CCJ aprova penas mais duras para quem dirigir embriagado

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) poderá sofrer nova mudança para endurecer a punição para quem comete crimes ao dirigir, especialmente sob efeito de álcool ou outra substância entorpecente. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, na última quarta-feira (23), Projeto de Lei da Câmara (PLC 144/2015) que cria o tipo penal qualificado de “lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”.

A proposta recebeu parecer favorável do relator, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e duas emendas do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O texto segue para o Plenário do Senado, com pedido de votação em regime de urgência.

O projeto inova ao tipificar o envolvimento de um motorista com capacidade psicomotora alterada pelo consumo de álcool ou drogas em acidente de trânsito que resulte em lesão corporal grave ou gravíssima. A pena estipulada é de dois a cinco anos de reclusão. Para Aloysio, “tal providência supre uma lacuna legislativa, tendo em vista que a qualificadora em questão somente existe atualmente no caso de homicídio culposo”.

Emendas
Uma das emendas de Anastasia foca justamente na pena para o motorista que praticar homicídio culposo ao dirigir e estiver alcoolizado ou sob efeito de drogas. O PLC 144/2015 propõe pena de reclusão de quatro a oito anos. Anastasia sugeriu aumentar a pena mínima para cinco anos de reclusão, já que o patamar inicial de quatro anos poderia levar ao cumprimento de parte da pena em regime aberto.

Com a outra emenda, Anastasia pretende criminalizar a conduta de quem dirigir embriagado ou com consciência alterada por uso de drogas independentemente da quantidade ingerida. Assim, qualquer concentração dessas substâncias no sangue do motorista vai sujeitá-lo à seguinte pena: detenção de um a três anos, multa e suspensão ou proibição do direito de dirigir.

Substituição de pena
O relator ressaltou ainda a possibilidade prevista no projeto de substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos nos seguintes crimes qualificados: lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e lesão corporal de natureza grave decorrente de participação em competição automobilística não autorizada pelas autoridades (rachas). Essa mudança na pena só será possível, entre outras condições, quando a privação de liberdade aplicada pelo juiz for inferior a quatro anos.

De qualquer modo, nas hipóteses qualificadas abrangidas pelo PLC 144/2015, Aloysio avaliou não ser conveniente permitir o benefício para qualquer quantidade de pena aplicada, já que aí estão envolvidas condutas de extrema gravidade.

Trânsito e mortes
A proposta estabelece outra medida relevante, segundo o relator: permite ao juiz fixar a pena para esses crimes de trânsito levando em conta a culpabilidade do agente e as circunstâncias e consequências do crime.

“A violência no trânsito é responsável pela terceira maior causa de mortes no Brasil, ficando atrás apenas das mortes decorrentes de doença do coração e do câncer. As principais causas da violência no trânsito estão relacionadas à condução do veículo sob o efeito de álcool ou de entorpecentes e à imprudência de trafegar em velocidade acima da permitida, sendo que a impunidade contribui para que a prática de tais condutas não seja desestimulada, aumentando, a cada ano, a mortalidade no trânsito”, afirmou Aloysio no parecer.

Se o Plenário do Senado mantiver as mudanças no texto do PLC 144/2015 feitas pela CCJ, o projeto volta a ser examinado pela Câmara dos Deputados.

Bafômetro
Durante a discussão do PLC 144/2015, os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Magno Malta (PR-ES) e Ana Amélia (PP-RS) se manifestaram a favor da aprovação dessas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Caiado e Malta criticaram, inclusive, posição do Supremo Tribunal Federal (STF) contrária à obrigatoriedade de os motoristas se submeterem ao teste do bafômetro ou a coleta de sangue quando envolvidos em acidente de trânsito. “O cidadão pratica uma barbárie, provoca a morte de dezenas de pessoas, mas não pode coletar sangue. Essa é uma prova real, indiscutível”, ponderou Caiado.

