Dilma processa IstoÉ por reportagem de mordomias

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Reportagem de ISTOÉ flagra Paula Rousseff e Rafael Covolo, filha e genro da presidente afastada, utilizando veículos pagos pelo governo para cumprir compromissos pessoais

ISTOÉ – Sérgio Pardellas

Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula levanta cedo da cama com o tilintar do despertador. Não raro, o marido, Rafael, já está de olhos abertos. Pela manhã, ela mantém uma rotina nada estranha à maioria das pessoas de classe média. Vai ao cabelereiro, faz compras para abastecer a despensa de casa, reserva uns minutos para o pilates e uma ida rápida à clínica de estética, e, eventualmente, dá uma passadinha no pet shop. Depois de almoçar, leva o filho à escola. À tarde, dirige-se ao trabalho, obrigação já cumprida pelo marido de manhã. Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula seria apenas mais uma brasileira se não carregasse em sua assinatura o sobrenome Rousseff.

Quem banca essa estrutura é o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Ou seja, o contribuinte. Nas últimas semanas, reportagem de ISTOÉ flagrou os carros oficiais entrando e saindo do condomínio Vila de Leon, zona sul de Porto Alegre, onde moram os familiares de Dilma, para levá-los a compromissos do dia a dia.

Leia matéria na íntegra: Mordomia: carros oficiais a serviço da família de Dilma

O OUTRO LADO: Dilma responde

A respeito da matéria da revista IstoÉ, que veicula neste sábado, 16 de julho, “As mordomias ilegais da família de Dilma”, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff anuncia:

1. Serão tomadas as medidas legais cabíveis na Justiça contra o repórter, a direção da revista e a Editora Três. Mais uma vez, IstoÉ comete mau jornalismo e tenta provocar comoção na opinião pública atacando a honra da Presidenta Dilma Rousseff e seus familiares.

2. Não se pode expor de maneira desonesta e vil a honra de pessoas. Ainda mais aquelas que, ao contrário da Editora Três, não travam a luta política e partidária. IstoÉ continua a praticar ficção e romper a fronteira da legalidade em nome da liberdade de imprensa. O resultado é mau jornalismo.

4. Diante disso, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff esclarece: ao contrário do que informa IstoÉ, a segurança dos presidentes da República no Brasil, assim como de seus familiares, é assegurada por determinação legal.

5. Dilma Rousseff e família – assim como o vice-presidente e seus familiares – têm segurança fornecida pelo Estado brasileiro em obediência ao disposto no inciso VII do artigo 6º da Lei 10.683, de 28 de maio de 2003. Além disso, o artigo 5º do Decreto 6.403 regula o uso de transporte institucional por parte dos familiares da presidenta e do vice-presidente da República.

6. Portanto, não há ilegalidade alguma no uso de carros ou escolta de segurança pela família da Presidenta Dilma Rousseff.

7. Mesmo sendo alvo de um processo de impeachment – sustentado em argumento inexistente, como apontou na última semana o Ministério Público Federal –, a Presidenta Dilma Rousseff mantém prerrogativas como Chefe de Estado. Ela pode residir no Palácio da Alvorada, locomover-se em veículos oficiais e receber segurança para si e sua família. Ela é a presidenta da República, eleita em 2014 por mais de 54,5 milhões de votos.

8. É estarrecedor que nem o repórter nem a revista IstoÉ tenham ouvido as pessoas envolvidas nos fatos – requisito básico de quem faz jornalismo ético. Por má fé ou negligência, a revista omitiu o conteúdo do ato de comunicação do Senado ao Vice-Presidente Michel Temer acerca do afastamento da Presidenta Dilma Rousseff. Nenhuma referência, sequer, ao parecer jurídico da Casa Civil do governo interino que analisa as prerrogativas presidenciais que devem ser mantidas no período de afastamento.

9. A leitura de ambos deixa claro que, neste período, a segurança da Presidenta e de seus familiares deve ser mantida, observando-se “as diretrizes traçadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI)”. Ou seja: ao contrário do que sugere IstoÉ, não são os familiares da presidenta que definem as regras da sua segurança em relação ao transporte, mas o GSI.

