Vagas temporárias de final de ano aquecem contratações

O segundo semestre é sempre marcado pela movimentação nas contratações, visando o final de ano: dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de julho mostram que, nesta primeira metade do ano, o país gerou cerca de 408.500 mil empregos formais, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 novos empregos.

Na Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, o cenário foi bem perecido, com crescimento total de 20% em relação a 2018 e 12% em relação às vagas temporárias.

Com a aproximação do Natal, a previsão é de mais aumento, já que esta é a melhor data para o comércio brasileiro, o que estimula a contratação não apenas para o varejo, mas também para indústria e logística.

“Para essas demandas a empresa está trabalhando oportunidades efetivas e temporárias”, afirma Barbara Alves, gerente de RH da consultoria, que ressalta “mesmo que a oportunidade seja temporária, é importante que o candidato demonstre todo seu interesse, uma vez que há grandes chances dele ser efetivado: historicamente a Luandre tem uma taxa de efetivação de 40%”.

Economia impulsionada pelos temporários

O contrato temporário, aliás, é um dos formatos mais requisitados à empresa, que não só realiza todo o processo seletivo, mas também é responsável pela contratação para diversos ramos da economia, em todo o Brasil.

“Esse modelo de contratação se tornou um ponto forte no impulsionamento da economia, uma vez dá a empresa a possibilidade de busca pelo funcionário que mais se adequa à algum cargo, evitando turnovers”, diz Bárbara, que ainda chama a atenção para o fato das mudanças na lei de temporários em 2017 ter contribuído para a antecipação da chamada pelas empresas: “a lei permite, hoje, a contratação por 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 90. Além da antecipação da abertura destas vagas, com essa extensão de prazo, os profissionais têm mais tempo para mostrar seu trabalho e isso aumenta muito a chance de serem efetivados”.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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