Compesa aprimora serviço para facilitar dia a dia dos clientes

Ganhar tempo é algo que se tornou prioridade na acelerada rotina em que vivemos. Sabendo disso, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está oferecendo um serviço diferenciado de débito automático para a conta de água. Além de ser uma preocupação a menos para o cliente, o cadastro do débito automático da Compesa garante a cobrança apenas do valor habitualmente pago por ele. Isso quer dizer que, se houver um estouro na conta, a Compesa toma todas as providências para que o consumo do imóvel seja reavaliado e estabelece um teto para o débito, de modo a não comprometer o orçamento do cliente.

De acordo com o diretor de Mercado e Atendimento, Eduardo Sabino, o serviço de cadastramento da conta de água no débito automático não se trata de um simples pagamento programado, mas dá, também, a garantia de que o cliente não será surpreendido com cobranças abusivas e que a própria Compesa tomará a iniciativa de analisar a questão. “É uma relação de transparência e confiança que estamos fortalecendo com nosso cliente. Ele pode ficar tranquilo porque continuará tendo total controle sobre o consumo e, o que é melhor, sem ter que se preocupar com absolutamente nada, pois até prioridade na vistoria é dada pela Compesa”, explicou o diretor.

Qualquer cliente pode optar pelo débito automático, inclusive os condominiais, empresariais e até os da tarifa social. Para fazer o cadastro, basta solicitar diretamente ao banco onde ele possua conta corrente, levando uma fatura da Compesa e o CPF. A adesão também pode ser feita nos caixas eletrônicos ou pela internet. Se o cliente que se cadastrar no débito automático receber uma fatura com um valor muito acima da média que ele paga por mês, a Compesa não fará o débito do total da conta. Ele pagará, no máximo, 30% a mais do que lhe é cobrado todo mês. Além disso, a companhia emite uma mensagem na fatura alertando sobre o estouro no consumo, o que pode ser motivado, por exemplo, pela existência de um vazamento no imóvel. Automaticamente, a Compesa abre uma ordem de serviço para que seja feita uma vistoria no imóvel e prioriza uma revisão da conta desse cliente.

Ainda mais fácil – O débito automático faz parte de uma série de facilidades que a Compesa tem promovido para que o cliente resolva os assuntos relativos a água e esgoto sem perder tempo com deslocamentos ou filas. Há, por exemplo, serviços que evitam que o cliente vá até uma loja física da companhia. Acessando o site www.compesa.com.br, ele recebe atendimento pela loja virtual, podendo emitir segunda via de conta, solicitar novas ligações e até negociar débitos. Por telefone, através do 0800 081 0195, ele também é atendido 24 horas, todos os dias.

Prefeitura lança aplicativo Gravatá Turismo‏

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A Prefeitura de Gravatá, através da Secretaria municipal de Turismo, lançou, nesta terça-feira (24), o aplicativo Gravatá Turismo. A iniciativa pioneira, hoje, dispõe aos usuários informações diversas sobre a rede hoteleira, gastronômica e, também, sobre os roteiros da cidade. O lançamento ocorreu no auditório do Hotel Porto da Serra, durante o II Encontro de Secretários e Dirigentes de Turismo de Pernambuco, promovido pela Associação das Secretarias de Turismo de Pernambuco (Astur). O evento segue até esta quarta-feira (25).

O gestor do município, Mário Cavalcanti, fez a abertura oficial do encontro que contou com a presença da secretária municipal de Turismo, Daniela Alecrim, do presidente da Astur, Josenildo Santos, do diretor de estruturação da Empetur, Tota Farias, e demais autoridades. Representantes dos municípios de Caruaru, Recife, Sairé, Lagoa dos Gatos, Araripina, Paulista, Casinhas e outras cidades, também compareceram ao encontro.

Mário Cavalcanti recepcionou os visitantes dando as boas vindas à cidade. Em seu discurso, ele reforçou a importância que é para a cidade sediar um evento desse porte. “Gravatá se sente honrada em ter o encontro dos secretários de turismo de Pernambuco. Temos uma excelente estrutura hoteleira, gastronômica, além de sermos um destino turístico muito escolhido pelos pernambucanos. O evento tem fundamental importância para a troca de experiência entre os municípios. Aqui é possível debater os diversos assuntos referentes ao tema. Para facilitar a interação entre a cidade e o turista, estamos lançando o aplicativo Gravatá Turismo. Ele é mais uma ferramenta de divulgação para o nosso município”, ressaltou o gestor.

