Novo mercado de Paratibe dobrará número de boxes

Reordenar o comércio local, melhorar as condições de trabalho para comerciantes e assegurar mais conforto para a população. Esses são alguns dos benefícios proporcionados pela revitalização e ampliação do mercado público de Paratibe, em Paulista, obra inspecionada pelo governador Paulo Câmara nesta sexta-feira (16). Com previsão de ser inaugurado em outubro próximo, o novo mercado vai dobrar o número de boxes, chegando a oferecer 104 espaços do tipo. Serão cerca de 20 mil metros quadrados onde funcionarão, além do mercado, um pátio de feira e um estacionamento com 104 vagas. Na vistoria que realizou nessa manhã, o Chefe do Executivo Estadual conversou com comerciantes, trabalhadores e acompanhou parte das obras.

“Esse equipamento vai gerar mais emprego e renda para o povo de Paulista. Também proporcionará qualidade de trabalho às pessoas que já atuam há tanto tempo aqui no mercado”, explicou Paulo Câmara, reforçando que seu governo ampliará as parcerias com os municípios. Para tal, ressaltou que um escritório de projetos está em fase de implantação no âmbito da Secretaria de Planejamento e Gestão. “Para dar condições aos municípios de pensarem e planejarem suas ações. As parcerias nesses casos são muito importantes. Para isso ser possível, é preciso bons projetos. São esses projetos que queremos incentivar. E Paulista dá um exemplo de que bons projetos saem do papel para resolver a qualidade de vida de muita gente; de muitos trabalhadores, como esses lutadores que atuam aqui”, arrematou.

A obra de requalificação do mercado público recebeu cerca R$ 12 milhões em investimentos, sendo R$ 10,3 milhões oriundos do tesouro estadual – o restante é verba municipal. O mercado de Paratibe dobrará sua capacidade, atingindo uma área total de 4.680 metros quadrados. Os 104 boxes em pré-moldado serão instalados em uma área coberta, dividida em setores para abrigar hortifrutis, açougues, pescados e grãos em geral. Outro espaço, com área de 5.460 metros quadrados, onde hoje funciona o mercado, será destinado à feira livre e também servirá como pátio de eventos. Do outro lado será erguido o estacionamento, que, além da capacidade para 104 veículos, terá ainda uma praça de convivência com bancos e jardineiras, banheiros feminino e masculino. A Praça Liberdade, que fica ao lado do equipamento, também será revitalizada.

Prefeito de Paulista, Júnior Matuto  enalteceu o impacto que o novo equipamento trará para Paratibe. “Isso não é uma obra de cal e pedra. Mas uma obra que dará vida à vida das pessoas. Será importante não só para Paratibe, mas para toda a região. Por aqui circulam, só no domingo, cerca de 45 mil pessoas. Essa é uma feira que se comunica com Paulista como um todo e com toda região Metropolitana Norte”, argumentou  o gestor, destacando a “sensibilidade” do ex-governador Eduardo Campos, que assinou o convênio, em marco de 2014, e do atual Chefe do Executivo estadual, Paulo Câmara, secretário da Fazenda à época da assinatura do convênio.

Do seus trabalho no mercado de Paratibe, João Pereira tira, há sete anos, o sustento da esposa e de quatro filhos. Para o comerciante, o novo espaço oferecerá melhores condições para os trabalhadores e compradores. “Estou achando ótimo porque vamos ter um lugar certo e digno para trabalhar. Vivemos aqui na rua; o que é hoje, não é amanhã. Tudo vai melhorar, até para o pessoal que vem fazer feira aqui”, elogiou. Quem também aprovou a iniciativa foi a comerciante Maria José da Silva. Instalada na área há 40 anos, dona Maria está animada com a ampliação do equipamento. “Vai ser bom para gente; teremos mais espaço, conforto e limpeza”, comentou.

CRONOGRAMA – Com a finalização do processo mais longo, que envolveu desapropriações e a terraplanagem da área, a obra segue em três etapas. A primeira, que deve ser concluída até março, é a entrega da área do estacionamento. De forma paralela, em parceria com a Ceasa, a Prefeitura de Paulista já realiza o cadastramento dos comerciantes que serão alocados no espaço, de acordo com o produto comercializado. Em seguida, com a conclusão do mercado público, em outubro,  os comerciantes que hoje atuam na rua e em terrenos privados serão instalados no novo espaço.  Por último, será feita a demolição da  estrutura atual do mercado, com a finalização do pátio livre da feira e de eventos, bem como a reforma da praça da Liberdade.

