Testes rápidos de HIV e Sífilis acontecem hoje em Gravatá

Uma parceria firmada entre a Prefeitura de Gravatá e o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, disponibiliza, nesta sexta-feira (18), a realização de testes rápidos de HIV e Sífilis. Os interessados em participar da ação, devem comparecer na Praça Rodolfo de Morais, no Centro, das 8h às 14h. No local, haverá uma equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), da Secretária Municipal de Saúde, composta por técnico de enfermagem, enfermeiro, psicólogo e o médico infectologista.

CTA / SAE: Em Gravatá, os usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Assistência Especializada (SAE) são acompanhados pelo médico infectologista – profissional de saúde especialista no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes acometidos por doenças infecciosas e parasitárias. As doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários ou outros microorganismos.

Na unidade é possível realizar testes de uma série de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas: sífilis, hepatites e HIV. O objetivo é atender pessoas que não apresentam sintomas ou pequenos sintomas. No local, são realizados os testes e os pacientes são orientados para a realização dos tratamentos com suas devidas medicações. Além de tratar casos de DST, o médico infectologista também realiza parecer de infectologia.

Em Gravatá, o CTA / SAE funciona na Rua Estudante Paulo Roberto Bezerra da Silva, nº 22, no bairro do Prado, próximo a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF). O horário de atendimento é das 7h às 12h e das 13h às 16h, durante a semana.

Saúde lança protocolo para uso de medicamentos em situações de exposição de risco ao HIV

A profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV unificada no Sistema Único de Saúde (SUS) passa a valer na rede pública ainda este mês. O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV – publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União – integra os três tipos de PEP existentes: acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida. O documento recomenda também a redução do tempo de acompanhamento do tratamento de seis para três meses.

O protocolo recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir + ritonavir). Em 2014, foram ofertados 22 mil tratamentos em todo o país. A rede de assistência conta atualmente com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 777 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM).

“A grande vantagem desse protocolo é a simplificação e unificação da PEP em um esquema único de medicamentos. Com isso, não será preciso um especialista em aids para dispensar a PEP. Isso não só irá ampliar o acesso à população de forma geral, mas também facilitar o procedimentos para os profissionais de saúde como um todo”, explicou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

Para 2014, a PEP contou com investimento de R$ 3,6 milhões, ou seja, 0,4% do total de R$ 864 milhões investidos com antirretrovirais no ano passado. Disponível desde a década de 1990 no SUS, o procedimento foi implantado, inicialmente, para os profissionais de saúde, como prevenção, em casos de acidentes de trabalho, com materiais contaminados ou possivelmente contaminados. Ainda em 1998, a PEP foi estendida para vítimas de violência sexual. Em 2011, o tratamento passou a incluir qualquer exposição sexual de risco, como o não uso ou o rompimento do preservativo.

Sendo assim, desde 2010 foram dispensados 87.891 tratamentos e a oferta da terapia quase dobrou de 2010 para 2014 – passando de 12 mil tratamentos para 22 mil. Antes da aprovação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o novo protocolo ficou à disposição de profissionais de saúde e público em geral para consulta pública durante um mês.

O total de brasileiros com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país mais do que dobrou entre 2005 e 2014, passando de 165 mil pacientes (2005) para 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

CENÁRIO DA EPIDEMIA – Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil novos casos de aids ao ano. O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes (2003) para 5,7 casos (2013).  De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids de 2014,  o público jovem é o que apresentou maior taxa de detecção da doença – passando de 9,6 por 100 mil habitantes (2004) para 12,7 por 100 mil pessoas (2013).

Novo protocolo da OMS recomenda antirretrovirais a todos com HIV

Novo protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) vai recomendar o tratamento com antirretrovirais para todas as pessoas com HIV no mundo, assim que forem diagnosticadas, independentemente da carga viral.  A medida já é praticada desde dezembro de 2013 pelo Brasil, quando foi lançado o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para adultos. O protocolo adotou o “Testar e Tratar” como política de tratamento. O anúncio foi neste domingo (19), em Vancouver, Canadá, durante Congresso Internacional de Aids (IAS).