Ministério lança ações para reduzir 20% mortes de bebês e crianças indígenas até 2019

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (23) em Manaus, uma série de ações para reduzir em 20% mortes de bebês e crianças indígenas com até cinco anos de idade. A meta deve ser atingida em 2019. Objetivo é fortalecer e ampliar a assistência impactando nos óbitos evitáveis, causados, por exemplo, por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Isso porque, ao contrário do que acontece no restante do país, metade das mortes de bebês indígenas acontece após o primeiro mês de vida. Outra ação que ampliará a assistência para essa população é a entrega de Unidades Básicas de Saúde Fluviais que atenderão ribeirinhos de municípios nos estados do Amazonas e Pará.

A Agenda lançada nesta quarta-feira tem cinco metas: garantir que 85% das crianças menores de cinco anos tenham esquema vacinal completo; ampliar para 90% as gestantes com acesso ao pré-natal; implementar as consultas de crescimento e desenvolvimento para crianças indígenas menores de 1 ano, chegando a 70%; ampliar para 90% o acompanhamento pela vigilância alimentar e nutricional as crianças indígenas menores de 5 anos e investigar, ao menos, 80% dos óbitos materno-infantil fetal.

O foco será no reforço do acompanhamento de gestantes e crianças indígenas e na qualificação de profissionais de saúde em doenças prevalentes na infância, respeitando a diversidade cultural. O objetivo é impactar na diminuição de mortes consideradas evitáveis, já que 65% dos óbitos desses bebês são provocados por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Apesar de nos últimos 15 anos o índice de mortalidade infantil indígena registrar queda de 58% – em 2000 era 74,61 mortes por mil nascidos vivos e atualmente é 31,28 – a mortalidade ainda é quase três vezes maior do que a média nacional, de 13,8 óbitos a cada mil nascidos vivos.

“O modelo de assistência indígena é diferente, pela própria característica de distância que as aldeias estão das estruturas de saúde. Por isso, estamos buscando mais resolutividade nas ações de saúde para que possamos melhorar os índices que, lamentavelmente, não são os mesmos da média dos demais brasileiros”, enfatizou o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A prioridade na implantação das ações é nos 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, cujo índice de mortalidade está acima da média ponderada/ano, são eles: Maranhão; Yanomami; Xavante; Caiapó do Pará; Alto Rio Juruá; Alto Rio Purus; Altamira; Amapá e Norte do Pará; Médio Rio Purus; Rio Tapajós; Mato Grosso do Sul; Alto Rio Solimões; Tocantins; Porto Velho e Vale do Javari.

AÇÕES – Para o maior acompanhamento de gestantes e crianças, a pasta vai elaborar protocolos de atenção à saúde integral da criança indígena; adaptar e ofertar a caderneta de Saúde da Criança; elaborar metodologia para distribuição dos kits de Crescimento e Desenvolvimento Infantil (suplementos, medicamentos e equipamentos de monitoramento nutricional); promover o estímulo à amamentação; elaborar “Guia Alimentar dos povos Indígenas Brasileiros” e estruturar rede de frios nos DSEI prioritários (armazenamento das vacinas e outros insumos).

Ainda com foco no reforço da assistência, o Ministério da Saúde vai incentivar o aumento de consultas de retorno e/ou visitas domiciliares para acompanhamento da criança doente; articular a rede de saúde para o atendimento em média e alta complexidade; capacitar profissionais para aprimorar os trabalhos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas; implantar e implementar a triagem neonatal com enfoque no teste no pezinho e ampliar a imunização indígena. “Encontramos, com o Mais Médicos, um modelo que possibilitou o atendimento básico, mas, no caso dos indígenas, para média e alta complexidade, temos que construir outra solução, porque não é só construir Hospitais. Por isso, estamos buscando mais resolutividade e otimização das ações”, afirmou Ricardo Barros.

