ARTIGO — Mercado eletrônico: uma esperança para a economia brasileira

Por Bruna Carneiro

Quem não gostaria de trabalhar do conforto do lar e ganhar dinheiro de uma forma simples e rápida? Já pensou em sair de férias e ainda assim continuar trabalhando? Ser dono do próprio negócio e ter independência financeira é um desejo de muitas pessoas, ou pelo menos era, uma vez que cada dia que passa a realização deste projeto está se tornando mais fácil.

O e-commerce, expressão usada para denominar o mercado de vendas pela internet, tem crescido de forma acelerada no País. Enquanto muitas empresas físicas estão fechando as portas, demitindo funcionários e buscando a redução de gastos, o mercado virtual tem ido na contramão da crise que tem invadido o Brasil. O setor tem ganhando forças e o que antes era tido como uma fonte de renda complementar, hoje em dia tem se tornado a principal atividade para muitas famílias, uma vez que o País sofre com falta de emprego em todos os ramos.

Vários são os fatores que levam os empreendedores a optarem pelo comércio eletrônico, desde os mais experientes até os iniciantes. Tudo tem começado através da abertura de sites, página nas redes sociais, anúncios em grupos e comunidades; ou tudo isso junto. O baixo custo, uma vez que não há necessidade de investir em uma loja física, é um dos fatores importantes. O que antes era burocrático e demorado, e que ainda exigia um alto investimento, hoje é possível com bem menos dinheiro e a contratação de alguns poucos profissionais.

A flexibilidade também é outro atrativo para essa modalidade de comércio, uma vez que os profissionais podem exercer suas funções do conforto de casa, fazer o próprio horário e roteiro de trabalho, além disso, geram receitas durante 24 horas por dia, já que as lojas virtuais ficam sempre ativas. Todos esses fatores e facilidades levaram várias pessoas a entrarem de cabeça no mercado eletrônico.

De acordo com uma pesquisa feita pela Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico através o 32º relatório Webshoppers, a previsão é que o comércio eletrônico cresça ainda mais até o final de 2015. Segundo a publicação, o varejo virtual ultrapassou R$ 18 bilhões de arrecadações somente no primeiro semestre. Um crescimento que ultrapassa cerca de 16% em relação ao mesmo período do ano de passado, que faturou R$ 16 bilhões.

Apesar das comprovações numéricas, a estimativa é que o mercado virtual seja ainda maior, uma vez que nem todo o comércio eletrônico gera suas receitas através de sites. Boa parte deste comércio também gira em torno das páginas e grupos nas redes sociais. É possível ver com frequência pessoas vendendo produtos em páginas de Facebook e Instagram, e grupos de discursão. Ou seja, as redes sociais, que antes eram vistas apenas como uma forma de socialização, hoje se tornaram um comércio imenso de produtos e serviços. Vale lembrar que dentro desde imenso mercado criou-se ainda um grande espaço para a venda e troca de produtos usados, os famosos “brechós virtuais”.

É fato que o e-commerce é um setor que está em ascensão no Brasil, e de acordo com os dados, tende a crescer ainda mais. E em meio a uma onda de crise financeira, o comércio virtual tem se tornado a esperança para muitos brasileiros e até mesmo para a economia do País.

Detran-PE divulga cronograma da primeira inspeção obrigatória

A Secretaria Estadual das Cidades – Secid, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, começa nesta segunda-feira (04), a primeira inspeção obrigatória de Transporte Escolar de 2016, que vai até 29 de janeiro.

Os veículos que realizam Transporte Escolar de Recife e Região Metropolitana (RMR) deverão se dirigir à Unidade de Táxis e Coletivos (DUAT), das 13 às 16h, localizada às margens da BR 101, no sentido Dois Irmãos-Aeroporto, próximo Avenida Caxangá. Não existe agendamento online para a vistoria de Transporte Escolar.

O Diretor Presidente do DETRAN-PE, Charles Ribeiro, chama atenção para o fato de que os veículos de Transporte Escolar do Interior devem se dirigir a uma das 23 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) Especiais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 13h.