9. Assim, ao divulgar a rotina da família da presidenta, tornando públicos detalhes como locais frequentados e horários das atividades habituais de sua filha e de seus netos, IstoÉ coloca em risco a segurança dos parentes da Presidenta da República. A revista terá de responder civil e criminalmente na Justiça por tal conduta. Inclusive por eventuais atos ofensivos e danosos que decorram da divulgação irresponsável de informações que possam vir a eventualmente prejudicar, a partir de agora, a segurança das pessoas  mencionadas pela revista.

10. A Presidenta da República estuda medidas administrativas e judiciais cabíveis contra o Gabinete de Segurança Institucional por violação de regras de segurança e vazamento de informações sobre hábitos e rotina da família Rousseff.

11. Apesar do esforço de parte da mídia, diante da ausência de indícios ou provas apontando crime ou dolo praticado por Dilma Rousseff em toda a sua vida pública, a verdade permanece: a Presidenta da República é uma mulher honesta.

Assessoria de Imprensa
 Presidenta Dilma Rousseff

Vendas de MPs nos governos do PT começa na Fazenda

O Globo

De acordo com um dos anexos da delação que a Odebrecht negocia, a venda de Medidas Provisórias nos governos do PT começava pelo Ministério da Fazenda, tanto no período de Antonio Palocci, que tinha a alcunha de “Italiano”, quanto de Guido Mantega, o “Pós-italiano”. Além da MP dos Portos, os executivos da empreiteira relatam ter sido produzida na Fazenda a MP da massa falida do Bamerindus, de interesse do BTG Pactual.

Segundo eles, os ministros da Fazenda exigiam contrapartidas e só depois congressistas negociavam propinas para eles próprios. Esse anexo será detalhado na fase de depoimentos, se a negociação for fechada, claro: a PGR quer saber se Palocci e Mantega exigiam propina ou doação para campanhas do PT.

Maio traz aumento significativo de 218,5% em lançamentos de imóveis

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes ao mês de maio revelam que foram lançadas 5.654 unidades, o que representa um aumento de 218,5% sobre o volume lançado no mesmo mês de 2015. No acumulado de 2016 (até maio), os lançamentos totalizaram 21.406 unidades, número 24,7% superior ao observado no mesmo período de 2015. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado de 68.270 unidades representa alta de 5,5% face ao observado no período precedente.

Já as vendas alcançaram 8.496 unidades, o que representa um recuo de 4,1% em relação ao mês de maio de 2015. No acumulado de 2016, as unidades vendidas somaram 39.472, queda de 14,7% frente ao volume observado no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, foram vendidas 105.408 unidades, volume 13,6% inferior se comparado ao total de vendas em 2015.

Os dados das empresas também indicam a quantidade de unidades entregues de maio, que somaram 11.529, o correspondente a uma alta de 20% em relação ao número de unidades entregues em maio de 2015. Até maio deste ano, as entregas totalizaram 49.548 unidades, volume 5,2% inferior ao observado na mesma base de 2015. Já em relação aos últimos 12 meses, as entregas totalizaram 123.747 unidades, número 22% inferior ao número entregue no mesmo período anterior.

O vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, afirma que a alta expressiva nos lançamentos deve ser tratada com cautela e que os dados ainda não refletem uma melhora considerável na economia do País. “O desempenho do setor imobiliário precisa ser analisado por um período maior. Desta forma, os números indicam um aumento pontual”, explica ele.

Em linha, Luiz Fernando Moura, diretor da ABRAINC, também esclarece que quando os números absolutos são baixos, qualquer aumento ou diminuição tem grande impacto proporcional no resultado final. “Em maio, período analisado do estudo, o novo Governo estava ingressando, por essa razão, ainda é cedo para relacionar a melhora dos lançamentos a essa mudança”. De qualquer forma, pontua o executivo, é necessário saber quais medidas governamentais serão definidas, em médio e longo prazos. “O humor já está diferente, pois vemos que a inflação está mais contida e a balança comercial dá sinais positivos”, observa ele.