Charlie Hebdo: as lições que ficam

Jason Tércio *

Após o repúdio mundial à chacina terrorista que vitimou os jornalistas do irreverente Charlie Hebdo, é hora de refletirmos: quais lições podemos extrair desse episódio?

A maioria dos comentários tem refletido basicamente uma visão etnocêntrica, focando o “fanatismo” selvagem dos terroristas, o fundamentalismo religioso irracional, culturalmente atrasado e defasado dos valores do mundo contemporâneo ocidental.

E a atitude dos países ricos, que são as principais vítimas, se resume a reforçar o aparato repressivo, diminuindo assim as liberdades democráticas dos cidadãos e trazendo mais paranoia. Quem mais aplaude essas decisões são os donos da indústria de armamentos, que lucra uma fortuna com a “guerra ao terror”. Seu lobby é poderosíssimo nos governos das potências ocidentais.

Mas, por esse e outros motivos, ninguém discute a sério a natureza do terrorismo árabe, as razões de sua existência, as motivações reais de seus militantes. Os muçulmanos (e os cristãos) sempre se envolveram em guerras no passado, mas esse tipo de violência que vemos hoje é um fenômeno recente na história. Começou basicamente na década de 1970 com a revolução no Irã que derrubou, em 1979, o Xá Reza Pahlevi.

Ironicamente, as organizações terroristas islâmicas foram estimuladas e armadas no Oriente Médio por Estados Unidos e Inglaterra, durante a guerra fria, para reforçarem a defesa contra a influência comunista da União Soviética na região. O feitiço virou contra o feiticeiro.

Marx, que tanto seduziu os radicais sul-americanos e europeus dos anos 60 e 70, foi substituído por Maomé, uma inspiração muito mais forte, porque originária de crenças espirituais ancestrais, não de teorias acadêmicas.

Mas não se trata de um problema apenas religioso. Na verdade, o terrorismo islâmico é um problema sobretudo político-ideológico, e só será erradicado quando esse aspecto receber a devida atenção dos líderes mundiais. A comunidade internacional não entra nessa discussão porque teria que rever sua própria estratégia econômica e geopolítica no Golfo, Oriente Médio e norte da África. Uma estratégia que tem funcionado à custa de bases militares, guerras ilegais, torturas, bombardeio de civis e exploração de petróleo sem redução da pobreza local. Esses são os motivos fundamentais do crescimento do terrorismo árabe.

Prova disso é que os países onde as organizações terroristas têm suas bases são os mais pobres da região. A renda per capita do Iêmen é de US$ 1,5 mil; Afeganistão, US$ 2 mil; Paquistão, US$ 1,3 mil; Síria, US$ 5 mil; Iraque, US$ 6,5 mil. Para comparação, a renda per capita brasileira está em torno de US$ 11 mil.

Se os países ricos, em vez de tratar esses países apenas como fonte de lucrativos recursos naturais, lançassem na região uma espécie de Plano Marshall, teriam chance concreta de reduzir o terrorismo no mundo a longo prazo. O Plano Marshall, como se sabe, foi uma ajuda econômica que os Estados Unidos forneceram aos países europeus após o fim da Segunda Guerra Mundial, para ajudar na recuperação e também para interromper a crescente influência dos partidos comunistas.

Iniciativa semelhante no Oriente Médio e norte da África (com o dinheiro sob controle de instituições internacionais, não a cargo dos governos corruptos da região) levaria desenvolvimento econômico e social, tornando as populações menos vulneráveis ao aliciamento por organizações terroristas. E financeiramente custaria menos do que os enormes gastos com armas e bombas.

A França deveria adotar a mesma atitude, lançando programas sociais específicos para sua população muçulmana, formada por imigrantes e descendentes, originários da Argélia, Marrocos, Tunísia e da África subsaariana. É uma minoria étnica pobre, marginalizada, sem perspectiva de inserção e ascensão social, portanto com um potencial explosivo de radicalização.

No Brasil não temos conflito político-religioso, mas nota-se nos últimos anos o surgimento, na grande imprensa e nas redes sociais, de uma preocupante evangelicofobia. O discurso é o mesmo da islamofobia: colocam-se todos os evangélicos num mesmo saco, ignorando-se suas diferenças éticas e doutrinárias, para discriminá-los como ignorantes, supersticiosos, desonestos e, no Congresso Nacional, responsáveis por decisões conservadoras, como se os políticos católicos e os sem religião também conservadores não fossem muito mais numerosos.

A evangelicofobia ficou bem evidente durante a campanha presidencial de Marina Silva. Diversas notícias na grande mídia e nas redes sociais – por razões políticas e preconceito – fizeram insistentes críticas diretas e indiretas à sua condição de evangélica. Chegou-se a insinuar que, se eleita, ela poderia transformar o protestantismo em religião oficial do Estado. Uma insensatez tão absurda quanto o fanatismo.

Após a chacina no Charlie Hebdo a evangelicofobia teve novo surto. O cronista Gregório Duvivier escreveu, na Folha de S. Paulo (11.1.2015): “No Brasil, o fundamentalista prefere os meios oficiais: não usa metralhadoras, mas tem bancada no Congresso e milhões no exterior”. Arnaldo Bloch, em O Globo, comparou as igrejas evangélicas ao islamismo radical: “Neste mundo, o fundamentalismo religioso ataca em duas frentes. Uma, o Islã radical. (…) A outra frente são as chamadas igrejas neopentecostais, ou evangélicas, numa simplificação. (…) Núcleos radicais (alguns ligados a pastores importantes) que pregam o ódio aos praticantes de religiões africanas. Não será surpresa se, daqui a 20 anos, o Brasil for presidido por um pastor racista, ou pelo exército do Capitão Bolsonaro, armado até os dentes.”

É assim que se introduz o discurso do ódio, com incompreensão, ignorância, intolerância e preconceito em relação a comunidades diferentes nas crenças e valores. Devemos prestar mais atenção a essa perigosa tendência que ocorre no país.

Outra lição trazida pelo caso Charlie Hebdo envolve a liberdade de expressão. Na enxurrada de solidariedade e pesar pela morte dos cartunistas, foi unânime também entre nós a defesa (não raro hipócrita) da liberdade de expressão absoluta. É um ideal irrealizável.

Não existe e nunca existiu liberdade absoluta de expressão em nenhum país do mundo, nem na França (que no ano passado proibiu, como em ditaduras, manifestações de protesto contra o massacre israelense na Faixa de Gaza), nem no Charlie Hebdo, ao contrário do que se divulgou.

O jornal não era tão iconoclasta ao tratar de temas judaicos, até porque a França tem leis contra o antissemitismo bastante rigorosas. Em 2008, um de seus melhores cartunistas, Siné, foi demitido por ter publicado uma nota dizendo que o jovem Jean Sarkozy (filho do então presidente) “afirmou que pretende se converter ao judaísmo antes de se casar com sua noiva, uma judia e herdeira dos fundadores da Darty. Esse rapaz vai longe!”.

Só isso bastou para que Siné fosse acusado de antissemitismo pela Ligue Internationale Contre le Racisme et l’Antisémitisme. O editor do Charlie pediu uma retratação por escrito, Siné se recusou e foi demitido.

Devemos lutar, sim, pela liberdade de expressão ilimitada quando tratamos de fatos objetivos e de interesse público. Mas deve haver critério, respeito e limites quando for opinião pessoal sobre valores, símbolos e crenças.

Charlie Hebdo ultrapassou todos os limites éticos e, como um enfartado que insiste em comer feijoada e continuar fumando, acabou cometendo um hara-kiri, que aliás era o nome da primeira revista que o grupo fundou.

Com certeza, se o jornal continuar sendo editado, será mais moderado nas charges sobre temas polêmicos, inclusive porque o estilo sensacionalista anterior era próprio do grupo que morreu. Se o jornal insistir na mesma linha, correrá o risco de sofrer outro atentado futuramente.

No Brasil, os mesmos que incensaram a liberdade de expressão do jornal francês esquecem que aqui as biografias são recolhidas ou censuradas por motivos estapafúrdios. Há muito tempo ninguém protesta contra a lentidão do Supremo Tribunal Federal e da Câmara dos Deputados em decidir a alteração da lei que permite essa situação prejudicial à cultura do país.

