Brasil enfrenta ‘dificuldade momentânea’, afirma Dilma

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Presidente concede entrevista ao “Programa do Jô”, exibido na TV Globo (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Da Folhapress

Em entrevista ao “Programa do Jô”, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal e reforçou o discurso de que o cenário de dificuldade econômica no país é “momentâneo”.

Na conversa, Dilma prometeu fazer “o possível e o impossível” para o país “voltar a ter uma inflação bem estável, dentro da meta” e avaliou que a situação econômica do país deve melhorar no final deste ano. “O Brasil tem uma estrutura forte. Nós estamos enfrentando uma dificuldade momentânea. Vamos superar essa dificuldade”, disse.

A entrevista foi gravada na tarde de sexta-feira no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e foi ao ar na madrugada deste sábado (13). Ao longo dos três blocos do programa, Dilma comentou temas como saúde, educação, crise na Petrobras e, principalmente, a economia do país.

“O Brasil não passa por uma situação em que ele é estruturalmente doente. Pelo contrário, ele está momentaneamente com problemas e dificuldades. Por isso que é importante fazer logo o ajuste pra gente sair o mais rápido possível dessa situação”, disse na entrevista.

Ela reconheceu que o aumento do preço dos alimentos “é uma das coisas que mais me preocupam”. “Sei que é passageiro, mas sei também que mesmo sendo passageiro, afeta o dia a dia das pessoas.”

Questionada sobre a taxação de grandes fortunas, a presidente respondeu: “É uma ideia que deve ser avaliada, como todas as boas ideias”.

INVESTIMENTOS

Dilma destacou que, ao mesmo tempo em que é feito o ajuste fiscal, o governo vem mantendo investimentos e citou como exemplo o lançamento recente de pacote de concessões em obras de infraestrutura.

Ela mencionou que, em agosto, será lançado uma nova etapa do programa Minha Casa Minha Vida, com mais 3 milhões de moradias disponíveis e fez elogios ao legado deixado pela Copa do Mundo no Brasil. “Nós até podemos ter perdido de 7 a 1 dentro do campo, mas ganhamos fora do campo.”

PETROBRAS
Questionada sobre o que a motivou a trocar a diretoria da Petrobras em 2012, Dilma justificou que tomou decisão porque “não eram pessoas da minha confiança”. Entre os que deixaram a empresa, estava Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal.

“A Petrobras não é um barquinho que você vira rapidamente. Passou um ano e eu troquei a diretoria toda e coloquei uma diretoria da minha confiança. Foi isso o que eu fiz.” Ela voltou a afirmar que a empresa “virou a página” e “está no caminho certo”. “Pode ter certeza: [a Petrobras] será uma das empresas mais lucrativas do mundo nessa área.”

POLÍTICA

Na conversa, Dilma fez afagos ao vice-presidente Michel Temer, articulador político do Planalto, e minimizou protestos contra sua gestão. “Eu acho o Temer um grande parlamentar, com muita experiência. É extremamente hábil”, disse sobre o peemedebista.

Sobre manifestações contrárias ao seu governo, disse que “diante de radicais, o melhor remédio é a democracia”. “O Brasil não pode achar estranho as manifestações. Elas têm de ser vistas como algo normal. Sempre defenderei o direito e liberdade de expressão de quem quer que seja.”

Mais tarde, ela ponderou, no entanto, que a sociedade brasileira muitas vezes é excessivamente crítica. “No Brasil tem uma coisa que não vejo em outros países: eu acho que nós somos mais críticos conosco do que nós merecemos”.

Esta foi a segunda entrevista de Dilma a Jô Soares. Em 2008, ela participou do “Programa do Jô” ainda na condição de ministra da Casa Civil. A gravação durou cerca de 70 minutos.

“NINGUÉM É DE FERRO”

O apresentador questionou a presidente se, diante das críticas recorrentes na imprensa, ela ainda lê jornal. “Eu leio. Presidente tem de conviver com isso, todo dia. Tem hora…eles exageram um pouco, pegam pesado. É da atividade pública. () Eu não levo no pessoal. Agora, se quer saber se fico triste? Fico sim. Algumas horas, bastante triste. Porque é aquele negócio: ninguém é de ferro”, resumiu Dilma.

Em seguida, ponderou ter “imensa capacidade de resistir”. “Aprendi ao longo da vida. Me prenderam, me botaram na cadeia, aprendi a resistir. Tem que ter tranquilidade para aguentar sabendo que uma hora, passa”.

Governo não está a reboque do Congresso

Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não pode ser alçado a condição de “judas” em função das medidas impopulares relacionadas ao ajuste fiscal.

“Eu acho injustas (as críticas a Levy) porque não é responsabilidade exclusiva dele. Não se pode fazer isso, criar um judas. Isso é mais fácil. É bem típico e uma forma errada de resolver o problema”, disse a presidente.

