Raquel Lyra e Rodrigo Pinheiro almoçaram com ministro Bruno Araújo


O ministro das Cidades Bruno Araújo almoçou, na tarde desta quinta (25), com a candidata a prefeita de Caruaru, a deputada estadual Raquel Lyra, o seu vice Rodrigo Pinheiro e o ex-governador João Lyra Neto. O ministro das Cidades aproveitou o momento para gravar uma mensagem para o guia eleitoral da candidata. “Raquel terá todo o apoio para desenvolver grandes projetos para Caruaru. Ela é jovem, competente e tem a experiência necessária para elevar a Capital do Agreste para um novo patamar”, comentou o ministro durante o almoço. 

Pela manhã, Araújo visitou obras do Governo Federal na Capital do Agreste, como a Estação de Tratamento de Água da Compesa, no bairro do Salgado, e do Programa Minha Casa Minha Vida. João Lyra também esteve com a comitiva do ministério.

Bruno Lagos inaugura comitê nesta sexta 

O ex-secretário de infraestrutura de Caruaru/PE, Bruno Lagos, agora está oficialmente na política como candidato a vereador. A inauguração de seu comitê, localizado na rua Dr Pedro Jordão, 178, Maurício de Nassau, será nesta sexta (26), às 19h. 
Bruno tem sido visto nas ruas diariamente e, vem sendo bem recebido pela promessa de renovação na Câmara. Ele apresenta como proposta principal o desenvolvimento sustentável.

Lewandowski reabre sessão depois de intervalo

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, reabriu a sessão às 19h08.

Agora, quem questiona o informante de acusação Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do TCU (Tribunal de Contas da União), é a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

O sistema indica a presença de 72 senadores, com mais dez inscritos para fazer perguntas a Oliveira. No plenário, contudo, há apenas cerca de 15 senadores neste momento.

Tucanos apreensivos sobre suspeição de testemunhas

A suspeição do procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo, pode derrubar todo o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Apreensivos, senadores tucanos estão reunidos neste momento com o relator do processo, Antônio Anastasia (PSDB-MG), para discutir o processo.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) acusou nesta quinta-feira (25) o Senado de não ter moral para discutir o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Gleisi é o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, respondem a processo por rombo de R$ 100 milhões em fundos de pensão. Não satisfeita, Gleisi nomeou Esther Dweck, testemunha de defesa de Dilma Rousseff, para trabalhar como assessora parlamentar em seu gabinete. Esther Dweck é funcionária da Secretaria de Orçamento e Finanças, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. Nesta sexta-feira (26), Esther vai depor a favor de Dilma Rousseff em sessão do Senado Federal. Ela receberá R$ 19,9 mil por mês.

Kátia Abreu questiona papel do TCU em investigação

Da Folha de São Paulo

A senadora Kátia Abreu (PMDB/TO) mencionou o parecer do procurador do Ministério Público da União, Ivan Cláudio Marx, que “disse claramente que não houve operação de crédito e que isso não é considerado crime”.

Ela disse que o informante Júlio Marcelo de Oliveira é procurador do TCU (Tribunal de Contas da União), e tem função de “produzir pareceres administrativos e técnicos, para que conselheiros possam votar à favor de sua tese. Mas o doutor Ivan Cláudio Marx que é o procurador especializado que vai investigar, e ele não disse que houve crime em todo seu parecer.”

“Quero reiterar que o parecer dele é duríssimo com a presidente, falando de maquiagem de contas, mas é outra coisa. Não está sendo julgada por questão fiscal, está sendo julgada por pedaladas e banco Safra. O senhor está contestando opinião do Ministério Público da União?”, perguntou a Oliveira.

“Não há nenhuma relação de superioridade entre Ministério Público da União e de Contas”, afirmou o procurador. “Os dois estão previstos na Constituição. Disse antes que tenho o máximo de respeito pelo meu colega Ivan Cláudio Marx, mas discordo do parecer dele. Considero que a instância especializada em contas é o TCU.”

