Pedro Corrêa assina acordo de delação premiada

O ex-deputado e ex-presidente do PP, Pedro Corrêa, assinou acordo de colaboração premiada com o Ministério Publico Federal em Curitiba. A TV Globo confirmou nesta segunda-feira (14) que ele formalizou a delação na semana passada e que prestará os depoimentos a procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato. A delação ainda precisa ser homologada pela Justiça.

Corrêa é o segundo político que decide entregar o que sabe em troca de possível redução de  pena. O primeiro foi o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que firmou acordo com a Procuradoria Geral da República. Na delação de Delcídio, o senador fez acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff, conforme revelou a revista “IstoÉ”.

Condenação
Em outubro do ano passado, Pedro Corrêa foi condenado pela Justiça Federal do Paraná pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a 20 anos, 7 meses e dez dias de prisão. Em dezembro, o juiz Sérgio Moro corrigiu a sentença e reduziu em quatro meses a pena, que agora é de 20 anos, três meses e dez dias de reclusão.

A alteração foi feita após o Ministério Público Federal (MPF) alertar o juiz de que ele havia errado o cálculo da pena relativa aos crimes de lavagem de dinheiro cometidos por Pedro Corrêa.

MPF recebe denúncia que Pedro Correa e filha estão “lavando” dinheiro com imóveis

Do Blog de Jamildo

Sem alarde, o procurador Cláudio Henrique Dias, do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, recebeu uma denúncia grave de que o ex-deputado federal Pedro Correa (PP) e sua filha Aline Correa, ex-deputada federal por São Paulo, estão usando imóveis e obras de arte escondidos em Jaboatão dos Guararapes, para supostamente lavar dinheiro ilícito.

“A representação narra condutas de branqueamento de ativos cujos crimes antecedentes estão sendo processados no âmbito da operação Lava Jato”, disse o procurador em despacho no procedimento.

Apesar do denunciante ter assinado a denúncia, seu nome está sendo mantido em sigilo pelo MPF em Pernambuco.

Segundo o denunciante, pai e filha “adquiriram imóveis no Município de Jaboatão dos Guararapes/PE e obras de arte que se encontram nesses imóveis, com a finalidade de lavar dinheiro proveniente de desvios da Petrobras”.

O MPF em Pernambuco considerou mais adequado mandar o assunto para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, chefiada pelo procurador Deltan Dellagnol.

Caso a revelação se revele procedente, poderá atrapalhar a negociação de delação premiada de Pedro Correa, que foi até mesmo capa da Veja, ao oferecer “entregar” altas figuras da República.

Em depoimento à PF, Pedro Corrêa diz que todo o dinheiro que tinha deu aos pobres

Do Blog de Jamildo

Policiais contam que, meses atrás, durante depoimento à Lava Jato, o pernambucano Pedro Corrêa, ex-deputado federal pelo PP, foi indagado por um dos presentes:

— Desde quando o senhor tem conhecimento sobre esquemas de corrupção?

—Desde a época do Império, doutor! — respondeu o político.

Mesmo com a resposta inusitada, o investigador tentou seguir:

—E o senhor tem dinheiro guardado?

—Não tenho mais dinheiro, doutor. Dei tudo o que tinha aos pobres — replicou Pedro.

A informação foi postada por Natuza Nery, em sua coluna na Folha de S.Paulo

Corrêa foi condenado a 20 anos e 7 meses de prisão por crime de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Em sentença de 92 páginas, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, destacou que Corrêa tem antecedentes criminais. O ex-parlamentar foi condenado no processo do mensalão.

O ex-deputado está preso desde o dia 10 de abril, quando foi capturado na 11ª etapa da Operação Lava Jato denominada “A Origem”. A sentença do juiz atribui a Pedro Corrêa o recebimento de propina de R$ 11,7 milhões.

“O mais perturbador em relação a Pedro Corrêa consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, havendo registro de recebimentos até outubro de 2012″, destacou Moro.

Condenado no mensalão, Pedro Corrêa pega 20 anos de prisão

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Do Congresso em Foco

O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, condenou hoje (29) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) a 20 anos e sete meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propina oriunda do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.

Moro também decidiu manter a prisão cautelar de Pedro Corrêa, por entender que o ex-parlamentar continuou recebendo propina mesmo durante o julgamento da Ação Penal 470, o  processo do mensalão. Antes de ser preso em abril, na 21ª fase da Lava Jato, Corrêa cumpria prisão em regime aberto pela condenação no processo do mensalão.

