Agendas dos candidatos e a campanha suspensas por sete dias

Em respeito à memória do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB), e das demais vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido em São Paulo, a coligação Pernambuco Vai Mais Longe informou, que estão suspensas, por 7 dias, até a próxima terça-feira (19), todas as agendas dos candidatos a governador Armando Monteiro (PTB) e a senador, João Paulo (PT).

As atividades de campanha de rua da chapa majoritária também estarão interrompidas até esta data, bem como o trabalho dos comitês, carros de som e militantes.

Opinião: As virtudes e contradições de Campos

Por Daniel Finizola

A tragédia que aconteceu com Campos não é a única registrada em nossa história envolvendo políticos de grande expressão. Nesse lista encontramos nomes como Ulisses Guimarães e Salgado Filho. Personalidades que deixaram contribuições nas instituições republicanas do nosso país.

Em tempos de demonização da política falar sobre um político não é uma tarefa fácil, principalmente quando esse homem é Eduardo Campos. Além do dinamismo e da liderança, o ex-governador tinha a personalidade dotada de uma grande capacidade de articular pessoas. Esse é um elemento fundamental para todos que pretendem fazer política, independente de qualquer  modelo social, econômico ou ideológico.

Eduardo colocou seu partido (PSB) num lugar de destaque no cenário nacional. Mas para tanto teve que administrar as contradições que surgiam mediante a sua prática política. Na gêneses do seu partido podemos encontrar claramente valores socialistas, onde a defesa da socialização dos meio de produção já foi uma grande bandeira.

A história do partido registra que em 1987 o PSB faz seu primeiro congresso nacional e defini como meta: Reforma agrária, socialização de setores essenciais, direito de greve e jornada de 40 horas semanais. Chegou a defender propriedades cooperativas e coletivas e o fim de todo e qualquer privilégio para seus líderes partidários. Mas o que aconteceu com os valores socialistas de Campos e do seu partido?

Talvez tenha sido consumido pelos acordos que corroem os programas dos partidos em nome dos projetos pessoais, da manutenção no poder e da governabilidade. Algo que também acontece com o PT – PSDB e com os demais partidos no Brasil, deixando todos aparentemente iguais. Perceba que isso anda incomodando o eleitor. É nesse contexto que muitos começam a reproduzir o discurso reacionário de que valores de esquerda e direita não existem mais. Que todos os partidos e políticos são iguais e que nada vai mudar. Será? Quem são os interessados na construção desse discurso? É preciso analisar!

É no cenário de descredito das instituições políticas que Campos procurou criar a imagem do novo, arrojado, moderno, competente. A alternativa política que o Brasil precisa pra se desenvolver, apesar de sua coligação carregar partidos extremamente conservadores como o PPS. Mas lembre-se! Estamos falando de Eduardo Campos. Um homem que traduz bem as contradições da mais humana de todos as ciências, a política.

Não dá pra negar a importância e a falta que vai fazer o líder do PSB na política nacional. Foi eleito deputado estadual, federal e governador. Em 2004, a convite do então presidente Lula, passa a ser Ministério de Ciência e Tecnologia. No comando da pasta aprova o programa para pesquisa com células-tronco, além de articular a criação da Lei de Inovação Tecnológica que estimula o surgimento de ambientes especializados de cooperação e inovação. Deixou um grande legado enquanto homem público.

Apesar da dor e da perplexidade que envolve o fato, o momento é de especulação. Não há como substituir o carisma e os olhos de Eduardo, mas quem vai assumir os rumos do PSB no estado e no Brasil? É um partido extremamente heterogêneo e com sérias dificuldades em alinhar-se aos programas defendidos por Marina e sua REDE. Basta analisar a votação do código floresta e perceber que a maioria esmagadora dos parlamentares do PSB votou contra as bandeiras que Marina sempre defendeu, ou seja, isso é uma amostra de que a sua vida não será fácil no PSB.

O dia 13 de agosto também foi o dia que fiquei assustado com o comportamento bizarro de algumas pessoas nas redes sociais. Toda a fé cristã e amor ao próximo do Pr. Daniel Vieira  (Igreja Assembleia de Deus – Imperatriz/ MA) foi revelado no twitter abaixo:

Também não faltou teoria da conspiração. O tempo todo víamos comentários de mau gosto, relações com o número 13 e ataques pessoais à Presidenta. Um comportamento macabro e nojento. Não nos leva a nada politicamente e não considera a dor das pessoas. É preciso refletir que sociedade é essa que disputa curtidas na internet banalizando a morte e a dor das pessoas.

