Aliados locais do PT não creem que Lula vira ministro

dilma-lula-22-580x396

Do JC Online

Aliados locais do PT não acreditam na possibilidade do ex-presidente Lula (PT) assumir um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), algo que vem circulando nos bastidores.

Exímio articulador político, o líder petista seria uma cartada para reverter a crise instalada entre o Planalto e o Congresso. A ida dele para um ministério estaria sendo encorajada por dirigentes petistas e representantes do governo.

A presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão, afirmou não ter posição definida. “Vai depender muito do conjunto da mexida ministerial. Colocar Lula somente não iria resolver. Mesmo fora do governo, ele já está ajudando, na interação com a sociedade e no PT”, avaliou.

O ex-presidente Lula planeja circular o País, com foco no Nordeste, neste semestre. Já o vice-presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, disse que qualquer posição que Lula assuma é só vem a “agregar”.

Para um dos vice-lideres do governo, o deputado federal Sílvio Costa (PSC), “a ida de Lula para um ministério não tem o menor sentido”. “O ex-presidente é referência mundial, ele diminuiria de tamanho”, opinou.

Ele confirmou que a presidente vai se reunir, nessa semana, com líderes no Senado para discutir a governabilidade e saídas para a crise política. De acordo com Estadão, estariam sendo cogitados os ministérios das Relações Exteriores, Defesa e da Casa Civil.

Mas Lula, ainda segundo o periódico, vem se mostrando refratário à ideia. Outro ponto a ser pesado é o “foro privilegiado”, do qual o ex-presidente gozaria caso virasse ministro. Setores do PT temem que ele vire alvo da Operação Lava-Jato.

Análise: Crises no governo ameaçam imagem do legado lulista

Por MAURO PAULINO
Diretor-geral do Datafolha
Por ALESSANDRO JANONI
Diretor de Pesquisas do Datafolha

O recorde de reprovação a Dilma Rousseff (PT) revela um fenômeno curioso de homogeneização da opinião pública. O resultado produz um quadro simetricamente oposto à curva de aprovação de seu padrinho político no último ano de mandato. Ao longo de 2010, Lula pavimentava a vitória de sua ministra sobre patamares históricos de popularidade que variavam de 73% a 83%.

Taxas tão altas em universo tão heterogêneo ocorrem apenas quando os vetores que as compõem têm impacto abrangente e alcançam diferentes segmentos da população. A característica aguda da crise política e econômica anulam o discurso ostensivo da inclusão social, marca do lulismo, mesmo junto aos estratos que mais se beneficiaram das ações do governo.

Para melhor compreender essa tendência, o Datafolha replicou na pesquisa de 4 e 5 de agosto método desenvolvido para dividir a população em classes socioeconômicas com base em renda familiar mensal, posse de itens de conforto e escolaridade.

A clivagem foi uma das variáveis que demonstraram maior grau de correlação com o comportamento do brasileiro na última eleição presidencial. Percebia-se claramente a preferência das classes alta e média-alta por Aécio Neves (PSDB) e das classe média-baixa e dos chamados excluídos por Dilma. A classe que mais cresceu nos governos petistas –média-intermediária– mostrava-se dividida. Filhos da inclusão da era Lula, acabaram, no final, pendendo à candidata do PT.

Como a expectativa era positiva, os estratos que mais apoiavam a presidente na ocasião são hoje os mais frustrados. De outubro de 2014 até aqui, a aprovação a Dilma caiu 44 pontos percentuais entre os excluídos contra 34 na média da população. Apesar de ser o subconjunto que menos reprova a petista, o crescimento de sua insatisfação perde apenas para a classe média-baixa, onde a popularidade caiu 40 pontos e a rejeição subiu 63 (doze a mais que a média).

Na classe média-intermediária, a reprovação cresceu 53 pontos e a aprovação caiu 38. Nas classes mais altas, a queda de avaliação de Dilma também é importante, mas não tão elevada quanto nos outros segmentos nos quais sua imagem era melhor.

Mais dependentes do governo, especialmente na educação e na assistência social, esses estratos temem o retrocesso que tentaram evitar ao reeleger Dilma. No final do governo FHC, por exemplo, 17% dos brasileiros pertenciam à classe média-intermediária (hoje são 32%). Entre eles, 22% eram assalariados registrados (hoje são 30%).

Por enquanto, mesmo com poder aquisitivo menor, esses estratos ainda “não perderam a classe”. Mas há de se perguntar se a impopularidade de Dilma hoje é maior do que o medo do que pode acontecer a partir de agora.