A apresentação do App aos participantes foi feita pelo turismólogo da Prefeitura, Patrick Serapião. Na ocasião, a secretária Daniela Alecrim relatou a funcionalidade que o aplicativo oferece.

“O App tem uma base atualizada dos hotéis, pousadas, restaurantes, bares, lanchonetes, guias de turismo, serviço de táxi, linhas de ônibus, bancos, hospital e delegacia, além dos atrativos e roteiros turísticos. Será disponibilizado na base do Google Play e, em breve,  na App Store. O Gravatá Turismo é uma importante ferramenta para a divulgação dos atrativos e equipamentos de apoio aos visitantes e a população local. Seguindo a tendência mundial de conexão eletrônica, o aplicativo fornece troca de dados instantâneos e suporte às necessidades dos usuários”, relatou.

Conselho Tutelar‏ de Garanhuns funciona em novas instalações

O Governo Municipal de Garanhuns informou que o Conselho Tutelar está em novas instalações. Agora o órgão funciona na Rua Dom José, no Centro, n° 120, das 8h às 18h. Além desse horário, há um conselheiro de plantão 24h por dia, todos os dias da semana, compondo a equipe do referido órgão que trabalha diariamente com o intuito de garantir que os direitos das crianças e adolescentes de Garanhuns sejam respeitados.

O Governo Municipal ainda informou que se alguém considerar que o direito de alguma criança ou adolescente de Garanhuns ou dos distritos de São Pedro, Miracica e Iratama está sendo violado, deve entrar em contato com o Conselho Tutelar por meio do telefone (87) 3762-7056 ou por meio do celular 9 8137-2394 (OI), ou ir até a sede.

Ao ser acionados, os profissionais irão ao local, identificam a denúncia e irão representar a criança ou o adolescente diante de outros órgãos.

TJPE terá plantão no Feriado de Corpus Christi

Em virtude do feriado nacional de Corpus Christi, o Poder Judiciário de Pernambuco atuará em regime de plantão nesta quinta-feira (26/5). Apenas demandas urgentes serão atendidas, como habeas corpus e comunicação de flagrante, na esfera criminal, e mandado de segurança e medidas cautelares, na competência cível. O horário de funcionamento, tanto no 1º Grau como no 2º Grau de Jurisdição, estende-se das 13h às 17h. O expediente voltará ao normal em todo o Estado nesta sexta-feira (27/5).

No Recife, o plantão do 1º Grau de Jurisdição ocorre no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, Centro da cidade. Na Região Metropolitana e no interior, funcionam mais 14 sedes regionais de plantão, cujos endereços podem ser consultados no Portal do TJPE.

As unidades do TJPE do interior e Região Metropolitana que atendem a municípios circunvizinhos no plantão do 1º Grau são: Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Nazaré da Mata, Olinda, Ouricuri, Palmares, Petrolina, Serra Talhada e Vitória de Santo Antão.

Para as demandas do 2º Grau de Jurisdição, o plantão funciona no Palácio da Justiça, situado à Praça da República, s/n, no bairro de Santo Antônio, também no Centro do Recife. As partes interessadas devem procurar, no térreo, o Núcleo de Distribuição e Informação Processual.

Sesc e Unifavip oferecem serviços de saúde a população

Alunos e professores de Nutrição do DeVry| Unifavip em parceria com o Sesc Caruaru realizam, no próximo dia 6, a ação educativa SESC: Saúde e Cidadania. O evento é aberto ao público e acontece das 7h às 11h, na Feira da Sulanca, em frente ao Sesc de Caruaru. O objetivo da ação é promover saúde e melhoria da qualidade de vida da população.

O público vai dispor de serviços como orientações sobre a prevenção, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), AIDS, diabetes, hipertensão, câncer de pele, além de aferição de pressão. A população vai receber também informações a respeito do aproveitamento integral de alimentos, avaliação nutricional, entre outros. Mais informações pelo 3721-3967 ou 3721-2368.

