Ministério diz a Cintra que Aeronáutica negociará cessão de terreno para hub

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O ministro da Defesa, Jaques Wagner, assegurou nesta quarta-feira (09) ao senador Douglas Cintra (PTB-PE), em audiência no ministério, que a Aeronáutica está aberta a negociações para ceder à Infraero o terreno da Base Aérea do Recife, fator decisivo na candidatura do Aeroporto dos Guararapes para sediar o hub na capital pernambucana da Latam, associação da TAM com a chilena LAN. O centro de distribuição de voos é disputado também pelos aeroportos de Fortaleza e Natal.

Após a audiência com Wagner, Cintra esteve com o chefe do Estado Maior da Aeronáutica, brigadeiro Hélio Paes de Barros Junior, que informou estar o desfecho dessa negociação dependendo da contrapartida a ser oferecida pela Infraero à cessão da Base Aérea. Paes de Barros explicou ao senador pernambucano que o Plano Estratégico da Aeronáutica prevê a redução das 18 bases aéreas atualmente existentes, por não serem mais necessárias em tal quantidade, o que incluirá a Base do Recife.

Embora possua o maior terminal de passageiros entre os três concorrentes ao hub, com 76 mil metros quadrados, o Aeroporto dos Guararapes somente pode ser expandido para abrigar o centro de distribuição de voos se incorporar o terreno da Base Aérea.

Impactos 

Cintra é um dos três senadores pernambucanos convidados pela TAM, juntamente com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, para reunião no próximo dia 17, em São Paulo, entre 13h e 14h30, com a presidente da empresa, Claudia Sender. No encontro, serão apresentados os resultados do estudo da consultoria inglesa Oxford Economics, contratada pela Latam, sobre os impactos econômicos em Pernambuco da instalação do hub.

No mesmo dia 17, Sender se reunirá, separadamente, com os governadores do Ceará, Camilo Santana (PT), e do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), com o mesmo objetivo de mostrar o estudo dos impactos econômicos do hub nos Aeroportos de Fortaleza e Natal. Pela manhã, segundo informações da TAM, o estudo será apresentado à Secretaria de Aviação Civil, Infraero e Ministérios do Turismo e da Defesa.

A ferrenha disputa pela localização do hub da Latam, que inclui a mobilização de parlamentares estaduais e federais dos três estados, anúncios publicitários e campanhas em redes sociais, se justifica pelo elevado investimento do projeto, da ordem de US$ 1 bilhão, e pela perspectiva de geração de 10 mil novos empregos. O centro de distribuição irá ampliar a atuação e a capilaridade das operações da Latam na América do Sul e no restante do mercado internacional, aumentando, principalmente, os destinos para a Europa.

Planalto tentará ganhar tempo para negociar manutenção de vetos

Da Agência Brasil

Com a volta do Congresso Nacional ao trabalho após o fim do recesso legislativo, no próximo dia 3, o governo terá que enfrentar uma série de negociações em torno da votação de 22 vetos presidenciais.

São matérias aprovadas por deputados e senadores nos últimos meses e que foram integral ou parcialmente vetadas pelo Planalto – a maior parte delas em razão dos grandes impactos financeiros que ocasionariam.

Estão na pauta, por exemplo, os vetos à mudança no fator previdenciário, aos benefícios concedidos aos servidores públicos dos ex-territórios de Roraima, Rondônia e do Amapá e ao reajuste dos servidores do Judiciário.

O mais recente deles, assinado esta semana, veio em meio a protestos dos servidores do Judiciário, que alegam não terem os salários reajustados desde 2006.

A justificativa para os vetos é que a concessão desses benefícios aos trabalhadores teria um grande impacto financeiro, o que comprometeria o ajuste fiscal. Na última semana, por exemplo, o governo adotou medidas em função da queda na arrecadação, aumentando o tamanho do corte no Orçamento. Dessa vez, foram bloqueados R$ 8 bilhões em gastos previstos.

Para manter os vetos, o governo terá que voltar a negociar com os congressistas. E os argumentos a serem usados são os mesmos quando da negociação inicial, na tramitação das matérias em questão: insuficiência de recursos para arcar com os gastos e a possibilidade que o ajuste tenha que ser ampliado.

