Armando Monteiro Neto pode virar ministro de Dilma

Do Blog de Jamildo

Informação extraoficial que corre na bancada federal de Pernambuco, depois do resultado das eleições nacionais em segundo turno, dá conta que o senador Armando Monteiro Neto pode virar ministro das Minas e Energia do segundo governo da petista.

O cargo não seria apenas uma clara compensação pela derrota na disputa do governo do Estado, em que perdeu para o socialista Paulo Câmara. Bem articulado no plano nacional com lideranças empresariais, Armando Monteiro Neto poderia ajudar Dilma a reconstruir as pontes com o setor produtivo nacional.

Com sua eventual saída, a cadeira no Senado seria ocupada pelo suplente Douglas Cintra, empresário de Caruaru.

Não seria a primeira vez em que um candidato derrotado em Pernambuco viraria ministro. Depois de perder a disputa para Miguel Arraes em 1994, o então candidato Gustavo Krause virou ministro da Fazenda de Itamar Franco, por sugestão de FHC.

Depois de oito anos de aliança com o PT, Pernambuco volta a governar sem apoio do governo federal

Do Blog do Jamildopaulo-camara1

De aliados durante anos, PT e PSB ficarão em lados opostos no próximo mandato, divergência iniciada com a caminhada nacional do socialista Eduardo Campos, iniciada ano passado. Seja por motivos eleitorais ou não, os repasses federais para Pernambuco diminuíram em mais de R$ 1 bilhão de 2013 para 2014, fato que é considerado pelos socialistas uma retaliação à “traição” do partido. Com obras a serem finalizadas, sem incluir na conta os investimentos futuros, fica a dúvida sobre os recursos que chegarão ao Estado em quatro anos de divisão política.

O assunto começou a ser discutido mais amplamente em Pernambuco após o primeiro turno, dia 5, quando foi confirmada a vitória de Paulo Câmara (PSB) sobre Armando Monteiro Neto (PTB), candidato apoiado por Dilma, com 68,08% a 31,07%. Em meados de outubro, o secretário de Planejamento, Décio Padilha, insinuou em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco que a diminuição dos recursos se deve a uma retaliação pela saída dos socialistas da base aliada. Porém, a teoria foi combatida pelo atual governador, João Lyra (PSB), que, ao assumir o mandato, em abril, já havia comentado que o diálogo seria útil na manutenção dos investimentos federais. Lyra afirmou que o problema é na arrecadação.

O fato é que as obras da Adutora do Agreste quase pararam em agosto e a administração estadual, executora da construção e na oposição ao governo federal, alegou que o motivo seria a falta de repasses. Este ano, foram liberados quase R$ 99,4 milhões para o empreendimento, uma obra para levar água para cidades da região e com previsão de custos de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o restante contrapartida do Estado.

Uma construção futura que traz dúvidas é o Arco Metropolitano, uma megaobra viária que irá de Goiana ao Porto de Suape planejada em 2008 pelo governo estadual e assumida no ano passado pelo governo federal. Com orçamento previsto de R$ 1,34 bilhão, a obra ainda nem saiu da fase de projeto. Na sua última visita a Pernambuco, no dia 23, Dilma disse que são aguardadas licenças ambientais do Estado. Tudo continua sem prazos oficiais.

No âmbito menos prático e mais político, socialistas e aliados, apoiando Aécio Neves (PSDB), passaram a adotar na campanha a diminuição de mais de R$ 1 bilhão dos repasses, segundo dados do Portal da Transparência. O tucano também usou o dado na tentativa de angariar mais eleitores no estado onde teve a votação mais inexpressiva no primeiro turno, 5,92%.

Do outro lado, a presidente afirmou, na sua última visita a Pernambuco, a cinco dias do segundo turno, que não fará retaliação à gestão de Paulo Câmara e disse respeitar o futuro governador “porque ele foi escolhido pelo povo”. O senador Humberto Costa, coordenador da campanha de Dilma no Estado, previu: “Acredito que passada as eleições, se nós ganharmos, essas pessoas (os adversários) vão tentar esfriar a cabeça e olhar para o povo e não tentar reproduzir uma disputa.”