“A necessidade da prisão cautelar decorre ainda do fato de Pedro Corrêa ser recorrente em escândalos criminais, já tendo sido condenado na Ação Penal 470 por corrupção e lavagem no escândalo criminal denominado de mensalão e agora no presente caso. Aliás, como apontado, persistiu recebendo propina do esquema criminoso da Petrobras mesmo durante o julgamento, o que revela que a prisão cautelar é meio necessário para interromper seu estilo de vida criminoso”, afirmou Moro.

O juiz também condenou Corrêa a devolver R$ 11,7 milhões para a Petrobras, valor equivalente à propina recebida, segundo a acusação. Na decisão, Moro disse que os benefícios de eventual acordo de delação premiada do Ministério Público Federal (MPF) com o condenado poderão ser descontados da pena. A defesa de Corrêa e o MPF negociam a assinatura do acordo.

Além de Corrêa, foram condenados um filho do ex-deputado, uma nora dele e um dos delatores da Lava Jato, Rafael Ângulo Lopez, acusado de entregar remessas de dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef.

Veja: delação de Pedro Corrêa indica que Lula deu aval a petrolão

Do Blog da Folha

Reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana mostra que o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP de Pernambuco, pode vir a ser o primeiro político investigado a fechar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, colaboração negociada há dois meses com o Ministério Público. Segundo a publicação, Corrêa, um dos condenados do mensalão, está prestes a relatar que o esquema de corrupção na Petrobras era urdido em reuniões capitaneadas pelo cacique petista no Palácio do Planalto.

A revista diz que Corrêa, ex-presidente nacional do partido e um dos articuladores da adesão da sigla ao governo Lula, mantinha com Lula “um acordo tácito” de discrição em negociatas e usufruto de poder. Segundo a reportagem, tal acordo está “prestes a ruir” em razão do avanço das investigações sobre o esquema de desvios na estatal.

Preso desde abril, Pedro Corrêa já teria dito a procuradores envolvidos nas investigações da Lava Jato que não só Lula, mas também a presidenta Dilma Rousseff não só tinham conhecimento da existência do petrolão como “agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento”, como registra o texto assinado pelo repórter Robson Bonim. A reportagem descreve ainda a insistência de Lula em bancar peças-chave do esquema em postos estratégicos.

“Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras”, diz trecho da reportagem.

Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, todos do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa, relata a revista.

Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado e divulgado pela Veja.

Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, segundo a publicação, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha.

“Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP”, relata a reportagem.

Reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana mostra que o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP de Pernambuco, pode vir a ser o primeiro político investigado a fechar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, colaboração negociada há dois meses com o Ministério Público. Segundo a publicação, Corrêa, um dos condenados do mensalão, está prestes a relatar que o esquema de corrupção na Petrobras era urdido em reuniões capitaneadas pelo cacique petista no Palácio do Planalto.
A revista diz que Corrêa, ex-presidente nacional do partido e um dos articuladores da adesão da sigla ao governo Lula, mantinha com Lula “um acordo tácito” de discrição em negociatas e usufruto de poder. Segundo a reportagem, tal acordo está “prestes a ruir” em razão do avanço das investigações sobre o esquema de desvios na estatal.
Preso desde abril, Pedro Corrêa já teria dito a procuradores envolvidos nas investigações da Lava Jato que não só Lula, mas também a presidenta Dilma Rousseff não só tinham conhecimento da existência do petrolão como “agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento”, como registra o texto assinado pelo repórter Robson Bonim. A reportagem descreve ainda a insistência de Lula em bancar peças-chave do esquema em postos estratégicos.
“Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras”, diz trecho da reportagem.
Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, todos do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa, relata a revista.
Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado e divulgado pela Veja.
Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, segundo a publicação, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha.
“Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP”, relata a reportagem.

Pedro Corrêa a caminho da delação premiada

CETICA29 - BSB - CONSELHO ÉTICA/PEDRO CORRÊA - NACIONAL - O Conselho de Ética vota o relatório em que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) recomenda a cassação do mandato do deputado e presidente do PP, Pedro Corrêa (PE). - FOTO: CELSO JUNIOR/AE

A expectativa é de que o ex-deputado escancare relações políticas para indicações na Petrobras (Foto: AE)

Do Blog do Magno

Familiares de Pedro Côrrea (PP-PE), preso na Operação Lava Jato, estiveram em Brasília semana passada. Disseram a parlamentares que cresceu a chance de o ex-deputado, que já cumpre pena pelo mensalão, fazer delação premiada.

