PPS quer ‘discussão programática com PSB’

Do PE247

O Congresso Nacional do PPS, que será realizado entre esta sexta-feira e domingo, em São Paulo, será decisivo tanto para o PSB como para o PSDB. As duas legendas têm aumentado a pressão sobre os pós-comunistas visando conseguir o apoio do partido em torno das pré-candidaturas presidenciais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Segundo o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), parte da sigla já deseja iniciar as discussões em torno da construção de um programa de governo junto ao PSB, muito embora uma outra ala defenda uma aliança com o PSDB. A situação poderá levar a uma “divisão” do PPS no que diz respeito à composição dos palanques estaduais e nacional.

“Queremos encerrar essa questão da aliança logo para começar a discussão mais programática”, afirmou Freire em entrevista à Rádio Folha FM. Um documento com as diretrizes do partido em relação à formação de alianças deverá ser produzido neste domingo, ao término do Congresso Nacional realizado pela legenda. O parlamentar é um dos maiores defensores para que a legenda pós-comunista decida pelo apoio à candidatura de Eduardo Campos.

Apesar disso, ele reconhece que a legenda poderá chegar ao pleito de 2014 dividida quanto aos palanques nacional e estaduais. “Temos Eduardo e Aécio Neves como nossos candidatos do segundo turno. O PPS poderá ter candidatos diferentes nos Estados desde que sejam da oposição”, disse Freire.

Até o momento, o PSB conseguiu apoio apenas do PPL. Já o PSDB conseguiu trazer para junto de si somente o DEM. Com as pesquisas apontando para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o apoio do PPS passou a ser estratégico para os planos de Campos e Aécio.

De acordo com o senador mineiro, o apoio do PPS ao PSB “é uma manifestação pessoal do Roberto Freire”, o que permite que o PSDB insista na aliança com os pós-comunistas até pelo fato de vários diretórios estaduais já anunciarem que preferem fechar com os tucanos. As maiores manifestações de apoio ao PSDB acontecem nos estados de São Paulo, Pará, Alagoas, Roraima, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Tocantins, todos governados pelo PSDB. Os tucanos também trabalham com a hipótese de que, caso não seja possível barrar o apoio a Campos, a decisão de quem o PPS apoiará seja tomada apenas no próximo ano.

Já o líder do PSB na Câmara Federal, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que “cada partido tem o seu tempo de decisão” e que “o PSB respeita o tempo do PPS”. Segundo ele, os dois partidos estão entabulando conversas há um bom tempo e que “o PPS quer fazer um novo embate, não mais o hoje contra o ontem. Ele (o partido) quer discutir o futuro do País. Assim como o PSB, o PPS não quer mais as mesmas lutas do passado, mas construir uma agenda para os próximos dez anos”, disse Albuquerque.

Pelo sim, pelo não, o apoio dos pós-comunistas a qualquer uma das duas legendas deverá ser conhecido até o final desta semana e até lá a pressão só tende a ficar maior.

PPS sinaliza apoio a Campos em 2014

Do PE247

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência em 2014, Aécio Neves (MG), tem procurado forçar uma aproximação com o PPS de Roberto Freire. Depois de cortejar o tucano José Serra para ser lançado como candidato pelo partido, a sigla abriu as portas para Marina Silva, mas acabou sozinha. Agora, no entanto, sinaliza que tende a ficar ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

No congresso do PPS, no Rio, Aécio ouviu de Freire que o apoio a Campos fortalece mais uma candidatura da oposição. “Porque o que temos como objetivo maior é derrotar esse bloco hegemônico que está no poder”, disse em referência aos governos Lula e Dilma.

A aliança do partido para 2014 vai ser anunciada em dezembro durante um congresso nacional.

Planalto escala mutirão ministerial para frear PSB

Do PE247

É pau para comer sabão e pau pra saber que sabão não se come. O ditado popular reflete bem o clima tenso entre PT e PSB desde que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pisou no acelerador visando a disputa pelo Palácio do Planalto em 2014 e deixou a base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Em meio a críticas de ambos os lados, o PT prepara uma ofensiva de peso. Em dezembro, quatro ministros aportarão em Pernambuco, em uma espécie de mutirão, para ouvir e procurar atender na medida do possível as reivindicações dos prefeitos pernambucanos.