Para informante, Dilma tinha comando dos fatos

Após citar que alertas já haviam sido veiculados desde o mandato anterior de Dilma Rousseff, o senador Lasier Martins (PDT/RS) perguntou ao informante se a presidente afastada “cometeu pedaladas sabendo o que estava fazendo” e se é possível afirmar que houve dolo por parte da governante.

Lindbergh Farias (PT/RJ) protestou, dizendo que Dilma Rousseff está sendo julgada por atos em 2015, não em 2013.

A advogada de acusação, Janaína Paschoal, rebateu dizendo que se trata de uma contextualização. “Desde 2013 os técnicos responsáveis pelo controle dessa matéria vinham alertando os órgãos competentes”, afirmou.

Lewandowski manteve a pergunta do senador Lasier Martins.

“É impossível afirmar que a presidente não tivesse conhecimento desse problema grave que estava acontecendo em sua administração”, afirmou Júlio Marcelo de Oliveira. “Mesmo com uma mudança radical da equipe econômica, a prática continuou a mesma, o que em mim reforça a convicção de que ela [Dilma Rousseff] tinha conhecimento, direção e comando sobre os fatos”.

Lewandowski impede que procurador seja testemunha

O procurador Júlio Marcelo passa à situação de informante e não de testemunha após questionamento levantado por Cardozo. O fato de, como membro do Ministério Público, ter participado de ato a favor da rejeição das contas de Dilma em frente ao TCU foi a motivação da decisão de Lewandowski.

“Como membro do Ministério Público, do TCU, sua senhoria não estava autorizado a fazê-lo [participar do ato]. Portanto incide na hipótese de suspeição”, disse Lewandowski.

Assistentes de José Eduardo Cardozo comemoram discretamente a decisão de Lewandowski.

Como informante, Oliveira não tem compromisso de dizer a verdade. Com isso, sua participação tem peso menor no processo, já que não será juntada como prova. Senadores do PT e aliados avaliam não fazer perguntas para ele.

Sessão é retomada no Senado

Da Folha de São Paulo

O presidente do STF retomou às 14h08 a sessão que define o destino da presidente afastada Dilma Rousseff. O painel eletrônico registra a presença de 68 senadores na Casa, mas o plenário ainda está vazio. Menos de 20 senadores retornaram do almoço

Na sequência, serão ouvidas as testemunhas de acusação. O primeiro a ser ouvido é Júlio Marcelo Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União). Oliveira foi auditor de Controle Externo e ministro do tribunal.

Conforme adiantado pela Folha, o advogado da presidente afastada, José Eduardo Cardozo, alegou suspeição e solicitou impedimento de Oliveira.

“O procurador Júlio Marcelo, com toda a sua competência, foi o formulador original de todas as teses encampadas pelo denunciante”, afirmou Cardozo. “Ele perdeu completamente a imparcialidade neste processo, na medida que agiu como militante.”

Lewandowski suspende sessão após tumulto

Após o senador Magno Malta (PR/BA) afirmar novamente que os defensores da presidente Dilma Rousseff estão tentando atrasar o processo, a senadora Gleisi Hoffman (PT/PR) protestou.

“Qual a moral desse Senado para julgar a presidente Dilma?”, afirmou. Após uma discussão acalorada com outros senadores, Lewandowski, que preside a sessão, decidiu suspender por alguns minutos a sessão, que já foi retomada.

Impeachment: aliada de Dilma se contradiz sobre golpe

De Brasília

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reconheceu que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff não se trata de um golpe à Constituição Federal. Na abertura da sessão destina à fase final do processo, Grazziotin direcionou ao presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski: “Devemos julgar a presidente pelas contas, embora o rito definido (pelo Senado e pelo Supremo) esteja devidamente correto”.

Para desmontar o discurso dos aliados de Dilma, o Tribunal de Contas da União (TCU) já rejeitou as contas da presidente Dilma, além de apontar uma série de irregularidades.

Neste momento, o Senado analisa questões de ordem sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff.