Paulo Câmara minimiza críticas de João Lyra

Com a necessidade de se afirmar como liderança do PSB, o governador eleito Paulo Câmara defende as suas escolhas com afinco. Após ter sido criticado pelo governador João Lyra, o socialista se manteve firme. Nesta terça-feira (23), o socialista afirmou que possui uma relação de respeito e consideração muito grande por João Lyra, mas que precisa agir de acordo com suas convicções.

Em entrevista à Folha de Pernambuco, João Lyra acusou o correligionário de não tê-lo escutado durante o processo de escolha do novo secretariado. Magoado, ele também ressaltou que o partido também não tem uma liderança política definida, desde a morte do ex-governador Eduardo Campos. Seu depoimento foi retrucado parte dos membros da legenda, que colocam Paulo Câmara no posto de maior líder.

Com o objetivo de neutralizar as críticas, Paulo garante que o diálogo entre os dois não foi estremecido. “Falei com ele, tenho sempre conversado com o governador João Lyra. Inclusive no dia que ele deu a entrevista. Nós temos tido sempre a oportunidade de conversar. Temos maneiras de pensar diferentes. Isso faz parte do processo político”, explicou, durante entrevista à Rádio Jornal.

No entanto, Câmara fez questão de manter o seu posicionamento. “Eu tive que fazer minhas escolhas. Eu tive que fazer a minha equipe de acordo com o que eu acredito e de acordo com o que eu acho que vai dar certo para o futuro de Pernambuco. E isso foi feito”, colocou.

“Entendo todos os movimentos que são legítimos em relação ao que aconteceu, no processo de escolha do candidato, agora no processo de escolha do secretariado. Acho que isso faz parte da política. Mas o que é importante é o respeito pessoal que tenho com ele”, completou Câmara.

Para justificar sua postura, o socialista decidiu separar a relação pessoal da relação política. “De minha parte, no aspecto pessoal, não tenho nada. E no aspecto político, essas divergências com certeza a gente supera mais pra frente”, finalizou.

João Lyra questiona liderança de Paulo Câmara

Do Blog do Jamildo

A duas semanas de deixar o Palácio do Campo das Princesas, o governador João Lyra Neto (PSB) questionou a capacidade de liderança do sucessor, o governador eleito Paulo Câmara (PSB), durante a entrevista de final de ano concedida ao Blog de Jamildo e ao Jornal do Commercio; disse que o processo de escolha de Câmara como candidato foi equivocado e alegou que Paulo não poderá depender da história do ex-governador Eduardo Campos.

“Eu não acredito em substituição de liderança. E nem que o cargo faz da pessoa líder”, cravou o atual governador durante a conversa de uma hora e meia concedida em seu gabinete, no primeiro andar do Palácio. “Eduardo Campos tinha o legado ideológico do Dr. Arraes e passou trinta anos até ser governador. A começar como chefe de gabinete, deputado estadual, secretário duas vezes, deputado federal e ministro de estado. Então tinha uma trajetória, diferentemente do governador Paulo Câmara. Ele surgiu em um momento em que tinha Eduardo Campos como líder”, afirmou.

Lyra foi vice de Eduardo Campos durante mais de sete anos. Apoiou o ex-governador, falecido em agosto, quando ele amargava 3% das intenções de voto nas pesquisas, em 2006. Como vice, foi um aliado fiel e, por isso, até o início de 2014, acreditava ser o candidato natural à sucessão estadual. “Todos os governadores eleitos – com exceção de Eduardo Campos, que substituiu essa trajetória porque foi ministro -, ou foram vice governadores ou prefeito do Recife. Sem exceção, ganhando ou perdendo a eleição”, diz.

Nos bastidores, o que se comenta é que Lyra teria ficado magoado ao ser preterido por Câmara. Questionado, ele nega, mas não deixa de criticar o processo de escolha da candidatura de Paulo por Eduardo, que na época buscava um nome jovem com condições de representar a tese de “nova política” que seria adotada na campanha presidencial.