Lula recomenda que Dilma faça reforma ministerial

Do Congresso em Foco

O ex-presidente Lula se reuniu com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva, para defender que a presidente Dilma Rousseff promova uma reforma ministerial e viaje pelo país para combater a crise. Lula argumentou que viajar não será suficiente para a recuperação de Dilma, mas é fundamental para esfriar a temperatura política do país. As informações são da Folha de S.Paulo.

“Dilma precisa sair dali”, rebateu o ex-presidente ante das ponderações dos ministros às possíveis viagens. Lula ainda defendeu que uma eventual reforma ministerial aloque políticos mais representativos dos partidos, com força política para influenciar suas bancadas no Congresso.

O encontro foi no Instituto Lula, nesta sexta-feira (7), depois de cerca de 400 pessoas, entre petistas e militantes de movimentos sociais, protestarem contra “o ódio e a intolerância” e darem um abraço simbólico no edifício. O instituto foi alvo de uma bomba caseira na quinta (30).

Na tarde de ontem, quando Lula chegou ao instituto junto do presidente do PT, Rui Falcão, da ex-primeira-dama Marisa Letícia, e do presidente de seu instituto, Paulo Okamotto, ele foi ovacionado aos gritos de: “Lula, guerreiro do povo brasileiro” e “Olê, olê, olá, Lula, Lula”.

Atos do dia 16 terão slogans ‘Lula Nunca Mais’ e ‘Fora Corruptos’

Do Blog da Folha

As manifestações que estão marcadas para o dia 16 de agosto não serão centradas unicamente na presidente Dilma Rousseff (PT). Organizador dos atos, o Vem Pra Rua vai utilizar os lemas “Fora Corruptos” e “Lula Nunca Mais” nos eventos. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Na ocasião, o movimento dirá que há corruptos não só na base do governo, mas também na oposição. Desta vez, parlamentares investigados na Operação Lava Jato devem ser alvos dos discursos. “A corrupção não está ligada só ao PT e a Dilma, embora tenha explodido nesses 13 anos”, afirmou Rogério Chequer, que é porta-voz do grupo.

Além disso, afirma a coluna, o movimento também passou a considerar, segundo Chequer, que, em vez do impeachment, a renúncia da presidente seria o processo “mais eficiente” para que o governo e a economia do País sejam recuperados.

DILMA

Assessores do Planalto defendem que a petista não passe a semana que antecede as manifestações isolada no Palácio. Para eles, Dilma deveria fazer um ato para “bater bumbo” sobre a Medida Provisória do Futebol. A MP 671 foi sancionada, com vetos, na última quarta-feira (5) e já é lei.

Lula vai usar educação para rodar o país novamente

Do Brasil 247

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai voltar a rodar o Brasil e deve utilizar a educação como tema principal de seus discursos.

Segundo a colunista Vera Magalhães, do Painel, nas últimas semanas, o ex-presidente se reuniu com ministros, secretários municipais de educação e especialistas no tema para discutir o plano para a área encomendado pela presidente Dilma Rousseff ao secretário-chefe de Assuntos Estratégicos da Presidência, Mangabeira Unger.

Segundo a jornalista, Lula acredita que o resgate do slogan “pátria educadora” é uma forma de a presidente voltar a dialogar com a sociedade. “A todos com quem conversa sobre o plano de rodar o país, Lula demonstra inquietação com a demora de Dilma de tomar a dianteira na iniciativa”, afirma Vera.

Jornais tentam minimizar importância de ataque ao Instituto Lula

Por TEREZA CRUVINEL
Colunista do Brasil 247

É notável o empenho dos veículos de comunicação em minimizar a importância do ataque a bomba contra o Instituto Lula. A gravidade do fato não está na qualidade ou potência do artefato explosivo e sim na sua natureza, na expressão de ódio e intolerância para com a corrente política que o ex-presidente da República representa.

Mas os jornais preferiram, todos, destacar a expressão “bomba caseira”. Feita em casa ou numa fábrica, dá no mesmo. Foi lançada por razões políticas. A mão que a atirou não o fez para roubar, arrombar o prédio ou por qualquer outra motivação. A bomba foi atirada com o que Lula representa.

Entretanto, a Folha de S. Paulo assim noticiou o fato: “Para Instituto Lula, bomba caseira jogada em sua sede foi ‘ataque político’.” Os outros jornais também se apegaram ao “caseira”.

Em qualquer outro lugar, o ato seria classificado como terrorista, não importa o estrago causado ou a ausência de vítimas. Ele conteve todos os elementos definidores das ações terroristas: uso da violência, alvo seletivo e intenção clara.