Com a vitória de Dilma, os discursos devem ser amenizados, a diplomacia deve ser adotada e a busca pelo diálogo, embora não como aliados, deve começar – o que pregou João Lyra há seis meses, no início do seu “mandato-tampão”.

Esta será a segunda vez que esse racha político entre as esferas estadual e federal acontece desde 1999, quando assumiu o Palácio do Campo das Princesas Jarbas Vasconcelos (PMDB), antigo oposicionista de Miguel Arraes e Eduardo e agora aliado do PSB pernambucano. Na época, Fernando Henrique Cardoso estava em seu segundo mandato, com o pernambucano Marco Maciel (à época, DEM) como vice. Quando reeleito, em 2002, Jarbas governou mais quatro anos com Lula no poder.

Já naquele período existia a polêmica em torno dos repasses federais, com correligionários pernambucanos discutindo para saber quem havia destinado orçamento maior para o Estado.

“Estimo que o governo Lula venha a colocar mais recursos no Estado como também espero que seja possível recuperar o tempo perdido. Em 2004, a média dos repasses atinge apenas 55% do que FHC repassou em média no governo dele, e Lula está devendo mais de 100 milhões ao Estado”, afirmou Mendonça Filho (DEM) há dez anos, na época vice-governador. O democrata chegou a ter embates com o próprio Eduardo Campos, quando esse era ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula.

“Verifica-se que Pernambuco recebeu de 1999 a 2002, no último quadriênio de FHC, R$ 10,4 bilhões para investimentos, enquanto, no período de 2003 a 2006, primeiro quadriênio de Lula, o Estado teve apenas R$ 9,8 bilhões”, comparou a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), em 2008. Assim, dá para se ter um tom do que eram os confrontos. Ainda durante o governo Jarbas, Lula era acusado, por exemplo, de atrasar os repasses para a duplicação da BR-232.

Nos últimos anos eleitorais, os repasses haviam aumentado. Em 2006, quando Jarbas ainda estava no poder e Eduardo disputou o governo pela primeira vez, vencendo, os recursos passaram de R$ 2,75 bilhões para R$ 3,46 bilhões. Naquele ano, o socialista derrotou o petista Humberto, que se tornou um dos seus principais aliados no segundo turno.

O crescimento nos números de recursos federais que chegam ao Estado foi expressivo também há quatro anos, período em que o PT compunha a Frente Popular de Pernambuco, chapa encabeçada por Campos que elegeu para o Senado o próprio Humberto e Armando Monteiro (PTB), aliados de Lula: foi de R$ 4,98 bilhões, em 2009, para R$ 5,77 bilhões, em 2010. A bandeira de que a aliança com o governo federal traria mais investimentos já era usada nas duas campanhas.

Dilma promete parceria com governo de Pernambuco

Do Blog do Magno

A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e o ex-presidente Lula (PT) foram ovacionados por uma multidão na chegada ao comício que tomou a Rua Nunes Machado, em Goiana. O comício encerrou por volta das 17h20 e a comitiva petista segue agora rumo ao Centro do Recife, onde militantes se aglomeram no Parque 13 de Maio para iniciar a caminhada.

Durante o evento, Dilma assegurou que faria parcerias com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), prometeu a construção do Arco Metropolitano e disse que continuaria trazendo os programas de seu governo, como o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos.

Paulo Câmara derrota Armando, Lula e Dilma em Pernambuco

Do Blog de Jamildo

O candidato do PSB, Paulo Câmara, foi eleito neste domingo (5) o novo governador de Pernambuco, derrotando o candidato do PTB e PT Armando Monteiro Neto. Com a ajuda do governador Eduardo Campos, Paulo Câmara bateu ainda o ex-presidente Lula e a presidente Dilma, que estiveram no guia eleitoral pedindo votos contra o socialista. Com 82,50% das urnas apuradas, já é possível constatar a vitória do socialista.

Na primeira fase da campanha, as intenções de votos de Paulo Câmara situavam-se em patamares baixos, cerca de 10%, na média, de acordo com diversos institutos de pesquisa. O candidato Paulo Câmara, após a morte do ex-governador Eduardo Campos, vivenciou um rápido e contínuo crescimento, a ponto de ultrapassar seu principal oponente no início de setembro e, desde então, manter-se sempre à frente.