“O que aconteceu na decisão? A forma foi equivocada do governador Eduardo Campos. Deveria ter feito uma ampla discussão na escolha do candidato. Então, não houve essa discussão. Eu vim saber no dia em que Paulo Câmara foi anunciado. E disse a ele numa conversa reservada. Houve um equívoco. Mas isso foi praticado por Eduardo Campos como líder do partido e líder do Estado”, confessa.

“Aí aconteceu a tragédia. Vamos ter que construir ou reconstruir essa liderança. E tem que ser conquistada pelo líder. Não pode ser delegado: fulano vai ser meu substituto. Não existe isso. Dr Arraes não disse que Eduardo ia ser seu sucessor. Apenas Eduardo conquistou através de sua trajetória a condição de ser o líder do PSB estadual e nacionalmente”, afirma ainda. Durante a campanha, mais de uma vez, o filho de Eduardo, João Campos, pediu voto para Paulo Câmara dizendo que ele teria sido escolhido pelo pai para ser o novo líder de Pernambuco.

Desde a morte de Eduardo Campos, Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, têm se cacifado como os principais líderes do PSB em Pernambuco, apesar de serem técnicos sem muita experiência política. João Lyra, por outro lado, faz questão de dizer que a liderança do partido no Estado ainda precisa ser construída e que não basta ser prefeito ou governador para comandar a legenda.

“São dois cargos importantes. Duas pessoas respeitadas. Mas vão ter que construir suas lideranças”, lembrou. “O líder tem os liderados independentemente do cargo. O cargo fortalece. Quem vai ser o líder futuro do PSB? Sinceramente, só o tempo vai dizer”, disse.

Perguntado se Paulo Câmara precisa descolar sua imagem da do ex-governador Eduardo Campos após assumir o mandato, o caruaruense alertou que a gestão de Câmara precisa estar descolada da história deixada pelo padrinho político.

“Sabe qual a questão? Eduardo foi um grande governador que encerrou tragicamente sua trajetória. Ele faz parte da história. A realidade para Paulo Câmara como governador vai começar 1º de janeiro”, avisa o caruaruense.

“Conselho não se dá, mas desejo que ele cumpra todos os compromissos assumidos durante a campanha. Independentemente da equipe que convocou. Ele tem um compromisso: com o povo pernambucano. Ele vai ser julgado pelo seu governo”, deixou o recado.

Ligações provisórias de energia devem ser solicitadas à Celpe

Os preparativos para as festas de final de ano já começaram e quem vai promover as comemorações deve ficar atento às ligações provisórias de energia elétrica em palcos, barracas e toldos. Para evitar acidentes e assegurar o suprimento de qualidade no Réveillon, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) alerta para a necessidade de solicitar com antecedência a ligação provisória do espaço da celebração. É importante que os pedidos sejam realizados no mais curto espaço de tempo, uma vez que a concessionária precisa fazer uma vistoria no local antes da execução do serviço.

Os interessados em solicitar o serviço devem se dirigir a qualquer Agência Celpe, no horário comercial,  e apresentar a licença de funcionamento concedida pela prefeitura e órgãos competentes. No caso de ligações em área de praia, é requisito básico a apresentação da portaria de permissão de uso do Patrimônio da União. Também devem ser apresentados documentos de identidade e CPF e informados os equipamentos que serão instalados.

Ao declarar a carga a ser utilizada e o período, o cliente receberá uma fatura de consumo de acordo com a carga instalada e outra, referente ao serviço de vistoria, ligação e desligamento no valor R$ 15,00. É importante que a pessoa observe e informe à Celpe a existência de rede elétrica no trecho onde pretende se instalar.

Será necessário que o cliente instale o padrão de entrada e apresente condições de segurança (como disjuntores, aterramento, condutores, tomadas, etc.) para receber a ligação provisória de energia. No ato da solicitação, ele receberá orientações técnicas referentes à instalação. A Celpe avisa que não será possível o atendimento a cargas móveis como carroças, automóveis (Kombi, Bestas, Fiorinos) e caminhões.

Governador recebeu dirigentes de clubes pernambucanos

clubes reduziada

O governador João Lyra Neto recebeu, na tarde da última segunda-feira (22), o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, e dirigentes e representantes dos 12 clubes pernambucanos que disputam a primeira divisão do Estadual. O encontro, solicitado por Carvalho, serviu como um reconhecimento à parceria do Governo do Estado com os clubes, realizada através do programa Todos com a Nota, que, desde 2007, tem proporcionado receita para as equipes, sobretudo do Interior, e colaborado para aumentar a arrecadação de Pernambuco. O programa foi fundamental para que muitas equipes pudessem faturar e levar um grande número de torcedores aos estádios.

Em Pernambuco, a Gestão Eduardo Campos/João Lyra Neto, proporcionou ainda a construção da Arena Pernambuco, um dos palcos mais modernos do futebol brasileiro. O presidente da FPF, falou com a imprensa após o encontro. “Os clubes e a Federação fizeram questão de vir manifestar formalmente esse reconhecimento e agradecimento ao governador João Lyra Neto por tudo o que ele fez em prol do nosso futebol”, disse Evandro, ao destacar a renovação do convênio do Todos com a Nota. O governador recebeu das mãos do presidente do Central, Francisco Noé, um quadro e também uma camisa da Seleção Brasileira autografada pelos atletas da amarelinha.

Sensibilizado com a homenagem prestada, João Lyra Neto agradeceu a visita dos dirigentes esportivos e defendeu a necessidade de buscar um “novo caminho” para vencer as dificuldades enfrentadas pelos times pernambucanos no que diz respeito a sua autonomia financeira. “Temos que encontrar uma saída para garantir a igualdade de condições para que possamos ter times fortes, consolidados e, acima de tudo, saudáveis financeiramente”, afirmou o governador. “ João Lyra Neto é caruaruense e sempre foi uma pessoa que esteve a disposição para ajudar os clubes. No Central, nós só temos que agradecer ao político e ao empresário que sempre ajuda o alvinegro”, disse Noé.

Notas sobre os bastidores políticos

Um juiz que não se limita a falar 

Aos 45 anos, Márlon Reis é um juiz que não se limita a falar pelos autos. Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, o magistrado virou alvo derepresentação da Câmara no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano após lançar um livro (O nobre deputado) em que um parlamentar corrupto fictício revela suas artimanhas para conquistar e se perpetuar no poder. Sem recuar, o juiz promete incomodar mais o Congresso em 2015, com a apresentação de uma proposta de reforma política de iniciativa popular, respaldada por 1,5 milhão de assinaturas, a exemplo da Lei da Ficha Limpa. Conta, para isso, com a adesão de dezenas de entidades.

Ex-gerente afirmar que alertou Graça Foster

A ex-gerente-executiva da Diretoria de Abastecimento da Petrobras Venina Velosa da Fonseca disse que alertou pessoalmente a atual presidente da empresa, Graça Foster, sobre irregularidades cometidas na estatal. As advertências, segundo ela, ocorreram por e-mail e em contato pessoal, em 2008, quando Graça ainda era diretora de Gás e Energia da companhia, cargo que exerceu entre 2007 e 2012. Em nota ao Fantástico, a Petrobras reafirmou que as denúncias feitas por Venina foram apuradas por comissões internas e que, “possivelmente, a funcionária trouxe a público as denúncias porque foi responsabilizada por uma comissão interna”.

Agenda apreendida confirma propina

A Polícia Federal encontrou registros na agenda pessoal do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator do esquema de corrupção na estatal, que reforçam as suspeitas de que políticos receberam propina. Feitas à mão, as anotações datam de 2010, e foram apreendidas na residência de Costa no início do ano, quando a PF deflagrou a Operação Lava Jato. Ao todo, 39 investigados já viraram réus apenas no inquérito restrito às ações de empreiteiras com contratos na petrolífera, que não envolve políticos.

Divulgação de lista faz Dilma repensar ministério

A divulgação, na última sexta-feira (19), da lista de 28 políticos delatada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos artífices do esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato na estatal, vai ter implicação direta na escolha da presidenta Dilma Rousseff para a composição de sua equipe ministerial para o segundo mandato. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso aos nomes, a reformulação que Dilma deve fazer em seus planos tem como exemplo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), um dos relacionados por Costa e antes cotado para o primeiro escalão do Executivo. Mas o peemedebista – que perdeu a disputa para o Governo do Rio Grande do Norte, em outubro, e encerra uma jornada de 11 mandatos consecutivos na Câmara – deve ser descartado pela presidenta em razão no arranhão em sua imagem.