Portanto, não basta vestir uma camiseta “Eu sou Charlie” e sair por aí, imaginando-se um arauto da liberdade de expressão, quando na verdade está apenas aderindo a um modismo pop, fugaz e inconsequente.

BioActive PRO traz resultados profissionais com conveniência para o dia a dia

Quimicamente Tratados? Danificados? Tingidos? Qual é a mulher que não fica na dúvida na hora de escolher o melhor tratamento para o seu tipo de cabelo? Pensando em facilitar a vida delas, chega ao mercado o BioActive PRO – um sistema premium de tratamento cosmético capilar, com shampoo e condicionador, para todos estes tipos de cabelo. Com ativos naturais e filtro solar, os produtos não contem parabenos, sulfatos e corantes e possui um pH ideal para o pós-tratamento com tintura ou química.

Além disso, o perfume de Bioactive Pro exalta o poder da mulher moderna conectada com tudo e com todos, extremamente dedicada. O sistema possui uma fragrância cheia de vida, elegante e que exala estilo. O aroma é composto por apricot, manga, coco e mandarina, seguido de nuances de muguet, lírio e íris e por fim, nas notas de fundo percebemos sândalo, cedro, fava tonka e musk.

A fórmula possui Aminoácidos Essenciais, que proporcionam hidratação, fortalecimento da estrutura, proteção da cor, restauração da superfície danificada, alinhamento das cutículas e brilho; Algas Marinhas de Nori, responsáveis pela recuperação da força e vitalidade dos fios, reduzindo o frizz e hidratando profundamente; além de Peptídeos Biofuncionais do arroz, que protegem a fibra capilar do dano oxidativo, causado pela exposição solar, e recuperam o brilho das fibras danificadas.

“BioActive PRO foi pensado para facilitar a vida da mulher moderna, que nem sempre tem tempo para um tratamento profundo semanal de seus fios, mas que se preocupa em estar sempre linda e saudável”, explica Patrick Forgaci, criador do sistema. “Utilizando apenas o shampoo e o condicionador da nossa linha premium, a mulher já estará pronta para sua próxima reunião de negócios, encontro com as amigas ou um jantar romântico, com a aparência de quem acabou de sair do cabeleireiro”, completa.

O sistema BioActive PRO

Shampoo Premium BioActive Pro possui a fórmula exclusiva Bio-Repair 1.0 com Aminoácidos Essenciais, Algas Marinhas e Peptídeos Biofuncionais. Contendo ativos naturais, higieniza perfeitamente os fios e prepara as fibras para o tratamento cosmético pós-química e pós-coloração. Possui filtro solar e é livre de sulfato, parabenos, sal e corantes.

Condicionador Premium BioActive Pro possui a fórmula exclusiva Bio-Repair 1.0, com Aminoácidos Essenciais, Algas Marinhas e Peptídeos Biofuncionais. Repara os fios danificados, otimizando os efeitos do alisamento (liso+liso) e fortalecendo as fibras, além de proporcionar fixação, realce e proteção da coloração. Possui filtro solar e é livre de sulfato, parabenos, sal e corantes.unnamed (3)

Internet salva pais que ainda não compraram material escolar

Apesar da recomendação de especialistas em finanças para que os pais antecipem a compra do material escolar, a fim de diminuir os gastos e evitar que as contas se acumulem com o início do ano, muitos ainda deixam essa tarefa para janeiro. Para Marcelo Azevedo, fundador do site Sua Lista Escolar, e-commerce especializado na venda de materiais escolares, mesmo com a tendência para se adiantar com as compras, grande parte ainda deixa para depois. “Quem comprou no fim do ano passado economizou no mínimo 10%”, ressalta.

Com a alta do dólar, da carga tributária e elevação do preço do papel, o material escolar sofreu um acréscimo de até 10% em relação aos preços praticados em 2014. De acordo com entidades do setor, o dólar encareceu os produtos importados em 15%. No preço final de produtos escolares, pôde ser observado um aumento de até 47%.

Agora, além dos preços maiores, os pais têm de lidar com a escassez de mercadorias e lançamentos, já que a reposição frequentemente não acontece na velocidade da demanda. Quem optou por comprar em janeiro tem ainda como agravante o forte calor do verão. Com altas temperaturas e lojas lotadas de pais que deixaram para última hora, a opção mais cômoda certamente é fazer a compra online da lista escolar. “Comprar pela internet economiza tempo e dinheiro”, emenda Azevedo.