“Os pais devem estar atentos e cobrar do profissional que realiza o transporte de escolares que ele faça a inspeção semestral obrigatória. É uma forma de garantir a segurança do bem mais precioso: nossos filhos”, alerta Ribeiro.

Terminação de placa

Período para realização da vistoria

Horário

1 e 2

4 a 8 de janeiro

13h às 16h

3,4 e 5

11 a 15 de janeiro

13h às 16h

6,7 e 8

18 a 22 de janeiro

13h às 16h

9 e 0

25 a 29 de janeiro

13h às 16h

Pernambuco conta com 1.630 veículos que realizam transporte escolar.

Documentação necessária

• Requerimento padrão preenchido, datado e assinado pelo proprietário

• Certificado de Registro do Veículo (CRV), original e cópia

• Certificado de Registro do Veículo (CRLV) do exercício quitado original e cópia

• Carteira de Identidade e CPF, originais e cópias

• CNH (categoria D ou E) original e cópia

• Certidão negativa de Antecedentes criminais estadual ou federal

• Cópia do CGC com validade (pessoa jurídica)

Charles Ribeiro acrescenta que, para ser aprovado na inspeção, o veículo de transporte escolar deve cumprir todos os requisitos e possuir todos os equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Confira as condições para aprovação na inspeção de Transporte Escolar:

• Registro como veículo de passageiros.

• Equipamentos obrigatórios em ordem.

• Pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseiras da carroceria, com dístico ESCOLAR em preto, sendo que, em caso de veículo de carroceria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas.

• Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo (Tacógrafo) e certificado do Tacógrafo (Inspecionado pelo INMETRO).

• Lanterna de luz branca, fosca ou amarela disposta nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha disposta na extremidade superior da traseira.

• Cintos de segurança em número igual à lotação.

• Todos os veículos destinados a Transporte Escolar devem possuir dispositivo de visibilidade dianteira e traseira, que podem ser espelhos retrovisores ou câmera de monitoramento.

E com relação ao condutor?

Apenas motoristas habilitados nas categorias “D” ou “E” com idade acima de 21 anos podem dirigir esse tipo de transporte. A licença também só é concedida a condutores que tenham sido aprovados em um curso especializado e que não tenham cometido quaisquer infrações grave ou gravíssima ou que não sejam reincidentes em infrações médias durante os últimos 12 meses. De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)- conduzir o veículo sem portar a autorização para condução de escolares é infração grave, gerando multa de R$ 127,69 e a retenção do veículo até a regularização.

ARTIGO — Por que as marcas morrem

Por Cleber Muniz

No mundo dos negócios, a todo tempo vemos o nascimento de marcas e negócios das mais variadas vertentes e nichos. Ao mesmo tempo, vemos muitos sepultamentos. Estudos apontam que entre 40% a 70 % dos novos lançamentos de marcas não sobrevivem após de um ano de mercado.

Existem variáveis externas e internas que influenciam diretamente no processo de construção de uma marca, e que devem ser avaliadas com determinado critério para que a mesma seja consolidada em alto nível em um mercado altamente competitivo. Com o crescimento das marcas e o seu fortalecimento, geri-las torna-se um desafio de certa forma complexo.

Muitos empresários atribuem a morte de suas marcas ao fator CRISE, mas poucos têm a consciência de que usar apenas esse pretexto para o fracasso de seus negócios já é algo ultrapassado. Vejamos alguns fatores que influenciam na “falência múltipla” das marcas:

1 – Despreparo na Gestão: Muitos se denominam diretores ou gestores, mas não têm conhecimento dos processos gerenciais do seu negócio. Conhecer o seu produto e serviço e os processos que o fazem subsistir é algo fundamental na posição do gestor. É necessário ter a visão ampla do processo, pois é através disso que vem as tomadas de decisão para o rumo dos negócios.

