Caminho natural do PSD é com Dilma em 2014, diz líder

Do Poder Online

Embora nomes como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) insistam em fazer a corte ao PSD, o líder do partido na Câmara, Guilherme Campos (PSD-SP), avisa que o caminho natural do partido continua sendo apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

Ele admite que não há decisão formal nesse sentido. Porém, lembra que os 14 diretórios estaduais da legenda já manifestaram a predileção por Dilma. “É muito difícil uma decisão que seja diferente disso”, diz o parlamentar.

Nas redes sociais, PT ataca e PSB promete reação

Do PE247

A briga entre PT e PSB chegou com força às redes sociais. A conta oficial do Partido dos Trabalhadores no Twitter postou, na noite desta terça-feira (23), dois textos com endereço certo: a potencial candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a própria legenda socialista.

Em uma das mensagens, os petistas criticam a aliança feita por Campos junto ao clã Bornhausen, em Santa Catarina, além de dizer que a candidatura do socialista caminha “rumo ao precipício”. “Todos os que prognosticaram a derrocada do PT ficaram pelo caminho. Os Bornhausens da vida abraçaram-se a E. Campos rumo ao precipício!”, diz o texto colocado no microblog. No post seguinte, insinua-se que o PSB virou um partido de direita.

“Quem não tem moral para falar de aliança com a direita é o PT. Eles é que estão aliados com a oligarquia mais atrasada da política brasileira. Basta ver que estão juntos com José Sarney (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros mais”, reagiu o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira. Para Siqueira, “o PT tem o direito de dizer o que quiser… e nós também”, afirmou.

Ele conclamou, ainda, que a militância do PSB também entre no debate das redes sociais e disse que a legenda já está promovendo uma articulação para reagir a ataques do gênero. “Vamos articular a militância para atuar nas redes sociais. É importante que o militante do PSB entre nas redes sociais e participe deste momento político”, observou.

As postagens no microblog petista foram alvo de um artigo do jornalista Josias de Souza, que observa que o acirramento da rusga entre as legendas – provocada pelo descolamento do PSB do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pela disposição dos socialistas em disputar o Planalto em 2014 – pode acabar prejudicando uma eventual recomposição entre os dois partidos, que foram aliados históricos por décadas, em um eventual segundo turno.

A crítica à aliança firmada entre o PSB e os “Bornhausens” é direta. Dias antes da ex-senadora Marina Silva (Rede) filiar-se ao PSB e ser cotada para a vice em uma chapa presidencial encabeçada pelo governador pernambucano, o deputado federal licenciado Paulo Bornhausen, ex-DEM e ex-PSD, ingressou nas fileiras do partido socialista em Santa Catarina. Paulinho, como é mais conhecido, é filho do ex-senador Jorge Bornhausen, que foi uma das principais lideranças do DEM e um dos maiores críticos do PT. Enquanto no auge do escândalo do mensalão Jorge Bornhausen pregava que “a gente vai se ver livre desta raça (PT) por, pelo menos, 30 anos”, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmava que “nós precisamos extirpar o DEM da política brasileira”.

Na época da troca de farpas, durante a campanha eleitoral que resultou na eleição de Dilma Rousseff à Presidência, Lula fez campanha contra Raimundo Colombo então filiado ao DEM. Colombo ganhou a disputa pelo Governo do Estado contra a petista Ideli Salvatti e hoje encontra-se abrigado no PSD. Com o PSD tendendo a marchar ao lado do PT para reeleger a presidente Dilma, Paulinho acabou migrando para o PSB, o que acirrou os ataques petistas em torno das alianças estaduais costuradas por Campos visando o próximo pleito majoritário.

Ainda segundo Josias de Souza, o PSDB, que tem como pré-candidato ao Planalto o senador mineiro Aécio Neves, tem acompanhado de perto “as contradições do conglomerado governista e as incursões de Eduardo Campos no universo apelidado por Marina Silva de ‘velha política’”. “A essa altura, os operadores do PSDB avaliam que Eduardo Campos tem encontro marcado com Aécio Neves no segundo turno. Um pedaço do PSB acha a mesma coisa. Só que aposta no vice-versa. Quanto aos administradores do Twitter do PT, parecem acreditar que tudo se resolverá no primeiro turno”, analisou.

