Uma cerveja por dia faz bem à saúde

O consumo moderado de cerveja traz benefícios para a saúde, sobretudo para o sistema cardiovascular. Uma cerveja por dia para as mulheres e duas para os homens são a quantidade ideal. Mais do que isso é prejudicial à saúde.

Se forem respeitadas as doses recomendadas, a cerveja ajuda a prevenir problemas cardiovasculares, desacelera o envelhecimento, favorece o sistema imunitário e a saúde dos ossos.

Contudo, todos estes benefícios só sucedem no organismo se as doses recomendadas de cerveja forem acompanhadas por uma alimentação equilibrada e exercício físico. Quem garante é a nutricionista Vanessa Pimentel. Além disso, garante a especialista, desta forma, quebra-se o mito de que a cerveja engorda.

“A cerveja é uma bebida saudável e que faz parte da dieta do Homem desde os tempos ancestrais. É muitas vezes olhada de forma injusta como sendo uma bebida inferior ao vinho. Apesar de tudo, quando consumida com moderação, a cerveja faz bem à saúde. Reduz o colesterol, melhora o sistema imunitário, é antioxidante e, contrariamente ao que a maioria das pessoas pensam, a cerveja não engorda”, diz ela.

O consumo moderado de cerveja, ao contrário do que acontece com o consumo excessivo e com a abstenção, pode proteger as pessoas de doenças cardiovasculares, como por exemplo: ataques de coração e algumas formas de trombose, conforme já foi demonstrado em muitos estudos feitos um pouco por todo o mundo. Deste modo, estima-se que a ingestão de 30g de álcool por dia (cerca de 3 copos de cerveja), pode reduzir o risco de doenças coronárias em 25%. A explicação para esta situação acontece na quantidade de colesterol no sangue (HD2, o bom colesterol) aumentar quando se consome álcool, diminuindo assim o risco de doenças. Investigações realizadas mostram que 2 copos de cerveja por dia (20g de álcool) pode aumentar o colesterol HDL na ordem dos 4%.

É claro que o consumo em excesso não vai fazer este valor subir, indo, ao invés, provocar vários problemas em outros sistemas do nosso organismo. “Outra explicação para os benefícios atrás descritos baseia-se na tendência que existe para a redução do aparecimento de coágulos no sangue quando se consome álcool. Outras investigações foram efetuadas no sentido de se aferir da influência do consumo de álcool em certo tipo de doenças. Deste modo, obtiveram-se resultados que evidenciam que o consumo moderado de cerveja ou vinho pode proteger contra a formação de pedra na vesícula, osteoporose e até a diabetes”, conta Pimentel.

Vale lembrar que o fato de bebermos dois copos de cerveja não evitará por completo o aparecimento de qualquer uma das doenças mencionadas. Outros fatores como o controlo do peso, uma dieta equilibrada ou o exercício físico regular são também essenciais para uma melhor qualidade de vida.

Dieta x Cerveja

A cerveja pode contribuir positivamente para uma dieta saudável. A sua produção, a partir de cereais como a cevada maltada, o lúpulo, o trigo, o arroz ou o milho, ajudam na dieta equilibrada. Só para você entender: a cerveja é basicamente água (cerca de 93%), constituindo pois uma fonte excepcional deste bem essencial à vida, servindo igualmente para saciar a sede. Fornece vitaminas essenciais e diversos sais minerais, podendo realçar-se o seu elevado teor de potássio e baixo valor de sódio, indispensável a uma tensão sanguínea normalizada.

Tem baixo teor de cálcio e é rica em magnésio o que ajuda à proteção contra a formação de pedra na vesícula. Contém, igualmente, compostos do lúpulo, que ajudam na prevenção da descalcificação óssea.  “Isto pode ser uma das razões pela qual o consumo diário de cerveja (33cl de cerveja ± igual a cerca de 13g de álcool) tem sido referido como capaz de reduzir em 40% o risco de formação de pedra nos rins”, afirma a especialista.