2 – Falta de posicionamento: Se a marca não sabe porque veio, ela não tem razão de existir. O posicionamento define a missão e os valores da marca, define o seu processo de diferenciação e o público-alvo que deve ser alcançado. Se esses fatores não estiverem bem claros no escopo das estratégias de posicionamento, o negócio caminhará sem rumo.

3 – Falha na promessa de entrega: A expectativa que as marcas geram em seus consumidores devem estar alinhadas com sua entrega. Quando as mesmas estão discrepantes, o consumidor tende a se frustrar e acaba se tornado um stakeholder negativo, fazendo com que tudo que foi construído seja diluído e em muitos casos destruído de um modo avassalador.

4 – Resistência a mudanças: O mundo muda e, atualmente, em velocidade estrondosa. Se o mundo muda, consequentemente, as pessoas e a sua forma de consumo também, e as marcas precisam acompanhar esses ciclos. Marcas que não se atualizam e não se reposicionam tendem a se enquadrar no grupo de retrógradas e antiquadas.

Ao contrário de 2015, 2016 terá poucos feriados prolongados

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Do NE 10

Não será apenas a economia que vai ser retraída em 2016, o ano também vai economizar nos feriados prolongados. Enquanto em 2015 foram sete feriadões no Recife, este Ano Novo terá apenas três, incluindo o da Confraternização Universal, celebrado nesta sexta-feira (1º).

A Sexta-feira da Paixão será comemorada em março, no dia 25, já que o Carnaval este ano foi antecipado para o início de fevereiro. O outro feriadão será o do São João, que também cairá numa sexta-feira.

Um dos poucos feriados em que o comércio fecha, o 1º de maio será num domingo. Ruim para quem trabalha por escala, porque será uma chance a menos de receber hora extra em dobro, e ruim para quem já folga normalmente neste dia.

Folgas clássicas do 2º semestre, os dias da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro) serão comemorados todos numa quarta-feira. Os demais feriados caem no meio da semana com chance zero de emendar com um sábado ou domingo.

 

Revellion no marco zero foi sucesso 

Pelo sétimo ano consecutivo, o Marco Zero ficou repleto de famílias caruaruenses que se reuniram para as comemorações da passagem de ano. Além das famílias que ocupavam as 120 mesas disponibilizadas e reservadas desde novembro, todo o Marco Zero de Caruaru estava tomado de muita alegria e esperança. Famílias inteiras se reuniram para a chegada de 2016. O vice-prefeito Jorge Gomes e a esposa Laura Gomes estavam presentes e levaram filhos e netos para se confraternizarem. A presidente da Fundação de Cultura, Lúcia Lima, não perdeu a oportunidade e também prestigiou o tradicional réveillon da Capital do Agreste.
 

Um show de luzes e cores clareou o céu na passagem de ano. A queima de fogos durou cinco minutos e aconteceu em dois pontos da cidade: no Monte Bom Jesus e nas redondezas do Marco Zero. A Orquestra Só Emoções abrilhantou a festa com um repertório variado e muito frevo para saudar 2016. A prefeitura deixou um kit festa em cada mesa com confete, serpentina e apito para todas as famílias de confraternizarem.

Além dos caruaruenses que costumam aproveitar a festa de réveillon da Capital do Agreste todos os anos, algumas pessoas que ainda não haviam participado encantaram-se com o ambiente. É o caso de Gihanna Valéria, que foi ao Marco Zero de Caruaru acompanhada do marido, mãe e irmãs pela primeira vez, a fim de prestigiar as comemorações de final de ano. “Fiquei encantada com a organização e alegria da festa. O ambiente foi bem planejado para que as famílias pudessem se reunir e começar 2016 com o pé direito”, ressalta. O evento foi realizado pela Prefeitura de Caruaru, mediante a Fundação de Cultura e Turismo.