Com as farpas constantes e nem tão veladas entre PT e PSB aumentando paulatinamente, a tendência é de que as redes sociais acabem se configurando em um campo de batalha entre as legendas. Resta saber quem tem munição suficiente para tanto faltando cerca de um ano para as eleições.

Fernando Bezerra Coelho agora faz campanha junto a blogueiros

Do Poder Online

O ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra (PSB) promoveu nesta terça-feira (22), no Recife, um encontro com blogueiros. A iniciativa faz parte da estratégia do pré-candidato ao Governo de Pernambuco para alavancar a campanha entre as redes sociais.

A estratégia é semelhante à adotada em 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula, na época, participou do primeiro Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas.

Depois que deixou o governo federal para se dedicar ao projeto do governador Eduardo Campos (PSB), Bezerra tem usado o Twitter e o Facebook todos os dias.

No encontro de ontem, o ex-ministro respondeu questões sobre assuntos espinhosos de sua antiga pasta, como verbas do PAC para a região e obras da transposição do rio São Francisco.

‘O pernambucano está mais exigente em relação ao futuro’, diz Armando

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado em 2014, Armando Monteiro, participou ontem da posse do novo diretório da legenda no município de Lajedo, no Agreste Meridional. O ato reuniu mais de 1,2 mil pessoas e foi prestigiado por cinco prefeitos da região, vereadores e lideranças políticas.

No evento, Armando voltou a falar da necessidade de um crescimento equilibrado no Estado e propôs a formulação de uma “Agenda de Desenvolvimento para o Agreste Meridional”. “Nós vamos inaugurar uma discussão em Pernambuco, que é uma agenda de desenvolvimento para o Agreste Meridional. E para que essa agenda seja legítima nós temos que reunir todas as lideranças”, discursou.

Ao reconhecer que Pernambuco teve um bom ritmo de crescimento nos últimos anos, Armando disse que o pernambucano está mais exigente em relação ao futuro. “Pernambuco ainda cresce de maneira desigual, cresce mais para alguns e para algumas regiões. Não é justo que o pernambucano do Sertão e do Agreste tenha um terço da renda do pernambucano da área metropolitana”, completou.

Participaram do evento os prefeitos Izaias Regis (PTB-Garanhuns), Felipe Porto (DEM-Canhotinho), Ronaldo Ferreira (PTB-Brejão), Renato Sarmento (PMDB-Palmeirina) e Vanda Cordeiro (PSD-Angelim).

Raffiê Dellon é o novo presidente do PSDB de Caruaru

O PSDB tem um novo presidente em Caruaru. Trata-se de Raffiê Dellon, que atualmente comanda a juventude tucana em Pernambuco. Com papel destacado nos quadros da oposição na Capital do Agreste, o pré-candidato a deputado estadual tem 22 anos e é filiado ao partido desde os 16.

Ele recebeu do atual presidente estadual do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, a importante missão de presidir o maior partido de oposição do país no principal diretório do interior do Estado.

“Recebi com alegria e motivação a missão do presidente Sérgio Guerra. Vamos reoxigenar, reinventar o PSDB em Caruaru e transformá-lo num partido orgânico na cidade. Quem me conhece sabe que não tenho vocação para ser um presidente cartorial. Vamos levar a mensagem do senador [e presidenciável] Aécio Neves [MG] a todos os caruaruenses”, comentou.

O jovem tucano possui um excelente trânsito nas executivas estadual e nacional do PSDB, inclusive com acesso direto ao pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto, Aécio Neves. De acordo com dados do TRE-PE, o diretório da sigla em Caruaru estava sem presidente desde março deste ano – o último a ocupar o cargo foi o ex-vereador Diogo Cantarelli (hoje no PRP).

PT pernambucano decide entregar cargos no governo Campos

Da Agência Estado

Em reunião tumultuada, com mais de quatro horas de duração, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco decidiu entregar, imediatamente, todos os cargos que tem no governo de Eduardo Campos (PSB), virtual oponente da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014. Segundo disse à reportagem o deputado federal e presidente do PT pernambucano, Pedro Eugênio, 56% dos representantes de diretórios do Estado votaram a favor da retirada dos petistas da administração Campos.