Renan Calheiros defende mudança na lei de delação em gravação obtida por jornal

Do Estadão Conteúdo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu, em conversa gravada pelo ex-presidente do Transpetro Sérgio Machado, uma mudança na lei de delação premiada. Segundo o peemedebista, em diálogo divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, é preciso impedir que alguém preso se torne delator. “Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso”, disse

No diálogo, Renan sugeriu que poderia “negociar” com os ministros do Supremo Tribunal Federal uma “transição” para Dilma Rousseff. O senador disse que seu plano A para a crise política do Brasil é um semiparlamentarismo. O impeachment da petista seria o plano B. Segundo Renan, os ministros não negociavam com Dilma porque estavam “putos” com ela.

O presidente do Congresso diz ainda que os políticos estão com medo da Lava Jato e que foi procurado pelo senador Aécio Neves (PSDB) para saber detalhes da delação do senador cassado Delcídio Amaral.

Na madrugada desta quarta-feira, 25, Calheiros deixou seu gabinete no Congresso sem comentar o assunto.

Lei da delação

As colaborações premiadas são o principal instrumento para o avanço das investigações da Lava Jato e têm sido questionadas no meio jurídico, principalmente depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu pelo início da aplicação da pena após condenação em segunda instância, e não com o julgamento de todos os recursos. Vários advogados defendem que a lei proíba delações de presos cautelarmente. A Lava Jato argumenta que a maioria das colaborações foi fechada quando os investigados estava em liberdade.

Jucá

Machado também gravou diálogos com Romero Jucá (PMDB-RR) em que o ex-ministro do Planejamento disse que era preciso “mudar o governo” para “estancar a sangria” da Lava Jato. No áudio, ele também levantou suspeitas de corrupção contra políticos do PSDB. A delação premiada do ex-presidente da Transpetro foi homologada nesta quarta-feira, 25, pelo ministro Teori Zavascki.

Jucá, um dos principais articuladores do impeachment e um dos mais próximos aliados do presidente em exercício Michel Temer, acabou deixando o cargo e reassumindo o mandato no Senado para evitar mais desgastes ao governo.

Meta é revista, e Temer passa em primeiro teste

Do Congresso em Foco

O presidente interino Michel Temer passou em seu primeiro grande teste no Congresso Nacional. Depois de 17 horas de sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram a revisão da meta fiscal. Segundo a nova previsão sobre a meta fiscal, o governo sinaliza que os cofres públicos terminarão 2016 com déficit de R$ 170,5 bilhões. O valor é 76,3% maior que a revisão (R$ 96,7 bilhões) feita pela equipe econômica do governo da presidente afastada Dilma Rousseff em março. O rombo histórico foi causado pela frustração na arrecadação de impostos prevista por Dilma e pelo aumento das despesas do setor público.

Temer tinha pressa para alterar a meta. Se a mudança não fosse aprovada ainda este mês, o Executivo passaria a ter restrições de manejo orçamentário para encarar a crise econômica. O presidente interino já havia manifestado sua preocupação aos aliados, por meio de interlocutores no Palácio do Planalto, quando fez um resumo da situação.

“Se não aprovar, daqui a pouco quem estará cometendo pedalada [fiscal] sou eu”, declarou o peemedebista, segundo relato obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em coletiva de imprensa nessa terça-feira (24), a equipe econômica de Temer anunciou e detalhou suas primeiras medidas de resgate do desenvolvimento (leia aqui os seis principais pontos). O peemedebista pediu esforço aos seus aliados para aprovar a revisão da meta, considerada fundamental por ele para enfrentar a crise na economia.

Para estados e municípios, os ministros da equipe econômica preveem um superávit de R$ 6,5 bilhões. Assim, a União deverá registrar um déficit líquido de R$ 163,4 bilhões. A meta aprovada é próxima à que vinha prevendo o setor privado nos últimos dias. Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles admitiu que ainda há margens de incertezas na meta e citou o exemplo da regularização de capitais do exterior, contabilizado pelo governo, mas com valor incerto e também não divulgado.