ARTIGO — Cinco ideias que vão te ajudar avaliar oportunidades para sua empresa

Por Isabel Campos

Em tempos de crise econômica é natural que consumidores e empresas sintam-se inseguros. Trata-se de uma época de fortes emoções. O profissional de marketing deve estar atento e apto a compreender essas emoções, trabalhando para reduzir a insegurança sentida por seu público-alvo. Ajude seu cliente a se sentir mais seguro criando mensagens adequadas para o momento ou “re-empacotando” sua oferta.

Aqui estão cinco ideias – melhor dizer, lembretes – para ajudar você a avaliar que oportunidades podem estar presentes para a sua empresa.

1 – Necessidades X Desejos

Posicione sua oferta como atendendo a uma necessidade, ao invés de satisfazer a um desejo. Suprir uma necessidade é fundamental. Atender a um desejo pode ser apenas agradável e o consumidor pode adiar esse “agrado” até um momento mais oportuno. Alguns setores podem até levar vantagens em momentos de crise econômica. Porém, se sua oferta não está diretamente associada a necessidades consideradas de maior urgência – tais como as necessidades básicas ou de segurança – tente posicioná-la desta forma ou o mais próximo possível, possibilitando que seu cliente sinta-se mais seguro com a tomada de decisão. Por exemplo: se sua oferta está ligada à educação ou treinamento, ao invés de usar uma mensagem do tipo “aprenda algo novo”, você pode usar algo como “garanta seu emprego ampliando conhecimentos”.

2 – Pequenos Prazeres X Grandes Prazeres

Mesmo que a ordem seja controlar custos, os consumidores ainda estão em busca de prazer. A diferença é que talvez tenham que substituir grandes prazeres por prazeres mais simples. Bom momento para o consumo de sorvetes, chocolates, passeios nas proximidades e afins. Uma agência de viagens pode, por exemplo, focar na mensagem “o Brasil mais perto de você”, ao invés de tentar vender viagens internacionais com o dólar nas alturas. Um restaurante pode mudar seu cardápio baseando-o nos produtos da estação e garantindo melhores preços, o que pode ser divulgado num formato parecido com: “Alimente-se de forma saudável e econômica. Trouxemos a Primavera para o seu prato.”

3 – Apresente novo enfoque

Se sua oferta não pode ser posicionada para atender a uma necessidade de segurança ou para oferecer um pequeno prazer, ainda assim tente remodelar a mensagem de forma a assegurar uma percepção de segurança associada a ela. Por exemplo, alguém no segmento de pedras preciosas poderia passar o conceito “diamantes são um investimento para sempre”.

4- Segmente outra vez

Uma das máximas em estratégia diz “divida e conquiste”. Em tempos de crise, é bom voltar a ela. Reveja sua segmentação com o intuito de garantir maior fidelização, pois seu concorrente com certeza estará lutando ainda mais nessa fase para levar os seus clientes para lá. Divida mais e mais seu público-alvo e analise cuidadosamente cada uma dessas divisões. O que cada mínimo segmento deseja e que ainda não está atendido? Por exemplo: clientes que alugam DVDs de arte costumam ver o filme mais de uma vez. O que poderia agradá-los? Um prazo maior na locação pelo mesmo preço? Ou prefeririam um desconto ao locar o mesmo filme outras vezes? E as famílias que alugam para os pais e as crianças? Merecem um preço diferenciado no pacote ou outro tipo de diferencial? Foque cada mínimo segmento e crie vantagens específicas.

Você pode estar pensando: onde está a ideia (ou lembrete) número 5? Ela já vem. Até aqui viemos abordando ideias associadas ao momento de crise e insegurança. Porém, a última é diferente. Deve ser usada nos momentos difíceis e nos bons também:

5 – Meça os resultados de cada ação, sempre!

Apenas através de dados concretos você poderá avaliar acertos e erros e as necessidades de mudanças futuras, criando sempre novas estratégias para cada momento marcante em seu mercado.

Lembrando o ideograma chinês para a palavra crise, que é composto pelo ideograma que significa perigo unido ao ideograma que significa oportunidade, os resultados que sua empresa vai apresentar durante e depois desses momentos de turbulência dependem do enfoque que você decidir dar a eles.