A oposição alimenta a expectativa de que Corrêa escancare relações políticas para as indicações de diretores da Petrobras. A informação é de Vera Magalhães, na sua coluna da Folha de S.Paulo deste domingo.

Corrêa cumpria pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro desde o fim de 2013 em regime semiaberto, quando é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar. Em abril, foi preso provisoriamente na Lava Jato e perdeu o direito de trabalhar.

Ex-deputado Pedro Corrêa estuda firmar acordo de delação premiada

Do Blog do Magno

pedro correaO ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) pretende firmar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. O parlamentar afirma que irá falar sobre o acerto feito com o ex-presidente Lula para nomear o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

A defesa de Corrêa não descarta o acordo, pois o parlamentar estaria sendo pressionado por familiares a contar o que sabe.

Seu advogado, Michel Saliba, porém, afirmou que se a medida se concretizar, ele irá deixar o caso por questões éticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Justiça nega redução de pena a Pedro Corrêa

O ex-deputado do PP Pedro Corrêa, um dos políticos suspeitos de envolvimento no escândalo da Petrobras, condenado por corrupção no processo do mensalão e cumpre pena desde 2013 pediu redução de pena alegando que trabalhou mais de 200 dias, dentro e fora da cadeia, mas a Justiça negou. Descobriu que a história não era bem essa.

A cela tem banheiro individual, TV de tela plana, DVD, ventilador e fogão com botijão de gás. É a única assim, no Centro de Ressocialização do Agreste, a 210 quilômetros do Recife. Ocupada desde janeiro de 2014 pelo ex-deputado federal do PP Pedro Corrêa, um dos envolvidos no mensalão, o esquema de compra de votos de parlamentares para aprovação de leis e projetos no Congresso em Brasília.

O Fantástico chegou em um dia de muito movimento. Quase 400 presos do regime semiaberto tinham autorização para a saída temporária, entre eles, o ex-deputado, que não saiu enquanto a equipe de reportagem do Fantástico esteve em frente à penitenciária.

Corrêa foi condenado em 2013 a sete anos e dois meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Agora, os advogados de defesa tentam trocar pela liberdade de Corrêa os dias que ele teria trabalhado no presídio.

O juiz Luiz Rocha comandou as inspeções e se negou a diminuir a pena de Corrêa. “Essas irregularidades que nós enxergamos, nessa situação, é que nos levou e nos motivou, e nos convenceu a indeferir o pedido de remição dele”, afirma o juiz.

O deputado afirma que trabalhou a maior parte do tempo na cocheira da penitenciária, que fica do lado de fora, a uma distância de 500 metros da cerca. Ele teria trabalhado na cocheira durante 150 dias ou 5 meses. O juiz ouviu outros detentos que trabalham na cocheira e agentes penitenciários. “Ele trabalhou aqui de cinco a seis meses, então qual foi o período que ele começou e qual foi o último dia de atividade dele? Curiosamente, eles não sabiam responder”, diz o juiz.

Pedro Corrêa começa a trabalhar hoje

Ex deputado federal, Pedro Corrêa

Ex deputado federal, Pedro Corrêa

Do Blog do Magno

Após quatro décadas sem exercer a profissão médica, o ex-deputado  federal Pedro Corrêa, preso por envolvimento no esquema do mensalão, dá o primeiro dia de expediente hoje, na clínica Armando Q. Monteiro, em Garanhuns.

Ele irá atuar como médico radiologista, em um expediente que se inicia às 8h e segue até as 17h30, com direito a duas horas de almoço. Aos sábados, a rotina vai se encerrar às 12h e o salário será de R$ 2,5 mil. Ao término do expediente, Corrêa deverá retornar para a penitenciária de Canhotinho onde cumpre pena de sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O detento aguardava autorização da Justiça para realizar trabalho externo há três meses. Ela foi concedida na última quarta-feira (23 pelo juiz da 1ª Vara de Execuções Penais do Estado, Luiz Rocha. O ex-deputado também conquistou o direito de visitar a família 35 dias por ano, com intervalos de 45 dias entre cada uma delas.

De acordo com o juiz, no entanto, será necessário o uso de uma tornozeleira eletrônica durante suas atividades fora da unidade. A defesa de Corrêa havia solicitado, ainda, autorização para ele fazer um curso de graduação em administração hospitalar, mas o pedido foi negado.