A defesa ocorre em um momento em que o próprio PT volta-se contra o ministro. Na próxima quinta (11), a sigla pretende lançar um manifesto rechaçando as medidas impopulares instituídas por Levy. Na entrevista ao Estadão, Dilma disse que o governo “não está a reboque do Congresso” e assinalou que é contra a redução da maioridade penal, cujo relatório será apresentado essa semana pela Comissão Especial.  Dilma também afirmou que não vê motivos para se abrir uma investigação sobre a Copa do Mundo no Brasil, após a descoberta do escândalo de corrupção na Fifa.

Sobre as relações entre o governo e o Congresso, a presidente ressaltou que mantém uma relação “independente e harmoniosa”. “Vocês falam muito que a relação está difícil, mas temos tido um processo de discussão bastante efetivo e eu não diria que é tão diferente do passado. Até agora, não tivemos uma derrota do tamanho daquela da CPMF (extinta em 2007), a mais grave derrota dos últimos anos para o governo. O governo não está a reboque do Congresso. Pelo contrário. Temos relação independente e harmoniosa. Se você for olhar, o Congresso, até agora, não se caracterizou por dar uma derrota ao governo. Pode pautar algumas questões que nós não concordamos. Agora, isso é da democracia.”

Dilma também declarou ser a favor de uma investigação na Fifa e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas ressaltou que não vê motivos para que a apuração chegue à Copa do Mundo realizada no Brasil no ano passado. “Se tem problema na CBF, na Fifa, que comece a ser investigado. Quem tiver de ser punido, que seja. E que se coloque de forma clara que estes organismos têm de ser transparentes e prestar contas, porque mexem com volume grande de dinheiro. Não vejo motivo (para chegar à Copa no Brasil). O Brasil não é um país qualquer em matéria de futebol. Não precisamos pagar ninguém para trazer a Copa, que foi a mais lucrativa que se tem notícia”, declarou a presidente.

E em relação à redução da maioridade penal, Dilma foi taxativa. “Eu não sou a favor por um motivo muito simples: onde ocorreu, ficou claro que isso não resultava em proteção aos jovens. Defendemos um projeto de lei no qual puniríamos fortemente o adulto da quadrilha que usasse criança e adolescente como escudo. E o crime hediondo praticado por menor tem de ter tratamento diferenciado. As medidas socioeducativas têm de ser prolongadas.”

Do Congresso em Foco

Diretor do Cidade das Compras desmente boatos

jorge quintinoEm entrevista ao Blog do Wagner Gil, na tarde de ontem (6), o diretor-executivo do Cidade das Compras, Jorge Quintino, negou os boatos de que o complexo não será mais implantado. Pelo contrário. De acordo com ele, várias ações oriundas do empreendimento já estão sendo colocadas em prática o que permitirá vários benefícios para os comerciantes que irão operar no espaço.

“Se engana quem acredita que o Cidade das Compras está parado. Nosso cartão de crédito Avante já está operando na Feira da Sulanca, estamos promovendo o intercâmbio entre confeccionistas da região Agreste e compradores de todo país no intuito de estimularmos o mercado consumidor do empreendimento bem como ainda fechamos parceria com a Central Única das Favelas. Sobre esta última, a intenção é escoar a nossa produção para 400 favelas do país”, disse Quintino.

Já em relação aos interessados que fizeram o cadastramento para comercializar no Cidade das Compras, a tendência é que eles sejam chamados para uma reunião nos próximos dias. “Ou seja, esses boatos de que o empreendimento não sairá do papel não existe. Estamos investindo alto na região e reiteramos que ele atenderá a todas as demandas dos sulanqueiros de Caruaru e região”, finalizou Jorge Quintino.

“Conquistamos todos os objetivos traçados”, afirma Laelson

Apesar da bela campanha alcançada nos dois turnos do Estadual, Laelson Lima não resistiu à goleada sofrida contra o Santa Cruz, no último sábado (18), no Arruda, pela primeira partida das semifinais. Em entrevista ao Blog do Wagner Gil, o agora ex-treinador do Central comentou sobre a sua demissão bem como ainda deixou um recado para a torcida alvinegra

Pedro Augusto

Demissão

Fiquei um pouco surpreso com a minha demissão, até porque víamos fazendo um bom trabalho ao longo desses últimos cinco meses. Conquistamos todos os objetivos traçados haja a vista que a disputa pelo terceiro lugar ainda se encontra em aberto, então, foi difícil digeri-la.

Sem Mágoas

As pessoas que me tiraram do cargo foram às mesmas que me deram a oportunidade de treinar o Central. Então, só tenho a agradecer a diretoria do clube, nos nomes de Chico Noé, João Tavares e Jandoval Bezerra. Agora do lado de fora torcerei para que a Patativa alcance resultados ainda melhores.

