Plantão fiscal tem atendimento gratuito para declaração do IR

Para atender pessoas que faturaram até 50 salários mínimos, em 2015, e precisam declarar o imposto de renda, o Unifavip/DeVry, através coordenação de Ciências Contábeis, promove até o dia 22 de abril, o IV Plantão Fiscal, no prédio da instituição, em Caruaru. Alunos e o professor do núcleo vão estar presentes, para tirar dúvidas e realizar a declaração do IR, de forma gratuita.

Para participar do plantão é preciso procurar a coordenação do curso de ciências contábeis, até o dia 15 de abril, no prédio da Unifavip, para entregar a cópia dos documentos necessários (listados abaixo). Os atendimentos acontecem nas terças, quartas e sextas, das 15 às 18h, por ordem de chegada. É bom lembrar que toda pessoa física residente no Brasil que recebeu, em 2015, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123,91, precisa declarar o imposto de renda. Mais informações: 3377.8080 e e-mail: llima3@unifavip.edu.br.

CÓPIA DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: (do Titular e dos Dependentes)

· Telefone e e-mail para contato do Colaborador;
· Informe de Rendimentos Recebidos por Pessoa Jurídica (empresas nas quais atuou em 2015)
· Informe de Rendimentos Recebidos por Pessoa Física (caso tenha)
· Informe de Rendimentos Financeiros (conta corrente, poupança, investimentos ou previdência privada)
· Comprovante de residência (atual)
· Última declaração de Imposto de renda 2015 (caso não seja a 1° vez)
· Xerox de RG, CPF e Título de eleitor (do titular e dos dependentes)
· Bens (Certificado Regular de Licenciamento de Veículo-CRLV, Escritura de casa, terreno e outros)
· Extrato habitacional (caso casa seja financiada)
· Plano de Saúde e Despesas Médicas;
· Despesas com pensão alimentícia ou alimentados;
· Despesas com educação;
· Despesas com Aluguel;
· Despesas com Doméstica (todos os dados da mesma)
· Financiamentos e empréstimos (carro, casa, etc.)

Receita espera receber 28,5 milhões de declarações do Imposto de Renda este ano

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física neste ano. A estimativa foi feita ontem (2) pelo supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Segundo Adir, a elevação está relacionada a dois fatores: ao crescimento vegetativo da renda e à entrada de pessoas no mercado de trabalho. Mesmo subindo abaixo da inflação, explicou, o rendimento dos trabalhadores cresce em termos nominais, levando à inclusão de pessoas que estavam isentas de pagar o imposto.

Adir informou ainda que a declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), em vigor para os contribuintes com certificação digital, não será ampliada em 2016. Segundo Adir, questões de segurança impedem a extensão da facilidade aos contribuintes sem certificação digital.

“Por enquanto, não temos planos para disponibilizar a declaração pré-preenchida para quem não tem certificação digital. Existem questões de segurança e uma série de implicações. Por isso, tudo continua como está”, disse Adir ao explicar as regras para a declaração do imposto neste ano.

Na declaração pré-preenchida, o contribuinte recebe da Receita Federal o formulário com todas as informações, bastando confirmar os dados e enviar o documento. Todo o processo é feito no Centro de Atendimento Virtual da Receita (e-CAC). De acordo com Adir, atualmente há 2 milhões de pessoas físicas no país com certificação digital, ferramenta que funciona como assinatura eletrônica e custa cerca de R$ 200 por contribuinte.

Deduções

Adir também informou o valor das deduções que o contribuinte poderá fazer este ano, que subiu 5,5% em relação a 2015, conforme a legislação que estipula a correção da tabela do Imposto de Renda. Neste ano, o contribuinte poderá deduzir R$ 2.275,08 por dependente, R$ 3.561,50 de despesas de educação por dependente e R$ 1.182,20 com um empregado doméstico. Assim como nos outros anos, a dedução de despesa médica não tem limite.