Os Indicadores ABRAINC-Fipe também mostram que o mercado disponibilizou 114.795 unidades de novos imóveis, ao final de maio de 2016. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 7,2% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 0,7 pontos percentuais face ao número estimado para maio de 2015 (7,9%). Dessa forma, estima-se que a oferta final seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 14 meses, se o ritmo de vendas do mês (8,5 mil unidades) for mantido.

26º FIG terá Gal, Elza Soares, Elba, Zeca Baleiro, Biquíni Cavadão e Fulô

Começa na próxima quinta-feira (21), o 26º Festival de Inverno de Garanhuns 2016 (FIG), principal evento cultural no Agreste Setentrional e o segundo mais importante do gênero do país, perdendo apenas para o festival de Campos do Jordão (SP), que terá sua 47ª edição sendo realizada paralela ao evento de Pernambuco. Na “Suíça pernambucana” o evento se estenderá até 30 de junho. Nesta edição o homenageado será o percussionista Naná Vasconcelos, que morreu em março último, aos 71 anos, vítima de câncer.

O Festival de Inverno de Garanhuns tem sua importância econômica regional, ao gerar empregos temporários, lotar a rede hoteleira, movimentar toda a rede gastronômica e aquece o comércio nos mais variados segmentos no município, também conhecido como “Cidade das Flores”.

Na última quarta-feira (13), a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) divulgou, em entrevista coletiva, a programação da festa. Como acontece tradicionalmente, os espetáculos e apresentações poderão ser vistos em vários polos, especialmente no Parque Euclides Dourado, no Parque Ruber Van Der Lin Den, na Praça Cultural Mestre Dominguinhos e no Casarão. Trata-se de um evento cultural que mistura diversos estilos musicais – rock, MPB, blues, jazz, forró e música instrumental, para citar alguns –,teatro, literatura, cinema, circo, gastronomia, folguedos populares e outras formas de manifestação cultural.

A cada ano o festival atrai mais pessoas de todo o país. Além dos shows, oficinas culturais, exposições de arte, apresentações circences, manifestações hip-hop (dança, grafitagem) e festival de cinema também atraem públicos de todos os gêneros e idades.

Super Mix chega a 11ª edição com expectativa de movimentar R$ 6 milhões

Mais uma edição da Super Mix – maior feira de atacadistas, distribuidores e supermercadistas do Norte/Nordeste – será realizada no Polo Caruaru, no período do dia 20 a 22 de julho. Com o tema “Aproximando Empresas. Gerando Oportunidades”, o evento chega a sua 11ª edição movimentando a economia da região e evidenciando a força do Agreste no cenário empreendedor pernambucano.

A expectativa dos organizadores é de que a feira receba mais de 12 mil visitantes, apostando na capacitação para atrair empresários e profissionais do segmento mercearil e dos mercados de panificação, food service, transporte de cargas, tecnologia da informação, armazenagem e soluções.
A descentralização e a interiorização da economia contribuem para que as empresas atacadistas distribuidoras regionais conquistem gradativamente maior visibilidade no mercado, obtendo mais competitividade frente às empresas que atuam nacionalmente. A indústria vem buscando nos últimos anos trabalhar com agentes de distribuição regional fortes, que operem focados numa boa prestação de serviços, ou seja, que ofereçam um portfólio que vá além da ação de vender e entregar.

Palestras, minicursos e oficinas temáticas farão parte da programação, transformando o Polo num grande centro de debates, troca de ideias e transmissão de ensinamentos focados especialmente em gestão e atendimento. Serão 65 expositores com suas mais de 10 mil marcas de produtos, concentrados numa área de 6 mil m². Apesar da crise econômica atual que atinge praticamente todos os segmentos, a expectativa é que R$ 6 milhões deverão ser comercializados nos três dias da Super Mix.