Campanha

Os próprios números demonstram que realizamos um bom trabalho. Assim que cheguei ao clube, me foi dito em reunião que o grande objetivo do clube seria ter calendário na temporada. Não só alcançamos a classificação para a Série D, com três rodadas de antecedência, como também levantamos a Taça Eduardo Campos, quebramos o jejum de vitórias contra o Sport em jogos disputados no Lacerdão e ainda classificamos a equipe para as semifinais do Estadual. Sem falar que alcançamos todos esses méritos com uma folha reduzida.

Jogo

A partida contra o Santa Cruz, no último sábado, no Arruda, foi um verdadeiro desastre. O resultado elástico falou por si só. Não tivemos aquela postura, atitude tampouco aquela garra que víamos demonstrando ao longo de todo o Pernambucano. Mas essas coisas acontecem no futebol. Acredito que o grande ‘x’ da questão se referiu à expulsão do Juninho Silva e do Sinval. Após as saídas deles, todo o planejamento para aquele momento da partida acabou indo por água abaixo. A goleada foi muito dura para tudo que víamos fazendo no Estadual.

Futuro

Durante a competição, principalmente na conquista do primeiro turno, cheguei a receber algumas sondagens, porém fiz questão de voltar às atenções somente para o Central. Agora, avaliarei as propostas que irão chegar. Possuo um bom relacionamento com vários clubes do interior de São Paulo, então, algo de mais concreto deverá chegar por lá.

Recado

Reitero o meu agradecimento a diretoria como também a todos os funcionários que fazem o dia a dia do clube. Também não poderia de deixar aqui o meu abraço aos torcedores do Central. Estou torcendo para que a Patativa alcance ao menos a vaga para a Copa do Nordeste.

“Governo Dilma teve culpa na aprovação da lei”

A afirmação é do economista e professor Maurício Assuero, que analisou em entrevista ao Blog do Wagner Gil, os efeitos da aprovação do projeto de lei 4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Aprovado na última semana, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o projeto será encaminhado diretamente para votação no Senado.

Pedro Augusto

Blog do Wagner Gil  — Que consequências essa lei poderá proporcionar para o mercado de trabalho. Ela é mesmo necessária?

Maurício Assuero — Existe uma súmula do Sistema Tribunal Federal que trata da terceirização, quando se destina a atividade-meio. Isso tem sido aplicado largamente em todas as atividades. Cito o caso dos serviços contábeis e dos serviços de informática. As empresas perceberam que não era preciso manter uma estrutura contábil, com todos os encargos que a lei impõe, se existe a alternativa de terceirização. O que muda com o PL 4330, recentemente aprovado na Câmara Federal, é que esta terceirização pode ser estendida a atividade-fim. Mas, isso não é novidade, porque em alguns setores já se faz. Por exemplo, médicos em geral, não possuem vínculos empregatícios com hospitais, no entanto, eles utilizam a estrutura dos hospitais para fazer cirurgias e recebem uma remuneração por isso. A questão agora é que isso vai ser estendido a qualquer setor econômico, inclusive ao público, e obviamente trará algum nível de preocupação para os trabalhadores por alguns motivos dentre os quais um funcionário terceirizado passará a não ter o mesmo comprometimento que o outro com vínculo empregatício. Em paralelo, para as empresas haverá benefício na redução de encargos sociais, mas o mesmo não se poderá pensar em relação ao empregado. Vamos considerar o caso dos bancários. O sindicato dos bancários é extremamente atuante no sentido de defender interesses da classe e, por isso, eles desfrutam de um salário melhor em relação à maioria das categorias (incluindo alguns benefícios também). Com a lei, os bancos poderão demitir os funcionários e contratá-los como terceirizados. Haverá ganhos para eles? Em absoluto, porque há muito ex-bancário no mercado que aceitaria voltar ao posto com um salário menor. Entendo que a preocupação dos sindicatos dos trabalhadores é real.

BWG — Caso essa norma entre em vigor, o senhor acredita que o desemprego irá diminuir ou aumentar no país?

MA — Acredito que essa transição proporcionada pela nova lei será bastante traumática. Certamente, as empresas poderão fazer uso da prerrogativa de terceirizar no sentido de reduzir encargos e isso pode gerar num primeiro momento, a elevação do desemprego (já estamos com uma taxa de 7,24% e só com as medidas, os impostos tende a aumentar). É preciso saber como será a organização dos trabalhadores demitidos. Uma experiência que conheço foi a criação de uma cooperativa de funcionários. Vamos a ela: um banco teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central e demitiu todos os funcionários. Para que o processo de liquidação não fosse paralisado, alguns funcionários se organizaram numa cooperativa e esta foi contratada para prestar serviços ao banco em liquidação. Houve casos de cargos de confiança (analistas, assessores de diretorias, etc) passarem a realizar tarefas burocráticas como fazer lançamentos contábeis. Particularmente, acredito que é melhor o empregado se transformar num empreendedor do que ser contratado por uma empresa que faz alocação de mão-de-obra. Assim, o comportamento do desemprego vai depender muito da reação dos trabalhadores, no entanto, a empregabilidade pode não ser afetada intensamente sob risco de um caso econômico e social.