O mutirão ministerial foi articulado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) juntamente com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Em nível estadual, a articulação foi realizada junto ao presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB). Aliado do governador Eduardo Campos, Patriota também tem feito uma série de críticas ao governo da presidente Dilma além de ter idealizado uma série de protestos contra a redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que levaram a suspensão dos serviços públicos em mais de 100 municípios pernambucanos.

O encontro, marcado para o dia 2 de dezembro, em Gravatá, no Agreste do Estado, deverá contar com a presença da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e a própria Ideli. Também está prevista a vinda de representantes de outros ministérios. A pauta do evento engloba orientações sobre ações e programas federais e quais as melhores formas para que os municípios tenham acesso a programas de financiamento nas mais diversas áreas. Também serão entregues 25 caminhões-pipas e 25 retroescavadeiras para serem empregados em obras e ações em diversas cidades do Estado.

“Ações como esta são importantes e todos os prefeitos pernambucanos serão chamados. O governo federal vem trabalhando muito por Pernambuco e por todos os estados do Nordeste. Essa é uma iniciativa que já deu certo em outros estados e vai ser muito útil aos prefeitos pernambucanos”, disse Humberto Costa ao Jornal do Commercio. Eventos semelhantes já foram realizados junto a prefeitos da Bahia e do Maranhão.

O mutirão ministerial foi anunciado praticamente ao mesmo tempo em que Eduardo Campos tem subido o tom das críticas ao governo Dilma e a diversos partidos da base governista. Além disso, a movimentação feita pelo PT tem como objetivo tentar solapar o apoio maciço dos prefeitos pernambucanos no que diz respeito às intenções presidenciais do governador e, ao mesmo tempo, garantir um palanque forte para a presidente Dilma em Pernambuco.

PSDB e PSB próximos de uma aliança

Do PE247

O que parecia impossível agora está bem próximo de acontecer. Rivais há muito tempo, PSDB e PSB podem vir a se aliar visando às eleições para o Governo de Pernambuco em 2014. O tucanato pernambucano, uma das poucas legendas a integrar a minguada bancada de oposição ao governador Eduardo Campos, pode acabar ingressando na base do governo e, de quebra, acabar levando a vice na chapa socialista que irá disputar o Palácio do Campo das Princesas. As tratativas, segundo o Jornal do Commercio, estariam sendo levadas adiante entre o próprio Campos e o presidente estadual do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra.

O problema, entretanto, está na indicação de um nome para compor a chapa. O deputado estadual Daniel Coelho, um dos mais ferozes críticos quanto à administração socialista, chegou a ser cogitado para assumir a tarefa, uma vez que o seu perfil urbano serviria de contraponto ao possível cabeça de chapa pelo PSB, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. O parlamentar, contudo, teria refutado a possibilidade de assumir a tarefa.

Ao mesmo tempo, Guerra tem conversado com outros tucanos que fazem a voz da oposição mais ativa dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Os deputados estaduais Betinho Gomes e Terezinha Nunes já teriam sido orientados a não baterem forte demais contra o PSB e a não descartarem a possibilidade de uma aliança entre as legendas.

De acordo com o Jornal do Commercio, o secretário-geral do PSDB, Betinho Gomes, teria dito, na terça-feira (19), que “não está descartada uma aliança com o PSB (no pleito estadual) porque o diálogo pode existir”. Essa aproximação, segundo ele, “vai depender de quem será o candidato”, muito embora não tenha revelado qual seria o nome socialista que poderia angariar a simpatia do PSDB pernambucano.

O ‘bolo de rolo’ da sucessão estadual

Do PE247

Faltando menos de um ano para as eleições de 2014, todas as atenções estão voltadas para o quadro político nacional. Entretanto, em Pernambuco, os rumos da política giram em torno do governador Eduardo Campos (PSB), cujas decisões serão fundamentais para definir as movimentações regionais dos principais blocos políticos no Estado. PSB, PT, PTB, PMDB e PSDB, as maiores legendas estaduais, começam a se movimentar com o intuito de definirem se terão candidatura própria ou com quem se aliarão no objetivo de ganhar a corrida rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

Com um governo que possui índices de aprovação superiores a 70%, a situação para o PSB poderia ser relativamente tranquila. Poderia, mas não é. Como o governador almeja disputar as eleições para a Presidência da República, ele tem procurado segurar ao máximo o nome do candidato que será indicado para disputar a sua sucessão. Esse “freio de arrumação” momentâneo busca a composição de alianças que possam dar suporte ao projeto nacional do PSB e assegurar uma vitória tranquila no Estado.