Além de todos os benefícios já mencionados, a cerveja tem outros de menor importância, por exemplo, é fonte de fibra solúvel, derivada das paredes das células dos grãos de cevada maltada. Um litro de cerveja contém, em média, 20% da dose diária recomendada de fibra, chegando algumas a fornecer 60%. Além de ajudarem a uma saudável função intestinal, as fibras têm uma ação benéfica ao encurtarem o tempo de digestão e absorção dos alimentos, para além de reduzirem os níveis de colesterol o que, por sua vez, diminui o risco de doenças do coração.

A lista de efeitos benéficos que o consumo moderado de cerveja pode trazer à nossa saúde é vasta e encontra-se em constante crescimento. Os estudos sobre os diversos ingredientes que a compõem, levam a descobertas que estão longe de ser imaginadas pela maior parte de nós.

No entanto, facilmente se percebe que, tendo em conta os produtos que servem para elaborarmos uma cerveja, muitas outras virtudes poderão ser investigadas nos próximos anos. “Agora, sabe-se que a cerveja é uma excelente fonte de vitaminas, sendo especialmente rica em vitaminas do grupo B, como por exemplo a niacina, a ribofalvina, a piridoxina e os folatos. De fato, a piridoxina (vitamina B6) dá uma proteção adicional aos seus consumidores contra as doenças cardiovasculares, comparativamente com o que acontece aos consumidores de vinho e bebidas alcoólicas”, conta Vanessa Pimentel.

Por seu lado, os folatos também têm uma ação protetora contra as doenças cardiovasculares e certos tipos de cancro, sendo que para este último facto também contribui a existência de antioxidantes, provenientes da cevada maltada e do lúpulo. A cerveja contém, por bebida (de teor equivalente de álcool), mais do que duas vezes os antioxidantes do vinho branco e apenas metade dos que contém o vinho tinto.

“Muitos dos antioxidantes do vinho tinto são constituídos por moléculas de elevado peso que, por isso, não são tão facilmente absorvidas pelo organismo como as moléculas mais pequenas presentes na cerveja. Para além do mais, recentes investigações demonstraram que certos antioxidantes (flavanóides do lúpulo) têm capacidade para ajudar na luta contra o cancro (do trato gastrointestinal, do peito e tiróide, pelo menos)”, finaliza a nutricionista.

Saúde anuncia novas parcerias para produção de medicamentos inovadores

O Brasil passará a produzir medicamentos de última geração para o tratamento de doenças reumáticas e tuberculose. A transferência de tecnologia será feita por meio de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), política do governo federal voltada à produção de tecnologias inovadoras e estratégicas para a rede pública de saúde, e prevê investimentos de mais de R$ 213 milhões no primeiro ano.

Os dois novos acordos, anunciados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta quarta-feira (12), já cumprem regras do novo marco regulatório das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo. As normas foram apresentadas pela primeira vez na abertura do evento Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, que reúne em Brasília cerca de 800 pesquisadores, representantes do setor produtivo e gestores de saúde. Por meio delas ficam estabelecidas as responsabilidades e compromissos por parte das empresas envolvidas, bem como prazos para apresentação, acompanhamento e execução das propostas, dando maior segurança jurídica e econômica.

“A compra pública permite não só diminuir o preço dos medicamentos, mas permite, acima de tudo, negociar a internacionalização da tecnológica. As PDPS garantem maior acesso aos usuários do tratamento, promove maior economia para o sistema e permite o desenvolvimento tecnológico dos laboratórios públicos Estamos falando de autonomia, desenvolvimento, inovação e valorização do nosso complexo industrial”, enfatiza o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Um dos medicamentos que será produzido é o Infliximabe, produto biotecnológico, que permite ao país avançar no desenvolvimento das mais modernas tecnologias em saúde. O Infliximabe é indicado para o tratamento de um conjunto de doenças reumáticas e autoimunes, como artrite reumatoide e doença de Crohn. Atualmente, cerca de seis mil pessoas fazem uso deste medicamento, que é de alto custo.