Ao optar pelas compras virtuais, ganha-se em conforto e praticidade, uma vez que é possível fazer isso em qualquer lugar e hora. Finalmente, Marcelo Azevedo salienta que é preciso estar atento em relação à confiabilidade do local escolhido. “A Sua Lista Escolar oferece segurança e confiança ao cliente. Procure o máximo de informações sobre credibilidade da loja virtual escolhida, bem como a qualidade dos produtos oferecidos”.

Sobre a Sua Lista Escolar

É uma loja virtual criada para compra de material escolar online, com ênfase nas listas de material. Com mais de 10.000 itens disponíveis, vários fornecedores e centenas de listas cadastradas, oferece melhores preços e principalmente a facilidade de comprar uma lista de material pelo processo Lista Escolar Num Clique!

Sua Lista Escolar visa tornar a compra de uma lista de material escolar muito mais fácil e econômica. Veja mais em: www.sualistaescolar.com.br

Artigo: O reúso da água no Brasil e no Mundo

Por Diogo Taranto 

Quando falamos em gestão de recursos hídricos no mundo, regiões áridas e semi-áridas, como o Oriente Médio, e regiões desérticas dos EUA (Califórnia, Arizona, Colorado e Nevada), já realizam em larga escala práticas de reúso e reaproveitamento de água. As reais necessidades destes locais fizeram com que essas ações se tornassem imprescindíveis.

O resultado é que as iniciativas acabaram servindo de exemplo e se alastrando por países com políticas de recursos hídricos voltadas para o futuro e a preservação de suas fontes para abastecimento, como Austrália, Japão, Itália, Grécia e Portugal.

No Brasil, apesar da aparente abundância de recursos hídricos, o reúso deágua também vem conquistando espaço, principalmente nos grandes centros urbanos, nos quais a escassez representa altos investimentos e custos operacionais para captação e adução de águas a grandes distâncias. A atual crise hídrica brasileira ainda levou usuários e empresas a rever suas estratégias, com o objetivo de buscar alternativas de captação, tratamento e reciclagem, até então pouco explorados pela maioria dos usuários.

Contudo, o reúso em aplicações, como irrigação, refrigeração, lavagem de pisos e descargas de vasos sanitários, torna-se uma alternativa sustentável, ambientalmente correta e viável economicamente, já que os volumes utilizados pelas concessionárias públicas ou privadas são reduzidos drasticamente nos pontos de medição e cobrança.

Um exemplo de projeto implantado, que trouxe significativas reduções de custos, é o realizado no Rio de Janeiro. Uma água de concessionária no município carioca pode custar até R$32,00 o metro cúbico, e um sistema de reúso fornece o mesmo recurso, para determinadas aplicações, a um custo até50% menor.

Outra ação que demanda menos investimentos, mas que também traz ótimos resultados, é o reaproveitamento da água de um determinado processo industrial ou doméstico em processos que não exigem elevado grau de qualidade. As águas utilizadas em indústrias siderúrgicas do interior de São Paulo, com foco em limpeza e resfriamento de peças semi-acabadas, por exemplo, são drenadas, acondicionadas e, posteriormente, utilizadas em um fim menos nobre, como a lavagem de pisos e resfriamento de escórias.

O fato é que existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas àcriatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na cultura da população de todo o mundo. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso destes recursos renováveis sejam efetivamente estabelecidos e os projetos já pensados e amplamente discutidos sejam colocados cada vez mais em prática.

Provas do Vestibular de Verão da Fafica serão em fevereiro

As provas do Vestibular de Verão da FAFICA serão realizadas, em uma única etapa no dia 1 de fevereiro, no horário das 8h às 12h. As inscrições começaram nesta segunda-feira (12)e seguem até o dia 28 de janeiro. São 481 vagas para os 11 cursos oferecidos pela instituição. Os interessados devem fazer as inscrições pela Internet (http://www.fafica.com).
O pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 80,00 (oitenta reais) deverá ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal ou Casas Lotéricas. O prazo limite para o pagamento da taxa de inscrição, através de boleto gerado via Internet, é 29 de janeiro.
As vagas oferecidas estão distribuídas da seguinte forma: 37 vagas para o curso de licenciatura em História; 67 vagas para o curso de Letras (habilitação Espanhol/Inglês); 106 vagas para o curso de Pedagogia; 32 vagas para o curso de Filosofia; 23 vagas para o curso de Ciências Contábeis (1ª entrada); 72 vagas para o curso de Administração; 43 vagas para o curso de Teologia; 67 vagas para o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (1ª entrada) e 34 vagas para o curso de Tecnologia em Redes de Computadores (1ª entrada).
Todos os cursos funcionam no horário noturno. O edital do Vestibular de Verão está disponível, assim como o Manual do Candidato, no site da FAFICA(http://www.fafica.com/).