Muita luz para todos os familiares que perderam seus parentes nesse momento triste pra política no Brasil.

eduardo-campos@DanielFinizola, formado em ciências sociais pela Fafica, é músico, compositor e educador. Escreve todas as quartas-feiras para o blog. Site: www.danielfinizola.com.br

Equipes de busca localizam carteira e documentos de Eduardo Campos

Do G1

As equipes de busca do Corpo de Bombeiros encontraram, na manhã desta quinta-feira (14), uma carteira e documentos do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), que faleceu após o avião em que estava cair na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. A aeronave em que estavam o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas caiu na manhã da última quarta-feira (13).

Segundo o capitão Marcos Palumbo, os objetos estavam juntos aos restos mortais que foram localizados durante uma escavação no terreno. “Às 5h10, a equipe conseguiu localizar parte de um corpo e uma carteira. Verificamos que era do candidato Eduardo Campos”, anunciou Palumbo.

Ainda de acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, os restos mortais estão compactados na região onde caiu a aeronave, o que tem dificultado as buscas. “Foram cavados alguns metros cúbicos de terra e areia onde encontramos pedaços de fuselagem que foram destruídos no momento do impacto. Ali temos uma área que não é delimitada pelos corpos das vítimas. Eles estão bem separados. Ainda tem pedaços de corpos que são encontrados de forma aleatória. Eles estão muito compactados na terra do quintal da casa”, explicou o bombeiro.

Palumbo também contou que não há uma cabine, mas partes de fuselagem misturadas a pedaços de corpos. “Existe uma área de cerca de dez metros onde estão desfiguradas as condições da cabine e dos corpos. Não tem uma peça inteira, não há um padrão de uma aeronave. Cada vez que passamos a retroescavadeira conseguimos retirar, compactado, uma parte da fuselagem e também encontramos partes dos corpos”, comentou o capitão.

A área onde os bombeiros realizam o trabalho é a única que ainda não havia sido explorada pelas equipes de busca. De acordo com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, os trabalhos prosseguem ininterruptamente até que a área seja liberada para os moradores. Cerca de 50 pessoas tiveram imóveis interditados para a realização das atividades.

Identificação dos corpos comprometida

Não há ainda previsão dos funerais do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo, ontem, em Santos, com mais quatro assessores e dois tripulantes, O dia de ontem foi de recolhimento do que restou dos corpos das vítimas e só a partir de hoje começa o trabalho de reconhecimento pelo DNA.

As informações que obtive, há pouco, é que são muito pequenos os pedaços dos corpos encontrados e por isso mesmo os exames de DNA poderão levar até três dias para reconhecimento, porque os fragmentos encontrados pertencem a sete pessoas, daí as dificuldades de analisar um a um.

Os corpos foram carbonizados na explosão da aeronave. O capitão Mário, chefe da Casa Militar do Governo de Pernambuco e o dentista particular de Eduardo, além de um perito da Polícia pernambucana, estão acompanhando os trabalhados de identificação no IML de São Paulo.

Enquanto isso, a família de Eduardo, abalada e consternada, aguarda informações em casa, em Dois Irmãos. A mãe de Eduarda, a ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, chegou ontem de Brasília por volta das 19 horas em companhia do também ministro pernambucano José Múcio, seu colega de corte.

E do aeroporto seguiu para a casa de Renata, viúva de Eduardo. Lá, ao lado da nora e dos netos recebeu a visita do bispo Dom Saburido, da Arquidiocese de Olinda e Recife, que fez uma oração para consolar a família, que ainda está sob o efeito do impacto, achando que não é verdade, mas um grande pesadelo

Nota oficial de pesar do Governo de Pernambuco

joão lAinda chocado com a tragédia, em nome do povo de Pernambuco, lamento  profundamente a morte do ex-governador do Estado, Eduardo Campos, político que deixa um legado de serviços prestados, principalmente aos mais pobres. Sinto neste momento uma enorme dor, e a vejo compartilhada com todos os que conheceram Eduardo Campos e passaram a admirá-lo, nestes anos de dedicação à vida pública.

