Ascensão de famílias à classe média deve ser associada ao consumo consciente

slogan do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado esta semana, “Sete bilhões de sonhos. Um planeta. Consuma com moderação”, convida as pessoas a repensarem seus estilos de vida e a se verem como parte da coletividade, em uma comunidade global. A expectativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é que de um a três bilhões de consumidores de classe média sejam somados à população global até 2030 e o Brasil tem um papel importante neste contexto.

Para a consultora do Pnuma na área de consumo sustentável, Fernanda Daltro, o país tem grande potencial para se tornar modelo de sustentabilidade e exportar esse conceito para o mundo, com a ascensão de novas famílias para a classe média. “Temos uma relação diferenciada com a natureza e uma população mais sensível ao tema e que está construindo seu modelo de consumo. O Brasil está em um momento de virada, com o acesso de boa parte da população à classe média e que podem agora ter o supérfluo e não apenas o necessário para subsistência. Então precisamos trabalhar a mentalidade dessas pessoas para que não tenham só o consumismo como objetivo de vida”, disse.

Fernanda explica que o planeta não tem como sustentar o padrão da classe média no modelo atual, construído desde a segunda guerra mundial, principalmente pelos Estados Unidos, e exportado para mundo. Ela diz que as empresas e o poder público têm instrumentos importantes para incentivar a produção e o consumo sustentáveis, como campanhas de conscientização, critérios em compras públicas e incentivos econômicos. Para ela, cada movimento, cada mudança de hábito das pessoas importa e também faz a diferença no contexto final.

“Se cada um pudesse mudar uma coisa nos seus hábitos que favoreça o meio ambiente e se sete bilhões de nós fizermos isso também? Pequenos hábitos fazem a diferença, dão exemplo e vão contaminando as pessoas ao seu redor”, explicou Fernanda.

A gerente de Comunicação e Campanhas do Instituto Akatu, organização não governamental que trabalha pelo consumo consciente, Gabriela Yamaguchi, lembrou que o país está vivendo uma crise de escassez de água e a população sente os efeitos na prática. Para ela, esse é o momento de promover a educação e a mudança de comportamento para o consumo sustentável. “As pessoas devem visualizar que realmente estamos próximos desses recursos se esgotarem se continuarmos nesse ritmo de consumo”, disse.

Segundo Gabriela, a ideia de que a riqueza de um país está ligada apenas ao giro da sua economia está ficando ultrapassada e cada vez mais as instâncias internacionais têm um olhar mais social, além do econômico. “O Brasil tem sido muito reconhecido pela inclusão de pessoas no acesso aos bens de consumo, mas tem um desafio muito grande que é a educação dessa população. Só dar poder de compra não forma cidadãos que analisam e fazem as escolhas conscientes. Precisamos ajudar as pessoas a questionarem o que é mais importante na vida delas, a fazerem escolhas que priorizem menos bens materiais e sigam no caminho da qualidade de vida”, explicou.

Instituto Akatu possui uma rede de aprendizagem para troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente entre professores e alunos do Ensino Fundamental de escolas em todo o Brasil. O Edukatu reúne informações e materiais sobre o tema e convida os participantes a realizar atividades por meio de circuitos de aprendizagem.

Já o Pnuma desenvolve no Brasil, desde 2008, a campanha Passaporte Verde que procura sensibilizar turistas para contribuir com o desenvolvimento sustentável local por meio de escolhas responsáveis durante as férias e o lazer. Na próxima semana, o programa das Nações Unidas lança, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o Guia Produção e Consumo Sustentáveis: tendências e oportunidades para o setor de negócios.

Segundo a consultora do Pnuma, o guia é uma forma simplificada de explicar esse conceito de produção e consumo sustentáveis. “Isso vai além da chamada gestão ambiental, de reduzir o desperdício, mas desenhar produtos mais sustentáveis, um ferro elétrico que consome menos energia, por exemplo. O guia traduz esse conceito mais complexo para uma linguagem que as pequenas e médias empresas entendem e se apropriam. É uma conversa com todos os elos da cadeia também para sensibilizar o consumidor a prestigiar esses produtos. Optar pelos mais sustentáveis serve de recado para a indústria, de que [o consumidor] quer mais desses produtos”, explicou Fernanda.