Considerada como rigorosa, a meta, segundo Meirelles, foi concebida para evitar que em alguns meses o governo anuncie um número diferente do que foi divulgado na última sexta-feira (20). “O nosso compromisso é que o cálculo do crescimento da dívida pública seja realista para ser sustentável, se estabilize e venha cair em médio prazo”, disse o ministro na ocasião.

O projeto não foi votado pela Comissão Mista de Orçamento e seguiu direto para o plenário. Se não conseguisse aprovar a nova meta até a próxima semana, o governo seria obrigado a cortar R$ 137,9 bilhões nas despesas não obrigatórias, para garantir o superávit previsto na LDO, além dos R$ 44,6 bilhões já contingenciados no primeiro bimestre.

Vetos

A votação da meta começou por volta de 1h15 e se estendeu por três horas. Antes, os parlamentares analisaram 24 vetos que obstruíam a pauta de votações em plenário – apenas três das negativas presidenciais foram derrubadas.

No primeiro grande desafio do governo interino de Michel Temer no Congresso, depois de menos de 15 dias de gestão, a sessão não dava sinais de que chegaria ao fim tranquilamente. Com um princípio de tumulto em plenário, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a cogitar suspender os trabalhos por cerca de dois minutos, para que um acordo fosse buscado em meio ao nervosismo.

Por volta das 2h40, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), depois de falar da tribuna por cerca de cinco minutos, foi impedida por Renan de fazer uso da palavra pelo mesmo tempo usado pelo antecessor governista, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), que falou por 20 minutos.

Ao final de seu tempo, Vanessa teve a fala cortada e Renan concedeu a vez ao deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP). Em meio a protestos e aplausos, a sessão teve continuidade, mas a senadora resistia a desocupar o púlpito – que, depois do discurso de Duarte, foi tomado por oposicionistas.

PSDB protagonista

Durante a votação, ficou óbvio o protagonismo do PSDB, no novo cenário de aliança com o PMDB, no encaminhamento da votação. Por outro lado, partidos como o PT e o PCdoB, agora na condição de oposição ao Planalto, apostaram em instrumentos como obstrução e requerimentos de inversão de pauta e adiamento de votação. Mas, com o regimento a favor dos governistas, Renan conduziu a sessão de maneira a anular as tentativas dos partidos de oposição.

A certa altura da sessão, os governistas chegaram a temer o esvaziamento de plenário, com o avançar da madrugada. A partir daí, líderes se mobilizaram e conseguiram trazer ao palco das decisões do Congresso os parlamentares que estavam ausentes. Renan, em outra frente, articulou acordo para diminuir o tempo de discursos e a agilização de procedimentos.

Até a manutenção de vetos de Dilma os governistas aceitaram manter, na deliberação em uma Casa, para que a outra não precisasse se pronunciar e, assim, atrasasse a votação. E o governo pôde então se tranquilizar: o placar eletrônico do plenário, depois da mobilização, chegou a registrar a presença de 453 deputados e 73 senadores (maioria folgada, uma vez que são necessários os votos de 257 deputados e 42 senadores para aprovar a matéria).

Jucá

A proposição foi encaminhada na segunda-feira (23) por Michel Temer ao presidente do Congresso em meio a vaias de oposicionistas inflamados pelo vazamento de um áudio comprometedor para o agora ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR), que retornou ao Senado depois da polêmica. Na conversa com o ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, o peemedebista defende a troca de governo e um pacto para “estancar a sangria” da Operação Lava Jato. O diálogo resultou na primeira queda do ministro 12 dias após sua posse.

Jucá, aliás, acompanhou a sessão em vários momentos e, nos instantes finais da votação, fez questão de ir à Câmara para discursar. Da tribuna, ele defendeu a aprovação da matéria e fustigou os aliados de Dilma, dizendo que a “herança maldita” de Temer eram os próprios parlamentares do PT, do PDT e do PCdoB. “O pior é ter que aguentar vocês”, disparou.

Congresso aprova projeto que altera meta fiscal de 2016

Da Agência Brasil

Em uma sessão que durou mais de 16 horas, o Congresso Nacional aprovou hoje (25) de madrugada, em votação simbólica, o projeto com a revisão da meta fiscal para 2016. O texto autoriza o governo federal a fechar o ano com um déficit primário de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.

