Laura Gomes emite nota de agradecimento

Diante do resultado nas urnas, a candidata a deputada estadual Laura Gomes não conseguiu reeleição. Laura emitiu na manhã de hoje (6) nota de agradecimento, segue a nota:

Agradeço a todas e todos aqueles que em mim confiaram, saíram às ruas em defesa do nosso projeto e deram o seu máximo até os últimos momentos da nossa campanha. Tenho a plena consciência de que, como sempre, dei o melhor de mim em busca da reeleição para a Assembleia Legislativa.

Por outro lado, é grande a satisfação em saber que o povo pernambucano reconheceu o projeto de continuidade do desenvolvimento econômico e social que vive nosso Estado, homenageando Eduardo Campos e elegendo Paulo Câmara governador e Fernando Bezerra senador. É a vitória de um conjunto que consolida a vontade do povo em seguir avançando, a partir do rumo deixado pelo nosso grande líder e que certamente Paulo conduzirá brilhantemente com toda a competência que tem.

Independente do mandato político, sigo firme na luta em busca da igualdade social e em prol daqueles que mais precisam, como sempre fiz em minha trajetória de vida. Esse é um compromisso que carrego comigo e, esteja onde estiver, trabalharei com a mesma intensidade, pois sei que depende de cada um de nós os esforços necessários para construir felicidade na vida das pessoas.

Um forte abraço!
Laura Gomes

PT perde espaço em Pernambuco

Além de não ter conseguido eleger em Pernambuco os seus candidatos para governador e senador, respectivamente Armando Monteiro Neto e João Paulo, o PT também perdeu espaço na Alepe e na Câmara Federal após o registro das urnas das Eleições 2014. Dos 26 escolhidos ontem para representar o Estado em Brasília, nenhum é filiado ao partido.

Já em relação à Assembléia Legislativa de Pernambuco, apenas Odacy Amorim, de Petrolina, Manoel Santos, de Serra Talhada, e Teresa Leitão de Olinda, garantiram as suas vagas. Com o resultado baixou de sete para três a representatividade do PT na Alepe.

Raquel Lyra é a deputada mais bem votada no Estado

Raquel Lyra (PSB) foi a terceira mais votada para deputada estadual em Pernambuco. De acordo com números do Tribunal Regional Eleitoral, Raquel teve mais de 80 mil votos.

Ela ficou atrás apenas do Pastor Cleiton Collins (PP) e do Presbítero Adalto Santos (PSB). Com essa votação, Raquel Lyra se tornou a mulher mais bem votada da história para a Assembleia Legislativa.

Paulo Câmara tem maior vitória do país

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O socialista obteve 68,09% dos votos e 1, 6 milhão à frente do segundo colocado. ” Credito esta vitória à consciência do povo pernambucano de que a forma de governar que Eduardo Campos e a Frente Popular implantaram no Estado é a correta. O modelo que olha para os que mais precisam, escuta a população, é transparente e entrega resultados.”, disse o governador eleito Paulo Câmara (PSB).

Ele conquistou a maior vitória entre todos os estados brasileiros, impondo sobre seu adversário uma vantagem de mais de 1,6 milhão de votos. O socialista concedeu entrevista coletiva na noite deste domingo, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, para falar do resultado que confirmou sua missão de, a partir de janeiro de 2015, levar adiante as transformações iniciadas em Pernambuco pelo ex-governador Eduardo Campos.

Paulo estava acompanhado de seus companheiros de chapa majoritária: o vice, Raul Henry (PMDB), e Fernando Bezerra Coelho (PSB), que também foi eleito neste domingo para o Senado. Ao lado do candidato vitorioso também estavam o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), os filhos e a viúva de Eduardo, Renata Campos, o presidente do PSB Estadual, Sileno Guedes, e outras lideranças da Frente Popular.

“Quero dizer ao povo de Pernambuco que conte comigo, com Fernando, Raul e toda Frente Popular. Vamos continuar essa caminhada iniciada em 2007 e vamos levá-la a muitos outros avanços. Pernambuco terá um governador que é um servidor público de vocação e que trabalhará para melhorar a qualidade de vida de todos”, garantiu Paulo, prometendo “pegar no serviço”, como ensinava Eduardo.