Humberto apresentou 72 propostas em quatro anos de mandato

Nos primeiros quatro anos de mandato como senador, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), apresentou 72 Projetos de Lei e Propostas de Emenda à Constituição (PECs) e relatou mais de 160 matérias em diferentes áreas de atuação. As medidas, de impacto social e econômico, são ligadas principalmente a áreas como saúde, segurança, direitos humanos e direto do consumidor.
Entre as matérias de autoria do parlamentar, considerado um dos “100 cabeças” mais influentes do Legislativo, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e um dos três mais competentes senadores do país, de acordo com o Atlas Político, estão 10 PECs e 62 Projetos de Lei do Senado (PLS), além de dois Projetos de Resolução da Casa (PRS) e uma emenda da Câmara dos Deputados a um PLS. O levantamento não considera os 150 requerimentos apresentados.
Líder da bancada do PT por duas vezes (2011 e 2014), o congressista também teve significante participação na relatoria de matérias.
Considerando apenas medidas provisórias, PECs e Projetos de Lei da Câmara (PLCs) e do Senado, Humberto manifestou o seu entendimento e elaborou o seu parecer sobre 160 propostas.
A maioria dos projetos relatados é relacionada à saúde, área na qual já foi ministro no governo do presidente Lula. O senador também batalhou por mais eficiência e melhor regulação em áreas sensíveis à sociedade, como educação, direitos trabalhistas, tributação, entre outras.
No total, 19 proposições relatadas pelo político pernambucano se transformaram em leis ordinárias ou complementar, ou seja, foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff.
Humberto é o autor da proposta, por exemplo, que prevê à Polícia Federal atribuição para apurar os crimes de falsificação, corrupção e adulteração de medicamentos, assim como sua venda, quando houver repercussão interestadual ou internacional. A lei 12.894/13 foi sancionada pela Presidência da República no ano passado e já está em vigor.
Ele também é o autor do Projeto de Lei de Responsabilidade Sanitária, que torna os chefes do Poder Executivo da União, dos Estados e dos municípios gestores solidários do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a proposta, aprovada no Senado e em tramitação na Câmara, as promessas feitas por um presidente, governador ou prefeito que envolvam o SUS deixarão de ser apenas uma carta de intenções para se transformar em obrigação, sujeito à multa pesada em caso de descumprimento.
Com atuação destacada na área de defesa dos direitos humanos, o parlamentar ainda foi o relator do projeto de lei que tem como objetivo pôr fim às revistas vexatórias realizadas nos presídios brasileiros. A proposta obriga os estabelecimentos penais a dispor de equipamentos eletrônicos detectores de metais e de raio-X para realizar a revista íntima em pessoas que desejam visitar presos. A proposição deverá ser analisada pelos deputados em fevereiro.
Humberto também relatou o projeto de lei, já sancionado pela Presidência, que endurece a punição ao tráfico interno e internacional de pessoas e amplia as medidas de proteção às vítimas. O texto cria um novo capítulo no Código Penal intitulado “dos crimes contra a dignidade da pessoa” e torna o consentimento da vítima irrelevante para a caracterização do crime. Além disso, substitui a palavra “prostituição” por “exploração sexual” no código e exige dois terços de cumprimento da sentença para que o criminoso tenha direito à liberdade condicional.
O líder do PT também foi o relator do projeto que cria a cota de 20% para negros em concursos públicos. A lei, válida desde junho, assegura que o sistema de cotas em concursos mantenha o mérito como condição necessária para o ingresso no serviço público federal.
Além disso, o político foi o relator no Senado da Medida Provisória que possibilitou a ida da fábrica da Fiat para Pernambuco, um importante empreendimento para o Estado localizado em Goiana, Zona da Mata Norte.
Para os próximos quatro anos de mandato, Humberto espera continuar atuando em áreas sensíveis à população e defender o seu ponto de vista seja por meio de discursos no plenário do Senado, participação nas comissões da Casa e por meio de apresentação e relatoria de projetos. Ele também seguirá na defesa dos principais programas do governo federal, como o Bolsa Família, o Mais Médicos e o Pronatec.