Para a produção do Infliximabe, a PDP, no valor de R$ 206 milhões, será firmada entre os laboratórios públicos – Biomanguinhos e IVB – e os privados – Bionovis e Janseng-Cilag. Serão adquiridos 223.712 mil ampolas, que deverão ser entregues pelos laboratórios públicos Biomanguinhos (80%) e IVB (20%). Com o contrato, a estimativa do Ministério da Saúde é de uma economia de R$ 10 milhões ao ano com a compra do medicamento.

O segundo acordo firmado se refere a um fármaco inovador desenvolvido pela Farmanguinhos, em parceria com a empresa indiana Lupin, que associa um único medicamento quatro princípios ativos no tratamento da tuberculose: Rifampicina, Isoniazida, Etambutol e Pirazinamida. O 4 em 1 favorece a maior adesão ao tratamento por parte do pacientes. A combinação também evita o aumento da multirresistência da doença e possibilita maior conforto ao paciente, devido à redução do número de comprimidos a serem ingeridos por dia. Atualmente o medicamento é disponibilizado à população a partir da importação deste produto pela OPAS/OMS.

Com a nova política das PDPs, a estratégia do Ministério da Saúde, que utiliza o poder de compra do Sistema Único de Saúde (SUS) para promover o desenvolvimento industrial do setor de saúde, passa a compor a agenda da política nacional de desenvolvimento do país. Estão previstos R$ 13 bilhões para o financiamento dos acordos em curso. O valor pode chegar à ordem de R$ 20 bilhões em um período de quatro anos.

A nova norma é um reflexo do crescimento da política de desenvolvimento tecnológico nacional que tem um espaço cada vez mais expressivo no cenário nacional e que precisava aprimorar a operacionalidade e o monitoramento da iniciativa. Uma das principais mudanças é o estabelecimento das responsabilidades de todos os atores envolvidos nos projetos – empresas públicas, privadas e Ministério da Saúde. Outros importantes avanços são o estabelecimento de prazos fixos e estruturação de um fluxo para apreciação dos projetos, que se inicia com a publicação da lista de produtos prioritários para o SUS no fim de cada ano.

“Estamos caminhando para uma política de estado que elege a saúde como elemento estratégico para o desenvolvimento do país com um modelo de desenvolvimento que promova a inovação e ao mesmo tempo o estado de bem estar social”, destaca o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.

Segundo o texto da portaria, empresas públicas e privadas terão até abril para se articularem e apresentarem seus projetos. Após a apresentação, haverá uma análise técnica, feita por um grupo interministerial – ministérios da Saúde, Ciência e Tecnologia, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de dez anos. O monitoramento será contínuo, com análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas.

“O processo vai se tornar mais transparente e seguro. Criamos a oportunidade para que todos participem, com lista pública, período de apresentação de propostas, regras, prazos, critérios de avaliação e desempate bem definidos”, enfatiza o ministro Arthur Chioro.

Atualmente, existem 104 parcerias em curso para a produção nacional de 97 insumos de saúde, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados. Desse total, 29 já possuem registro na Anvisa e 19 deles estão no mercado e são comprados de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, entre eles oncológicos, antirretrovirais e vacinas. Após a internacionalização de todas as tecnologias, está prevista economia R$ 4,1 bilhões por ano em compras públicas. Todas as PDPs vigentes têm seis meses para se adequar as novas regras.

EVENTO DE C&T – O evento Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde: resultados e avanços de pesquisas estratégicas para o Sistema Único de Saúde reúne o setor púbico, representantes da indústria e comunidade científica para debater o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil em consonância com as políticas públicas do setor saúde. Durante o evento, serão apresentados os resultados preliminares de algumas pesquisas estratégicas pelo Ministério da Saúde, entre elas, o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) e o de Epidemiologia Genômica de Doenças Complexas em Três Coortes Brasileiras de Base Populacional (EPIGEN).

No encontro, também serão conhecidos os vencedores do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia 2014. A premiação incentiva a produção científica com potencial de utilização no SUS. Os candidatos concorrem em quatro categorias: Tese de Doutorado, Dissertação de Mestrado, Monografia de Especialização e/ou Residência e Trabalho Científico Publicado. Em 2014, o prêmio para essas categorias terá o valor de R$ 50 mil (tese de doutorado e trabalho publicado), R$ 30 mil (dissertação de mestrado) ou R$ 15 mil (monografia). Os trabalhos são avaliados por membros da comunidade científica nacional e gestores em saúde.

