PT formaliza apoio a Armando nesta segunda-feira

A direção estadual do PT vai formalizar, logo mais, o apoio que conferiu à pré-candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado. O ato será realizado, às 15h, na sede do partido no Recife. O petebista e a presidente regional petista, deputada Tereza Leitão, conversam com a imprensa na sequência.

O PT fechou o alinhamento à postulação do senador após dois dias de discussão entre os delegados do partido, no último fim de semana. O partido, agora, reivindica a presença na chapa através da vaga para o Senado. O deputado federal João Paulo é o nome mais cotado.

PT de Pernambuco decide apoiar candidatura de Armando Monteiro

Do Blog da Folha

O PT de Pernambuco decidiu, há pouco, depois de dois dias de debates internos, descartar a candidatura própria e resolveu apoiar a pré-candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo de Pernambuco nas eleições deste ano.

A posição foi tomada em votação após reunião com a presença de delegados, convidados e militantes do partido, que ocupou toda a manhã deste domingo (23), no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem. A vitória da aliança com o petebista se deu com 60% dos votos a favor, e 40% contra.

Para Humberto, PT voltará a governar Pernambuco junto com Armando

O senador Humberto Costa, acredita que o partido fechará, no próximo domingo (23), apoio ao nome do senador Armando Monteiro (PTB) para disputar o Governo do Estado. Segundo ele, o sentimento do PT – tanto na base quanto nas lideranças, entre elas o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma – é de que esse é o melhor caminho a seguir para vencer o candidato do opositor petista, Eduardo Campos (PSB).

“Foi um processo amplo, um caminho construído com muita conversa e com muita discussão entre todos os atores. Estou confiante de que, ao final, no domingo, consolidaremos esse processo, fecharemos essa posição de apoio ao nome de Armando”, afirmou o líder petista. “A partir daí, discutiremos a nossa participação na majoritária.”

Humberto defende que o PT ocupe a vaga do Senado na chapa com o PTB.

Dilma quer diálogo com Lyra, diz PT

Do Jornal do Commercio

O vice-governador João Lyra (PSB), que assume a cadeira do Executivo estadual em 4 de abril, estaria sendo cortejado pela presidente Dilma Rousseff (PT). Com um visível desconforto gerado entre Lyra e Eduardo Campos (PSB), o cenário é favorável para a aproximação entre Dilma e Lyra, atraindo um aliado para a presidente. Petistas asseguram que o vice-governador já solictou uma audiência com Dilma e que a presidente se mostrou disposta a recebê-lo.

Segundo o senador Humberto Costa (PT), Pernambuco continuará sendo uma prioridade para Dilma, mesmo diante do rompimento político com Eduardo Campos. “Ela (Dilma) já deixou claro que pretende ter a melhor relação possível com o governador João Lyra quando ele assumir. A presidente está plenamente disposta a continuar fazendo todas as parcerias que já fez com Pernambuco. O Estado vai continuar tendo o apoio maciço e integral do governo Dilma para esses oito meses de governo de João Lyra”, disse o parlamentar.

Um encontro entre Dilma e João Lyra está sendo articulado. “Ela inclusive tem interesse de poder se encontrar com ele o mais rapidamente possível e poder dizer isso, que fique tranquilo, as parcerias vão continuar sendo feitas na mesma proporção”, acrescentou Humberto Costa.

Ainda segundo o senador, mesmo tendo feito parte dos oito anos do governo Eduardo Campos, antes um aliado e agora um opositor, a presidente Dilma deixará de lado as atuais desavenças políticas. “Qualquer coisa que Pernambuco precise vai ter nela uma presidente preocupada em priorizar as questões nossas, independente do partido a qual pertença o governador ou a posição do PSB à candidatura dela”, completou Humberto Costa.

Há a expectativa que Dilma venha a Pernambuco em abril para cumprir uma agenda administrativa, de inaugurações e assinaturas de ordens de serviço. Essa semana, a presidente já esteve no Ceará e recentemente foi a Alagoas. Mas a visita a Pernambuco pode ter sido adiada para evitar um encontro com Eduardo Campos e, eventualmente, a presença dos dois no mesmo palanque.

Do lado do vice-governador, pessoas ligadas a ele afirmaram desconhecer a aproximação com a presidente, mas que, do lado administrativo, não consideram improvável um encontro entre os dois. Afinal, Lyra irá assumir o governo e precisa tomar conhecimento de projetos que estão sendo tocados em parceria, inteirando-se de repasses do governo federal. Tais interlocutores não enxergam o encontro como uma aliança política.