BWG — O consumo também tende a diminuir com o cumprimento da lei?

MA — Na essência, o consumo depende da renda do trabalhador quer seja ele terceirizado ou não. Se a lei atingir a empregabilidade, então, teremos problemas sim. Vamos entender empregabilidade como aquela situação na qual o trabalhador abriu mão da carteira assinada e está lutando para se tornar um empreendedor. Neste contexto, provavelmente ele irá ter melhores resultados. Agora, se o trabalhador não tiver essa tendência, aí sim, teremos sérios problemas, porque é importante lembrar que as regras para o seguro-desemprego são outras.

BWG — Qual a responsabilidade do Governo Federal por essa derrota na Câmara?

MA — Observe que o movimento mais contundente contra o PL partiu da CUT que é o berço do PT. Nitidamente, a presidente Dilma tem dificuldades de relacionamento com o Congresso e dos principais ministros que podiam melhorar esta relação (Pepe Vargas e Mercadante) não corresponderam por pura inabilidade política. Cabe lembrar, que este projeto foi formatado em 2004, ou seja, o governo teve tempo suficiente para discutir, para envolver a sociedade, fazer uma chamada pública, de modo que se produzisse um instrumento mais eficiente. Agora, aproveitando-se da fragilidade da relação do governo com o Congresso, aprova-se a proposta. Então, o governo realmente tem uma enorme parcela de culpa.

BWG — Em relação aos países que facilitaram as terceirizações, que resultados eles têm obtido?

MA — Essa ideia de terceirização teve início na 2a Guerra Mundial, nos Estados Unidos. Na época havia-se a necessidade de trabalhadores para a indústria bélica. Agora, independentemente do lugar, o que pesa na questão da terceirização é a regulamentação trabalhista. Em casos como o do Brasil, onde há rigidez, é mais complicado. Aqui a terceirização só teve um impulso maior nas duas últimas décadas do século passado quando passou a se falar em reengenharia. Cabe lembrar também que a terceirização alcança o setor público. Como a gente sabe, ela existe na atividade-meio, mas não está claro o que isto significa para a atividade-fim.Por outro lado, no caso do serviços público, é muito fácil mostrar que um trabalhador terceirizado custa mais caro do que um concursado (ao longo do exercício do trabalho), mas quando ele passa para a inatividade a questão se inverte.

BWG — Em sua opinião, qual o perfil ideal do trabalhador terceirizado?

MA — Atualmente nós temos de tudo no país. Desde o trabalhador que realiza serviços gerais ao analista de sistemas que tem seus próprios clientes. A oferta é muito ampla e envolve pessoas com educação básica a pessoas com nível superior, especialização, etc. É preciso estar atento aos casos nos quais o empregado tem um nível de qualificação diferenciado. Neste caso é melhor partir para o empreendedorismo, porém muitos se ressentem da falta da “carteira assinada” e optam por vínculos empregatícios. Acredito, que nossos jovens que estão se formando devem pensar mais no seu potencial como empreendedor, porque estes espaços não estão totalmente preenchidos. Há muita carência de mão-de-obra especializada principalmente na área de tecnologia. Quem detém conhecimento numa determinada área pode ser muito útil e ter melhores resultados, se tiver liberdade de atuação. Agora, é preciso um grau de ética muito alto para evitar levar “segredos industriais”, por exemplo, de uma empresa para outra.

Em entrevista, procurador Luiz Guerra, explica a atual situação jurídica de PE

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a Procuradoria Regional da Procuradoria Geral de Pernambuco (PGE) ganhará um novo prédio e novas atribuições a partir do dia 31 de março. Para suprir a necessidade da região, o órgão que é responsável pela representação judicial do Estado e de suas autarquias, conta comais procuradores no município.

A Procuradoria foi criada pela Lei Complementar nº 02, de 20 de agosto de 1990 e tem como competência atividades de consultoria jurídica ao governo do Estado, a promoção da cobrança da dívida ativa e o exercício das demais atribuições fixadas em lei, como a defesa do Estado em processos judiciais. Entre os profissionais à disposição em Caruaru, está o procurador Luiz Mário Guerra, que foi Assessor do Tribunal de Justiça de Alagoas, defensor público no Pará e promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. Atualmente é procurador do Estado de Pernambuco da 1ª Procuradoria Regional/Caruaru e advogado criminalista, com quem conversamos sobre a PGE e atual situação jurídica de Pernambuco.

Vanguarda – Existem muitas carreiras jurídicas e para quem não é da área, muitas vezes é difícil entender as atribuições de cada profissional. Em que consistem as funções de um Procurador do Estado?