Aids: Saúde inicia distribuição de novas formulações para antirretrovirais

O Ministério da Saúde (MS) iniciará na próxima semana a distribuição de duas novas formulações de medicamentos para os pacientes de aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Serão beneficiados cerca de 135 mil pessoas em tratamento com as novas formulações.

Uma das inovações é ritonavir 100 mg na apresentação termoestável, que poderá ser mantido em temperatura de até 30°C. Isso representa um grande avanço já que o remédio distribuído pelo SUS, até então, necessitava de armazenamento em câmara fria, com temperatura entre 2°C e 8°C.

A apresentação termoestável proporcionará maior comodidade aos pacientes em uso do medicamento e, consequentemente, melhor adesão ao tratamento, facilitando ainda a logística de armazenamento, distribuição e dispensação.

O Ministério da Saúde distribui esse medicamento desde 1997, mas pela primeira vez está sendo disponibilizado em apresentação termoestável. “Antes da apresentação termoestável, existia uma certa dificuldade para o seu armazenamento, distribuição e uso no cotidiano dos pacientes. A novidade beneficiará cerca de 60 mil pacientes”, ressaltou o diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

DOIS EM UM – O Ministério da Saúde também começará a distribuir, já em dezembro deste ano, o tenofovir 300 mg, composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido – o chamado “2 em 1”. Essa nova formulação é produzida nacionalmente e distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Atualmente, cerca de 75 mil pacientes estão em uso das monodrogas, utilizando 1 comprimido de tenofovir e 2 comprimidos de lamivudina 150 mg ao dia.

“Com o uso da tecnologia, é possível obter medicamentos que facilitem, cada vez mais, a adesão do tratamento, buscando sempre a supressão da carga viral. Assim, conseguiremos enfrentar a epidemia de HIV/AIDS com mais essa arma, trocando a ingestão de três comprimidos por apenas um”, afirmou Fábio Mesquita. Assim como o “3 em 1”, que começou a ser distribuído recentemente, essa apresentação também irá melhorar a adesão ao tratamento, por facilitar a administração dos medicamentos. A fórmula 2 em 1 será disponibilizado somente para os pacientes que não têm indicação clínica de uso conjunto com efavirenz 600 mg.

PANORAMA – Desde 1996, o Brasil distribui, gratuitamente, o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Atualmente, o Ministério da Saúde oferece 22 medicamentos com 39 fórmulas e, entre 2005 e 2013, o país mais que dobrou (2,14 vezes) o total de brasileiros em tratamento, passando de 165 mil, em 2005, para cerca de 350 mil em 2013.

Estima-se que 720 mil pessoas vivem com HIV e aids no Brasil, sendo que 150 mil não sabem de sua condição sorológica. A prevalência da infecção de 0,4% na população sexualmente ativa (15 a 49 anos) é considerada estável desde 2004. A taxa de detecção de aids no país está estabilizada em 20 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano.

Bairro Demóstenes Veras terá Unidade Básica de Saúde

No próximo ano, moradores do bairro Demóstenes Veras terão uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) que abrigará duas equipes do Programa Saúde da Família. Atualmente, as equipes trabalham em prédios alugados. Com a sede própria, além de economizar no aluguel. Mais de oito mil pessoas serão beneficiadas com a estrutura.

Localizada na rua de Contorno, nº 03, com uma área total construída de 322,61m², a nova UBS contará com cinco consultórios médicos, dois odontológicos, duas recepções humanizadas, farmácia e salas de coleta, vacina, nebulização, curativos, além de um espaço para reuniões. A obra já se encontra na parte de alvenaria.

O investimento do espaço físico custará cerca de 400 mil reais e o cronograma inicial prevê o término da obra dentro de oito meses.