Veículos novos devem ficar mais caros em 2016

Robson Meriéverton

Depois de uma maré positiva de boas vendas e preços atrativos nos anos anteriores, para 2016 o preço dos veículos novos deve ficar mais salgado. Essa é uma avaliação da consultoria Tendência, que aponta ainda que os valores subirão margeados pelo ritmo da inflação medida pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Como reação, o mercado deve seguir embalado pela situação que começou a se desenrolar com mais ênfase em 2015, com a queda na venda dos veículos novos e tímido crescimento dos usados.

Na previsão da consultoria, os veículos novos deverão ter aumento de 5,8% em 2016, a mesma estimativa para o IPC. Sendo assim, a expectativa é de que os preços dos carros subam 5,4%, abaixo dos 8,4% previstos para o índice geral.

A última vez em que houve queda no preço dos veículos foi em 2012, de 5%. Na época, as montadoras ainda contavam com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), usado pelo governo em 2011 para estimular o consumo. A extinção, em 31 de outubro de 2014, que contribuiu para que os preços subissem em 2015, deve continuar pressionando o mercado no ano que vem.

No mercado de Caruaru e região, a recessão na economia foi apontada como um dos motivos para que a venda de veículos novos sofresse decréscimo. Para se ter uma ideia, só no mês de janeiro de 2015 o número de emplacamentos na região foi de 800, contrastando com 500 em novembro último. Só nos dez meses recorrentes, a queda foi de 37%. “A partir de agora, a tendência do mercado é estabilizar o índice de vendas de carros novos. Para se ter uma base do quanto as vendas vem caindo, deveremos fechar 2015 com queda de 28%, comparada a 2014”, destaca o gerente de concessionária, Rodrigo Conrado.

Contrariando qualquer previsão otimista em relação ao próximo ano, Rodrigo é taxativo ao prever que, perante o cenário atual, a queda nas vendas pode ser ainda pior. “A estimativa é que todo o volume que vendemos entre os meses de outubro, novembro e dezembro deste ano de 2015 represente o total estimado em vendas de veículos novos para o primeiro semestre de 2016”. Ainda segundo ele, toda essa resposta do mercado vem em decorrência do estímulo dado pelo governo, com a redução do IPI. “Houve uma antecipação de consumo. Agora quem comprou carro novo até 2014, a previsão é que não volte a comprar pelos próximos anos”, reitera.

Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no geral o volume de veículos novos vendidos em 2015 deve cair 27% em comparação com 2014 para cerca de 2,53 milhões de unidades. A retração esperada para 2016 é de 5% para algo em torno de 2,4 milhões. Uma parte do reajuste que precisava ter sido feito em 2015 não aconteceu porque as montadoras não queriam perder volume de venda. Agora, para 2016, as montadoras terão mais espaço para subir os preços, prevê os economistas, referindo-se à expectativa do setor de que as vendas tenham uma queda mais tímida no ano que vem.

Seminovos e usados

Se por um lado a venda de veículo novos está tombando de ladeira abaixo, os seminovos e usados vêm apresentando tímido crescimento. “Tomando como base o número de carros usados que vendemos em 2014, agora em 2015 devemos fechar o ano com ligeiro acréscimo. Isso se deve a incentivos internos, com condições de vendas diferenciadas, perante a concorrência”, destaca Rodrigo Conrado. Esse resultado positivo é aplicado aos veículos com valores até R$ 20 mil. “Quanto aos que apresentam valor superior a R$ 30 mil, a queda na comercialização foi sentida com grande impacto”, completa.

Todo esse cenário tem uma explicação bem prática. A maioria das pessoas que procuram carros novos – cerca de 80%, segundo estimativa do gerente da concessionária – quer vender seus antigos para ajudar na compra. Como para os veículos mais caros, na maior parte dos casos, não há interessados, há uma queda nas vendas de ambas as modalidades. “Hoje em dia, com a recessão econômica, o dinheiro vem custando caro. Por isso acreditamos que o mercado passe por uma readequação para que tudo isso seja absorvido e volte a dar sinais positivos. Isso também inclui a parte das empresas, que deve incluir no seu planejamento redução no quadro de funcionário”, finaliza Rodrigo.