“A aprovação da meta resulta em ajuste de receitas de forma real porque a receita que previa superávit de R$ 30 bilhões, que era o texto do governo anterior, era algo extremamente irreal. Estamos ajustando as receitas, ajustando as despesas e estamos retomando investimentos estratégicos para o país”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Os parlamentares aprovaram o relatório do deputado Dagoberto (PDT-MS), que invocou o “momento excepcional” ao pedir a aprovação do texto. “Não podemos ignorar as dificuldades financeiras que o país vem enfrentando. O momento politico requer grande esforço de todos em prol da retomada do crescimento”, disse.

A meta fiscal, economia que o governo promete fazer para pagar a dívida pública, gira em torno da expectativa da receita arrecadada e também dos gastos. A nova meta com o déficit foi anunciada na sexta-feira (20) pelo então ministro do Planejamento, Romero Jucá, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Dificuldades

Apesar de o texto não detalhar os cortes, do total de R$ -170,5 bilhões, R$ -163,9 bilhões dizem respeito ao déficit para o setor público não financeiro para o Governo Central, dos quais R$ 114 bilhões referem-se ao déficit fiscal, acompanhado de R$ 21,2 bilhões de descontigenciamento de receitas; R$ 9 bilhões para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); R$ 3,5 bilhões para o Ministério da Defesa; R$ 3 bilhões para a Saúde; R$ 13,3 bilhões para renegociação de dívidas dos estados e outras despesas. Também entram no cálculo RS 6,554 bílhões para os estados e municípios.

O governo interino justificou o resultado alegando dificuldades diante da crise econômica e queda nas receitas com um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,8%. Também contribuiu o fato de que, caso a meta não fosse revista até o dia 30 de maio, o governo ficaria “paralisado”, uma vez que na prática teria que cortar mais despesas para cumprir a meta enviada por Dilma, com previsão de superávit de R$ 24 bilhões.

O valor, fixado na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016, passava para R$ 30,5 bilhões, considerado todo o setor público (estados e municípios também). Contudo, já em março, o governo da presidenta afastada Dilma Rousseff disse que teria como cumpri-la e apresentou proposta de revisão com déficit de R$ 96,6 bilhões nas contas públicas.

Embate e reclamações

A sessão do Congresso destinada a apreciar os 24 vetos presidenciais antes da votação da meta fiscal começou as 11h da manhã de ontem (24) e seguiu com governistas e oposcionistas travando uma batalha política em torno do tema. Liderados pelo PT, partidos contrários ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, como o PCdoB, PDT, PSOL e Rede, se esforçaram ao máximo para obstruir os trabalhos e prolongar a votação dos vetos. O objetivo era fazer com que a sessão acabasse sendo encerrada por falta de quórum e sem votar a meta fiscal.

Os parlamentares se revezavam criticando a proposta de revisão da meta de R$ 170,5 bilhões. “Não é possível ampliar o déficit para 170 bilhões prevendo frustração de receita futura, isso é o paradigma da irresponsabilidade fiscal. É outro golpe! Foi golpe contra a democracia, foi golpe contra a aposentadoria, a política de salário mínimo, o Minha Casa, Minha Vida e, agora, é um golpe contra a estabilidade fiscal do país, no mesmo dia em que o ministro da Fazenda apresenta uma previsão de pedalada fiscal”, disse o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA).

A meta proposta também foi criticada pelo deputado Silvio Costa (PTdoB-PE). Segundo ele, a aprovação do valor proposto seria passar um cheque em branco para o novo governo.

Outra crítica dos parlamentares de oposição foi a condução dos trabalhos para a votação da meta fiscal. Segundo eles, Renan Calheiros, “atropelou” o regimento para conseguir a aprovação do texto. “O presidente do Congresso [Renan] adotou algumas posturas diferentes das que adotava quando a oposição não era governista”, reclamou o senador Humberto Costa (PT-PE), referindo-se ao fato de Calheiros ter feito a votação sem deixar que os partidos orientassem suas bancadas.