Da Agência Brasil

Economia brasileira recua 0,2% no primeiro trimestre

A economia brasileira recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2014). No trimestre anterior, a economia cresceu 0,3%. Nos três primeiros meses do ano, o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em R$ 1,4 trilhão.

Segundo dados das Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do primeiro trimestre deste ano caiu 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda desde o segundo trimestre de 2009 (-2,3%). Em 12 meses, o PIB acumula queda de 0,9%.

A queda de 0,2% na passagem do quarto trimestre de 2014 para o primeiro trimestre deste ano foi puxada principalmente pelo setor de serviços, que recuou 0,7%. A indústria também caiu (-0,3%). A agropecuária, por outro lado, teve crescimento de 4,7% no período.

Sob a ótica da demanda, houve queda no consumo das famílias (-1,5%), investimentos (-1,3%) e consumo do governo (-1,3%). As exportações cresceram 5,7%. Houve alta também nas importações (1,2%).

Inadimplência de empresas acumula alta de 12,1% de janeiro a abril, diz Serasa

A inadimplência das empresas subiu 12,1% no acumulado de janeiro a abril, em relação ao mesmo período de 2014, segundo índice divulgado hoje (28) pela Serasa Experian. Na comparação entre abril de 2015 e o mesmo mês do ano passado, a alta também foi de 12,1%. A inadimplência de abril, no entanto, recuou 5,8% na comparação com o índice de março.

A queda foi puxada pela redução de 18% nos títulos protestados e pela queda de 7,1% no número de cheques sem fundo. Também houve recuo de 0,5% nas dívidas não bancárias em atraso, que incluem contas de energia, luz e dívidas em lojas. O único grupo que teve alta (2,2%) foi dívidas bancárias.

Segundo a Serasa, o crescimento da inadimplência em 2015 está relacionado ao quadro recessivo da economia. “[o índice de inadimplência deve-se] ao atual quadro recessivo da economia brasileira, prejudicando a geração de caixa das empresas, e à alta dos juros, encarecendo o custo financeiro para as empresas”, ressalta o comunicado da consultoria.

Sobre a queda em março, a Serasa atribui ao menor número de dias úteis, foram 22 em março contra 20 em abril.

Prévia da inflação oficial atinge 0,6% em maio

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês maio em forte desaceleração: atingiu 0,6%. Os dados foram divulgados na sexta (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o índice atingiu 1,07% e, em abril do ano passado, 0,58%.

O IPCA-15, que constitui uma prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos.

Apesar da queda, com este resultado, o índice acumulado no ano foi 5,23%, acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo, no entanto, o resultado mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%).

Segundo o IBGE, a desaceleração de maio teve como principal influência o peso da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de apenas 1,41% em maio, contra 13,02% da taxa de abril, uma redução de 9,14 ponto percentual. Com a queda na energia elétrica, o índice do grupo habitação recuou de 3,66% para 0,85%, entre uma prévia e outra.

Os dados do IBGE indicam que o grupo saúde e cuidados pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês, com destaque para os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71%. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual do IPCA-15 de maio.

Já o menor resultado de grupo foi transportes, com deflação (inflação negativa) de 0,45%, puxado pela queda de 23,61% no item passagens aéreas, com impacto de -0,1 ponto percentual no IPCA-15 do mês – o menor do período. Houve também redução nos preços dos combustíveis (etanol e gasolina), itens que vinham pressionando a inflação.

Nos alimentos a alta ficou em 1,05%, contra 1,04% da prévia de abril, com elevação significativa de alguns dos produtos importantes na cesta da população: tomate (alta de 19,79%), cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%),frango em pedaços(1,30%).