Cuba não deixará socialismo

Apesar da retomada das relações diplomáticas com os Estados Unidos, Cuba não renunciará ao socialismo, disse no último (20) o presidente Raúl Castro. Em discurso na Assembleia Nacional cubana, ele disse que o país não está disposto a mudar o sistema político. “Da mesma forma que nunca propusemos aos Estados Unidos para que mudem seu sistema político, exigimos respeito em relação ao nosso”, discursou Castro. Ele, no entanto, disse que o país está disposto a discutir, com “igualdade e reciprocidade”, todos os assuntos com o governo norte-americano.

Deputado é acusado de fazer fortuna

Reportagem da revista IstoÉ deste fim de semana informa que o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), o mais rico entre os parlamentares eleitos para a Câmara, teria acumulado fortuna às custas de calotes em credores e manobras no patrimônio da própria família. Dono de um patrimônio declarado de R$ 108,5 milhões – grande parte desse montante proveniente do aglomerado que reúne frigorífico, seguradora e veículos de comunicação –, Kaefer é alvo de três inquéritos e uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), dois dos quais em estágio avançado, frutos de investigações sobre indícios de enriquecimento ilícito.

Com Uol

 

Câmara aprova benefícios a Wagner e família Campos

Cotado para assumir um ministério no segundo mandato da presidente Dilma Rouseff, o governador Jaques Wagner (Bahia) conquistou nesta segunda-feira (22) direito a uma segunda aposentadoria. A Câmara dos Deputados publicou um ato concedendo o benefício que deve chegar a R$ 10 mil. O montante leva em consideração o período do petista na Câmara, que somou três mandatos consecutivos, entre 1990 e 1998. Se for confirmado ministro, Wagner terá direito salário de R$ 30,9 mil a partir de janeiro. O teto do funcionalismo a partir de janeiro passa a ser R$ 33,7 mil.

A Câmara também reconheceu o direito da família do ex-governador Eduardo Campos e do ex-deputado Pedro Valadares, mortos em acidente aéreo durante a campanha presidencial deste ano, a receber pensão. Os benefícios, no entanto, só serão autorizados em 2015, quando Campos e Valadares completariam 50 anos. Eduardo Campos assumiu três mandatos na Câmara entre 1995 e 2007. Valadares teve passagens na Casa entre 1991 e 1999.

O ex-ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José Jorge, que se aposentou no mês passado, também pediu à Câmara uma espécie de desaposentação para poder repassar o benefício para o tribunal. Os técnicos da Câmara não esclareceram qual a medida será adotada por ele.

Em dezembro, segundo o portal de Transparência do tribunal, ele recebeu R$ 5,7 mil da aposentadoria. Em novembro, o salário do ministro foi de R$ 33,9 mil – acima do teto do funcionalismo em vigor até o fim deste ano de R$29,4 mil.

(Da Folha Online)

Venina nunca fez denúncias de corrupção, afirma Graça Foster

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a funcionária Venina Velosa da Fonseca nunca fez denúncias de corrupção a ela por e-mail ou pessoalmente, contrariando a afirmação feita por Venina, ao programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (21).

Venina acusa a presidente da Petrobras de omissão diante de avisos da existência de um esquema de corrupção na empresa. Segundo Graça, a funcionária nunca foi clara em suas mensagens e que nunca citou palavras como corrupção ou conluio. Graça respondeu às acusações da funcionária em entrevista transmitida pelo Jornal Nacional, nesta segunda-feira (22).

“Ela não fez uma denúncia. Ela dizia tarde demais para entrar em detalhes”, disse Graça, que contou ainda que, ao assumir a presidência da Petrobras, conversou pessoalmente com Venina, mas não sobre denúncias.

A conversa, segundo Graça, foi sobre a agenda do dia-a-dia da empresa, sobre prazos e preços dos projetos. “Conversamos sobre custos de projetos mais altos do que o previsto, prazos e atitudes que eu precisava tomar para ir para outro caminho”, afirmou.