A aproximação com Dilma Rousseff pode ser a salvação para João Lyra conseguir mais recursos e dar a sua cara à curta gestão que terá pela frente, já que Eduardo Campos irá lhe passar um estado livre de dívidas complicadas, mas com um orçamento enxuto para novos investimentos.

Humberto destaca benefícios da Copa para o Brasil

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), destacou ontem em discurso na tribuna do Parlamento a importância da realização da Copa do Mundo no Brasil, que começa no dia 12 de junho. Ele defendeu a escolha do País como sede e afirmou que os investimentos públicos em mobilidade urbana resultarão em significativa melhora na infraestrutura brasileira. Humberto detalhou o desembolso de recursos e os benefícios concretos que o evento traz.

“No total, o balanço oficial da nossa Copa do Mundo é de R$ 25,6 bilhões, entre investimentos públicos e privados. Segundo estudos de consultorias, o incremento econômico, em quatro anos, será de mais de 142 bilhões de reais, período em que nosso País deve arrecadar R$ 11 bilhões em impostos e a nossa população terá um acréscimo de renda da ordem de R$ 64 bilhões”, disse.

Ainda de acordo com o parlamentar, a Embratur estima que os turistas irão gastar cerca de 25 bilhões de reais no Brasil. “Além disso, a Copa deve gerar 3,6 milhões de empregos por aqui, o equivalente a toda a população do vizinho Uruguai”, afirmou.

O senador ressaltou que dos R$ 8 bilhões orçados para a construção dos 12 estádios, metade foi assumida integralmente pela iniciativa privada.

Humberto avalia que a Copa do Mundo não se contrapõe a outras ações importantes, “como alguns querem fazer parecer”. Segundo ele, os governos do PT investem pesado em áreas básicas para o desenvolvimento do país.

Humberto Costa defende Mais Médicos

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu na última terça-feira em discurso na tribuna da Casa os avanços na quantidade de profissionais inscritos no Mais Médicos e o aperfeiçoamento do programa executado pelo governo federal. De acordo com o petista, os 13.235 médicos solicitados por todos os municípios participantes do programa estarão em seus postos de trabalho até o fim deste ano.

No próximo mês, 3.241 cidades brasileiras e 32 distritos indígenas, que concentram uma população de mais de 33 milhões de pessoas, serão contemplados pelo Mais Médicos. “O governo da presidenta Dilma, que é comprometido com metas e com a gestão exemplar das políticas públicas, atenderá até o fim do ano todas as demandas feitas por todos os municípios. Este País voltava as costas a esses brasileiros antes desse processo de inclusão social sem precedentes iniciado pelos governos do PT”, declarou o senador.

O líder do PT ressaltou ainda que não há quaisquer reticências para o governo em fazer ajustes no programa, como o aumento salarial concedido aos médicos cubanos recentemente. “Elevamos a R$ 3 mil a bolsa de um cubano que vem designado para servir no Brasil, ou seja, o mesmo salário que recebe, hoje, um médico residente brasileiro, além dos auxílios para moradia e alimentação aos quais eles têm direito”, disse.

 

Hérlon Cavalcanti se desfilia do PT

Segue abaixo a carta de desfiliação do secretário de comunicação do PT, Hérlon Cavalcanti.

A triste realidade de uma estrela que se apaga..

É com muita tristeza e pesar que trago ao público nesta data, uma das decisões mais difíceis de toda a minha vida, a desfiliação do PT em todas as suas instâncias partidárias. Partido que em 1989 me apaixonei e fui aos poucos, com meus sonhos de jovem, militando e alimentando desejos atrelados a grandes utopias na direção de uma sociedade que gritava, gemia e desejava um Brasil com nova cara e forma de fazer política.

Foi assim que, aos poucos, fui entendendo o meu papel nesse cenário e o PT daquela época foi essa escola que me abriu as portas do destino em busca de novos vôos. Lembro-me que nos primeiros encontros com alguns companheiros, foi passada uma relação de três livros para que eu fizesse algumas leituras; “O desafio Educacional do Professor Florestan Fernandes, História Econômica do Brasil do professor e comunista do PCB Caio Prado Júnior e o livro Sociologia Crítica alternativas de Mudanças do Professor Pedrinho Guareschi”. Durante três meses mergulhei no estudo dessas obras e, aos poucos, fui entendendo que país é esse? Logo em seguida, fui convidado para discutir sobre aquelas leituras, um momento marcante da minha juventude, minha formação política, Marxista e socialista, nascia ali.

