Não foi o governador quem disse que eu deveria ir para o PMDB, mas conversei com ele e falei das opções que havia. Eduardo apenas disse que não haveria nenhuma dificuldade se eu fosse para o PMDB. O convite veio do senador Jarbas Vasconcelos”, revelou.

Para Tony, a troca de partido representou um ajuste à questão do projeto nacional do governador Eduardo Campos. O deputado disse ainda que sempre foi muito bem acolhido no Democratas, mas que o partido está enfraquecido. “O processo se aprofundou quando da criação do PSD. O Kassab era do DEM, saiu e levou muita gente com ele, então houve um esvaziamento. Mas há muitas pessoas decentes no Democratas, como o deputado Mendonça Filho, o ex-senador Marco Maciel e o senador José Agripino Maia (RN), presidente do partido”.

CARUARU

Apesar de estar na base governista, Tony Gel garantiu que em Caruaru seguirá firme na oposição. “Sempre contamos com o apoio do PMDB em Caruaru e é um partido de oposição ao prefeito. Minha conversa com Eduardo foi muito clara: se ele for candidato, nós teremos um palanque e os nossos adversários terão outro”.

Ainda em relação a 2014, Tony disse que o seu grupo político não está definido quanto à disputa. “Eu posso ser candidato a deputado federal e Miriam Lacerda estadual, ou o contrário. Vai depender da conjuntura”, afirmou.

Campos dá o recado: ‘Raposas devem ser aposentadas’

Do PE247

Desde que Marina Silva se filiou ao PSB, o governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), em endurecido as críticas ao governo.

“Chegou a hora de a gente aposentar um bocado de raposa que já está aí, enchendo a paciência do povo brasileiro, e que precisa ir para casa para o Brasil seguir em frente, mudando”, disse em entrevista ao radialista e ex-prefeito de Salvador Mário Kertész.

Ele também criticou a demora para iniciar a concessão de projetos de infraestrutura à iniciativa privada: “Quando decidiu fazer [as concessões], disse: ‘vou fazer com raiva, não vou deixar ganhar muito’. A iniciativa privada não vai fazer filantropia. Isso é ingenuidade”.

Quanto ao ‘pibinho’, disse que é resultado de uma reação dos investidores às mudanças implementadas pelo governo em áreas como energia elétrica, portos e petróleo. “Isso tudo criou um ambiente em que a economia começou a andar de lado. Esse ato com a Marina é primeira resposta à reversão dessa expectativa. Responde a quem quer investir e a quem foi para a rua [nas manifestações de junho]”, disse.

PSB sobe passe, mas deixa porta aberta para ação casada com PSDB

Do Poder Online

Ao conseguir filiar a ex-senadora Marina Silva com a ideia de uma chapa casada com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o PSB viu a chance de elevar o passe em colégios eleitorais estratégicos e endurecer as negociações. Mas, por trás da ameaça de uma ruptura de parte dos acordos já engatilhados, interlocutores do governador pernambucano reconhecem que não há interesse em romper de imediato a estratégia casada que vinha sendo traçada com o PSDB do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). A diferença é que agora o PSB passa a ter mais peso na equação, na avaliação do time próximo ao pernambucano.

Em São Paulo, onde o PSB é tido como aliado estratégico do governador Geraldo Alckmin, o recado foi entendido rapidamente. Desde o fim de semana, o tucano teve pelo menos duas conversas ao telefone com o deputado Márcio França, encarregado das negociações para a eleição em São Paulo. Avisou que está ciente de que o PSB ganhou musculatura com a filiação de Marina e que, mais do que nunca, será tratado como prioridade na montagem da coligação.

Uma proposta colocada foi acelerar o desenho de um acordo entre os dois partidos. França ouviu de Alckmin que, diante do novo quadro, não há como o PSDB não se comprometer em assegurar ao PSB uma posição na chapa majoritária. Ou seja, ou o partido indicará o vice ou ficará com a vaga ao Senado. Ao menos na conta do time alckmista, a tese é de que não há abalo real na aliança.

Na seara socialista, já se fala em aguardar um aceno do PSDB também em Minas. Afinal, o partido tem como trunfo o nome do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Mas uma definição clara sobre o que será feito neste e em outros estados só será tomada mais adiante, quando as mudanças no cenário eleitoral se consolidarem.

Aécio e Eduardo Campos não trocaram um telefonema sequer desde sábado, quando veio a público a notícia sobre a filiação de Marina. Dos dois lados, entretanto, a expectativa é de que os dois voltem a conversar assim que a poeira baixar.