Mas o silêncio de Campos em torno de quem será o indicado para disputar a sua sucessão tem deixado muitos socialistas ansiosos. Dentre os vários nomes que, de uma forma ou de outra, já deram início a movimentos para se posicionarem como possíveis escolhidos, estão o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador João Lyra, os secretários estaduais Paulo Câmara e Tadeu Alencar e o ex-petista Maurício Rands. Entretanto, Rands já afirmou que não tem a intenção de se candidatar ao governo e que a sua tarefa ao longo das próximas eleições são “funções de retaguarda” dentro da legenda socialista.

Fernando Bezerra Coelho e João Lyra são os nomes mais fortes para encabeçarem a chapa pessebista e tomam caminhos cada vez mais distintos em suas estratégias para viabilizar suas candidaturas. Enquanto o ex-ministro acentua sua experiência executiva – FBC já foi prefeito, deputado e ministro, tendo chegado a declarar em entrevistas que era “o mais apto para o cargo” -, o vice-governador adota uma estratégia mais discreta para contar pontos com Campos e mantém conversas com possíveis aliados dentro e fora do PSB.

Desde que começaram as movimentações para definição das chapas estaduais para o pleito de 2014, apenas uma pesquisa de intenção de voto foi realizada, pelo Instituto Maurício de Nassau, em parceria com o Jornal do Commercio. Nos dados, que só incluíram Bezerra Coelho no campo do PSB, o socialista conta com 11% dos votos. Para fortalecer a candidatura própria e acomodar aliados ou possíveis aliados, várias sondagens estão em curso. Uma delas é oferecer a vice ao deputado federal Raul Henry (PMDB). Essa composição resolveria alguns problemas hoje enfrentados por Campos em nível estadual, além de ter repercussões nos palanques de alguns outros estados.

A recente reaproximação de Campos com o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos após anos de afastamento – com direito, inclusive, a elogios do peemedebista à aliança entre PSB e Rede Sustentabilidade – possuem um significado simbólico e um afago a alguns setores do PMDB que não querem que o partido permaneça na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar do firmamento nacional do partido, que deve apoiar o PT na candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, os peemedebistas devem apoiar os socialistas no pleito estadual de 2014. Do outro lado dessa moeda de troca, estaria o apoio de Campos e do PSB para reeleger o senador Jarbas Vasconcelos. Nem o PMDB e nem o PSB confirmam essa negociação.

Já no núcleo de oposição a Campos, os rumos que devem guiar o PT no quadro estadual vão depender da cizânia que corrói a sigla em Pernambuco desde as eleições municipais de 2012. Um dos caminhos possíveis para a legenda é lançar uma candidatura própria para o Governo do Estado – encabeçada pelo deputado federal João Paulo (PT-PE), que, na pesquisa de intenção de votos, apareceu em segundo lugar, com 14%.

Mas se em Pernambuco o partido deseja firmar posição com uma candidatura própria, especialmente após as derrotas acachapantes sofridas no pleito estadual de 2010 (quando Campos foi reeleito e impôs uma vitória humilhante sobre o senador Humberto Costa) e de 2012 (quando Humberto e João Paulo perderam a disputa pela Prefeitura do Recife por uma larga diferença para o candidato do PSB), a direção nacional da legenda parece ter outra opinião.

Inclusive um dos maiores caciques petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já manifestou o interesse de eleger João Paulo como senador no pleito de 2014, o que em tese complica o projeto de uma candidatura própria. Caso João Paulo seja lançado para o Senado, o PT, em Pernambuco, corre o risco de ficar sem candidato forte para lançar nas eleições de 2014, tendo em conta o desgaste político sofrido pelo senador Humberto Costa.