Eleição do Conselho Municipal de Saúde de Gravatá será dia 11

A Prefeitura de Gravatá através da Secretaria de Saúde informou por meio de nota, que estão abertas as inscrições para escolha de representantes dos Segmentos Usuário e Trabalhadores de Saúde Pública para Composição do Conselho Municipal de Saúde.

Os interessados em participar do processo eleitoral como candidatos deverão  efetuar suas inscrições até o dia 07 de novembro de 2014 , junto à Comissão Eleitoral/Secretária Executiva do Conselho Municipal de Saúde, Virgínia Lira,  na própria sede da Secretaria, das 8h às 12h.

No ato da inscrição deverá ser entregue os documentos que comprovem a existência da referida instituição no município.

As eleições ocorrerão no dia 11 de novembro às 9h, na Sociedade Musical XV de Novembro e os representantes eleitos cumprirão mandato do biênio 2014-2016.

Em Gravatá, prefeitura promove ação de saúde do homem

A partir das 19h de hoje, o PSF do bairro Maria Auxiliadora em Gravatá terá ação voltada para os homens. Com o mês de novembro dedicado ao sexo masculino, a Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde promove ação de Saúde do Homem.

Serão oferecidos Eletrocardiograma, Aferição de Pressão e Glicose, Exames de Próstata, Ultrassom, Vacinação, e atendimento médico. O horário da noite foi escolhido justamente para beneficiar aqueles que trabalham o dia todo e na maioria das vezes não tem tempo para procurar atendimento clínico.

O PSF Maria Auxiliadora possui 1.393 famílias cadastradas e é um dos 20 postos de atendimento situados na cidade e zona rural de Gravatá. De acordo com a secretária de Saúde, Aglaine Oliveira, as ações oferecidas já fazem parte do cronograma dos postos, e os interessados em ser atendidos nesta campanha podem se dirigir ao local, a demanda é livre.

As ações acontecerão nos próximos dias em outros locais. Já estão agendados para os dias 20 e 24 de novembro os PSFs do Alpes Suíço e Cruzeiro, respectivamente. Ambos a partir das 9h da manhã.

Prefeitura de Gravatá realiza ação em benefício a saúde do homem

Nesta terça-feira, 04, a partir das 19h, os homens do bairro Maria Auxiliadora em Gravatá terão o PSF totalmente a disposição. Com o mês de novembro dedicado ao sexo masculino, a Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde promove ação de Saúde do Homem.

Serão oferecidos Eletrocardiograma, Aferição de Pressão e Glicose, Exames de Próstata, Ultrassom, Vacinação, e atendimento médico. O horário da noite foi escolhido justamente para beneficiar aqueles que trabalham o dia todo e na maioria das vezes não tem tempo para procurar atendimento clínico.

O PSF Maria Auxiliadora possui 1.393 famílias cadastradas e é um dos 20 postos de atendimento situados na cidade e zona rural de Gravatá. De acordo com a secretária de Saúde, Aglaine Oliveira, as ações oferecidas já fazem parte do cronograma dos postos, e os interessados em ser atendidos nesta campanha podem se dirigir ao local, a demanda é livre.

Ainda segundo a secretária, ações desse porte acontecerão nos próximos dias em outros locais. Já estão agendados para os dias 20 e 24 de novembro os PSFs do Alpes Suíço e Cruzeiro, respectivamente. Ambos a partir das 9h da manhã.

Prefeitura paga retroativo do piso nacional aos agentes de saúde e endemias de Caruaru

A Prefeitura de Caruaru pagou o retroativo referente ao piso salarial nacional a mais de 700 agentes de saúde e endemias nesta última semana. A classe começou a receber o piso nacional em setembro, quando o Projeto de Lei do Executivo foi aprovado na Câmara Municipal. Antes, os agentes de saúde e endemias recebiam R$ 871,00 e R$ 750,00, respectivamente, e agora ganham R$ R$1.014,00.

Para o Secretário de Administração, Antônio Ademildo, a prefeitura primou pela isonomia salarial. “É uma classe de trabalhadores muito importante para a cidade e o prefeito José Queiroz quis efetivar essa isonomia.”, enfatizou.

