A Frente Popular visita neste final de semana as microrregiões do Agreste
Meridional e Central, duas das mais penalizadas pelos efeitos da seca que
castigou o Nordeste brasileiro nos últimos anos. Centenas de produtores
perderam rebanhos e plantações inteiras, comprometendo a economia local.
Ex-ministro da Integração Nacional e pré-candidato ao Senado, Fernando
Bezerra Coelho (PSB), lembra bem do período e destaca que ações importantes
foram adotadas para minimizar e enfrentar a estiagem.
Foram instaladas na região 75 mil cisternas e perfurados quase 500 poços. Cerca de 145 mil bolsas estiagem foram entregues, e mais de 70 mil operações em linha de crédito, para os micro e pequenos agricultores, liberadas.
No entanto, ações estruturantes foram iniciadas, para que o Agreste possa
sair da escassez. Com recursos do PAC-Secas foram liberados perto de R$ 100
milhões, para obras como o reforço do sistema Itaíba-Tupanatinga, o sistema
Águas Belas e adutoras em Palmeirina e Lajedo. As barragens de Panelas, em
Cupira, e Gatos, em Lagoa dos Gatos, que juntas terão capacidade de
armazenar quase 30 milhões de metros cúbicos de água, fazem parte do
planejamento para garantir a segurança hídrica agrestina.
“Nosso esforço é para garantir que a água chegue a todos com regularidade
para consumo e produção. Faz parte deste conjunto de iniciativas a Adutora
do Agreste, que está em construção, e é uma das mais importantes obras do
Brasil para garantir o acesso permanente à água. Perto de 2 milhões de
pernambucanos serão beneficiados com este projeto, que envolve recursos da
ordem de R$ 2 bilhões”, diz Fernando Bezerra.