Luiz Guerra – Um Procurador do Estado é basicamente um advogado do Estado, alguém que lhe representa, que fala em seu nome, que defende seus interesses. Os Entes federativos, isto é, a União Federal, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal são criações da política, logo nenhum deles existe por si só. Por isso faz-se necessário alguém que lhes represente.

V – A sociedade percebe o trabalho da Procuradoria Geral do Estado?

Creio que sim. Cabe à PGE defender o Estado de Pernambuco sob uma perspectiva coletiva, levando em consideração que o Estado somos todos nós. Quando alguém move uma ação contra o Estado de Pernambuco, somos nós que estamos na posição de réus. Se é o erário do Estado que irá suportar o ônus de uma condenação, a defesa precisa ser eficiente, afinal, o orçamento que eventualmente suportará uma condenação, também deverá responder pelas despesas decorrentes de obras e serviços públicos. Quando a Fazenda Estadual perde, seja por que sofreu uma condenação judicial, seja por que algum contribuinte sonegou tributos, o prejuízo é coletivo.

V – Luiz, você foi Defensor Público do Estado do Pará e Promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. O que o fez deixar as carreiras anteriores para assumir a Procuradoria do Estado de Pernambuco?

Amor pela advocacia. Enquanto Defensor Público do Estado do Pará, tive a oportunidade de viver uma experiência empolgante e construtiva. Atuei em mais de 12 comarcas, em lugares longínquos e muitas vezes de difícil acesso. Convenci-me de que o réu precisa contar sua história. Salas de audiências e tribunais são frios, logo o profissional deve entender que cada ação penal corresponde a uma angústia. Posteriormente, assumi o cargo de Promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. Foi uma guinada de 180 graus, passando da defesa para a acusação. Assumi a promotoria criminal de Macau e, posteriormente a de Assu. Assumi também a Promotoria do Tribunal do Juri da capital. Foi um período de intensa construção profissional. Aprendi a olhar para o processo sob a perspectiva da acusação. Refleti muito sobre o direito penal no Brasil. Passou. Assumi o cargo de Procurador do Estado convicto da escolha. Retorno à advocacia e renovo o meu desejo de contribuir para que o processo penal possa alcançar decisões mais justas.

V – O que a nossa região pode esperar da Justiça de hoje? Acho que o sistema de justiça no Brasil foi profundamente transformado pela criação do Conselho Nacional da Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. A OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] sempre defendeu isso: uma forma de controle que propicie uma justiça mais célere e melhor. A partir da criação destes órgãos, a população começou a entender que a prestação jurisdicional é um serviço público e, como tal, precisa ser avaliado sob os aspectos quantitativo e qualitativo. Em Caruaru, temos um Fórum bom. Os prédios do Ministério Público e da Procuradoria Geral do Estado são novos. Há escritórios de advocacia se instalando na região e os profissionais estão cada dia mais especializados. Tudo isso é muito bom. As atenções estão voltadas para cá. Há uma energia muito positiva e uma vontade enorme de fazer acontecer. Espero, sinceramente e com fé, que todos estes esforços possam ser revertidos à população na forma de uma Justiça melhor.

“Brigaremos novamente pelo título”, diz Janduir

Sem mais compromissos para cumprir nesta temporada na categoria profissional, o Porto hoje está se dedicando integralmente as competições amadoras. Ainda sem saber quando fará a sua estréia no Campeonato Pernambucano Sub20, o Gavião do Agreste vem intensificando os preparativos sob o comando do técnico Janduir Lira. Em entrevista ao Blog do Wagner Gil, o treinador revelou o desejo de alcançar o bicampeonato do certame bem como ainda criticou a postura da Federação Pernambucana de Futebol, que até à tarde da última terça-feira (28) não havia anunciado o início da edição 2015.

Pedro Augusto

Preparativos

Os torcedores que acompanham o futebol pernambucano já sabem, mas nunca é demais ressaltar que sempre disputamos as competições profissionais com atletas da base. Sendo assim, tão logo encerramos a nossa participação no hexagonal da permanência – a última rodada ocorreu no dia 14 de março – demos folga de 10 dias ao elenco para reiniciarmos os trabalhos logo em seguida. Hoje, nos encontramos a todo a vapor para entrarmos em campo na data em que a Federação Pernambucana de Futebol assim desejar.

Grupo

Iremos compor o grupo A juntamente com o Central e o Ypiranga. Acredito que será bom disputarmos essa primeira fase do Estadual com equipes do Agreste, porque facilita o nosso planejamento. Teremos viagens curtas e não cansativas. Por sermos o atual campeão da categoria queremos acabar essa fase inicial na primeira colocação, porém sabemos que não será fácil. O Central e o Ypiranga sempre procuram se engrandecer, quando enfrentam o Porto.

Favorito?

Tradicionalmente, o atual campeão sempre entra como favorito, quando vai disputar a próxima edição. Entretanto, precisamos demonstrar essa superioridade teórica dentro de campo. Conforme já destacamos estamos nos preparando bastante tanto no aspecto físico como no técnico para conquistarmos novamente o título. Queremos chegar ao menos até a final. Todas as equipes estarão visando o Porto, porém contamos com um elenco experiente, apesar da pouca idade.

Elenco

Perdemos alguns jogadores que foram campeões no ano passado, a exemplo de Tarsiano e Mardley, mas contamos com um plantel forte em relação ao Sub17. Promovemos alguns atletas que estavam atuando nessa categoria e juntamente com os demais já integrados temos tentado entrosá-los com a realização de alguns jogos-treinos. Dois deles foram de extrema importância para nós – contra as equipes principais do Santa e do Sport –, porque pudemos dar uma maior cancha à garotada. Não ficamos atentos aos placares finais.

Indefinição

Estamos trabalhando bastante, mas essa indefinição por parte da FPF no tocante ao início do Estadual tem atrapalhado um pouco. Isso porque, não sabemos se podemos dar uma carga maior em relação ao treinamentos físicos ou até mesmo realizarmos mais amistosos. Pelo o que ficamos sabendo nos bastidores, a expectativa é de que a competição inicie agora ou no fim deste mês.

Quintino esclarece dúvidas do Cidade das Compras em emissora de TV

Em entrevista concedida ontem ao “ABTV 1ª Edição”, da TV Asa Branca, o diretor e consultor do Cidade das Compras, Jorge Quintino, explicou mais uma vez como será todo o funcionamento, estruturação e cadastramento do empreendimento.

Respondendo a perguntas dos telespectadores e apresentadores do programa, Quintino pôde esclarecer algumas dúvidas sobre o projeto. Ele afirmou que o empreendimento visa não só a geração de empregos, bem como preza pela cultura local e pelo desenvolvimento de todos os setores do Agreste, além da injeção econômica feita na região.

Explicou também que não haverá taxas nem pagamentos para se adquirir um boxe e que somente após o primeiro mês de funcionamento o empreendedor pagará o valor de meio salário mínimo por mês.

Para assistir toda a entrevista, basta clicar aqui.

Pedro Simon é sabatinado no Recife

Nesta entrevista exclusiva ao blog, publicada hoje na Folha de Pernambuco, o ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS), que passou pelo Recife para uma palestra promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais, condenou qualquer forma açodada que leve ao pedido de impeachment da presidente Dilma em consequência do escândalo da Petrobras, que julga como o maior da história do País.

“Acho que a pior coisa que pode acontecer, neste momento, é o Congresso começar a falar em impeachment, porque aí incendeia tudo, pega fogo e eu não sei como termina”, diz Simon, para quem o certo, neste momento, é o jovem ir às ruas pedir o fim da corrupção.

“A gente quer e precisa dos jovens nas ruas, a mocidade na rua. Com essas redes sociais e televisão, os jovens precisam dizer que querem o diálogo e o entendimento. Querem apresentar uma plataforma, uma pauta para ser discutida pelo povo brasileiro. Uma pauta onde esteja fim da corrupção”, observa. Abaixo a íntegra da entrevista:

A conjuntura nacional preocupa o senhor?

Ela mais que me preocupa, ela me angustia. Aos 85 anos, é a maior crise de todas que eu já participei, um momento impar na história do Brasil. Nós já vivemos cassação, prisão, golpe de estado, ditadura, tortura, tudo que se possa imaginar, mas hoje o conjunto brasileiro, o contexto brasileiro, vive um desafio.

Como assim?

A eleição foi democrática, não foi? Dois candidatos defenderam suas ideias na televisão, no rádio, nos jornais, saiu o resultado. Um ganhou e o outro perdeu, mas na verdade até hoje eu duvido que quem ganhou sinta o cheiro da vitória e quem perdeu esteja resignado e reconhecendo.

É mais sério do que a gente imagina a crise da Petrobras?

Esse problema da Petrobras é muito mais sério do que a gente pensa, sim. Eu, que sou um velho, lembro que comecei como guri participando da vida pública lá em Porto Alegre, na Praça da Redenção quando se plantava no meio da praça uma torre de petróleo e uma faixa “O petróleo é nosso”, iniciando a caminhada que foi longa, que foi difícil. Durante muito tempo, o mundo, os técnicos americanos, diziam que nós não tínhamos petróleo e parece que com o tempo passando nós não tínhamos medo.

E hoje, com o pré-sal, vivemos o momento áureo da Petrobras, não?