Das 11 edições da feira Caruaru recebeu cinco, sempre registrando a cada ano um crescente número de visitantes, consolidando o evento e comprovando sua vocação para o varejo. De acordo com a coordenadora de vendas da Super Mix, Paula Valéria Gomes, a localização do município possibilita grandes oportunidades ao evento. “Caruaru é uma cidade estratégica, que hoje concentra muitas indústrias. Além disso, o crescimento do consumo no interior nos últimos anos abriu espaço para novos negócios inseridos na cadeia regional de abastecimento”, frisou a executiva.

A importância de Caruaru não é por acaso. Paula Valéria é autora de um estudo no Agreste o qual mostra que num raio de 100 km pelo menos 85 cidades compõem a área. Indiscutivelmente, Caruaru se transformou em uma metrópole que ainda encontra-se em processo de desenvolvimento”, finalizou com entusiasmo. A Super Mix é uma realização da Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) e da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa).

Raquel Lyra se reúne com pré-candidatos ao cargo de vereador 

 A deputada  Raquel Lyra (PSDB) participou de reunião na manhã deste sábado (16) com pré-candidatos a vereador e pré-candidatas a vereadora, no WA Hotel, em Caruaru. 

Durante o encontro, foram repassadas informações sobre a legislação eleitoral e o uso das redes sociais. O conceituado advogado Bruno Brennand, por exemplo, destacou as mudanças na lei e tirou algumas dúvidas de quem pretende disputar o pleito para o legislativo municipal.

Trotes no Samu Agreste mudam de perfil

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192), no Agreste pernambucano, continua registrando um alto número de trotes, uma brincadeira de mau gosto que além de ser crime põe em risco a vida de quem precisa de socorro. Apesar das campanhas institucionais a falta de consciência persiste em parte da população. O que mudou quanto ao trote foi com relação ao período em que vem sendo feito, não sendo mais durante o período de férias escolares, como era há algum tempo.

De acordo com dados divulgados pelo Samu Agreste, com sede em Caruaru, de janeiro até junho deste ano foram registradas 56.092 chamadas. Desse total 8.694 foram trotes, o que representa 15% de ligações que só atrapalharam o serviço. Foi na segunda quinzena do mês de janeiro que aconteceram mais trotes, representando 18.49% das ligações. No mesmo período de 2015 foram registradas 36.817 chamadas, sendo 13.467 trotes. Os números significam que 37% se trataram de trotes e a maior parte se concentrou no mês de março, quando 45% das ligações foram trotes.

Outra novidade é quanto quem liga para o órgão para passar trote. Antes os registros de chamadas eram feitos na sua maioria por crianças e durante o dia. Atualmente, adultos disputam o número lastimável, que só prejudica a população. Outra informação nova é que mudou o perfil dos trotes que antes, em sua maioria, feito à noite, agora é durante o dia. 98% das ligações são realizadas através de telefone celular.

Segundo Ana Elizabeth França, coordenadora do Samu Agreste, a prática do trote prejudica a população em vários sentidos, especialmente porque mantém a linha ocupada e quem necessita do serviço fica na espera e muitas vezes não é atendido. “Além disso deixamos de prestar o socorro ao paciente quando um minuto significa uma vida”, enfatiza. Ela adianta que trote é crime e consta no Código Penal Brasileiro como “crime de interrupção de comunicado de serviço público de urgência e emergência. “A pessoa que for identificada poderá pagar multa de valor variado ou cumprir de 6 a 1 ano de reclusão”, alerta.

O Samu Agreste conta na Central Caruaru com 5 atendentes durante o dia e 4 à noite. É composta por 49 bases descentralizadas que fazem a cobertura da população de 53 municípios. O órgão recebe uma média de 1.200 ligações/dia, sendo mais de 300 trotes.

Sesi completa 70 anos e amplia serviços

O Sesi de Pernambuco está completando, neste mês, 70 anos de fundação. Com o objetivo de celebrar a data, a diretoria da entidade decidiu ampliar os serviços para beneficiar empresas do setor produtivo, os trabalhadores da indústria, seus dependentes e a comunidade em geral. A meta da instituição é fechar 2016 com mais de 1 milhão de atendimentos. Para isso, ela tem oferecido cursos e programações culturais gratuitas e descontos especiais em serviços de saúde (consultas médicas, odontológicas e exames), educação (cursos) e qualidade de vida (atividades físicas e hospedagem na Colônia de Férias, hotel da instituição).