No anúncio, a OMS menciona o exemplo do Brasil, enfatizando que a adoção do novo protocolo melhorou a saúde das pessoas vivendo com HIV. O acesso precoce ao tratamento não só melhora a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids, mas também reduz a transmissão do vírus.

Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, que participa do evento,  a evidência mostra “que essa é, realmente, a direção que deve ser tomada por todo o mundo”.

O secretário-executivo da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), Luiz Loures, destacou a importância da iniciativa da OMS, lembrando que a organização lidera globalmente a resposta à aids no setor de saúde com decisões baseadas em evidência científica.

O novo protocolo da OMS prevê, ainda, que a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) seja recomendada como uma opção de terapia adicional para todas as pessoas que integrem populações com risco substancial de serem infectadas pelo HIV (prevalência superior a 3%).

TESTAGEM – Na mesma sessão em que antecipou alguns pontos do protocolo de HIV, a OMS lançou seu novo guia sobre testagem de HIV. O novo guia estimula a capacitação de membros da comunidade para que possam aplicar o teste de aids e a testagem em organizações comunitárias que tenham acesso mais amplo às populações vulneráveis ao HIV. O Brasil adota as duas medidas no projeto Viva Melhor Sabendo.

Durante a sua participação no evento, Fábio Mesquita, apresentou, como experiência, o trabalho colaborativo entre o Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, o USCDC, o Unaids, o Grupo Dignidade e outros parceiros no projeto piloto “A Hora é Agora”. O projeto promove o  autoteste, focado na população jovem de homens que fazem sexo com homens, na cidade de Curitiba/PR.

O congresso é um dos maiores fóruns científicos no campo de HIV e aids de todo o mundo, e acontece no Canadá até 22 de julho.

Agrestina passará a oferecer testes rápidos de HIV e sífilis

Na tarde dessa quarta-feira (08) doze profissionais do sistema de saúde de Agrestina participaram de uma capacitação que buscava descentralizar o acesso aos testes rápidos de HIV e sífilis. O encontro aconteceu às 14h, no Centro de Saúde Amélia Pontes, e foi conduzido pela Dra. Sheila Gonçalves, responsável pelo Centro.

Dessa forma, em aproximadamente um mês todas as Unidades de Saúde da Família, USF’s, de Agrestina estarão aptas a oferecer os testes rápidos para gestantes durante o pré-natal, evitando que elas precisem se deslocar para outra cidade. Apesar de este ser o público alvo dos testes de HIV e sífilis, ele será realizado em qualquer pessoa que demonstrar interesse em fazê-lo, sendo necessário apenas comunicar na USF do bairro e apresentar o cartão do SUS.

A capacitação, fruto de uma iniciativa da Secretaria de Saúde de Agrestina, contou cm a presença da coordenadora da diretoria de Atenção Básica, Thadyma Siqueira, o coordenador da diretoria de Vigilância em Saúde, Efrain Naftali, e de várias enfermeiras do município.

O processo de realização dos testes, que atualmente são oferecidos apenas em apenas três dos 32 municípios da IV Gerência Regional de Saúde (Geres), vai contar com o apoio do Nasf e do Creas de Agrestina, uma vez que a presença de uma psicóloga se faz necessária no momento de divulgação do resultado, seja ele positivo ou não, para que tudo seja feito da forma mais humanizada possível.

PSF’s de Gravatá estão realizando testagem de HIV / Sífilis

A partir de agora, todas as unidades dos PSF’s de Gravatá(Postos de Saúde da Família) que ao todo são 20, estão realizando testagens rápidas de HIV / Sífilis gratuitamente.

Nestes primeiros trinta dias os exames são destinados exclusivamente à gestantes, companheiros e portadores de tuberculose. De acordo com Rosângela Firmo, coordenadora dos PSF’s após esse período a ação se estenderá para toda a população.

Os pacientes diagnosticados positivamente são encaminhados ao SAE (Serviço de Atendimento Especializado) um espaço situado no Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa, onde contam com atendimento médico, de enfermagem, psicológico, e recebem todos os medicamentos para os tratamentos devidos.

O SAE funciona de segunda a sexta das 8h as 17h.