O IPCA-15 refere-se às regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia, e tem como principal diferencial, além da abrangência regional, o período de coleta que vai da metade do mês anterior à metade do mês de referência.

Com ajuste fiscal, alta nos tributos chega a R$ 47,5 bilhões

O ajuste fiscal proposto pelo governo deve elevar a carga tributária brasileira em 0,8 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Isso significa que, se tudo o que foi anunciado for colocado em prática, os brasileiros pagarão R$ 47,5 bilhões a mais em impostos e contribuições. E a projeção é que o adicional de tributos exigidos para melhorar as contas públicas, por baixo, chegue a R$ 100 bilhões a mais até o final do atual governo.

Pelos cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), feitos a pedido da reportagem, todas as medidas anunciadas pela equipe econômica representam um adicional de R$ 39,80 bilhões à carga tributária. Outros R$ 7,7 bilhões virão de Estados e municípios, que também fizeram rodadas de aumentos nos impostos que lhes cabem, como IPTU e IPVA. Confirmada a tendência, a alta de impostos em 2015 seria o dobro da registrada em 2014 e a carga tributária fecharia o ano em 36,22%. “O governo não precisa negociar tributos e, assim, é mais fácil empurrar a conta”, diz Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT.

Energia

O economista Mansueto Almeida também estima uma alta de 0,8 ponto porcentual, mas incluiria na contabilidade outros R$ 7,5 bilhões, que correspondem ao fim dos subsídios ao setor elétrico. Na sua avaliação, a medida tem efeito tributário: de um lado, alivia o Tesouro Nacional e, de outro, eleva a conta de luz – e os impostos que recaem sobre ela. Por causa dos reajustes, energia se transformou neste início de ano em um dos itens que mais pesam no orçamento das famílias e na alta de custos das empresas.

Dito isso, se todas as medidas anunciadas forem implementadas, o custo para a sociedade neste ano será de cerca de R$ 55 bilhões. Se todo esse dinheiro fosse usado para o superávit primário (a economia para pagamento dos juros da dívida pública), cobriria mais de 80% do total da meta que o ministro da Fazenda Joaquim Levy estabeleceu.

Mansueto Almeida contemporiza que o tamanho da contribuição tributária, ao final desta ano, vai depender do fôlego da economia e da confiança dos consumidores. Com a crise, as pessoas estão apertando o cinto, comprando menos e fazendo a arrecadação cair muito abaixo do esperado. Mas ele lamenta, que ainda assim, a alta de impostos está apenas no começo.

“Ao longo de todo o mandato de quatro anos, o ajuste vai exigir uns R$ 200 bilhões, e não há a menor dúvida que no mínimo metade disso, uns R$ 100 bilhões, terão de vir de aumentos de carga tributária”, diz Almeida. No fim, diz, a história apenas se repete. Série histórica elaborada pelo economista mostra que, após a Constituição de 1988, nenhum governo deixou de herança um gasto público menor e que, para ajustar as contas, elevou tributos: “Quando todos os presidentes saíram do Planalto, o gasto era maior, e o ajuste foi feito com aumento de impostos”, diz Almeida.

Por Estadão Conteúdo

Inflação em abril é a maior para o mês desde 2011

O índice oficial de preços no Brasil registrou alta de 0,71% em abril. É a maior inflação para o mês de abril desde 2011, quando ela foi de 0,77%.

O resultado do mês passado representa uma desaceleração em relação a março 1,32%. No entanto, foi maior que a inflação de abril do ano passado (0,67%). 

Com o resultado, a variação acumulada em 12 meses chegou a 8,17%. A variação está muito acima do limite máximo da meta do governo.

A intenção do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –ou seja, variando de 2,5% a 6,5%.

Os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (8).

Do UOL

Mercado estima que inflação vai a 8,23% este ano

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 8,23%, de acordo com o boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central. O índice havia recuado para 8,13% na semana passada, após 14 semanas de previsões de alta. Para os preços administrados, que sofrem algum controle do governo, como a gasolina e a energia elétrica, a estimativa de alta foi mantida em 13%.