Na opinião do cientista político da Arko Advice, Cristiano Noronha, a baixa popularidade do governo e a fragilidade da coordenação política contribuem para aprovação de matérias que não são de interesse da presidente Dilma Rousseff, mas isso não significa que tenha faltado negociação. “Há uma conjunção de fatores que dificulta o trabalho do governo. O governo até tenta, acho que não foi falta de diálogo. Por mais que tente [o governo] convencer os parlamentares, eles não estão dispostos”, avalia.

Para o cientista político, também pesa nesse cenário a pressão de determinados setores, tais como aposentados e servidores do Poder Judiciário. E, com isso, a tendência é o Congresso atender aos seus anseios. Noronha, no entanto, acredita que o governo tenha instrumentos para tentar manter os vetos.

Inicialmente, segundo um parlamentar da base, o governo deve procurar trabalhar com a estratégia de adiar ao máximo a próxima sessão do Congresso de apreciação dos vetos, até ter segurança de que não há votos suficientes para derrubá-los nas duas Casas – para derrubar um veto são necessários 257 votos na Câmara e 41 no Senado.

A tática de segurar a negociação, no entanto, tem um limite: a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. A pauta de vetos tem que ser esgotada para que se comece a analisar a LDO. Além disso, durante o mês de agosto, deverão ser concluídas as discussões em torno das distribuições de cargos e da liberação de emendas.

Na previsão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), a votação da LDO poderá ser adiada para setembro ou outubro. “Mas isso em última instância. Não vai ficar [a votação] para dezembro como aconteceu no ano passado”, garante.

O protelamento da análise dos vetos também permitirá ao governo ganhar tempo para fazer caixa com os cortes do Orçamento e observar como a economia deverá reagir. Além disso, o governo aposta na aprovação de duas proposições que podem trazer novas fontes de receita: o projeto que trata da repatriação de recursos de brasileiros enviados ao exterior sem o pagamento de impostos e a medida provisória que permitirá às empresas que estão em litígio com a Receita negociarem suas dívidas.

Se as negociações do governo falharem e as novas fontes de receita não forem aprovadas antes da votação dos vetos, o próximo passo será argumentar com os parlamentares que não haverá como arcar com os novos custos trazidos por esses projetos.

O Planalto deverá, então, tentar dividir a responsabilidade com deputados e senadores, pedindo que eles apontem de onde sairá o dinheiro para, por exemplo, reajustar o salário dos servidores do Judiciário em meio ao ajuste fiscal. A ideia é que, assim, prefeitos e governadores ajudem a fazer pressão das bases nos parlamentares.

Executiva do DEM decide continuar negociações sobre fusão com PTB

Da Agência Brasil

A Comissão Executiva Nacional do DEM decidiu ontem, por 21 votos a 4, continuar negociando com o PTB a fusão das duas siglas. A informação foi divulgada pelo presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

De acordo com Agripino, caso a fusão se concretize, “por acordo entre os dois partidos, serão mantidos na Câmara e no Senado os atuais líderes Mendonça Filho (PE) e Ronaldo Caiado (GO), verbalizadores da linha política que o Brasil conhece”.

As lideranças regionais do novo partido ainda estão sendo negociadas. Segundo líderes das duas legendas, há a possibilidade de que a futura presidenta da nova sigla seja a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no processo do mensalão.

Apesar de já ter sido anunciado como líder da nova legenda, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) divulgou nota mantendo posição contrária à fusão. Para ele, os dois partidos têm identidades ideológicas muito diferentes para se unirem.

“Só dou conta de ser firme se acreditar em uma tese. Como 26 deputados oriundos do PTB votarão com o governo e 21 do DEM serão oposição? Não dá pra eu participar e conviver com essa fusão. Não vou deixar de lado princípios e doutrina partidária. Vou lutar dentro do DEM contra a fusão”, afirmou Caiado.

Negociações na Rodada devem superar os R$ 21 milhões

Rodada de NegóciosPor Pedro Augusto, especial para o Blog

Em sua 18ª edição, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana será realizada desta quarta-feira (20) até a sexta-feira (22), no Polo Comercial de Caruaru, as margens da BR-104. De acordo com a organização, pouco mais de 300 compradores de todo o país estarão visitando os estandes das 120 empresas participantes. Instaladas não só no Polo de Confecções, mas também em outros municípios do Estado, elas oferecerão suas coleções primavera/verão 2015 nos segmentos: infantil, íntima, jeans, praia, fitness, surf, streetwear, moda feminina e masculina.