Nossos profundos sentimentos à família de Eduardo Campos. Peço a Deus que conforte sua esposa, Renata, e seus filhos Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel, além do seu irmão, o advogado Antônio Campos, e sua mãe, a ministra Ana Arraes.  Sei como este momento está sendo difícil, mas consola saber o exemplo de filho, irmão, esposo,  pai  e homem público que deixou para sua família. Também minhas condolências aos familiares das demais vítimas do acidente: Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Pedro Almeida Valadares Neto, Alexandre Severo Gomes, Marcelo de Oliveira Lyra, Geraldo da Cunha e Marcos Martins.

Eduardo conseguiu dar dimensão nacional e internacional  a Pernambuco com sua forma inovadora de governar, colocando o estado na  agenda da política nacional. Como líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) conseguiu unir diversas lideranças em torno de um projeto de mudança para o Brasil.

Herdou do seu avô Miguel Arraes os compromissos históricos de liberdade, igualdade social e democracia, da mais pura tradição das heroicas lutas pernambucanas. Como homem público, ocupante de diversos cargos no Legislativo e no Executivo, tanto em nível estadual como federal, obteve o respeito e a confiança do povo brasileiro.

Na sua gestão como governador de Pernambuco, imprimiu um trabalho sério e inovador. Honrou seus compromissos, empenhando neles todas as suas forças, para dotar o Estado de uma máquina pública eficiente. Seu governo, do qual fiz parte com muita honra, deixou aos pernambucanos um Estado melhor para se viver, através de um modelo de gestão reconhecido nacional e internacionalmente e premiado pelas Nações Unidas.

Com a dor dessa grande perda, consola saber o grande homem público que foi Eduardo Campos, que deixa um exemplo de luta em favor dos mais necessitados. Precisamos dar continuidade a esse trabalho, honrando seus compromissos de um Pernambuco cada vez mais consolidado no seu desenvolvimento econômico com  justiça social. Que o legado da vida política de Eduardo permaneça como sinal de esperança para o povo de Pernambuco.

Aécio diz que Eduardo Campos era representante da ‘boa política’

Do G1

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (13) que Eduardo Campos “era um dos maiores representantes da boa política” no Brasil e “um homem valoroso, um homem público especial e um grande amigo”. Em declaração à imprensa em São Paulo, o tucano, que seria adversário de Campos nas eleições, disse que “é um dia de imensa tristeza para todos os brasileiros”.

Candidato a presidente pelo PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos morreu na manhã desta quarta, após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo.

Na capital paulista, Aécio disse que a tristeza “é muito maior para aqueles que conviveram” com ele. “Convivi com Eduardo por mais de 20 anos e tenho por ele admiração que não terminará com sua morte trágica. Convivemos muito durante vários momentos da vida nacional, fomos governadores de estados juntos e Eduardo fará uma falta imensa na política nacional”, disse.

“O fato de estarmos em partidos diferentes nunca impediu que conversássemos sempre sobre aquilo que interessava ao Brasil”, completou em seguida.

Aécio disse que o último contato que teve com Eduardo Campos ocorreu no último domingo (10), quando recebeu dele uma mensagem cumprimentando pelo Dia dos Pais, quando o filho recém-nascido do tucano deixou o hospital.

O senador disse que a família de Campos “precisa agora das nossas orações, da nossa força”.

Ele confirmou que a agenda de campanha foi cancelada e que não há definição sobre compromissos nos próximos dias.

Eduardo Campos era jovem político promissor, diz Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (13) que Eduardo Campos era um jovem político que tinha um futuro promissor. “Eu quero dizer que hoje o Brasil está de luto e sentido com uma morte que tirou a vida de um jovem político promissor e esse fato entristeceu todos os brasileiros e brasileiras”, afirmou.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, a petista também disse “o Brasil perde uma forte liderança, com um futuro extremamente promissor pela frente, um homem que poderia galgar os mais altos postos do país”.

Em sua fala, a presidente também lembrou que Campos era neto de Miguel Arraes (1916-2005), “um grande político, um grande democrata, um lutador referência para minha geração”, disse. “Eduardo Campos, neto dessa liderança, seguiu os seus passos e duas vezes foi governador de Pernambuco”, completou em seguida.