O mercado financeiro piorou a  estimativa de retração de 1,01% para 1,03% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços do país. Foi mantida a expectativa de retração na produção industrial em 2,5%. Não houve alteração, no boletim Focus, em relação à dívida líquida do setor público em proporção do PIB, com 38%.

No setor externo, a estimativa para o déficit em conta corrente continua em US$ 77 bilhões, se a balança comercial fechar o ano com saldo de US$ 4,3 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos em US$ 56 bilhões.

O boletim Focus retrata a visão do mercado financeiro sobre os indicadores e é apurado semanalmente por meio de pesquisa com cerca de 100 instituições financeiras. O resultado da semana anterior é sempre divulgado às segundas-feiras.

Prévia da inflação oficial fica em 1,07% em abril

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), ficou em 1,07% em abril deste ano. A taxa é inferior à observada no mês anterior (1,24%). No entanto, a taxa é a maior para o mês de abril desde 2003, quando a taxa ficou em 1,14%. O IPCA-15 acumula taxas de 4,61% no ano e 8,22% em 12 meses.

Os dados foram divulgados neste fim de semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impacto na prévia de abril veio do grupo de despesas habitação, que teve inflação de 3,66%. Entre os itens que influenciaram essa alta de preços estão a energia elétrica (13,02%), água e esgoto (1,05%), artigos de limpeza (0,93%) e condomínio (0,87%).

Os alimentos e bebidas tiveram inflação de 1,04%, sendo o segundo principal responsável pelo IPCA-15 de abril. Entre os produtos que tiveram os maiores aumentos de preços estão a cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%) e leite (4,96%).

O único grupo de despesas que teve queda de preços (deflação) foi o de comunicação (-0,3%). Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,94%), artigos de residência (0,68%), despesas pessoais (0,57%), saúde e cuidados pessoais (0,44%), transportes (0,33%) e educação (0,14%).

Inadimplência do consumidor aumenta 15,8%

O número de pessoas que não conseguem honrar os compromissos financeiros aumentou 15,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Na passagem de fevereiro para março, houve alta de 0,2%. Na comparação de março deste ano com o mesmo mês de 2014, o aumento chega a 13,4%. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

Segundo os economistas da Serasa, embora o consumidor esteja mais cauteloso em assumir novas dívidas, a alta das taxas de juros, da inflação e do desemprego levou ao aumento dos níveis de inadimplência no primeiro trimestre de 2015.

Os dados mostram que os cheques sem fundos apresentaram elevação de 25,1% em março sobre o resultado de fevereiro. Os títulos protestados tiveram crescimento de 25%. Já as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) tiveram queda de 2,3% e com os bancos, de 1,5%.

O valor médio das dívidas não bancárias cresceu 35% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados, dos cheques sem fundos e das dívidas com os bancos também teve alta, de 3,4%, 9,8% e 0,4%, respectivamente.

Índice de Medo do Desemprego cresce no país

O Índice de Medo do Desemprego cresceu 32,1% em março em relação a dezembro de 2014, informou hoje (8) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, foi o maior crescimento do indicador desde o início da série história, em 1999. Na comparação com março de 2013, o índice está 34,2% mais elevado.

“O que se espera é um consumidor cada vez mais cauteloso”, disse o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. Segundo ele, se antes havia expectativa e confiança baixas por parte da população, agora existe o medo de ficar desempregado, e as pessoas passam a evitar o endividamento com bens de valor elevado, por exemplo. “Para a economia, a expectativa é a intensificação do processo de redução do consumo e obviamente [isso] acaba afetando o crescimento. Ou seja, intensifica-se o processo de desaceleração, de recessão da indústria neste ano”, avaliou.

O Índice de Satisfação com a Vida, que chegou a 94,7 pontos, foi o menor da série histórica. Em março, o indicador ficou 8,5% menor do que o de dezembro e 7,3% abaixo do de março do ano passado.