O tempo foi passando e em cada campanha política um desafio para conquistar. Sempre dei o melhor de mim e não me arrependo. Conseguimos avançar e aos poucos foram surgindo os primeiros parlamentares eleitos pelo PT em todo país. Vivíamos em uma sociedade aprisionada por falsos discursos e moralistas, práticas distorcidas. Apesar desse contexto tivemos as primeiras vitórias

Sei também que não posso negar, jamais, os avanços em muitos setores da sociedade que o PT alcançou durante esses 12 anos a frente do governo Federal, mas, também, não posso negar o fato de que a população na investida de melhorar o poder aquisitivo vem cada vez mais se endividando; os bancos privados e públicos batendo recordes de lucros e o governo que acaba sucateando e privatizando o patrimônio público com gastos e despesas exuberante com metas precárias e planejamento estratégico produtivista, mas a favor de quem e o PIB ficando cada vez menor.

O que de fato me levou a tomar a decisão de sair do Partido dos Trabalhadores e das trabalhadoras? Maturei, pensei muito, conversei, pedi conselhos, reuni o nosso movimento ‘Semeando Estrelas’, escutei as vozes das ruas, voltei a ler os livros citados lá atrás. Nesse contexto, cheguei as tantas reflexões e indagações que me fez encarar, de frente, que eu não caberia nesse espaço/lugar. Abaixo socializo em pontos algumas dessas indignações partidárias:

1° ponto:

A maldita “Governabilidade” em busca de novos aliados levou o PT Nacional a esquecer as suas bandeiras de lutas, nomes como: José Sarney, Fernando Collor de Melo, Romeu Tuma Júnior, Renan Calheiros, Paulo Maluf, Marcos Valério, figuras tarimbadas na política, direitistas de carteirinhas, subiram nos palanques eleitorais e se apresentavam no grupo de “aliados” na febre do “Lulismo” que se espalhou em todo Brasil. Maus exemplos, contaminando os estados e os municípios por onde o PT governava ou era aliado, uma varredura e falta de coerência, ética e compromisso social, substituído pela busca de lucros e poder. O resultado disso, governos fascistas, desfiliações em massa, mortes de alguns militantes e o escândalo do mensalão.

2° ponto:
O PT esqueceu as suas bandeiras de lutas com os trabalhadores/trabalhadoras e fortaleceu a distância entre a prática e a teoria. Uma leitura que se apresenta notória nos exemplos e questionamentos que são feitos sobre o que é ser de esquerda ao invés de estar na luta se refugiar em gabinetes e dizer que senta em mesas de negociação que faz comunicados e apresenta crescimento em nome do achatamento da dignidade do ser humano trabalhador, colocando a camada popular na lógica do consumo e não do direito. Gestões que oferecem serviços que custam caro a uma ética e identidade política eleitoral, partidária e social. Pergunto-me, isso não tem cheiro de uma lógica capitalista e neoliberal?

3° ponto:

A falta de diálogo de muitos dirigentes com os/as filiados/filiadas, promovendo mais um afastamento das suas bases com os sindicatos, associações de bairros, ou quando se aproxima é no viés da domesticação e arrebatamento em meros tempos de processo eleitoral; a falta de formação política em seus diretórios, a entrada maciça de milhares de “filiados/filiadas” no estrelismos midiático, levou a falência do socialismo de verdade. Imaginemos o tamanho do que essa situação demandou as esperanças de um horizonte político diferente.

4° ponto:

O clientelismo e a busca insensata por cargos fizeram o PT se igualar, perante a sociedade, como um partido qualquer, um partido ‘partido em pedaços’ e em nome da governabilidade tudo. Parece até grito de torcida organizada e não palavras de ordem que me remetem a bons tempos de lutas sociais, onde as palavras, as frases tinham peso de mobilização numa outra perspectiva.

5° ponto:

O modelo econômico neoliberal, visando lucros e esquecendo o desenvolvimento humano, social e justo se revela no discurso de aquecer a economia no desejo da superação das injustiças como prato principal e, no entanto fazer o cozimento no forno do capital. Para mim isso significa não reconhecer que o gosto vai sair impregnado de outro sabor.

6° ponto:

O pragmatismo político. As vozes das ruas disseram: Chega PT, Acorda PT, queremos modelo FIFA em todos os setores. Isso dói, isso machuca e nos coloca frente a frente com um modelo perverso de fazer e pensar política. Até porque, podemos fazer uma diferenciação entre ter recursos públicos para muitas coisas e os seus destinos e os seus fins. A questão não é o padrão Fifa e sim o que temos como gestão pública para uso dos recursos e a ética de sua aplicabilidade e em nome de quem.