Nesse caminho, o mais provável a ser tomado pelo PT é fechar aliança com o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que já se coloca como pré-candidato do partido à disputa. A aproximação entre PT e PTB, em Pernambuco, além de fortalecer o partido no Estado, é praticamente uma réplica da aproximação nacional entre as legendas, uma vez que o PTB já anunciou que irá apoiar a reeleição da presidente Dilma. Nas pesquisas de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau, Armando aparece com 33% por cento dos votos válidos. O índice, entretanto, ainda pode aumentar, se uma aliança entre o PTB e o PT for firmada. Os partidos assumem que dialogam constantemente, mas ressaltam que ainda não existe nada de concreto na “paquera” em andamento.

Enquanto PT, PSB e PSDB articulam suas estratégias eleitorais em Pernambuco, o PSDB deve correr por fora nas próximas eleições estaduais. Apesar dos índices alcançados pelo deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) nas eleições municipais de 2012, no Recife – com 245.120 votos e na frente de Humberto Costa –, são fracas as tentativas de lançar o tucano em uma chapa para o Palácio do Campo das Princesas. Além disso, o PSDB local, embora seja oposição ao governo do PSB, tem no presidente estadual, Sérgio Guerra, um simpatizante no que diz respeito à formação de uma aliança entre as legendas em nível estadual.

Mas talvez a grande diferença esteja realmente junto ao eleitor pernambucano, uma vez que maior do que o índice de qualquer dos candidatos sondados pelo Instituto Maurício de Nassau está o número de indecisos. Nas pesquisas, 31% dos entrevistados disseram ter intenção de votar em branco ou anular o voto. Outros 21% não responderam ou ainda não sabem em quem votar.

Esse montante de indecisos ou descrentes com o atual cenário político e que chega a 52% do eleitorado é que deve ser trabalhado pelas legendas para fazer a diferença nas eleições de 2014. E esse é um potencial que os partidos também levarão em conta no momento de decidir pela candidatura própria ou pela formação de alianças.

PSDB e PSB articulam encontro entre Alckmin e Campos

Do Poder Online

Apesar de a Rede Sustentabilidade rejeitar a aliança entre o PSB e o PSDB em São Paulo, os dois partidos articulam um encontro para breve entre os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Os interlocutores dos dois partidos que negociam a aliança para a candidatura à reeleição do governador tucano em São Paulo consideram que o apoio só não será concretizado caso algum fato novo altere o panorama atual.

Para eles, mesmo o PSDB tendo que abrir palanque duplo em São Paulo – contra a vontade do senador tucano Aécio Neves, pré-candidato à Presidência -, a aliança é a opção mais vantajosa para as duas siglas a longo prazo.

O encontro dos dois governadores deve selar o acordo que colocará o deputado Márcio França, presidente do diretório estadual do PSB-SP, como vice de Alckmin.

Eduardo Campos e Marina Silva reúnem ‘time de estrelas’

Do PE247

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) quer usar a popularidade da aliada Marina Silva (PSB) para reunir um time de estrelas ao seu projeto de 2014.

Segundo a Folha, a dupla prepara para o dia 23 de novembro evento para engajar músicos, artistas e escritores, como o ator Marcos Palmeira, recém-filiado ao PSB e cotado para disputar o Governo do Rio; o documentarista Silvio Tendler; o cineasta Guel Arraes, parente de Campos; e a atriz Maitê Proença.

A dupla também negocia o lançamento ao Senado da ex-corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, que ficou conhecida pela caça aos “bandidos de toga”.

Ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Calmon pode por lei se filiar até o início de abril a algum partido político para disputar as eleições de 2014.

João Lyra e Fernando Bezerra Coelho avaliam cenário para 2014

Os dois também comemoraram o acesso do Santa Cruz à Série B (Foto: Paulo Sérgio/Divulgação)

Os dois também comemoraram a volta do Santa à Série B (Foto: Paulo Sérgio/Divulgação)

O governador em exercício João Lyra Neto (PSB) recebeu, ontem, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Durante uma hora e meia, ambos compartilharam impressões da atual conjuntura nacional e dos rumos que o Estado tem tomado nos últimos anos, desde o início da gestão do governador Eduardo Campos (PSB).

“Falamos do nosso apoio à proposta do PSB a nível nacional e a disposição para podermos consolidar os cenários políticos que possam acontecer em 2014, tanto no âmbito nacional quanto estadual. Avaliamos que a aliança do PSB com a Rede, da ex-senadora Marina Silva, foi um processo no qual os dois partidos se fortaleceram e hoje possuem condições de iniciar um processo de construção da nova política”, afirmou João Lyra Neto.