Em outro eixo de ações, o Ministério da Saúde vai estimular a utilização de tecnologia e pesquisa para qualificar a assistência indígena. Para isso, vai capacitar profissionais de saúde e comunidade indígena na identificação das doenças mais prevalentes na infância com apoio do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife/PE – AIDPI; implantar o telessaúde nos Pólo Base prioritários e realizar conferências regionais, cursos à distância de cuidado integral e interculturalidade. Ainda tem medidas para qualificar os dados sobre nascimento, óbitos, imunização e de segurança alimentar e nutricional em crianças menores de 05 anos e discutir critérios e parâmetros para a integração com outros benefícios sociais, como Bolsa Família e Assistência Social.

RECURSOS – O orçamento da saúde indígena, nos últimos cinco anos, cresceu 221%, passando de R$ 431 mil em 2011 para R$ 1,4 bilhão neste ano. Atualmente, existe no país 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas que contam com 510 médicos, sendo que 65% são do Programa Mais Médicos. “Tenho feito uma gestão austera, reduzindo custos, economizando recursos, ampliando os atendimentos. Espero que as parcerias com municípios e estados, possibilitem a construção do Brasil melhor, como todos precisamos”, ressaltou o Ministro da Saúde.

Para o atendimento direito aos diversos povos e etnias, são 1.286 UBSI (unidade básica de saúde de indígena), 354 Polos Bases (unidade de referência) e 68 CASAI (tratamento e acompanhamento). Ao todo, são 22 mil trabalhadores em saúde, sendo 50% indígenas.

Em 2015, mais de 99 mil crianças foram vacinadas, 78,9% das crianças indígenas menores de sete anos. Em 2014, mais de 62 mil crianças de até cinco anos (67,9%) receberam acompanhamento nutricional. Em 2013, 80% das gestantes passaram pelo pré-natal.

UBS FLUVIAIS – Ainda para ampliar a assistência à saúde, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, também entregou para a população ribeirinha e indígena da região do Amazonas e Pará, cinco Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) e anunciou a construção de outras duas unidades. Juntas, elas darão assistência às populações de sete municípios: Melgaço e Paratinins, no Pará e Anamã, Barreirinha, Beruri, Itacoatiara e São Paulo de Olivença, no Amazonas. “A saúde é feita com união de esforços. Por isso quero parabenizar aos gestores que tem a coragem de assumir o custo e gerenciamento dessas estruturas fluviais, junto com a União. Que possamos, de fato, melhorar a qualidade da saúde que prestamos a população ribeirinha”, enfatizou o ministro.

O investimento total na construção dessas unidades foi de R$12,2 milhões, que vão receber custeio mensal do governo federal entre R$ 80 mil e R$ 90 mil assim que iniciarem o funcionamento.

As embarcações estão equipadas para realizar todos os procedimentos que uma Unidade Básica de Saúde tradicional realiza, como curativos, inalações, drenagem de abcessos, suturas, retiradas de pontos, injetáveis, retiradas de corpos estranhos, pré-natal, planejamento familiar e preventivo, saúde do homem, do idoso e do adolescente, teste do pezinho e puericultura, imunização, controle de hipertensão, diabetes, hanseníase e tuberculose, consultas de enfermagem, médicas e odontológicas, além de ações de promoção e prevenção de saúde e visitas domiciliares.

Cada UBSF conta com um médico generalista, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, um dentista, um técnico de higiene bucal, um biomédico, um técnico em análises clínicas e agentes comunitários de saúde.

EXPEDICIONÁRIOS DA SAÚDE – Ainda no estado do Amazonas, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou a Ação Expedicionários da Saúde, realizada na aldeia Assunção do Içana – Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto do Rio Negro, localizado no município São Gabriel da Cachoeira/AM.

Voltada a 36 mil índios aldeados na região do Alto Rio Negro, no Amazonas, a ação conta com 45 médicos voluntários, que atuam em hospitais de referência como Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo. A previsão é que sejam realizadas, até 24 de novembro, 400 cirurgias de tracoma/triquíase, catarata, hérnia, e outros procedimentos nas áreas de ginecologia, pediatria e cirurgia geral, além de 3 mil atendimentos.