Veja quais são os maiores sonhos de consumo do brasileiro

Um estudo encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz revela que os maiores sonhos de consumo do brasileiro são, por ordem de prioridade: fazer uma viagem para o exterior (15%), fazer uma viagem nacional (12%), comprar um carro (9%), fazer viagens de final de semana (8%) e fazer uma cirurgia plástica (7%). O estudo foi realizado junto a 620 pessoas maiores de 18 anos, de todas as 27 capitais brasileiras.

Por outro lado, essas pessoas afirmam que, em média, somente três em cada dez sonhos de consumo (27%) já foram realizados. Os mais citados foram viajar (31%), frequentar restaurantes, bares e boates (22%), seguido da compra de itens relacionados à beleza (8%) e da compra de eletrônicos (7%). Dentre os sonhos de consumo ainda não realizados, 89% se devem ao fato de irem além da capacidade financeira dos entrevistados. Em geral, cada desejo apontado pelos pesquisados custa em média R$ 5,4 mil. Este valor aumenta para R$ 6,4 mil entre os pertencentes às classes A e B e cai para R$ 4,8 mil entre os consumidores das classes C, D e E.

Por que não realizo meu sonho?

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o estudo também apontou o motivo por que a maioria dos brasileiros ainda não conseguiu concretizar suas principais realizações materiais. “Apesar de grande parte das pessoas ouvidas no estudo entender que é preciso se planejar para alcançar seus objetivos, 74% delas não têm uma reserva financeira total para este fim, ou seja, não guardam todo o dinheiro necessário para realizar esse sonho”, explica.

Quanto tempo vou levar para atingí-los?

Três em cada dez entrevistados (35%) não sabem quando irão concretizar seus sonhos de consumo.Em 21% dos casos, as pessoas acreditam que a realização deve levar entre um e três anos. Por fim, 11% dos entrevistados acreditam que seus desejos nunca vão se tornar realidade.

Crédito e realização de sonhos

O estudo mostra que existe uma grande dependência da tomada de crédito para a realização dos sonhos de consumo. Somando os entrevistados que não guardam dinheiro e contam somente com o crédito (12%) e aqueles que parcelam parte do gasto (12%), a pesquisa revela que dois em cada 10 entrevistados precisam de financiamento para realizar o seu sonho de consumo.

Classes C, D e E sonham com bons restaurantes

A pesquisa mostra que existem diferenças importantes, quando analisado o perfil socioeconômico dos entrevistados: enquanto as viagens são os sonhos de consumo mais desejados por 47% das pessoas das classes A e B, o percentual cai para 30% entre os pertencentes às classes C, D e E. Frequentar bons restaurantes também aparece com menos frequência entre os desejos dos consumidores mais abonados, citado por 11% entre os entrevistados das classes A e B, mas este percentual aumenta para 16%, quando analisadas as pessoas das classes C, D e E. Para os economistas do SPC, os dados parecem indicar que itens de menor valor estão entre os anseios dos consumidores com menor poder aquisitivo.

Metodologia

O estudo buscou identificar o comportamento de compras do brasileiro em relação à aquisição de serviços e bens em três possibilidades: necessidade, consumo impulsivo e sonhos de consumo. A pesquisa foi realizada junto a 620 consumidores maiores de 18 anos, de todas as 27 capitais brasileiras.

PROMOÇÃO: Blog leva leitores ao Portal de Gravatá e Marulhos Suítes Resort

O Blog do Wagner Gil está com uma promoção para lá de especial para seus leitores: um sorteio de um final de semana em dois dos principais hotéis de Pernambuco: Portal de Gravatá e Marulhos Suítes Resort.

Para concorrer é fácil: basta curtir qualquer matéria publicada no Facebook ao longo do dia. Quanto mais curtir, mais chances o leitor terá de ganhar.

A promoção é fruto de uma parceria do blog com a Caderno 1 Comunicação e os dois hotéis envolvidos.