Paulo lembrou a tristeza de não ter mais o ex-governador Eduardo Campos entre nós, mas voltou a afirmar que honrará o legado do líder. “Convivi com Eduardo por mais de 20 anos e participei de seu Governo do primeiro ao último dia. Ele fará muita falta, mas aprendi muito com ele e vou fazer o que me pediu, quando me convidou para assumir esta missão: cuidar do povo pernambucano”, disse o governador eleito.

Fernando Bezerra, por sua vez, apontou a dimensão da vitória do companheiro. “Eu sempre disse que quanto mais votos Paulo tivesse, mais líder ele seria. A vitória que ele teve confirmou isso. Ele é o meu líder. E o de todos nós”, afirmou o futuro senador, que por sua vez impôs uma vantagem de mais de 1 milhão de votos sobre o principal adversário, com 64,36% dos votos válidos.

Wolney vence Jarbas em Caruaru

Na disputa para deputado federal em Caruaru, Wolney Queiroz (PDT) obteve 16 mil votos a mais do que seu principal concorrente, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que teve o apoio de Tony Gel (PMDB).

Segundo dados do TSE, Wolney conseguiu na cidade 46.143 votos (33,28%), contra 29.662 de Jarbas (21,31%).

No geral, Jarbas obteve 227.461, ficando na terceira colocação como o mais votado no Estado. Já o caruaruense, que vai para o seu quinto mandato, angariou 86.715 votos, na 22ª posição.

Divisão de forças no Senado muda pouco

Da CartaCapital

As principais forças políticas no Senado não sofreram alterações: PMDB, PT e PSDB vão continuar sendo os partidos com a maior representação na Casa.

O PMDB passou de 19 senadores para 17. Eduardo Braga (AM) e Eunício Oliveira (CE) vão disputar o segundo turno para o governo em seus estados. No caso de Braga, a vaga continua com o partido, pois sua suplente, Sandra Braga, também é do PMDB. Eunício Oliveira tem um suplente do PT. Caso Aécio Neves (PSDB) seja eleito presidente da República, a legenda ganha mais uma cadeira – o suplente de Aloysio Nunes (SP), vice na chapa de Aécio, é Airton Sandoval, do PMDB.

O PT manteve seus 13 senadores, mas pode ganhar mais um caso Eunício Oliveira ganhe o governo do Ceará. A bancada petista teve alterações importantes em seu quadro. Deixa o Senado o petista Wellington Dias, eleito governador no primeiro turno por Piauí. Em contrapartida, em São Paulo o PT perdeu um senador histórico, Eduardo Suplicy, reeleito três vezes e que nesta eleição foi derrotado por José Serra (PSDB).

O PSDB, que tinha 12 senadores, vai perder ao menos uma vaga. Oito já estão garantidos e a bancada do partido pode ser reforçada por Aécio Neves e Aloysio Nunes, que formam uma chapa que concorre à Presidência, e Cássio Cunha Lima (PSDB), que disputa o segundo turno na Paraíba.

Além das vagas de Eduardo Braga, Eunício Oliveira, Aécio e Aloysio estão indefinidas as seguintes cadeiras: o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) vai disputar o segundo turno no Distrito Federal, Marcelo Crivella (PRB) permanece na disputa pelo governo do Rio de Janeiro e Delcídio do Amaral no Mato Grosso do Sul.

O ganho mais representativo foi do PSB, que passou de 4 para 6 senadores eleitos. Na eleição deste domingo, saíram vitoriosos o ex-deputado federal Romário, no Rio de Janeiro, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho em Pernambuco e Roberto Rocha no Maranhão. Se Rollemberg perder o segundo turno no DF para Jofran Frejat (PR), o PSB ficará com sete cadeiras. Caso ganhe, a vaga passará para Helio Jose da Silva Lima, do PSD. Lima, entretanto, se candidatou a deputado distrital. A vaga de Rollemberg pode, então, ficar com Luis Cláudio da Costa Avelar, do PC do B. Isso dobraria a força do partido no Senado, já que atualmente sua única representante é Vanessa Grazziotin, do Amazonas.

A única nova legenda a aparecer no Senado, até o momento, é o PPS. Com a eleição do senador Pedro Taques, do PDT, ao governo do Mato Grosso, seu primeiro suplente José Antonio Medeiros (PPS) assume o posto.

João Lyra defende apoio do PSB ao presidenciável Aécio Neves

O governador João Lyra Neto (PSB) defendeu, em nota, o apoio do PSB à candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial. Ele disse que vai indicar o nome do tucano para apreciação da Executiva Nacional do partido.