 

Gramado do Lacerdão em boas condições

A poucos dias do início do PE2016, o campo do estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, já se encontra em condições satisfatórias para comportar uma partida oficial. Salvo alguns ajustes que ainda precisam ser feitos, mas que facilmente deverão ser solucionados, o certo mesmo é que hoje o gramado do Lacerdão nem de longe está lembrando aquele que foi observado há um mês.

Após a parceria firmada com a Compesa, que direcionou para utilização 120 caminhões contendo 12 mil litros de água cada, e a intensificação das chuvas que caiu nos últimos dias em Caruaru, o cenário de terra batida e chão empoeirado acabou dando lugar ao verde da grama. Vale ressaltar que a água cedida pela Compesa seria descartada no rio Ipojuca, ou seja, sem causar qualquer prejuízo de abastecimento para a população.

O Central fará sua estreia no Lacerdão atuando pelo PE2016 somente no próximo dia 13, quando na oportunidade receberá o Belo Jardim, pela rodada segunda rodada do primeiro turno.

Clubes pernambucanos vão estrear na Copinha

Pedro Augusto

A 47ª edição da Copa São Paulo de Futebol Junior, o mais importante torneio de categorias de base do futebol brasileiro, terá início neste fim de semana com a realização de 56 jogos. Ao todo, 112 clubes estarão disputando a primeira fase da competição, dentre eles o Pérolas Negras, do Haiti. Outra novidade para 2016 ficará por conta do avanço dos dois melhores times de cada uma das 28 chaves para a segunda fase da Copinha. Na etapa inicial, Pernambuco estará sendo representado por cinco equipes. São elas: Porto, América, Sport, Náutico e Santa Cruz. Assim como determina o regulamento, todos os clubes entrarão em campo obrigatoriamente com atletas com idade até os 19 anos.

Sempre presente nas edições da Copinha, o Gavião do Agreste encontra-se em 2016 no grupo 15. Além do time caruaruense, também estão fazendo parte da chave a Ponte Preta, o Desportivo Brasil-SP e o Espigão-RO. Com os confrontos marcados para o estádio Ernesto Rocco, no município de Porto Feliz, interior paulista, o grupo 15 terá como atrativos na estreia Desportivo Brasil e Espigão, a partir das 13h (horário de Recife) deste sábado (2), bem como Porto e Ponte Preta, logo em seguida, às 15h.

Conhecido nacionalmente pelo seu belo trabalho desenvolvido nas categorias de base, o tricolor da Rua Preta está projetando mais uma boa participação no torneio. “Esse é o nosso objetivo, até porque treinamos bastante nestas últimas semanas e sabemos muito bem da vitrine que representa a competição. Na medida em que fizermos bons jogos, nossos talentos passarão a chamar a atenção e é isso o que queremos de lá. Lutaremos para avançar, mas também estaremos de olho nas posições transações que possam render bons negócios ao clube”, destacou o técnico Janduir Lira.

Disposto a surpreender mais uma vez na competição, já chegou até as quartas de final, o Porto disputará a edição 2016 da Copa São Paulo com um elenco mesclado por jogadores do último Estadual Sub20 e de categorias inferiores. Sobre o adversário da estreia, o técnico tricolor não espera vida fácil. “Pelo menos no papel, a Ponte é equipe que promete mais dar trabalho nesta etapa inicial. Mas, sabemos que um bom resultado logo na estreia nos colocará numa posição melhor para seguirmos na competição. É jogar com inteligência, sempre aproveitando os erros do adversário”, complementou.