SOBRE OS HOTÉIS
O Portal de Gravatá foi eleito um dos três melhores hotéis-fazenda do Brasil pelos leitores da revista “Viagem e Turismo”. Também foi vencedor do Prêmio Caio de Sustentabilidade e recebeu o Certificado de Excelência do TripAdvisor, o maior site de viagens do mundo.

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Inaugurado em 1985, o Hotel Portal disponibiliza 88 apartamentos, todos com ar-condicionado split, TV tela plana, frigobar, telefone, rede e uma vista panorâmica com muito verde. Conta também com 206 flats, que se dividem em sala, cozinha americana, suítes, varanda e mezanino.

Já o Marulhos Suítes Resort fica localizado entre muito verde e de frente para a praia de Muro Alto, na área mais privilegiada de Porto de Galinhas. O resort conta com uma área de mais de 40 mil metros quadrados e 100 apartamentos, entre estúdios de 35 metros quadrados e suítes com 45 metros quadrados, todos totalmente equipados.

A ampla estrutura do Marulhos ainda possui piscinas que formam um espelho d’água de 2.400 metros quadrados. Além do restaurante principal, um bar de piscina e um bar de apoio na praia proporcionam mais conforto e comodidade aos hóspedes. Entre os equipamentos de lazer estão quadra de tênis, minicampo de futebol, quadra poliesportiva e salão de jogos.

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Diretoria da Petrobras aprovou compra de sondas sem licitação, diz Cerveró

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró disse na última quinta-feira (15) à Polícia Federal (PF) que a compra de sondas de perfuração sem licitação teve a aprovação da então diretoria executiva da estatal, em 2006, recebeu parecer do setor jurídico e foi feita para atender a uma necessidade específica e imediata da estatal, mas não passou pelo crivo do Conselho de Administração, responsável pela definição do planejamento estratégico da empresa.

O ex-diretor prestou depoimento aos delegados na manhã desta quinta-feira, na Superintendência da PF em Curitiba, onde está preso. Ele confirmou que mantinha relação de amizade com o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, acusado de receber propina para intermediar contratos com a Petrobras, mas negou que tenha recebido “vantagem financeira” durante as negociações para a assinatura dos contratos. Cerveró também afirmou que não tem contas no exterior.

Em depoimento de delação  premiada, o consultor Júlio Gerin de Almeida Camargo afirmou que pagou U$ 40 milhões a  Fernando Soares para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras. No depoimento, o delator declarou que o valor foi repassado para Soares por meio de contas indicadas por ele no Uruguai e na Suíça.

Para fechar o negócio, Camargo disse que procurou o empresário “pelo sabido bom relacionamento” dele na área internacional e de abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respectivamente.

Para tratar do negócio, o delator disse que participou de uma reunião na sala de Cerveró, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, onde  também estavam presentes o então gerente executivo da área internacional Luiz Carlos Moreira, o então vice-presidente da Samsung, Harrys Lee, e o gerente da Mitsui no Rio de Janeiro, Ishiro Inaguage. O ex-diretor confirmou a realização da reunião no depoimento de hoje.

Cerveró disse à Polícia Federal que tem relação de amizade com Fernando Soares. O ex-diretor relatou que conheceu o empresário em 2000, quando ocupava o cargo de gerente executivo de Energia. Segundo Cerveró, Soares representava empresas do setor de energia térmica interessadas em atuar no mercado brasileiro. A Union Fenosa, representada por Soares, fechou um contrato a Petrobras. De acordo com o ex-diretor, posteriormente, o empresário continuou a frequentar a Petrobras, representando outras empresas, com atuação nas diretorias de Abastecimento e de Gás e Energia.

Sobre a acusação de tentar blindar seu patrimônio para evitar a apreensão dos bens, razão pela qual ele está preso, Cerveró disse que não adquiriu patrimônio de forma ilícita. Sobre as movimentações financeiras, o ex-diretor declarou que precisava pagar despesas pessoais com a filha.

De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no dia 16 de dezembro, Cerveró sacou R$ 500 mil em um fundo de previdência privada e transferiu o valor para sua filha, mesmo tendo sido alertado pela gerente do banco de que perderia 20% do valor. Em junho do ano passado, Cerveró havia transferido imóveis para seus filhos, com valores abaixo dos de mercado. Na intepretação do Ministério Público Federal (MPF), o ex-diretor tentou blindar seu patrimônio, e por isso, a prisão foi requerida.