“Não foi uma reunião tranquila como esperávamos porque um grupo, que se retirou da reunião, discordou do procedimento da discussão”, lamentou o deputado. Segundo ele, os dissidentes defenderam a realização de mais discussões sobre o tema e que a decisão fosse levada para uma comissão, com um número menor de pessoas. Mas como a reunião já estava em andamento no diretório, explicou Eugênio, a maioria decidiu pelo prosseguimento do debate.

Perguntado se a retirada dos colaboradores petistas do governo de Pernambuco seria uma resposta do Partido dos Trabalhadores à decisão do PSB, que neste mês resolveu deixar o governo de Dilma Rousseff, o deputado disse que é mais do que isso. “É mais que uma reposta porque se o PSB tivesse deixado o governo apenas para ter mais liberdade para promover suas discussões (sobre a virtual candidatura de Eduardo Campos) como eles disseram, estava tudo bem”, disse o deputado.

O problema, de acordo com Eugênio, é que depois que saiu do governo, o PSB aprofundou posições políticas que mostram uma total divergência do partido presidido por Campos em relação ao governo petista. “Houve uma proximidade muito grande do PSDB com Aécio (senador Aécio Neves, também possível oponente de Dilma nas eleições de 2014). Parece que está se formando uma ampla frente nacional contra o governo do PT”, disse o deputado, que também citou as críticas feitas ao governo pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Na sexta-feira, 18, a situação política de Pernambuco já havia sido discutida pelo PT Nacional em reunião comandada pelo presidente do partido, Rui Falcão, em São Paulo. No encontro paulista ficou acertado que a decisão deveria ser tomada pelo Diretório Estadual.

PT de Pernambuco discute com direção nacional entrega de cargos

Do Poder Online

Uma comitiva do PT de Pernambuco se reúne nesta sexta-feira (18), em São Paulo, com a direção nacional do partido para decidir o futuro da sigla no Estado. Além do presidente da executiva estadual, Pedro Eugênio, foram convidados todos os parlamentares do Estado, os 13 prefeitos petistas e representantes de todas as correntes petistas.

As maiores correntes do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda e Mensagem ao Partido, já se manifestaram a favor da saída do partido do governo de Eduardo Campos (PSB-PE). A expectativa é que cerca de 20 pessoas deixem os cargos que ocupam no governo, no entanto, a medida ainda encontra resistência dentro do partido.

O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), e a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE) -candidata à presidência do PT-PE- lideram o movimento contrário à saída da sigla do governo do PSB. Defendendo a saída do governo e candidatura própria do PT para o Estado estão o senador Humberto Costa (PT-PE) e o deputado federal e presidente estadual do partido, Pedro Eugênio.

Após o anúncio da aliança de Campos com Marina Silva, o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento, deixou o PT e ingressou ao PSB.

A conversa de amanhã será colocada em discussão para aprovação em reunião da executiva estadual no domingo (20), em Recife.

Campos já aposta no segundo turno

Do PE247

O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, declarou que não tem a intenção de transformar o debate eleitoral em um ringue de batalha. A declaração foi dada em reunião com representantes da Rede Sustentabilidade, nesta quarta-feira (16), em Brasília, com a finalidade de estreitar as relações entre o partido de Campos e o da ex-ministra Marina Silva.

Apesar de negar uma batalha durante as discussões eleitorais de 2014, o governador declarou não pensar em quem apoiar num eventual segundo turno da corrida presidencial, deixando entreaberta a possibilidade de que ele é que venha a conseguir apoio dos demais postulantes contrários à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Por tudo o que eu tenho visto no Brasil, pelo ânimo das pessoas, pela quantidade de mensagens que recebemos, os números mostram com clareza que essa visão ainda tem um largo caminho. Ao chegar no segundo turno, os outros é que deverão pensar em como se posicionar”, disse.