De fato, como registrou Breno Altman, não bastasse a minimização da mídia, o governo teve uma reação tímida, quase protocolar. A presidente Dilma não poderia ter se manifestado apenas pelas redes sociais. O Planalto não divulgou sequer uma nota oficial externando repúdio e preocupação. Houve uma, mas do ministro Miguel Rossetto, não do Palácio ou da presidente.

Que mais será preciso acontecer para que as forças democráticas reajam à desenvoltura da extrema-direita que vem sendo cevada e legitimada pelo antipetismo e a antipolítica?

FHC: O momento não é para a busca de aproximações com o governo

Do Estadão Conteúdo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais neste sábado (25) para negar o interesse em conversar com a gestão Dilma Rousseff e afirmou que encontros privados poderiam parecer conchavo para salvar “o que não deve ser salvo”. “O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, escreveu o ex-presidente em sua página no Facebook.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria interessado em se reunir com seu antecessor pra uma conversa sobre as crises econômica e política que assolam o país. Entre os temas do encontro estaria também a discussão envolvendo um possível processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Representantes da direção nacional do PSDB e lideranças do partido no Congresso rechaçaram a possibilidade de uma aproximação entre a oposição e o PT. Xico Graziano, ex-chefe de gabinete de FHC e atualmente assessor do instituto que leva o nome do ex-presidente, tem tratado o tema com ironia nas redes sociais. “Se eu fosse o FHC topava conversar com Lula. Primeiro mandava ele pedir desculpas pela mentirada. Depois perguntaria: tá dormindo em paz?”, escreveu o assessor.

Do lado dos petistas, a reação tem sido diferente. Questionado sobre o encontro, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse na sexta-feira (24) ser “plenamente favorável”. “Acho que isso deveria acontecer mais no Brasil: ex-presidentes conversando. Nos Estados Unidos, é a coisa mais normal do mundo ex-presidentes se reunirem, inclusive a convite do presidente em exercício. Sempre que você estabelece diálogo entre lideranças nacionais, é bom para o país”, disse Edinho.

Em uma agenda nesta semana no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, também se mostrou favorável ao encontro. “A gente está num momento difícil, porque o quadro da economia mundial é difícil. É preciso serenidade, bom senso e imagino que os dois ex-presidentes têm de sobra essas qualidades. Eu aplaudiria muito se houver esse encontro, (mas) não para tratar de impeachment. O encontro de dois presidentes teria uma agenda muito superior a essa”, disse.

Por que Lula e FHC devem, sim, sentar e conversar

Do Blog de Leonardo Attuch

O ministro Edinho Silva, da Comunicação Social, parece ter encontrado o caminho ideal para um encontro necessário entre as duas principais lideranças políticas do País. “Em todos os países democráticos é natural que ex-presidentes conversem e, muitas vezes, que sejam chamados pelos presidentes em exercício. Essa é uma prática comum nos Estados Unidos, por exemplo”, disse ele. Ou seja: a iniciativa poderá partir do Palácio do Planalto para um diálogo suprapartidário em busca de saídas para a crise política, que arrasta a economia do País. Até porque nem Lula nem FHC participariam de um acordo se o mesmo fosse vendido para a opinião pública como a capitulação de um lado ou de outro. Se forem chamados por Dilma Rousseff, seria até deselegante negar.

Motivos para uma conversa é o que não faltam. Por exemplo: como serão financiadas as campanhas políticas no Brasil agora que os principais doadores, os presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, estão presos? Na prática, a Operação Lava Jato já produziu um efeito benéfico para a democracia brasileira: acabou com as doações empresariais, que, por sinal, são rechaçadas por 78% dos brasileiros, segundo apontou a mais recente pesquisa CNT/MDA. No Brasil de hoje, só louco, como diria Dorival Caymmi, entraria nesse vespeiro.

Uma segunda questão relevante passa pelas relações com o Congresso. Um segundo efeito benéfico da Lava Jato é a inviabilização completa do uso do estado como instrumento para a construção de maiorias parlamentares. Se FHC teve no antigo PFL (atual DEM), de Antonio Carlos Magalhães o esteio da sua governabilidade, Lula apostou nas alianças com partidos menores e com o PMDB. Os resultados foram apagão, “mensalão”, “petrolão” etc. Portanto, tanto FHC quanto Lula sabem que o presidencialismo de coalizão, vigente desde a redemocratização, faliu no País. O que virá depois? Ninguém sabe.