A Petrobras se transformou em uma empresa monstro, grande produtora. Estamos vivendo o momento áureo do petróleo, que é descoberta do petróleo em águas profundas. Sete mil metros de profundidade. Desses sete mil, três mil eram gelo e se descobriu petróleo. E esse petróleo é viável, poderá ser extraído e transformar o Brasil em um grande produtor. Além disso, o Brasil foi o primeiro País do mundo que usou os vegetais de alumínio e fez uma alternativa importante que pode ser figurada nesse sentido.

Não foi a entrega da Petrobras a políticos o início da era amarga da Petrobras?

Não mais que de repente, o governo resolve mexer na Petrobras. Os técnicos da Petrobras tinham dignidade no mundo inteiro, eram respeitados no mundo inteiro, a tecnologia deles era praticada e eles foram substituídos por homens dos partidos políticos. Um do PT, outro do PMDB, PDT, PCdoB. A Petrobras passou a ser um órgão com coordenação de partidos políticos. E as coisas começaram a se deteriorar e foi aumentando, foi aumentando e o governo primeiro não levava a sério, “isso é coisa da oposição e tal”, aí de repente apareceu o grande escândalo, o maior da história do País.

O senhor teme pela vida do juiz que está no caso?

Nós temos um juiz de direito federal no Paraná, que é o encarregado do caso, que é de uma seriedade, de uma competência, de uma responsabilidade infinita. Ele está fazendo um trabalho que merece muito respeito. Quando um juiz, ou quando um delegado, ou quando um promotor, ou quando um político, pega um grande problema, um grande assunto e começa a debater a imprensa vem pro lado dele e ele começa a ser manchete, daqui a pouco ele é arrastado pelas manchetes.

Isso representa risco?

Quando é um delegado de polícia faz mal. Ele termina dizendo coisa que não devia, coisas que deviam permanecer em segredo ao invés de serem ditas, não é o caso do juiz. Até hoje ele não aparece no jornal, só passa no jornal uma fotografia dele, debatendo, participando de um debate, participando de uma audiência, tomando uma decisão ele não aparece. Está tendo uma dignidade e uma fineza espetacular.

A postura do juiz deve ser esta até o fim?

O triste é que as coisas apareceram e aparecem da pior maneira. De um lado, a Petrobras, o que aparece hoje são lideranças, dirigentes máximos da entidade, se agruparem e fazerem um clubezinho, que combinou com outro clube das empreiteiras, das grandes empreiteiras. E os dois se juntaram e a partir daí resolveram montar um grande esquema. Quais são as obras da Petrobras? São essas daqui: 1, 2, 3, 4, 5, 6, pronto. Então, uma vai ser de empresa tal, outra da empresa tal, de forma que uma não contribuía com a outra, mas todas tenham o cara que dava o percentual para o partido político que representava. Eu fico trêmulo assim quando vejo uma coisa dessa magnitude!

Estamos diante do maior escândalo da história do País?

Diz a imprensa mundial que num País democrático, que tem democracia, que tem liberdade, que tem eleição, que tem justiça, é o maior escândalo que já aconteceu. Nos países árabes, países que não tem coisa nenhuma, à margem de tudo, pode acontecer. Mas em País tido como sério, como democrata, como o Brasil, é a pior coisa que já aconteceu.

O senhor acha que pode acabar em impeachment?

Aí é que eu entro: a imprensa alternativa, a televisão alternativa, estão convocando os jovens pra irem às ruas domingo, para pedir o impeachment da presidente Dilma. Por outro lado, tem outro grupo indo às ruas para massacrar o primeiro grupo, dizendo que é um grupo de golpistas, que quer dar um golpe na Dilma. Vejam que são dois grupos dramáticos e o acerto entre eles, o ponto entre eles, vai ser o pior possível. Aí é que eu entro e tenho discutido e tenho debatido e tenho analisado, ciente de que nós, o Brasil vive um momento frágil e temos que encontrar uma saída.

Como o senhor avalia uma saída?

Eu tomo como exemplo o Itamar Franco. Impeachment do Collor, ele foi afastado. Assumiu o Itamar e eu fui líder do governo Itamar. Ele reuniu todos os presidentes dos partidos: Lula, Ulysses, Tancredo, Brizola, todos presidentes de partidos e disse: eu estou aqui, mas eu não estou aqui pelo povo, o povo não me indicou, o povo indicou o Collor, o Congresso cassou o Collor e o Congresso me botou aqui. Então, estou aqui em nome do Congresso. Nós temos que nos reunir para decidir o que vamos fazer.

Na época se construiu a saída por um pacto, não foi?