Durante a reunião, Campos declarou que transformar o debate eleitoral em um ringue de batalha entre os presidenciáveis não é a maneira do PSB ou da Rede de fazerem política. “Se depender de nós, não faremos do debate sobre o país um ringue. Não é meu jeito de fazer política, ou o de Marina”, assegurou, reforçando novamente o discurso adotado após a aliança com a ex-senadora Marina Silva.

“A nova palavra de ordem de Eduardo Campos e do PSB é acolher, da melhor maneira possível, o Rede Sustentabilidade em todos os estados do Brasil”, contou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF). “Estamos trabalhando para reconhecer o gesto largo e generoso da ex-ministra, de se filiar ao partido”, revelou. Segundo Rollemberg, o movimento nas ruas é de animação com a aliança entre os dois partidos, e a Rede estaria junto ao PSB em todos os momentos, construindo a proposta nacional do partido para as eleições do próximo ano – voltada, segundo o senador, para três eixos: o avanço das conquistas sociais e econômicas já feitas no Brasil, o aumento da democracia e o incentivo ao desenvolvimento sustentável.

Quanto às críticas desferidas por membros de outros partidos, Rollemberg afirmou que as declarações não afetam as relações entre o PSB e a Rede. “Muitos estão tentando colocar Marina e Eduardo um contra o outro, mas todos nós estamos tranquilos quanto a isso, sabemos que não vão conseguir. Quem tentar separar Marina de Eduardo sofrerá uma grande derrota, pois estamos confiantes”, afirmou. “Nós não estamos nervosos. Na verdade, podemos notar que quem está fazendo isso, é que está nervoso de verdade”, disse.

Apesar de ter um discurso tranquilo e prometer não transformar a forma de fazer política num ringue de batalha, Campos já declarou que não seria ele a pensar em quem apoiaria em um eventual segundo turno, mas os outros presidenciáveis. “Por tudo o que eu tenho visto no Brasil, pelo ânimo das pessoas, pela quantidade de mensagens que recebemos, os números mostram com clareza que essa visão ainda tem um largo caminho. Ao chegar no segundo turno, os outros é que deverão pensar em como se posicionar”, comentou o governador, em entrevista à Rede Viva na última terça-feira (15).

Na última pesquisa divulgada pelo Vox Populi, porém, o governador de Pernambuco conta com apenas 10% dos votos, contra 42% da presidente Dilma Rousseff (PT). Sobre os índices, Rodrigo Rollemberg não demonstrou preocupação. “Em todas as pesquisas que vêm saindo, podemos notar um crescimento de Eduardo, apesar de ele ser o candidato menos conhecido. Isso nos mostra que, na medida em que as pessoas vão conhecendo o governador, a tendência é que votem nele”, argumentou.

Um jeitinho petista na comunicação de Eduardo Campos

Do Poder Online

Petistas que monitoram passo a passo a campanha do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dizem ver no marqueteiro Edson Barbosa um dos trunfos do socialista para esta etapa da pré-campanha presidencial. O autor do último programa de TV do PSB tem excelente trânsito no PT.

Na avaliação de um interlocutor, Barbosa entende o “olhar petista” e tem uma boa visão sobre como entrar no jogo contra João Santana, que assina a comunicação da presidente Dilma Rousseff. Essa digital, avalia o mesmo petista, ficou evidente em vários trechos do programa, entre eles a cena de abertura, em que instrumentos musicais são usados para passar a mensagem de desaceleração do desenvolvimento do país.

Nas conversas que manteve com aliados nos últimos dias, Eduardo Campos não escondeu de ninguém que gostou do resultado do programa de TV. Mas, de acordo com aliados, não quer saber de bater o martelo por enquanto. A dupla Duda Mendonça e Antônio Lavareda, com quem andou namorando, continua no páreo.

Com aliança Campos-Marina, Lula centra esforços em plano para Dilma

Do Poder Online

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva largou tudo o que estava fazendo para alinhar a estratégia do PT diante da aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Até então, o petista estava concentrado na definição dos primeiros passos da campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.

Quem participa da campanha paulista diz que, desde a semana passada, o ex-presidente mal deu as caras por ali. Só fala mesmo da eleição presidencial.