De acordo com o coordenador da Câmara da Moda da Acic, Waldir Rocha, a expectativa é de que o volume de vendas desta edição ultrapasse a casa dos R$ 21 milhões. O montante estimado representa 5% a mais das comercializações realizadas no evento do segundo semestre do ano passado.

“Apesar de o mercado encontrar-se um pouco retraído, inclusive não obtivemos os resultados que esperávamos na Copa, estamos bastante otimistas quanto a esta 18ª edição. Afinal, chegou o período de os empresários do setor varejista se abastecerem para o fim de ano e muitos deles mais uma vez não estão abrindo mão da qualidade dos produtos da rodada”.

Organizada pela Acic, a 18ª Rodada de Negócios também conta com os apoios do Sebrae, da Prefeitura de Caruaru, Ascap, Sindivest, Acit e Aciasur. Já a coordenação é da AD-Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco).

Professores se reúnem mais uma vez com secretário de educação

O Secretário de Educação, Antonio Fernando, recebeu mais uma vez, na manhã de hoje, a comissão formada pelo Sismuc e Atec, para dar continuidade à última reunião que aconteceu na quarta-feira, 09.

Na ocasião, ele recebeu sugestões da categoria e decidiu os encaminhamentos para as questões que envolvem o relacionamento entre os grevistas e os gestores das escolas da rede municipal.

Secretário de Educação e professores se reúnem

O Secretário de Educação, Antonio Fernando, recebeu na tarde desta quarta-feira, 09, representantes do SISMUC e da ATEC . O encontro serviu para que os professores tivessem o primeiro contato com o secretário de Educação, que assumiu a pasta, no dia 31 de março.

Após ouvir as colocações dos líderes sobre a pauta do movimento grevista, o secretário deixou claro que está aberto ao diálogo e se comprometeu em receber a comissão ainda esta semana para dar continuidade às conversações.

Professores decidem manter a greve

Após a tentativa de negociação na Audiência de Conciliação
entre Professores Municipais e Prefeitura na manhã de hoje, no Ministério Público de Caruaru, os docentes em greve desde o último dia 24 de Fevereiro, estiveram participando de nova assembleia promovida pelo Sismuc Regional, nas dependências da União Beneficente dos Artistas de Caruaru.

Na ocasião, a intenção dos educadores foi de decidir os rumos que a categoria
vai tomar até um posicionamento concreto de negociação por parte do Chefe do
Executivo. Porém, não houve acordo, e mesmo com a notificação do Tribunal de Justiça declarando que a greve é ilegal, decidiram por unanimidade em dar continuidade à greve.

 

Professores realizam nova assembleia

Será realizada nesta terça –feira(25), nas dependências da União Beneficente dos Artistas de Caruaru, a Assembleia Geral Extraordinária em período integral com os Servidores Públicos da Rede Municipal de Ensino. Pela manhã o encontro terá início às 8h, e no perído da tarde, às 14h.

Na ocasião, os docentes em greve desde o último dia 24 de Fevereiro serão informados sobre o andamento das negociações com o Executivo Municipal e também sobre a situação das ações judiciais

Depois do PTB, PT pernambucano negocia com o PP de Eduardo da Fonte

Do Poder Online

Depois de manter encontros com o senador Armando Monteiro (PTB), o PT de Pernambuco iniciou conversas com o deputado Eduardo da Fonte, presidente do PP no estado. Monteiro e a presidente do PT-PE, deputada Teresa Leitão, tentam costurar a aliança entre as três siglas.

O PP é aliado do PT no Congresso mas apoia o PSB, do governador Eduardo Campos, em Pernambuco. A participação da legenda na chapa majoritária vai determinar a escolha dos progressistas.

Uma das hipóteses possíveis para reunir os três partidos seria a candidatura de Monteiro ao governo do estado, Fonte como vice e o deputado João Paulo (PT-PE) – que pleiteia candidatura própria do PT – para o Senado.