Para possibilitar a realização desses procedimentos, o Ministério da Saúde destinou recursos para instalação adequada dos equipamentos em um hospital na cidade de São Gabriel e contou com o apoio do Ministério da Defesa no transporte de 15 toneladas de equipamentos que permanecem no município até abril de 2017. Além disso, foram enviados os medicamentos necessários para o atendimento da atenção primária, e mais de 70 profissionais, entre enfermeiros e técnicos do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro (DSEI), realizaram a triagem dos indígenas para os procedimentos.

Em 35 edições, desde 2004, as equipes dos Expedicionários da Saúde já realizaram mais de 6 mil cirurgias e mais de 35 mil atendimentos especializados. A área coberta pelas ações dos voluntários é equivalente ao território da França, sendo a grande maioria de terras indígenas demarcadas.

Senac lança pós-graduação em Segurança da Informação

Devido aos riscos que as informações estão correndo hoje no ambiente cibernético, as empresas estão cada vez mais estruturando áreas de Segurança de TI. Para os profissionais que desejam se preparar para esse segmento, o Senac lança a pós-graduação a distância em Segurança da Informação para o primeiro semestre de 2017. O objetivo do curso é preparar profissionais para melhorar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações trafegadas pelos indivíduos e empresas, a fim de construir um ambiente estritamente seguro onde a informação é o bem mais importante.

A nova pós-graduação tem a finalidade de formar profissionais capazes de desenvolver metodologias, processos e procedimentos para a proteção e a governança das questões de segurança da informação das organizações, de modo a aplicar padrões de mercado e políticas de segurança. “Os profissionais dessa área vem sendo disputados por empresas. Todos querem e precisam de um profissional qualificado para proteger e administrar a segurança de todas as informações que são geradas. É uma das áreas mais propícias ao desenvolvimento de uma carreira”, afirma Vladimir Esteves, professor e coordenador do curso Segurança da Informação do Senac EAD.

A especialização em Segurança da Informação, ministrada pelo Senac EAD, é voltada para graduados nas áreas de computação e para interessados nesse segmento. O curso prevê diversas situações de ensino nas quais o conteúdo é trabalhado de forma contextualizada no ambiente virtual de aprendizagem.

Para Márcio Roberto Seraggi, coordenador das áreas de redes e infraestrutura do Senac São Paulo, a proposta do curso lançado é abrangente e está dividida em três blocos de conhecimentos. “Eles começam com os aspectos gerais da segurança da informação em redes computacionais, dispositivos wireless e cloud”. Em seguida, complementa Seraggi, o curso aborda a “organização da informação”, visando definir políticas e procedimentos voltados à segurança da informação, que incluem auditorias, criptografias e forense computacional. “A grade é finalizada com todos os aspectos ligados à gestão da segurança da informação, complementada com gestão de riscos e continuidade dos negócios”, descreve o especialista da instituição.

Durante a especialização a distância, os conhecimentos prévios dos alunos também são aproveitados como ponto de partida para a construção de novos aprendizados. Nesta modalidade do Senac, é preciso realizar uma avaliação presencial por semestre no polo escolhido no momento da matrícula. Há polos presenciais para a oferta EAD em todo território nacional, atualmente são 289 polos em todo país. Além da capilaridade da rede, a instituição é pioneira no ensino a distância, desde 1947, e foi avaliada com nota máxima (5) do MEC.

Pós-graduação
Os 26 cursos a distância, sendo quatro deles novos (Cloud Computing, Segurança da Informação, Inovação e Empreendedorismo em Negócios Turísticos Sustentáveis, e Gestão de Saúde), são ideais para quem não dispõe de tempo para deslocamento e precisam de mais flexibilidade no estudo. O Senac conta com a maior rede de ensino a distância do país, com 289 polos em todos os estados brasileiros.

Sobre o Senac EAD
Com 70 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nesta modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.

Em 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o país e apoiados por mais de 289 polos presenciais para avaliações.