Candidato a presidente pelo PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Camposmorreu na manhã desta quarta, após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo.

Em Brasília, ela disse também que manteve uma “forte relação de respeito mútuo” com Campos e lembrou que o viu pela última vez no enterro do escritor Ariano Suassuna, que morreu no último dia 23 de julho, em Recife. “Eu queria dizer que mantivemos ali mais uma vez a reiterada relação afetuosa que construímos ao longo da vida”, disse a presidente.

Dilma manifestou os mais “profundos pêsames” às famílias de Campos e dos outros assessores que o acompanhavam na viagem.

“Espero que o exemplo do Eduardo Campos sirva para mantê-lo vivo na memória dos corações dos brasileiros e brasileiras. Sem dúvida momento de pesar e tristeza, um momento que nós devemos também acatar com o reconhecimento que nós seres humanos somos  afetados pela fragilidade da vida, mas também pela força e pelo exemplo das pessoas”, disse.

Dilma afirmou que deve comparecer ao velório do ex-governador e disse que colocou “todas as condições do governo federal a disposição” da família de Campos. Mais cedo, a presidente decretou luto oficial de três dias pela morte.

Campos era ‘homem público de rara e extraordinária qualidade’, diz Lula

Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro.

Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil.

O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno.

O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência.

Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros.

Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente.

Luiz Inácio Lula da Silva

Eduardo Campos deixa lacuna enorme no Brasil, diz Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), lamentou nesta quarta-feira (13), em discurso na tribuna da Casa, a morte do colega Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência da República. Chocado e triste com a notícia da tragédia, o parlamentar afirmou que os brasileiros, em especial os pernambucanos, perdem um dos maiores quadros da política do país.

“Eduardo Campos deixa uma lacuna enorme para o Brasil e, especialmente, para o povo de Pernambuco porque, como governador, fez uma administração revolucionária em nosso estado, em parceria com Lula e depois com Dilma. Ele se afirmou como líder político. Era alguém que pensava e vivia política 24 horas por dia. Sem dúvida, se mostrou um competente articulador”, declarou.

Segundo Humberto, o legado deixado por Campos é muito importante para o Brasil e a morte prematura dele interrompe “uma presença nacional forte que vinha construindo”. “Perde o Brasil e perde a esquerda brasileira. É um episódio de muita tristeza para todos nós. Quero levar minhas condolências ao povo de Pernambuco, que, sem dúvida, está vivendo uma das maiores comoções da sua história recente”, afirmou.

O senador lembrou que a morte trágica ocorre exatamente nove anos depois do falecimento do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, avô e grande inspirador de Campos. “Quero manifestar meu profundo pesar, minhas condolências e sentimentos à família de Eduardo, à sua esposa, Drª. Renata, que está profundamente abalada com a notícia, assim como todos os seus filhos. Eles formavam uma bonita família”, disse.

Humberto lamentou ainda a morte de outros três amigos seus que estavam no avião: o jornalista Carlos Percol, o fotógrafo Alexandre Severo e o ex-deputado federal Pedrinho Valadares.

No discurso, o líder do PT ressaltou que a sua relação política com Eduardo Campos teve início nos anos 90. “Tive a oportunidade de ser deputado estadual com ele entre 1991 e 1995. Pude, naquela ocasião, não somente desfrutar da sua relação pessoal e do seu bom humor, mas, acima de tudo, dividir na bancada da oposição um trabalho de construção de ideias, algo que nos engrandeceu”, observou.

No governo Lula, ambos foram ministros no mesmo período: Humberto, da Saúde; Eduardo, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em 2006, os dois disputaram o Governo de Pernambuco numa eleição, segundo Humberto, “muito mais marcada pela solidariedade entre nós do que pelo enfrentamento. No segundo turno, apoiei-o integralmente”. Na primeira gestão de Eduardo à frente do Estado, Humberto foi nomeado por ele secretário das Cidades.

O caminho político dos dois permaneceu unido nas eleições seguintes quando Eduardo disputou a reeleição e Humberto concorreu ao Senado na mesma chapa, da qual também participou Armando Monteiro (PTB). “Em que pesem divergências circunstanciais que tínhamos neste momento, nós tivemos uma longa trajetória conjunta e, seguramente, seguiríamos assim, não fosse essa tragédia que se abateu sobre todos nós”, afirmou Humberto.