Sim, exatamente. Ele propôs uma espécie de pacto, um grande pacto como o que feito na Espanha depois da guerra civil entre comunistas e fascistas, quando chegaram a um entendimento. Itamar quis isso e pregou afirmando: “Vamos nos unir”. Primeiro, nós estamos aqui, qualquer problema que seja problema nacional, de interesse nacional, qualquer um dos presidentes nos convoque e nos reunimos todos aqui e eu como presidente da República tenho o mesmo direito. Se eu ver algum problema e julgar sério, faço a homologação e nos reunimos aqui. Funcionou! Ele criou o Plano Real e o Plano Real foi votado no Congresso Nacional sem um favor, sem uma vantagem, sem uma emenda, sem coisa nenhuma. Debate, ampla discussão, mas foi votado com dignidade e o País ingressou, ingressou no rumo certo.

O senhor acha que já estaria na hora de o Congresso começar a fazer a discussão desse processo?

Acho que a pior coisa que pode acontecer, neste momento, é o Congresso começar a falar em impeachment, porque aí incendeia tudo, pega fogo e eu não sei como termina. O que eu acho é que neste momento a gente quer e precisa dos jovens nas ruas, a mocidade na rua. Com essas redes sociais e televisão, os jovens precisam dizer que querem o diálogo e o entendimento. Querem apresentar uma plataforma, uma pauta para ser discutida pelo povo brasileiro. Uma pauta onde esteja fim da corrupção.

Mas, isso não é fácil…

Não, um novo estilo de vida. Por exemplo, uma pauta onde esteja o combate a corrupção, a extinção de alguns partidos para um número razoável de partidos, o fim do dinheiro das empresas e empreiteiras nas campanhas eleitorais, uma pauta onde a eleição de deputado não possa ser como é hoje, que é um escândalo. Mas uma eleição distrital onde ‘a cidade tal elege o deputado tal e ele vai ser eleito naquele lugar’, uma pauta em que a gente estabeleça uma reforma tributária real, concreta, objetiva e uma pauta em que a gente faz aquilo que todo mundo quer, todo mundo é favorável, mas ninguém faz porque não tem um elo de união, de conjunto para fazer a coisa. O Itamar pegou um País com impeachment, horrível, sem bancada nenhuma e conseguiu fazer porque ele buscou o conjunto. Não foi nem pro partido A nem pro partido B nem pra ele. Ele buscou o conjunto e a primeira coisa que ele disse foi que ele não queria reeleição. Se nós fizermos isso, reunirmos e estabelecermos regras que interessam a nós todos, eu acho que essa bandeira pode ser pega pelo Congresso Nacional.

“Nossa intenção é enfraquecermos as drogas”

Pedro Augusto

O novo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, tenente-coronel Clenildo de Azevedo Nunes, realizou esta semana uma visita de cortesia à sede do Jornal Vanguarda, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru. Em entrevista ao semanário, o policial destacou as suas metas para a unidade – responsável por 15 municípios do Agreste – bem como ainda ressaltou a intenção de a Polícia Militar se aproximar cada vez mais da população.

Currículo

Exercemos a função de policial militar há 25 anos. Antes de assumirmos o comando do 4º BPM, gerimos o 7º Batalhão de Ouricuri, também no Sertão, bem como ainda passamos pelo comando da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar, com sede em Pesqueira, no Agreste.

Metas

Primeiro, gostaríamos de aproveitar o espaço para agradecermos a oportunidade de termos assumido uma unidade tão importante como o 4º BPM. Para quem ainda desconhece, a unidade é responsável pela segurança de Caruaru e mais 14 municípios do Agreste e nossa principal meta será reduzir a criminalidade em toda a nossa área de atuação, ou seja, na AIS 14. Para isso, pretendemos intensificar as parcerias com as demais polícias bem como com o poder público e a população no sentido de fortalecermos ainda mais as ações no combate a violência.

Números

Fizemos um diagnóstico a respeito dos números contabilizados em 2014 bem como já observamos algumas ocorrências registradas em janeiro, principalmente no que tange a prática de assaltos, e já traçamos uma linha de trabalho a qual pretendemos seguir. De antemão afirmamos que iremos nos esforçar para atingirmos as metas estabelecidas pelo Pacto pela Vida. Precisamos começar esse combate logo de início se quisermos a chegar ao término de 2015 com resultados positivos.

Combate ao Tráfico

Sabemos muito bem que o consumo e o tráfico de drogas vêm ocasionando vários outros crimes como os homicídios e roubos. Assim como fizemos no 7º Batalhão de Ouricuri, também não mediremos forças para combatermos estas duas práticas no Agreste. Inclusive, tivemos a oportunidade de participar recentemente de uma reunião com os delegados seccionais bem como com a diretoria da Dinter 1, onde traçamos novas diretrizes. Nossa intenção é enfraquecermos as drogas na AIS 14.

População

Não conseguimos imaginar o êxito da polícia sem o apoio maciço da população. A partir do momento em que ela denuncia bem como sugere novas ações poderemos traçar estratégias para chegarmos mais próximos do nosso principal desafio que é combatermos a criminalidade. Gostaríamos de ressaltar que o 4º BPM está aberto para atender as demandas de toda a população da AIS 14.