Neste ano, os cursos superiores a distância foram reconhecidos com nota máxima, 5, da comissão de recredenciamento do MEC para o Centro Universitário Senac.

Acesse a programação completa de cursos do Senac EAD em www.ead.senac.br. Há também uma programação diversificada de cursos presencias que pode ser conferida em www.senac.br.

Danilo cobra que multa seja dividida com municípios

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O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) cobrou do Governo Federal a distribuição dos recursos do programa de repatriação de bens para os municípios brasileiros. Em discurso na Câmara, ontem (23), ele destacou que os municípios são o elo mais frágil do Pacto Federativo nacional e têm sofrido o impacto da crise econômica de forma mais perversa. O parlamentar lembra que 80% deles sobrevivem da parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), por isso, a necessidade de incrementar as receitas orçamentárias para garantir a prestação de serviços ao cidadão.

Danilo Cabral destacou a iniciativa do PSB, que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para que municípios também tenham direito a uma fatia do valor arrecadado com o pagamento de multas da repatriação de recursos que estavam no exterior. O partido entende que, assim como os estados, os 5.570 municípios têm direito a receber os recursos e defende que R$ 5,7 bilhões sejam repartidos entre eles.

“Os estados da Federação foram à Justiça para fazer valer seu direito. Tiveram uma liminar concedida pelo STF, que abriu um canal de diálogo com o Governo, que conclui por acatar essa decisão e fazer a distribuição dos recursos para os estados. É importante que os municípios também tenham direito a mesma parcela que a União se negava a dar aos estados”, frisou.

No total, o Governo arrecadou R$ 46,8 bilhões com a primeira etapa programa de repatriação. Desse montante, os estados receberam cerca de R$ 4 bilhões, referentes aos impostos, mas reivindicavam também o correspondente às multas, que tinham ficado com a União. Ontem, o presidente Michel Temer fechou acordo com governadores para a liberação de R$ 5,3 bilhões com multas da repatriação. Diversos estados, como Pernambuco, haviam ingressado com ações no Supremo, mas se comprometeram a recuar para que haja a liberação dos recursos.

“Ante a insensibilidade da equipe econômica do Governo Federal, de negar aos municípios os mesmos direitos concedidos, ainda sob algumas condições, aos estados, é importante fazer valer na justiça essa iniciativa (do PSB)”, afirmou Danilo Cabral. Caso o PSB obtenha a liminar no STF, os municípios terão direito a 24,5% do volume arrecadado com as multas, recursos que seriam incluídos na base de cálculo do FPM. “O PSB faz valer a defesa do fortalecimento e revisão do Pacto Federativo, que concentra União 70% de tudo que é arrecadado em todo Brasil na União, mas cada vez distribui mais responsabilidades para estados e municípios”, concluiu.

Chapéu de Palha capacita 3,2 mil mulheres em 2016

Em 2016, o Programa Chapéu de Palha capacitou 3,2 mil mulheres da região da zona canavieira e da pesca artesanal em Pernambuco. O programa é coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e as capacitações das trabalhadoras foram realizadas em parceria com a Secretaria da Mulher de Pernambuco (SecMulher-PE). Outros 2,5 mil trabalhadores também foram capacitados este ano no segmento da pesca artesanal, em parceria com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq).

Ao todo, o Programa Chapéu de Palha investiu R$ 3,5 milhões em capacitações em 2016. Destes, R$ 2,5 milhões foram aplicados nas formações de mulheres. Devido ao contingenciamento de gastos do governo estadual, não foi possível realizar as capacitações na modalidade Fruticultura Irrigada. “Fizemos a capacitação de 5,7 mil pessoas este ano, na zona canavieira e no segmento da pesca. Infelizmente, por restrições financeiras, não conseguimos viabilizar as capacitações da fruta, mas estamos buscando recursos para viabilizá-las em 2017”, afirma o coordenador do programa, Humberto Viana.