“A surpreendente ascensão de Aécio Neves nos últimos dias do processo eleitoral para a Presidência da República reflete o seu excelente desempenho nos debates eleitorais e o credencia para representar as forças de oposição no segundo turno do pleito presidencial”, analisou.

Para o governador, Aécio conquistou a condição de liderar a retomada do crescimento do país. “O Brasil enfrenta um momento muito delicado em sua economia e, também, um esgarçamento no seu tecido político. É fundamental lutarmos para o país voltar a crescer e indispensável uma reforma política”, comentou.

Nas eleições estaduais, PMDB deve ser o grande vencedor

Por RENAN TRUFFI
Da CartaCapital

O partido de José Sarney, Renan Calheiros e Michel Temer tem boas chances de ser o maior vitorioso nas eleições estaduais deste ano. Com o triunfo, logo no primeiro turno, em quatro estados – Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Tocantins – o PMDB vai disputar o segundo turno em outros oito estados: Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. Isso quer dizer que, depois de conquistar cinco governos em 2010, a legenda pode terminar 2014 à frente de 12 estados.

O PT, que entrou nas eleições com cinco governadores, pode ficar com sete estados ao fim do processo eleitoral. O Partidos dos Trabalhadores ganhou três estados no primeiro turno: Bahia, Minas Gerais e Piauí. Desse total, dois foram por conta de candidatos à reeleição. Além disso, a legenda disputará outros quatro cargos estaduais: Acre, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Se ganhar nestes que ainda estão em disputa, o partido pode expandir seus domínios em relação a quatro anos atrás.

A situação do PSDB é a mais delicada. Entre os principais partidos do País, os tucanos foram os que menos ganharam estados no primeiro turno. Apenas dois: Paraná e São Paulo. Mas vão disputar seis segundos turnos. Com isso, a legenda pode chegar a oito estados, mesmo número que havia ganho em 2010, quando se tornou o principal partido nos estados. Se ganhar todos os cargos, o PSDB sairá das eleições estaduais do mesmo tamanho que entrou.

Só quem encolheu, de fato, por enquanto, foi o PSB. O partido do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente de avião em agosto, diminuiu seu poder frente ao número de governos conquistados há quatro anos. O partido, que tinha seis governadores antes do início da eleição, ganhou apenas dois no primeiro turno – Pernambuco e Roraima – e tem chance no segundo turno de outros três estados: Amapá, Distrito Federal e Paraíba. Ainda que consiga ganhar todas as disputas, os socialistas vão ficar no máximo com cinco governadores.

Entre os partidos de menor expressão, os destaques são PCdoB e PDT, que não tinham nenhum governador e conquistaram um estado cada. Os comunistas elegeram Flavio Dino governador do Maranhão e o partido trabalhista colocou Pedro Taques à frente do Mato Grosso. Além disso, o PDT ainda vai disputar o segundo turno pelo governo do Amapá. Já o PSD conseguiu manter o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que se reelegeu. Isso sem contar que a legenda de Gilberto Kassab continua na disputa pelo governo de Rio Grande do Norte.

Raio-X do PMDB
Apesar de ter chance de ser o partido com maior número de vitórias ao final do pleito, o PMDB não foi bem avaliado pelo eleitorado que conheceu sua forma de governar. Nos últimos quatro anos, o PMDB controlou Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rondônia. Destes, foi reprovado em três. Perdeu Maranhão para o PCdoB, não vai nem para o segundo turno no Mato Grosso do Sul e fez parte de uma aliança com o PT em que acabou derrotada para o PDT no Mato Grosso. Mas ainda tem chance de se manter no poder nos outros dois: Luiz Fernando Pezão, sucessor de Sérgio Cabral, lidera a disputa no segundo turno do Rio de Janeiro, assim como o atual governador de Rondônia, Confucio Moura, é o favorito contra Expedito Júnior, do PSDB.

As novidades foram as vitórias de Renan Filho, filho de Renan Calheiros, em Alagoas; de Paulo Hartung no Espírito Santo; de Jackson Barreto em Sergipe e de Marcelo Miranda no Tocantins. Além disso, o partido vai disputar seis novos estados: Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Sendo que os candidatos da legenda estão na frente em pontuação em quatro destes seis estados.