O programa gerador da declaração do IRPF estará disponível a partir das 9h de 25 de fevereiro, cinco dias antes do prazo de início da entrega, em 1º de março. Nesse período, o contribuinte poderá adiantar o preenchimento da declaração para transmiti-la assim que começar o prazo de entrega.

O contribuinte também poderá usar o rascunho da declaração para adiantar o preenchimento. Disponível desde agosto, a ferramenta poderá ser baixada até o dia 29 deste mês. Depois disso, não será mais possível alterar o rascunho, apenas importar os dados para o programa gerador da declaração. Adir disse que o rascunho da declaração de 2017 estará disponível a partir de 2 de maio, dois dias após o fim do prazo de entrega da declaração deste ano.

Quem deve declarar

O prazo de entrega da declaração do IRPF 2016 (ano-base 2015) vai de 1º de março a 29 de abril, às 23h59min59s. Estão obrigadas a entregar a declaração as pessoas físicas que ganharam, no ano passado, R$ 28.123,91 em rendimentos tributáveis. Isso equivale a R$ 2.343,66 por mês, excluindo o décimo terceiro, que tem tributação própria.

Também deve declarar o IRPF quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil em 2015; quem obteve, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na venda de bens ou fez operações no mercado de ações; quem tem patrimônio individual acima de R$ 300 mil e proprietários rurais que obtiveram receita bruta acima de R$ 140.619,55.

Quem não entregar a declaração no prazo pagará multa de 1% do imposto devido por mês de atraso ou de R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. A multa máxima equivale a 20%, caso o contribuinte atrase a entrega por 20 meses.

Receita abre hoje consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

A Receita Federal liberou, nesta manhã, consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física das declarações de 2008 (ano-base 2007) a 2014 (ano-base 2013).  Ao todo, foram contemplados 160.715 contribuintes, que receberão R$ 300 milhões.

As restituições terão correção de 9,11%, relativa às declarações de 2014, a 66,69%, para as declarações de 2008. Os índices equivalem à taxa Selic – juros básicos da economia – acumulada entre o mês de entrega da declaração até este mês.

A relação dos contribuintes estará disponível na página da Receita Federal na internet. A consulta também pode ser feita pelo telefone 146 ou nos aplicativos da Receita Federal paratablets e smartphones.

Caso o valor não seja creditado nas contas informadas na declaração, o contribuinte deverá receber o dinheiro em qualquer agência do Banco do Brasil. Também é possível ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, no nome do declarante, em qualquer banco.

Receita vai liberar 1º lote de restituições presas na malha fina até dia 31

Do Uol

A Receita Federal deve liberar, nesta semana, a consulta ao primeiro lote residual de restituições do Imposto de Renda 2014 que ficaram retidas na malha fina, de acordo com informações divulgadas pelo órgão nesta segunda-feira (26).

O pagamento será feito até o final de janeiro, na agência indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. A Receita costumava realizar os depósitos a cada dia 15.

O valor da restituição é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização.

Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita Federal (http://zip.net/bsn4Jn) ou ligar para o Receitafone, no número 146.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-lo por meio da Internet.

Mais de 900 mil declarações ficaram retidas

A Receita reteve quase 938 mil declarações do Imposto de Renda Pessoa Física relativo a 2014 na malha fina.

Desse total, 740 mil envolvem declarações com imposto a restituir, 174,3 mil são declarações com impostos a pagar, e 22,8 mil são declarações sem saldo a pagar ou restituir.

De acordo com as informações da Receita, 52% dos casos na malha fina se devem a omissão de rendimentos, que ocorre quando o valor do rendimento declarado é menor do que o informado pela fonte pagadora, explicou, em nota, a secretaria da Receita.

Em seguida na lista de principais causas vêm despesas médicas, com 20% das retenções, ausência de Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), com 10% dos casos, e a quantidade de dependentes, que responde por 7% dos casos.