No Agreste, as unidades de Caruaru e Belo Jardim vêm concentrando o atendimento. “A ideia é fortalecer as indústrias, especialmente as micro e de pequeno porte neste período de crise e se aproximar ainda mais do trabalhador da indústria, permitindo que ele e seus dependentes possam usufruir de produtos e serviços de qualidade por conta própria, sem precisar do intermédio de uma empresa”, afirmou o superintendente do Sesi-PE, Nilo Simões. A meta é estender o atendimento a 50 mil industriários e a mais de 150 mil dependentes em todo o Estado.

Na área de saúde, a unidade de Belo Jardim está oferecendo consultas médicas nas especialidades de pediatria e clínica geral; atendimentos odontológicos de restauração, extração dentária, tratamento de canal, clareamento dentário, ortodontia, prótese e exames clínicos, laboratoriais, de imagem, audiometria e espirometria. Além desses serviços, as empresas ainda estão podendo contar com atendimentos em Segurança e Saúde no Trabalho, que também estão sendo disponibilizados na unidade de Caruaru.

Na área de educação, ao todo, o serviço tem oferecido 6 mil vagas gratuitas em 67 cursos online e a distância. Há também quase 6 mil vagas em 56 cursos presenciais de atualização profissional como os de informática, línguas, normas regulamentadoras, entre outros. As indústrias têm a vantagem de poder fechar turmas focadas em suas demandas específicas. Já para as pessoas que pararam de estudar, o Sesi está com 600 vagas disponíveis, através do programa de Educação de Jovens e Adultos, o antigo supletivo. Em Caruaru estão abertas são 80 vagas.

Já na área de qualidade de vida, o Sesi está dispondo de cerca de 3,5 mil vagas nos programas de bem-estar corporativos como ginástica laboral e formações esportivas dentre elas as escolinhas de futsal; futebol de campo, vôlei, hidroginástica, natação e práticas esportivas. E para facilitar o acesso das pessoas ao lazer, até meados de agosto, a entidade está oferecendo desconto de 20% nas diárias da Colônia de Férias, uma espécie de hotel da instituição, que fica entre as praias de Tamandaré e Carneiros, onde há quartos e chalés climatizados, sauna, restaurante, salão de jogos, piscina para crianças e adultos, campo de futebol e vôlei, além de auditório.

Na área cultural, as 21 bibliotecas do programa Sesi Indústria do Conhecimento, distribuídas em todas as regiões do Estado, estão disponibilizando uma programação bem diversificada e gratuita com saraus literários, seções de cinema, oficinas sobre a cultura local, atividades lúdicas, aulas de inclusão digital, acesso a computadores com internet e mais de mil livros, CDs e DVDs. A meta é promover 180 mil atendimentos nesses ambientes. No Agreste, as programações culturais estão podendo ser usufruídas nos municípios de Agrestina; Bezerros, Bonito, Garanhuns, Itaíba, Limoeiro, Panelas, Passira, Poção, Santa Cruz do Capibaribe, São Caetano e São João.

ARTIGO — Um problema adicional

Por Maurício Assuero

Como se não bastasse os problemas internos do Brasil, uma sombra indigesta paira sobre o Mercosul: Nicolas Maduro, presidente do bloco! Para quem não se recorda o Mercosul, por uma atuação resistente do Paraguai, nunca concebeu a entrada da Venezuela no bloco por conta da politica interna do presidente Hugo Chavez. A resistência do Paraguai foi vencida quando o presidente Lugo foi apeado do cargo. Neste momento dos demais integrantes suspenderam o Paraguai e aproveitaram para incluir a Venezuela.