DOIS RAIOS EM UM MESMO LOCAL
A vitória era dada como favas contadas pelos socialistas, desde 2010, quando o ex-governador Eduardo Campos obteve a reeleição para o governo do Estado, sobre o então rival Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Antes mesmo de emplacar um aliado na capital pernambucana, em 2012, o governador Eduardo Campos já estava empenhado pessoalmente em provar que dois raios podem cair em um mesmo lugar. A reaproximação com senador Jarbas Vasconcelos foi um dos passos mais importantes. A vaga de vice na coligação, entregue ao deputado federal Raul Henry, foi acordada nesta época.

Já de olho nas eleições nacionais deste ano, o ex-governador fechou um acordo com o PMDB para a disputa da Prefeitura da Cidade do Recife, não apenas com o objetivo de isolar mais ainda o PT no Recife, mas também com o objetivo de contar com a ajuda de Jarbas no plano nacional, atraindo o PMDB não alinhado ao governo Dilma.

Com base em pesquisas internas, Eduardo Campos apostava que o pernambucano queria avançar nas conquistas acumuladas nos últimos anos. De fato, havia uma percepção popular de que Eduardo Campos transformou o Estado. Só faltava ungir o escolhido. Aliados históricos e cristãos novos no PSB se apresentaram para a missão. O atual governador, João Lyra, chegou a mudar de partido, do PDT para o PSB, para pleitear a indicação.

O ex-secretário da Fazenda de Eduardo Campos, com passagem pela Administração e Turismo, como uma espécie de curinga da gestão, foi escolhido por ser jovem e não ter nada em seu currículo que o desabonasse. Eduardo dizia que os movimentos de julho de 2013 eram a confirmação de que a população almejava renovação, não apenas da gestão, mas também dos quadros políticos. Em comum com Geraldo Júlio, Paulo Câmara era um técnico sem experiência política tradicional.Os adversários de Eduardo Campos acusavam-no de tentar maquiar o novo coronelismo, criou um eufemismo para a estratégia e a chamou de nova política.Para formar o próprio time e não correr o risco de ser traído, investiria em técnicos. O objetivo seria eleger os afilhados e permanecer no comando.

Na cabeça do ex-governador, a repetição da estratégia para conquista do Recife pelo aliado socialista era possível em função do esgotamento do ciclo do PT, especialmente depois das brigas internas do PT na capital. Para se diferenciar, os socialistas adotaram desde sempre o discurso de que não perderiam tempo com as rinhas políticas e fariam uma gestão de resultados, agradando a classe média com a entrega de obras e mais cuidados com a cidade.

O mantra da aposentadoria forçada das velhas raposas políticas era a tradução desta estratégia eleitoral. No plano prático, os marqueteiros dispunham de pesquisas mostrando que as pessoas queriam votar em alguém indicado por Eduardo Campos, qualquer que fosse o nome. A escolha de Paulo Câmara ‘envelheceria’, comparativamente, ainda mais o opositor Armando Monteiro Neto.

Nesta altura do campeonato, Armando Monteiro Neto despontava nas pesquisas com mais de 40% das intenções de voto. Eduardo Campos dizia que, estabelecido os palanques, quem estava com quem na disputa política, a situação seria outra.

O exemplo da tese socialista era a eleição municipal no Recife. Eleito em 2010 no palanque de Eduardo Campos, o então candidato a prefeito do PT no Recife em 2012, Humberto Costa, saiu nas frentes nas pesquisas e tinha mais de 40% das intenções de voto. Boa parte desta montanha de votos era recall. O então governador afirmava que pelo menos metade do latifúndio era dele, uma vez que nos últimos anos o petista havia disputado eleições em seu palanque. Quando as urnas foram contadas, Humberto Costa acabou a eleição com 17% dos votos.

“Todos sabiam que quando Pernambuco começasse a descobrir as diferenças iria estourar a bolha que levou o adversário a começar na frente. Foi um sonho que durou três dias. O adversário na verdade só esteve à frente das pesquisas no começo do jogo, quando estava jogando sozinho e Pernambuco ainda não conhecia Paulo Câmara e, portanto, ainda não tinha percebido o que cada candidatura significava. A campanha tratou de colocar os pingos nos is”, avalia Waldemar Borges, líder do governo do PSB na Assembleia Legislativa.