O ex-ministro da Integração destacou o clima fraterno da conversa e a convergência no entendimento do processo político em andamento. “Nós compartilhamos da visão de que a candidatura que o PSB definirá no próximo ano terá grande potencial para o pleito estadual”, ressaltou Bezerra Coelho.

Tricolores de coração, ambos também comemoraram o acesso do Santa Cruz para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Socialistas buscam apoio para indicação de Eduardo Campos

Do PE247

Mantendo a palavra de não tomar decisões apressadas, o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ainda não definiu quem será o candidato socialista às eleições estaduais de 2014. Entretanto, nomes cotados para o cargo – a exemplo do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do vice-governador de Pernambuco, João Lyra – já se comportam como candidatos certos ao pleito do próximo ano. Agenda cheia e encontros políticos com aliados e adversários fazem parte da movimentação visando a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas em 2014.

FBC, apontado por muitos como o mais provável sucessor de Campos, já se declarou em entrevistas como o que possui “mais experiência executiva para assumir o comando de Pernambuco”, e já realiza visitas ao interior em ritmo de eleição. Em uma das viagens mais recentes, o ex-ministro visitou a cidade de Paulista, do prefeito Júnior Matuto (PSB), durante o Dia da Consciência Evangélica. No evento, diante de um público de cinquenta mil pessoas, Matuto optou por lançar oficialmente a candidatura de Bezerra ao Governo do Estado, passando por cima do silêncio por parte do governador quanto a indicação de quem será o escolhido para concorrer à sucessão estadual.

No discurso da oficialização, o prefeito do Paulista destacou as ações de Bezerra Coelho como ministro, dentre as quais a liberação de recursos federais para as obras de contenção do avanço do mar em Pau Amarelo, além do dinheiro liberado para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Drenagem.

Já o vice-governador João Lyra vem conversando com diversas lideranças, não só do PSB. No discurso oficial, Lyra afirma que vem tentando “unir novamente a Frente Popular”, tarefa cada vez mais difícil, após a saída do PT e do PTB da base socialista e pelas duras críticas declaradas por membros de ambos os partidos contra a atual gestão de Eduardo Campos.

No campo governista Lyra vem sendo visto conversando com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – que reatou recentemente as relações com Campos após anos de rompimento político – e com o ex-governador Joaquim Francisco (PSB), que é suplente do senador petista Humberto Costa. Lyra também tem mantido contatos frequentes com o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro Neto (PTB), além dos deputados federais João Paulo (PT), cujos partidos deixaram a base governista há algumas semanas passando a adotar uma postura de independência.

Outros contatos frequentes são com os deputados Bruno Araújo (PSDB) e Sérgio Guerra (PSDB). Embora os tucanos não integrem o governo Campos, e façam oposição à gestão socialista, o partido avalia a possibilidade de fazer uma aliança com Campos para minar o palanque estadual em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Apesar do discurso socialista, de só conversar sobre as eleições de 2014 em 2014, os nomes cotados por Eduardo Campos para o Palácio do Campo das Princesas, que não se resumem a FBC e Lyra, mas incluem também Maurício Rands (PSB) e os secretários estaduais Paulo Câmara (PSB) e Tadeu Alencar (PSB), também já se movimentam como candidatos ao governo, participando de eventos em vários municípios do Estado, fazendo o possível para provarem que têm condições de disputar as eleições e manter o índice de 54% de aprovação da atual gestão, segundo pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau em parceria com o Jornal do Commercio.

Fernando Bezerra está cada vez mais em alta no time de Eduardo Campos

Do Poder Online

Quem acompanha de perto a movimentação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, diz que o ex-ministro Fernando Bezerra só cresce dentro da equipe que comanda os preparativos da candidatura presidencial do PSB. Cada vez mais, é ele quem lidera a bolsa de apostas sobre quem irá assumir a coordenação geral da campanha.

Embora sua entrada no primeiro time de Campos tenha sido pensada como forma de compensar sua saída do ministério, assegurando uma boa mente econômica na equipe, o que se vê é que Campos agora o consulta antes de qualquer decisão relevante da estratégia eleitoral.