A executiva disse esperar que Venina tenha os documentos que comprovem suas denúncias. “Espero muito que ela tenha todos os documentos. Vai ajudar muito a Petrobras e o Ministério Público Federal”, afirmou.

Graça elogiou o trabalho de Venina na Petrobras em Cingapura, onde esteve por dois momentos. No primeiro momento, a funcionária viajou para cursar uma pós-graduação, quando ainda era aliada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, delator da Operação Lava Jato da Polícia Federal. No segundo, após um desentendimento com Costa, Venina teria assumido a área de comercialização do escritório no país asiático, segundo a presidente da estatal.

Apesar de elogiar a qualidade do trabalho de Venina na empresa, Graça disse que a funcionária foi afastada do cargo de chefia e está sendo investigada por uma auditoria interna por não ter seguido os procedimentos internos definidos com o objetivo de inibir desvios de recursos na contratação de equipamentos e serviços.

“Nós não temos todas as ferramentas que o Ministério Público tem e que a Polícia Federal tem. A gente não faz escuta telefônica, não tem identificação de que tenha havido conluio, de que tenha havido má-fé, que alguém tivesse recebido propina, nada disso. Mas os procedimentos da companhia não foram seguidos à risca”, disse Graça.

Ao fim da entrevista, Graça Foster fez ainda um apelo para que os funcionários da companhia que tiverem informações de irregularidades em contratações recorram à ouvidoria da empresa. Ela também pediu aos funcionários que “enfrentem a situação com determinação”.

(Fonte: Estadão Conteudo)

Acordo garante aprovação do relatório final do orçamento na CMO

A proposta orçamentária para 2015 está pronta para ser votada no plenário do Congresso Nacional a partir de fevereiro do ano que vem. O parecer final apresentado nesta segunda-feira (22) pelo relator-geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), após acordos entre líderes da base aliada e da oposição.

Romero Jucá adiantou que a proposta a ser levada à votação ao plenário do Congresso Nacional é factível para ser cumprida no ano que vem. A proposta orçamentária para 2015 é R$ 2,96 trilhões.

O relator informou que manteve as emendas individuais apresentadas por deputados e senadores, utilizando aproximadamente R$ 2,4 bilhões para atendimento às emendas de bancadas. Ele destacou que, até fevereiro, as bancadas que não apresentaram emendas poderão fazê-lo para que ele apresente um adendo para votação em plenário.

Jucá disse, ainda, que utilizou recursos à disposição do relator para destinar R$ 3,9 bilhões para compensar perdas decorrentes da Lei Kandir.

O parlamentar acrescentou que usou partes dos recursos para arredondar o valor do salário mínimo para R$ 790, a partir de 1º de janeiro, recompor verbas das Forças Armadas para projetos estratégicos e para fortalecer a Polícia Federal e de outros órgãos.

Ainda de acordo com o relator, o Orçamento é factível e será cumprido. Segundo ele, embora a peça orçamentária tenha sido melhorada durante as discussões na comissão, será possível aprimorar o documento na votação em plenário. “Estamos abertos para melhorar a proposta”, disse. Jucá ressaltou que, caso o Orçamento seja votado em fevereiro, não haverá prejuízo para o governo.

Antes da votação do relatório final, a comissão aprovou parecer do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) sobre obras com indícios de irregularidades graves apontados pelo Tribunal de Contas da União. Foram bloqueados recursos para três empreendimentos, que só poderão receber dinheiro público em 2015 se forem sanadas as irregularidades.

Alunos do Cursinho Popular passam em primeiro lugar em vestibular

Cerca de 250 estudantes do Cursinho Popular Edílson de Góes foram aprovados nos vestibulares 2015 da FAVIP e da ASCES. Dentre eles, estão Amanda Gabrielly de Araújo e Silva, que alcançou o 1° lugar em Engenharia Ambiental; Camila Alice Silva Santos, que também ficou em 1° lugar em Engenharia Elétrica; e Isabela Priscila Tiné de Lima Jesus, que entrou como 3ª colocada no curso de Ciências Contábeis, todos na FAVIP.

Além destes resultados, outros feras aguardam o resultado de outras faculdades do Estado e do país.