Segundo a Secretária de Saúde, Aparecida Souza, desde o início da gestão, os agentes têm adquiridos muitas conquistas. “Além da isonomia, implantamos o Plano de Cargos e Carreiras, a efetivação da classe, a aquisição de novos fardamentos e equipamentos de proteção de trabalho.”, destacou.

Secretaria de Saúde promove olimpíada com funcionários

O Núcleo de Capacitação e Promoção à Saúde do Trabalhador (NCPST) em parceria com  o Núcleo de Educação Permanente (NEP) promovem a I Olimpíadas somente para os setores de Vigilância Ambiental, Sanitária, Epidemiológica e o Cerest.

O encontro acontece nesta quarta-feira (29) no Clube dos Bancários de Caruaru das 7:30 hs às 14:00 hs.

Os funcionários serão contemplados com ações como corte de cabelo, fisioterapia, nutricionista e massoterapia.  Haverá também entre eles disputa de futebol, natação, dominó, jogo de dama e muito mais.

“ O objetivo dessas olimpíadas é trazer uma qualidade de vida através de ações por meio do setor do Núcleo de capacitação e promoção a saúde do trabalhador, como também a integração das equipes”, explicou  a Coordenadora da Vigilância Ambiental, Cláudia Agra.

“ A promoção e a manutenção do mais alto grau de bem estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as ocupações”, complementa Agra.

Ministério da Saúde propõe novo tratamento para hepatite C

O Ministério da Saúde propõe a incorporação de novos medicamentos para o tratamento de pacientes com hepatite C. A decisão é resultado do consenso de especialistas, que avaliaram os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir. As evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento (12 semanas) e a vantagem do uso oral.

A aprovação definitiva para o uso no SUS, no entanto, dependerá da avaliação pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e da finalização do processo de registro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O país será um dos primeiros a adotar essa nova tecnologia na rede de saúde pública

Por solicitação do Ministério da Saúde, a Anvisa está priorizando a análise do registro de dois deles, o Sofosbuvir e o Daclatasvir. O terceiro, o simperevir, já está em processo de análise pela agência. O Ministério da Saúde solicita prioridade quando o medicamento apresenta interesse estratégico para o SUS, por se tratar de tecnologia inovadora que proporciona benefícios aos pacientes. Paralelamente a esse processo, os medicamentos também estão sendo analisados pela Conitec.

Para que seja incorporado, os medicamentos devem obedecer às regras da Comissão, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos. Depois de registrados na Anvisa e concluída a aprovação pela Conitec, a  estimativa é que os novos medicamentos beneficiem cerca de 60 mil pacientes do SUS, nos próximos dois anos.

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, dentre outras formas, por meio de  transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Estima-se que até 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência do vírus na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos. Vale ressaltar que as medidas de proteção, que hoje são adotadas para transfusões de sangue e uso de injeções, não existiam nas décadas anteriores aos anos 1990.

TRATAMENTOS – Em 2013, o Ministério da Saúde incorporou novos medicamentos considerados de ponta para o tratamento da hepatite C. Os primeiros antivirais de ação direta disponíveis no SUS são o boceprevir (BOC) e o telaprevir (TVR), que pertencem à classe dos inibidores da protease (IP). Esses medicamentos são distribuídos exclusivamente para determinados pacientes em caso mais graves. Atualmente 15,8 mil pessoas estão em tratamento para a hepatite C no SUS.

O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, testagem e tratamento universal para as hepatites virais, em sistemas públicos e gratuitos de saúde. A definição do tipo de tratamento a ser seguido pelo paciente é feita pelo médico de acordo com o estágio da doença e as características de cada paciente.

Desde 2011, o Ministério da Saúde também distribui testes rápidos usados em mobilizações e campanhas, além dos testes tradicionais. Em 2013, foram distribuídos cerca de 1,1 milhão de testes rápidos para hepatite C em todo o país. Apenas nos nove primeiros meses deste ano, já foram distribuídos mais de 1,4 milhão de testes rápidos de hepatite C para todo o país.