“Todos que não têm a cabeça presa à velha política previam essa lógica. Paulo Câmara representa um projeto exitoso em execução no Estado, tem a mais ampla e sólida base de apoio social e política, é melhor preparado e bem sucedido e experiente em gestão pública e não poderia perder para um adversário que não reúne nenhum desses requisitos?”

No final de agosto, o publicitário Marcelo Teixeira, da empresa Markplan, comentando o resultado do Ibope para o governo do Estado, divulgado pela Globo e Estadão, já cantava a pedra em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo. O levantamento mostrava uma evolução do socialista Paulo Câmara e uma queda do petebista.

“O problema é que Armando Monteiro está no lugar errado. Ele não tem perfil para ser candidato pelo PT”, avalia. Nos bastidores de uma entrevista na CBN, Armando Monteiro chegou a comentar comigo que não era o PT.

“Qualquer marqueteiro ou cientista político, por mais parcial que seja, saberia que esta overdose de exposição do funeral do ex-governador Eduardo Campos, inclusive transmitida ao vivo pelas TVs e rádios de nosso Estado, iria antecipar o crescimento do Candido do PSB”, justificou, na época o deputado federal Silvio Costa, aliado de Armando Monteiro Neto.

O marqueteiro Marcelo Teixeira antecipou outros motivos para antecipar a derrota. “Como um acidente de avião, a queda de um candidato nunca tem um fator isolado. É uma série de fatores. Paulo Câmara tem mais estrutura de campanha, com mais candidatos proporcionais, tem uma comunicação melhor, além de ser o nome do ex-candidato a presidente da República Eduardo Campos. Depois da morte de Campos, agora Paulo Câmara é o candidato de Marina e Aécio. De todos os governadores vivos, entre outros motivos”, diz.

AJUDA DE GERALDO JÚLIO
A bem avaliada gestão do prefeito Geraldo Júlio no Recife também ajudou Paulo Câmara. Não por outro motivo, além de coordenador da campanha, Geraldo Júlio foi escalado para desconstruir Armando Monteiro Neto, sempre com os ataques mais duros. A ele coube também o papel de colar em armando Monteiro a pecha de anti-Eduardo, visando elevar a sua rejeição. “Vamos desmascará-lo”, dizia, logo no início da campanha, quando o petebista sugeriu um pacto para que os cavaletes de propaganda não fossem usados no Recife, para ajudar a mobilidade. Os socialistas disseram que tratava-se de uma farsa, para esconder o palanque, para não ter que mostrar o palanque.

Paulo Câmara se fez acompanhar do prefeito Geraldo Julio (PSB) porque o Recife e a Região Metropolitana do Recife representam mais de 40% dos votos do Estado. “Foi um erro estratégico de João Paulo ter, em 2012, optado por não defender a reeleição de João da Costa. Com isto, o PSB se fortaleceu no Recife”, relembrou o cientista Adriano Oliveira, coordenador das pesquisas da Nassau, em artigo nesta semana.

AJUDA DE MARINA
Logo após a morte de Eduardo Campos, o candidato socialista também foi ajudado pelo forte crescimento da candidata Marina Silva nas pesquisas. Em vários momentos o voto foi apresentado de forma casada. A primeira caminhada de Marina foi realizada em Casa Amarela, reduto dos socialistas, além do lançamento da candidatura no Clube Internacional. Quando Dilma recuperou-se e voltou a crescer, o adversário Armando Monteiro Neto, do PTB, buscou associar sua imagem a petista, mas já era tarde.

FBC E PETROLINA
O companheiro de chapa Fernando Bezerra Coelho (PSB), o candidato da Frente Popular ao Senado, foi escolhido a dedo por sua origem no São Francisco e atuação no Sertão, com passagem pelo Ministério da Integração de Dilma. Fernando Bezerra Coelho ressaltou que a votação refletiu a confiança no avanço das transformações vivenciadas pelo Estado nos últimos anos. “A receptividade por todos os bairros em que passamos foi excelente. As pessoas identificam Paulo como o candidato capaz de dar continuidade às obras de Eduardo Campos”, disse Fernando.

O PT chegou a levar Lula até a cidade de Petrolina, com a ajuda do prefeito Julio Lossio (PMDB), para uma carreata e um comício com o objetivo de deter o crescimento dos socialistas no Sertão, além de manter as chances do candidato ao Senado João Paulo (PT).

ATAQUES
O discurso de que Paulo Câmara era despreparado não colava porque, além de conhecer o Estado, como funcionário público, como secretário da Fazenda teve oportunidade de ter experiência com as contas nacionais no Confaz, Conselho Nacional de Política Fazendária.

Paulo Câmara também lidera com folga no levantamento do Ibope

Do G1 PE

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (4) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos na corrida para o governo de Pernambuco:

Paulo Câmara (PSB): 57%
Armando Monteiro (PTB): 41%
Zé Gomes (PSOL): 1%
Pantaleão (PCO): 0%
Miguel Anacleto (PCB): 0%
Jair Pedro (PSTU): 0%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Segundo o Ibope, Paulo Câmara deve ser eleito neste domingo (5).

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

VOTOS TOTAIS
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa são:

Paulo Câmara (PSB): 45%
Armando Monteiro (PTB): 32%
Zé Gomes (PSOL): 1%
Pantaleão (PCO): 0%
Miguel Anacleto (PCB): 0%
Jair Pedro (PSTU): 0%
Brancos e nulos: 9%
Indecisos: 13%

No levantamento anterior do instituto, divulgado em 1º de outubro, Paulo Câmara tinha 42% e Armando Monteiro, 34%. Em 23 de setembro, Paulo Câmara aparecia com 39% e Armando Monteiro, com 35%. Esta pesquisa é a sexta do Ibope após o registro das candidaturas.

SEGUNDO TURNO
O Ibope fez simulação de segundo turno. Veja os resultados, considerando os votos totais:

Paulo Câmara (PSB): 45%
Armando Monteiro (PTB): 33%

O Ibope fez a pesquisa entre os dias 1 e 4 de outubro e ouviu 2.002 eleitores. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob protocolo nº PE-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BR-01009/2014.

SENADO
Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (4) também aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos de Pernambuco na corrida para o Senado:

João Paulo (PT) – 52% das intenções de voto
Fernando Bezerra Coelho (PSB) – 45%
Simone Fontana (PSTU) – 2%
Albanise Pires (PSOL) – 1%
Oxis (PCB) – 0%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

VOTOS TOTAIS
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

João Paulo (PT) – 35% das intenções de voto
Fernando Bezerra Coelho (PSB) – 30%
Albanise Pires (PSOL) – 1%
Simone Fontana (PSTU) – 1%
Oxis (PCB) – 0%
Brancos e nulos – 12%
Indecisos – 20%

No levantamento anterior do instituto, divulgado em 1º de outubro, João Paulo tinha 36% e Bezerra Coelho, 30%. Já no dia 23 de setembro, João Paulo aparecia com 34% e Fernando Bezerra Coelho, com 28%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa é a sexta do Ibope após o registro das candidaturas.

Realizada entre os dias 1 e 4 de outubro, a pesquisa contou com 2.002 entrevistas.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada nregistrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob protocolo nº PE-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo nº BR-01009/2014.

Paulo Câmara deve vencer disputa no primeiro turno, aponta pesquisa

Por DANIEL CARVALHO
Da Folha.com

De ilustre desconhecido a herdeiro político de Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB), 42, deverá se eleger governador de Pernambuco já no primeiro turno.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (4) mostra o ex-secretário estadual da Fazenda com 61% dos votos válidos, cálculo da Justiça Eleitoral na divulgação dos resultados oficiais do pleito.

Para ser eleito no primeiro turno, o candidato deve ter 50% dos votos válidos, mais um voto. No levantamento realizado sexta (3) e sábado (4), o senador Armando Monteiro Neto (PTB), 62, aparece em segundo lugar, com 37%.

Em relação ao levantamento anterior, de quarta (1) e quinta (2), Câmara subiu seis pontos, e Monteiro Neto caiu seis. A margem de erro da pesquisa, feita em parceria com a TV Globo, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Câmara, que começou a campanha com 13% nas pesquisas, disparou a partir de meados de agosto, com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV e, principalmente, após a morte de Campos em um acidente aéreo.

Por outro lado, Monteiro Neto, ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), despencou no mesmo período. Na largada da campanha ele tinha 47%, com a ajuda do apoio de Dilma e do ex-presidente Lula.

O Datafolha ouviu 1.735 eleitores, em 47 municípios do Estado. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com os números PE-00044/2014 e 01037/2014.

Num eventual segundo turno, o ex-secretário de Campos também venceria com 61% dos votos válidos, ante 39% de Monteiro Neto.

Socialista amplia votação em quase todas as regiões de Pernambuco

Do Blog de Jamildo

Cotado para vencer a eleição para o Governo de Pernambuco já no primeiro turno, segundo a última pesquisa de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) ampliou a votação em quatro das seis regiões do Estado, no levantamento divulgado nesta quinta-feira (2), em relação ao último, do dia 25 de setembro.

O candidato socialista ampliou a liderança sobre o principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), no Recife e na Região Metropolitana. Na capital pernambucana, onde tem o apoio do prefeito Geraldo Julio (PSB), Paulo vencia por 43% a 24%. Agora, atingiu 47%, contra 25% de Armando. A vantagem passou de 19% para 22%.

Nas demais cidades do Grande Recife, o avanço foi maior. Antes, Câmara tinha 41% dos votos, contra 34% de Armando; o que lhe dava uma vantagem de 7%. Agora, o socialista passou para 51%, enquanto o senador caiu para 26%. A diferença saltou para 25%.

No Agreste, onde os dois candidatos estavam empatados em 34%, Câmara abriu uma vantagem de 11 pontos. O ex-secretário tem 41% da preferência dos eleitores, enquanto Armando recuou para 30%.

O candidato socialista também reduziu um pouco a diferença para Armando no Sertão, onde o apoio do ex-presidente Lula (PT) pesa a favor de Armando. No último levantamento, o senador tinha 53% dos votos na região, contra 28% de Paulo Câmara. Hoje, a votação é de 53% para Armando e de 30% para Câmara. A vantagem do petebista passou de 25 para 23 pontos.

ARMANDO
Apesar de estar em segundo lugar no levantamento, Armando reagiu em duas regiões do Estado. No Sertão do São Francisco, berço político do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, que disputa o Senado pelo PSB, Armando ampliou a vantagem de 15% que tinha sobre Paulo Câmara.

No São Francisco, onde conta com o forte empenho do prefeito de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB), Armando tem agora 51% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara aparece com 27%. A vantagem do petebista é de 24%.

Na Zona da Mata, onde o candidato do PSB está na frente, o senador petebista conseguiu reduzir a diferença de 31% para 24%. Armando cresceu de 20% para 25% na região, enquanto Paulo Câmara recuou de 51% para 49%.

Paulo Câmara tem 13 pontos de vantagem sobre Armando

Do Blog de Jamildo

A três dias da eleição, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) ampliou a vantagem sobre seu principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) na última pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN) antes da votação, divulgada pelo Jornal do Commercio e pelo Blog de Jamildo nesta quinta-feira (2). Paulo Câmara passou de 39% para 44%, entre a última pesquisa, divulgada há uma semana, e a atual. Já Armando Monteiro, recuou de 33% para 31% entre os dois levantamentos.

A diferença entre os dois candidatos aumentou assim de 6% para 13%. A margem de erro é dois pontos percentuais. Os números de votos válidos apontam que a eleição deve ser decidida ainda no primeiro turno, com vitória do candidato socialista.

Juntando a votação de todos os demais candidatos a governador atingem apenas 1% das intenções de voto. Separadamente, porém, Zé Gomes (PSOL), Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não têm, individualmente, 1% da preferência dos eleitores.

A pesquisa aponta ainda um percentual de 9% dos eleitores que declarou votar em branco ou nulo; número inferior aos 11% do levantamento anterior. Já 15% dos entrevistados, declararam ainda não saber em quem irão votar ou preferiram não responder à pesquisa. Uma semana antes esse índice era de 16%.

O crescimento mais expressivo de Paulo Câmara começou após o trágico acidente que causou a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, em plena campanha presidencial.

Na primeira pesquisa, divulgada no dia 28 de julho, Armando liderava com 37% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara tinha apenas 10%. No levantamento posterior à tragédia, no dia 25 de agosto, o petebista havia recuado para 32%, enquanto Paulo Câmara saltou para 28%.