Humberto afirma que meta fiscal de Temer é fictícia e repleta de maquiagens

O líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou, na madrugada desta quarta-feira (25), após mais de 16 horas de sessão do Congresso Nacional, a proposta apresentada pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional, que altera a meta fiscal deste ano. Da tribuna, o senador afirmou que o projeto aprovado pelos parlamentares traz números fictícios e diversas maquiagens para dizer que o Brasil caminhava para um rombo absolutamente falso de R$ 170 milhões.

“O fato concreto é que a proposta analisada aqui representa um cheque em branco para o governo golpista remanejar recurso de uma rubrica para outra como bem entender e mudar a destinação dos recursos com o objetivo de, ao fim do ano, falar que a meta foi cumprida. Isso é fictício”, declarou.

Segundo ele, os opositores de Dilma, que pediam insistentemente disciplina fiscal e meta confiável, brincaram agora diante da seriedade do tema ao se comportar de maneira completamente contraditória. “Antes, diziam que a meta era rígida e não poderia ser objeto de mudança, quando a equipe econômica sugeria a sua redução. Agora, estão aí, favoráveis a essa mudança”, disse.

A sessão, que começou na manhã de terça-feira (24), foi realizada para a análise de vetos presidenciais e para apreciar o projeto encaminhado pelo Palácio do Planalto que altera a meta apresentada pela presidenta Dilma Rousseff. Temer entregou ao Legislativo na última segunda-feira uma revisão da proposta que eleva o déficit possível de R$ 96,7 bilhões para R$ 170,5 bilhões.

Para Humberto, o projeto começa equivocado ao fazer a estimativa de receita incorreta e não propor, por falta de coragem, a volta da CPMF. “Quem disse que o processo de repatriação de recursos do exterior vai resultar em apenas R$ 4 bilhões de volta ao Brasil? E a CPMF, que o governo não tem coragem de sugerir? Trata-se de um governo vai-e-vem, ioiô, que diz uma coisa e recua no mesmo dia”, criticou.

O parlamentar lembrou, com ironia, que os “grandes gênios” da economia alertavam, no período Dilma, que era fácil fazer a receita da União crescer sem aumentar a carga tributária. “Então, façam isso. Dilma saiu em maio. Agora, vocês têm esse período de interinidade para realizá-lo”, cobrou.

Além disso, o senador questionou a tentativa de cerceamento da fala dos parlamentares do PT, PCdoB e PSOL durante a sessão. De acordo com Humberto, algumas noites foram viradas em sessões do Congresso, durante o Governo Dilma, devido ao tempo dado à oposição, que acusava a presidenta de irresponsabilidade fiscal e o Governo, de falta de capacidade de previsão orçamentária para realizar o cumprimento da meta.

“Faziam isso mesmo sabendo que alguns elementos, como a variação da receita, se modificavam ao longo do ano”, observou.

A sessão do Congresso Nacional foi iniciada às 11h33 de terça. Após 13 horas, os deputados e senadores concluíram a análise dos 24 vetos da pauta: 20 foram mantidos, três foram derrubados e um foi prejudicado. Depois, os parlamentares passaram a apreciar a revisão da meta fiscal, que se estendeu madrugada adentro e acabou por volta das 4h desta quarta-feira.

Tapetes de Corpus Christi serão confeccionados nesta quinta

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A Paróquia São José, no Bairro Petrópolis, realiza nesta quinta-feira (26), a tradicional montagem dos tapetes de Corpus Christi. Esse ano a confecção será pelas ruas do bairro, ao redor da matriz, a partir das 7h, seguindo durante todo o dia.

Todas as pastorais, grupos e movimentos da paróquia serão responsáveis pela montagem dos tapetes. A programação ainda conta com adoração ao Santíssimo Sacramento, missa, procissão pelos tapetes e benção do Santíssimo.

Programação de Corpus Christi (Paróquia São José):

A partir das 7h – Confecção dos tapetes

12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento

19h – Reza do terço

19h30 – Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Zenilson Tiburcio – em seguida procissão do Santíssimo até o Seminário Interdiocesano Nossa Senhora das Dores, onde acontece a benção.