A temeridade desse comando é notória. Com mãos de ferro, Maduro tenta de perpetuar no poder enquanto a oposição é calada com a conivência dos órgãos judiciais que fabricam processos contra quem se opõe ao presidente. A economia, dependente do petróleo, anda numa penúria tão grave que um grupo de países, liderados pelo Brasil, tem apelado para que Maduro aceite receber remédios para a população! Nem Adi Amin Dada, que seus atos de crueldade como povo de Uganda (atribui-se a ele o seguinte comentário: “se alguém disser que está com fome eu mando matar”, se as palavras não foram estas o contexto é este), beirou o que Maduro significa atualmente.

Considere-se, então, o Mercosul liderado por este déspota. Qual o ganho que teremos? Nenhum! E não falo apenas para o Brasil, falo para o bloco como um todo. Maduro não tem as qualidades necessárias para alavancar negócios com o resto do mundo, pelo simples fato de que boa parte dos governos não o reconhece e não o respeita. Imagem como seria uma negociação entre Maduro e os Estados Unidos em nome do bloco! Como se sabe, o governo americano retirou o embaixador da Venezuela – apesar de continuar comprando o petróleo de lá – e Maduro retrocou na mesma moeda.

Países com larga participação democrática não aceitam a situação política da Venezuela, então colocando seu presidente para liderar um bloco econômico é possível que esta repulsa seja extensiva ao bloco. Todos perderão mais do que ganharão, no entanto, Maduro será fortalecido com o cargo e isso fará intensificar o discurso interno na Venezuela, enganando a população, esmagando o diálogo com a oposição. Para se ter uma noção do desabastecimento interno, o governo liberou as fronteiras do país para a que a população possa comprar bens em países próximos (a fronteira em Venezuela e Colômbia é extensão), incluindo o Brasil (a Venezuela faz fronteira com Roraima).

Cabe salientar que o governo brasileiro é contra essa sandice. Tanto o presidente interino quanto o Ministro das Relações Exteriores já opinaram contrariamente. Vamos esperar que eles sejam ouvidos e que o bom senso prevaleça.

Vendas do comércio varejista têm queda de 7,3%

Da Agência Brasil

As vendas do comércio varejista do país fecharam o mês de maio com queda de 1% na comparação com abril, na série ajustada sazonalmente. Já a receita nominal do setor ficou praticamente estável ao acusar queda de 0,1%. O volume de vendas no comércio acumula, nas séries sem ajustes sazonais, retração de 7,3% nos cinco primeiros meses de 2016.

Os dados foram divulgados esta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para quem a diferença entre o volume de vendas e o comportamento da receita nominal evidencia “uma compensação decorrente das elevações dos preços do setor, que compensaram um pouco a queda mais intensa das vendas.”

Com o resultado de maio, o volume de vendas no comércio passou a acumular, nas séries sem ajustes sazonais, retração de 7,3% nos cinco primeiros meses de 2016 e de -6,5% no acumulado dos últimos 12 meses, enquanto a receita nominal, nas mesmas bases de comparação, apresentou variações negativas de 4,2% no acumulado do ano e de 3,2% na taxa anualizada.

Já na comparação correspondente a maio de 2015 até maio de 2016, a queda nas vendas do varejo chegou a 9%, neste caso o 14º resultado negativo consecutivo. Já a receita nominal cresceu na mesma base de comparação 2,2%. O IBGE também constatou que o Comércio Varejista Ampliado (que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) encerrou maio em queda de 0,4%, o que acontece pelo terceiro mês consecutivo, na série com ajuste sazonal, período em que acumulou perda 3,1%.

No caso da receita nominal do Comércio Varejista Ampliado, houve crescimento de 0,6% em maio comparativamente a abril, segundo o IBGE “voltando a ser positiva após duas quedas consecutivas”. Em relação a maio de 2016 houve variações de -10,2%, para o volume de vendas, e de -2,1%, na receita nominal.

Com o resultado de maio, o segmento já acumula queda de 9,5% nos primeiros cinco meses do ano no volume de vendas, passando a -9,7% no acumulado dos últimos 12 meses; e de -0,9% e -1,8%, respectivamente, para a receita nominal.