Estreante no torneio, o América-PE está no grupo 7 juntamente com o Confiança-SE, a Ferroviária-SP e o Santos. Em seu primeiro compromisso, o Periquito mede forças com a Ferroviária, a partir das 8h deste sábado, no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara. Já o Sport, atual campeão estadual Sub20, estreia na competição diante do Atlético-PR, no mesmo dia, mas a partir das 18h, no Anísio Haddad, em São José do Rio Preto. O Leão e o Furacão estão na chave 2 com Rio Preto e União ABC.

Representantes também de Pernambuco, o Santa Cruz encontra-se no grupo 3 juntamente com o Mirassol-SP, a Penapolense-SP e o Vila Nova-GO. Na primeira rodada, o Mais Querido enfrenta o Tigre goiano, neste sábado, a partir das 18h, no Tenente Carriço, em Penápolis. No mesmo dia, mas às 16h e no estádio Municipal Águas de Lindóia, o Náutico encara o Mogi Mirim, pela estreia da chave 12. Ainda estão compondo o grupo o Guarani-SP e Paysandu.

Casos de abandono de animais durante as férias aumentam cerca de 50%

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No período de férias, o número de cães na Gerência de Proteção dos Animais aumenta cerca de 50%. Nos feriados prolongados, esse número tende a se intensificar. Atualmente, o local acolhe 140 animais, entre cães e gatos, adultos e filhotes.

Isso ocorre porque muitos são abandonados nas ruas pelos donos que viajam durante o período de veraneio e não têm com quem deixá-los. Essa prática é contra a lei. O abandono e os maus tratos aos animais são crimes previstos em lei, com punição de três meses a um ano de detenção e multa.

Na opinião do gerente de proteção animal, Fagner Fernandes, a partir do momento que se toma posse do animal, a responsabilidade pelos cuidados e proteção do mesmo é do proprietário. “Frisamos sempre aos adotantes o compromisso que devem ter ao adotar um animal. Ninguém é obrigado a adotar, mas a partir do momento em que a responsabilidade é assumida, precisa saber que o animal exige atenção e que não pode abandoná-lo ao surgimento do primeiro empecilho”, ressalta o gerente.

Conforme o veterinário José Simonal, os motivos do abandono de animais são os mais absurdos possíveis. “Durante o período de férias, muita gente viaja e quer se desfazer dos animais por não ter com quem deixar ou por não dispor de recursos para manter o cão em outro lugar enquanto estiver fora, e esquece que o animal está acostumado ao ambiente familiar. Quando está na rua, ele fica mais suscetível a ser atropelado, a ser ferido, a não se alimentar corretamente”, comentou.

A Gerência conta com um canil com capacidade para 60 cães, não tendo condições de acolher a todos os animais que por ventura forem abandonados. O órgão prioriza o recolhimento de animais que se encontrem em estado de vulnerabilidade, doentes ou correndo risco de morte. Segundo o gerente de proteção dos animais, Fagner Fernandes, algumas pessoas que compram ou adotam os animais não levam em conta que eles irão crescer, precisar de cuidados ou latirem.

A GPA orienta que os donos de cães deixem seus animais com parentes, vizinhos ou cuidadores que ofereçam serviços de hospedagem para cães, dessa forma oferecendo segurança e cuidado para seu cão.

Sempre denuncie os maus tratos. Essa é a melhor maneira de combater os crimes contra animais. Quem presencia o ato é quem deve denunciar. Deve haver testemunha, fotos e tudo que puder comprovar o fato. Não tenha medo. Não é necessário se identificar! Denunciar é um ato de cidadania. Ameaça de envenenamentos, bem como envenenamentos de animais, também podem e devem ser denunciados.

Os casos de abandono, agressão e violência contra animais devem ser relatados ao Disk Denúncia Agreste, através do número 3719-4545, que funciona 24 horas, durante todos os dias da semana, inclusive feriados. De segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 13h, as denúncias também podem ser feitas a Gerência de Proteção Animal do município, através do 3724-0333. Em ambos os órgãos a identidade do denunciante é mantida em sigilo.