Na pesquisa seguinte, do dia 11 de setembro, Paulo Câmara ultrapassou Armando Monteiro, atingindo 33% da preferência dos eleitores, contra 31% do senador. “O IPMN foi o primeiro instituto a apontar que Paulo Câmara havia superado Armando”, lembra o economista Maurício Romão, um dos coordenadores do levantamento.

VOTOS VÁLIDOS
Analisando apenas os votos válidos, que são considerados pela Justiça Eleitoral para determinar o resultado da eleição, Paulo Câmara tem 57% da preferência dos eleitores, contra 42% de Armando Monteiro.

Os demais candidatos somam 1%, o que indicaria que a eleição será decidida ainda no primeiro turno. Os votos válidos são calculados desconsiderando os números de votos em branco, em nulo e indecisos.

DADOS
A pesquisa ouviu 2.480 eleitores pernambucanos, nos dias 29 e 30 de Setembro 2014. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de dois pontos percentuais.

A presente pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral, sob os números PE- 00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro de 2014 e foi encomendado pelo Portal Leia Já, em parceria com o Jornal do Commercio.

Armando registra seu plano de governo e elege a educação como prioridade

O candidato a governador Armando Monteiro (PTB) registrou, na tarde desta quarta-feira (1º), o seu programa de governo no 2º cartório de Ofício do Recife. Nesse documento, que possui cerca de 300 páginas, o petebista traça as diretrizes, metas, projetos e programas que vão nortear o seu governo pelos próximos quatro anos. No material, também estão presentes as principais propostas apresentadas por Armando ao longo dos últimos meses, seja nos programas do guia eleitoral na tevê e rádio ou nos debates e atividades de campanha. Armando destacou a educação como a prioridade de seu governo.

“Viemos registrar o nosso programa de governo para que as propostas e compromissos fiquem devidamente registrados. É muito importante que a população possa, amanhã, confrontar o que o governo, efetivamente, realiza com aquilo que foi prometido”, afirmou Armando, no ato da entrega do material. “O registro é um ato importante para marcar esse elenco de compromissos que estamos assumindo”, acrescentou o candidato a governador. Todo o conteúdo está disponível no site de Armando (www.armandomonteiro.com.br). O candidato a vice, Paulo Rubem Santiago (PDT), acompanhou o petebista no cartório.

O programa de governo foi dividido em 22 temas fundamentais, que estão separados em cinco eixos principais: Cidadania, Qualidade de Vida, Desenvolvimento Sustentável, Infraestrutura e Gestão e Governança. O plano vai definir metas e objetivos para políticas públicas estruturadoras, projetos prioritários e o modelo de gestão e de governança de 2015 a 2018. No ato da confirmação da candidatura, em junho, o candidato do PTB apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral uma versão resumida do documento.

“A educação, no nosso entendimento, é algo que reduz desigualdades e ajuda a economia, na medida em que as pessoas se tornam mais produtivas quando mais educadas”, disse Armando.

Entre a concepção e conclusão, foram mais de cinco meses de trabalho no plano. Ao todo, 15 pessoas atuaram na formatação do programa, ouvindo especialistas, técnicos, acadêmicos e formadores de opinião. Uma das principais fontes de contribuição para a produção do material foram as plenárias do projeto Pernambuco 14, promovidas por Armando entre abril e junho deste ano. A iniciativa mobilizou mais de 26 mil pessoas, em 14 reuniões em todas as regiões do Estado e coletou mais de 5,2 mil propostas.

A equipe responsável pela confecção do programa de governo de Armando também se debruçou sobre pesquisas, fez visitas técnicas, entrevistas, análise de dados do governo de Pernambuco, além de reuniões com segmentos da sociedade, plenárias setoriais, consulta aos partidos que integram à coligação Pernambuco Vai Mais Longe e as contribuições isoladas.unnamed (2)

Armando registra programa de governo em cartório

Nesta quarta-feira (01), o candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro, registra em cartório  o seu programa de governo. O programa é dividido em cinco eixos: cidadania, qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, infra-estrutura e gestão e governança.

O programa será levado pessoalmente por Armando, às 15h, para ser registrado no cartório 2º Ofício, na Rua Imperador, em Santo Amaro, ao lado do restaurante Dom Pedro e do antigo Jornal do Commercio no Recife.