Os desafios, portanto, estão colocados. O primeiro é uma reforma política, que acabe com o financiamento privado, raiz de todos os escândalos. Se não há almoço grátis, as doações provocam, no primeiro momento, cartelização (nos trens, na Petrobras) e, em seguida, escândalos. O segundo ponto fundamental é baratear a atividade política. Não faz sentido que uma campanha para deputado federal possa custar alguns milhões e que esse “investimento” tenha que ser recuperado no exercício do mandato. Um terceiro ponto importante seria rever a atabalhoada reforma política feita na Câmara. Não há motivo, por exemplo, para acabar com a reeleição, aprovada pelo eleitor nos casos de FHC, Lula e Dilma.

Se os dois ex-presidentes forem capazes de dar esse passo, os brasileiros poderão se libertar do filme de terror que aflige o País há mais de seis meses. Hoje, o dólar dispara, empresas demitem, empresários são presos preventivamente durante meses e agências de risco ameaçam rebaixar a nota de crédito do País, diante das dificuldades que o ministro Joaquim Levy encontra para fazer avançar seu ajuste fiscal. Diante de um cenário desses, homens públicos responsáveis buscam ser construtivos – e não incendiários. O que está em jogo é a própria democracia.

Esquerda está sendo perseguida como os judeus pelos nazistas, afirma Lula

Da Agência Brasil

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (24) que a esquerda brasileira está sendo perseguida como os judeus foram perseguidos pelos nazistas e os cristãos pelos romanos, e criticou setores do país que, segundo ele, não aceitaram a vitória nas urnas da presidente da República, Dilma Rousseff.

“Quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e safadezas, estou cansado de agressões à primeira mulher que hoje governa esse país. Estou cansado com o tipo de perseguição e criminalização que tentam fazer à esquerda desse país. Parece os nazistas criminalizando o povo judeu e romanos criminalizando os cristãos”, disse, em discurso na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.

“Nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas e não aceitaram uma eleição que elegeu uma mulher presidente da República”, acrescentou.

O ex-presidente lembrou de realizações de seus governos, como o ingresso de milhares de estudantes no ensino superior e a ascensão econômica de milhões de pessoas.

“Eles não suportam que um metalúrgico quase analfabeto tenha colocado mais gente na faculdade do que eles, não suportam que a gente não deixou privatizar o Banco do Brasil e comprou a Nossa Caixa e o Banco Votorantim”, disse Lula.

“Eu, sinceramente, ando de saco cheio. Profundamente irritado. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”, acrescentou o ex-presidente.

Lula disse ainda estar otimista com o futuro do país e compreender a apreensão de parte da população com o desemprego e com a inflação, mas ressaltou que o cenário já esteve pior.

“A inflação está 9%, com perspectiva de cair. Quando eu peguei esse país, a inflação estava a 12%, o desemprego a 12%”, declarou ele.

“Não é porque a criança está com febre que vamos enterrá-la”, concluiu Lula.

Telegramas diplomáticos podem provar lobby de Lula no exterior, afirma jornal

Telegramas diplomáticos trocados entre 2011 e 2014 por chefes de consulados brasileiros no exterior e o Ministério das Relações Exteriores indicam que o ex-presidente Lula atuou como lobista do grupo Odebrecht, empresa investigada na Operação Lava Jato, fora do Brasil. Com a revelação do jornal fluminense, cairiam por terra a versão de que Lula apenas faziam palestras remuneradas para a companhia.

Segundo manchete de capa do jornal O Globo, os documentos mostram que o petista, já depois de deixar a Presidência da República, atuou em duas ocasiões para beneficiar a empresa.Em uma delas, houve uma solicitação formal ao primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, para que fossem privilegiados os interesses da companhia em processo de privatização naquele país.

Em outra situação, descrita em um dos telegramas, Lula “abriu as portas” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao governo do Zimbábue, país da África comandado por Robert Mugabe sob regime ditatorial.

O jornal obteve acesso aos telegramas por meio da Lei de Acesso à Informação junto ao Itamaraty, que os liberou na última quinta-feira (16). O material descreve encontros de Lula em Cuba na companhia de representantes da construtora. Em uma das viagens à nação-ilha caribenha, o ex-presidente foi ciceroneado pelo presidente da corporação, Marcelo Odebrecht, e pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Em outra visita a Cuba, Lula atuou para beneficiar a Odebrecht em projetos ligados à área de energia na região de Muriel, onde a empresa recebeu recursos do BNDES para construir um porto.

Marcelo Odebrecht está entre os empreiteiros presos em decorrência das investigações da Operação Lava Jato, que descobriu um bilionário esquema de corrupção na Petrobras. “Por meio da assessoria de imprensa de seu instituto, o ex-presidente Lula nega que tenha recebido de qualquer empresa para ‘dar consultoria, fazer lobby ou tráfico de influência’. A Odebrecht também nega ter usado serviços de Lula para tentar obter contratos”, registra a reportagem de O Globo.