7° Ponto:

A briga interna das suas correntes, tendências ou coletivos, em busca de “espaços” e interesses pessoais, uma “liderança” que não aceita opiniões e sim balançadores de cabeças, uma dura realidade que se alastra em todo país, e sem pisar no freio, atropelando seu maior patrimônio: os militantes e filiados.

8° Ponto:

O PT adotou um discurso nacional de comparar governos, quem faz mais ou menos, qual o governo que teve mais corrupção, isso não cabe mais a uma sociedade pensante, é preciso fazer sempre o melhor. E querer nivelar quem pensa pelo nível dos grandes intelectuais tem sido feito na lógica do discurso competente. Negando ou sonegando a capacidade de pensar e resolver suas demandas a partir do conhecimento popular. Colocando os conhecimentos em rivalidades e que o povo precisa estar na lógica do refém de quem pensa e não de quem deseja ampliar seu potencial de sujeito histórico e de cultura.

9° ponto:

Uma grande contradição do discurso do PT é a reeleição da presidente Dilma. Para seus dirigentes (ou donos do PT). O que remete a lógica do poderio e isso a outras lógicas não é mesmo? Não está em jogo à prioridade do compromisso com os eleitores, os acordos para chegar ao poder é o PODER? Existe preocupação com as alianças em todos os níveis, com dirigentes dos partidos de (direita, centro direita ou “esquerda”) que pensam qual o pedaço do bolo que vão comer?

10° ponto:

A ganância do poder pelo poder levou a um processo de esgotamento político, de domesticação de militância e de pensar a bases pela lógica do cooptação. Práticas que vem ganhando como saldo uma sociedade que não acredita mais em partidos políticos, nem em figuras políticas a não ser na lógica do que terá em troca. O povo vem sendo conduzido a não acreditar na luta, mas na conveniência das lógicas políticas. Estão competentes sim, mas na sofisticação do capital.

11° Ponto:

O PT NÃO comparecer nos atos públicos da cidade, ou alguns integrantes irem mascarado para não mostrar seus rostos com medo, porque está vinculado a governo (A ou B),e pior pra prestar-se ao papel do ato de vigiar para perseguir é inaceitável pra mim e pra qualquer petista de verdade. O partido nasceu dessas bandeiras de lutas e podemos observar nas ruas em dezenas de passeatas, já ocorridas em defesa dos trabalhadores/trabalhadoras, que hoje a presença do PT é sentida pela Ausência.

13° Ponto:

Chego à conclusão que após 25 anos de militância não posso mais me posicionar no PT e sua instância partidária com o desejo da mudança na forma de pensar e governar. Muito petistas abandonaram o estatuto do partido, esquecendo regras e principalmente que a base de tudo está na diferença, no diálogo e nas idéias. Urge retomar a compreensão de diálogo, pois a primeira prática que o fere é sentar é fazer comunicados, discursos unilaterais, e orientações unidirecionais, mediar interesses. Os que temos, na sua grande maioria, são burgueses e pequenos burgueses, usando as vestes de socialistas e com práticas que fragilizam o processo humano político-social.

Pra finalizar, saio do PT pela porta da frente, pois se alguém pensava que eu estava no PT e me desfilaria por que ocupava um cargo no Governo do Estado na Secretaria Estadual de Cultura, pensou errado, se enganou, quebrou a cara!

Falei por diversas vezes na imprensa que só iria me posicionar sobre esse caso, quando recebesse um comunicado oficial do PT Estadual. O partido tem todos os meus contatos e sabe onde me encontrar. Não iria jamais ser desligado de um cargo político por tabela ou mesmo por interesses de muitos. Pois bem! Recebi esse comunicado dia 14/02/2014, uma sexta feira pelas mãos do Presidente Municipal Adilson Lira, praticamente às 22h. Na segunda feira dia 17/02/2014 encaminhei, pela manhã, minha CARTA SOLOCITANDO EXONERAÇÃO do cargo de Assessor de Articulação dos Agrestes, faltando agora, apenas, os tramites da secretaria e a publicação no diário oficial do Estado. No dia 21/02/2014 em reunião, a noite, com o presidente do PT municipal Adilson Lira, entreguei minha CARTA DE DESFILIAÇÃO do PT, que vai ser apresentada oficialmente na próxima reunião do diretório no PT local.

Vou continuar sempre construindo novos caminhos, e participando ativamente das lutas dos/das trabalhadores/trabalhadoras, pois isso é o que me inspira e que me faz viver enquanto sujeito político.

Termino com um pensamento do nobre poeta Gonzaguinha em sua música ‘Nunca pare de sonhar’ (…)Nunca se entregue nasça sempre com as manhãs, deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar, fé na vida,fé no homem fé no que virá(…).

PT quer antecipar definição sobre alianças para disputa ao governo

Do PE247

A primeira “cutucada” oriunda do campo da oposição em relação à composição da chapa governista construída pelo governador Eduardo Campos (PSB), na sucessão estadual, partiu do senador Humberto Costa (PT).

Segundo matéria do Jornal do Commercio, em entrevista nessa sexta-feira à Rádio Jornal, o petista fez questão de enfatizar que o processo de decisão dentro PT não será feito por uma “única pessoa”, como ocorreu, segundo ele, no PSB.

“Logicamente nós não vamos ter uma decisão como foi a do PSB. Uma decisão em que uma única pessoa decida por vários partidos. Um tipo de política que absolutamente de novo não tem nada”, disparou o senador em resposta ao comunicador Geraldo Freire.

Segundo o JC, o senador Humberto Costa, entretanto, já admite que pode ser apressado o calendário de discussões internas para definir se o PT terá candidatura própria no Estado ou apoiará o senador Armando Monteiro (PTB), como deseja a cúpula petista.

“Acredito que é perfeitamente possível anteciparmos essa definição, que acredito que hoje marcha para o entendimento com o PTB, e o PT participando dessa chapa, possivelmente com a indicação para o Senado. (…) É possível fazer tudo isso democraticamente num período curto de tempo”, disse, frisando que a escolha pela aliança com PTB é uma opinião pessoal sua.

Ele não quis comentar a escolha por Paulo Câmara. “Prefiro não emitir nenhuma opinião sobre o posicionamento dos adversários”, disse. “Queremos dar a Pernambuco uma alternativa de alguém que tenha experiência técnica, que seja capaz de agregar, que tenha experiência política, capacidade de abrir caminhos para recursos, que tenha presença própria e reconhecimento pelo eleitorado”, acrescentou, frisando características como “experiência política” e “reconhecimento do eleitorado” que faltam a Câmara, neófito na política.

Ao lado de Dilma, Humberto Costa defende legado do PT

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, participou ontem à noite, ao lado da presidente Dilma Rousseff, do evento de comemoração dos 34 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores.

O encontro – ocorrido no Anhembi, em São Paulo – reuniu mais de 2 mil lideranças e militantes petistas de todo o país e teve transmissão ao vivo acompanhada por mais de 30 mil pessoas.

Humberto, que dividiu a mesa principal com a presidente, defendeu o legado dos três governos do PT à frente da Presidência da República e ressaltou a força e a energia de Dilma para disputar a reeleição.

“O que há de novo no Brasil é o que o Partido dos Trabalhadores tem construído ao longo desses anos: crescimento econômico, inclusão social, a menor taxa de desemprego da nossa história, mais médicos e mais educação para o nosso povo. A população mostra que quer mudanças, mas quer mudanças com Dilma. E ela está pronta para assumir esse novo desafio”, pontuou o líder petista. “O resto é discurso de quem não tem o que mostrar, de quem trabalha contra o Brasil”.

De acordo com o senador pernambucano, Dilma mostrou competência na construção de um modelo capaz de enfrentar os desafios do presente e de dar respostas para o futuro. O tema deve ser objeto de um discurso de Humberto Costa – o primeiro na condição de líder da bancada – na tarde desta terça-feira (11), no plenário do Senado.

Humberto Costa vai liderar o PT no Senado pela segunda vez

Pela segunda vez no governo da presidente Dilma Rousseff, o senador Humberto Costa foi eleito para liderar a bancada do PT no Senado Federal. Em decisão unânime, os senadores petistas reconduziram o parlamentar ao cargo que ele ocupou durante o ano de 2011.

“Eu agradeço a confiança de todos e garanto meu empenho para que a gente possa elaborar, dentro do Senado, uma pauta positiva e consensual de interesse do país”, afirmou Humberto, bastante aplaudido pelos colegas.

O senador pernambucano tem refutado a ideia de que a agenda do Legislativo será prejudicada pelas eleições deste ano. “O Congresso tem muito trabalho a fazer, há muita coisa para discutirmos e votarmos”, explicou. “Não é porque este é um ano eleitoral que se vai considerá-lo perdido. Em 2012, também tivemos eleições, e a Câmara e o Senado votaram projetos importantíssimos para o país”.

A bancada do PT do Senado possui, atualmente, 13 parlamentares. Da votação que elegeu Humberto, participou, inclusive, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), que voltou ao Parlamento depois de ser substituída por Aloizio Mercadante no comando da Casa Civil.

Marta Suplicy (SP), 14ª senadora, está licenciada desde setembro de 2012, quando assumiu o Ministério da Cultura.