Já o pagamento das bolsas do Chapéu de Palha, mesmo em cenário de forte crise financeira, foi garantido de forma regular nas três modalidades do programa (Palha da Cana, Fruticultura Irrigada e Pesca Artesanal). Em 2016, o Chapéu de Palha está atendendo quase 50 mil pessoas com ofertas de bolsas, significando um investimento de R$ 40 milhões. Os beneficiários estão espalhados por 118 municípios em todo o Estado.

O Programa Chapéu de Palha foi criado para garantir a subsistência dos trabalhadores e trabalhadoras durante a entressafra, através do pagamento de bolsas e de capacitações. A iniciativa foi idealizada por Miguel Arraes, em 1987, e depois de uma interrupção foi reeditado por Eduardo Campos, em 2007. Em princípio, focado nas pessoas que trabalhavam na palha da cana, o programa foi estendido para os trabalhadores e trabalhadoras da fruticultura irrigada, em 2009, e para os pescadores e pescadoras artesanais, em 2012.

Acontecendo de forma ininterrupta desde 2007, o Chapéu de Palha já beneficiou 294 mil trabalhadores e trabalhadoras da cana-de-açúcar, 102,8 mil da fruticultura irrigada e 42 mil pescadores e pescadoras artesanais, totalizando 437 mil pessoas. Nos últimos 10 anos, foram investidos mais de R$ 340 milhões só com benefícios financeiros, dos quais R$ 51,3 foram investidos no Chapéu de Palha Mulher. O programa também capacitou 324 mil pessoas em diversos cursos de áreas temáticas diferentes, das quais 86,1 mil são mulheres.

Paixão de Cristo de Nova Jerusalém divulga elenco para 2017

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Os artistas Rômulo Neto (Jesus), Letícia Birkheuer, (Maria), Rafael Viana, (Herodes), Joaquim Lopes (Pilatos), além da jovem atriz Adriana Birolli (Madalena), da bela Aline Riscado (Herodíades) e do modelo e ator Jesus Luz (João – apóstolo), vão estrear na Paixão de Cristo em 2017, ano na temporada de comemoração do cinquentenário do espetáculo de Nova Jerusalém, que acontecerá de 8 a 15 de abril, no município do Brejo da Madre de Deus (PE), à 160 km do Recife.

Como acontece todos os anos, os atores e atrizes convidados, juntamente com parte do elenco pernambucano, estarão, a partir do próximo dia 5 de dezembro, segunda-feira, na cidade-teatro de Nova Jerusalém, localizada no município do Brejo da Madre de Deus, para a gravação dos filmes de divulgação do espetáculo.

Serão produzidos seis filmes publicitários sob a direção de Eduardo Morotó. Pernambucano, Morotó já conquistou mais de 60 prêmios em festivais nacionais e internacionais atuando como roteirista e diretor de filmes curta-metragem.

Além dos artistas convidados, o elenco é formado também por mais de 50 atores e atrizes pernambucanos, onde se destacam Ricardo Mourão (Caifás), Ednaldo Lucena (Anás), Júlio Rocha (Pedro) e muitos outros. A encenação conta com a experiente direção artística dos pernambucanos Carlos Reis e Lúcio Lombardi, que desde 1997 conduzem com maestria a montagem do grandioso espetáculo. A produção executiva e a coordenação geral estão a cargo de Robinson Pacheco, filho de Plínio Pacheco, idealizador e construtor da cidade teatro de Nova Jerusalém. Nos bastidores, a encenação conta com o suporte de centenas de profissionais que trabalham como assistentes de coordenação, vigilância e segurança, pessoal de limpeza e manutenção, pessoal de hospedagem e equipe de administração.

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém de 2017 marcará o 50º ano de apresentações consecutivas do maior e mais famoso espetáculo bíblico teatral do Brasil. A peça revive os últimos dias de Jesus, sua morte e ressurreição em uma encenação única no mundo, realizada em uma cidade-teatro com nove palcos plateia e com a participação de 50 atores e cerca de 400 figurantes.

Em seus últimos 49 anos de apresentações, mais de 3,8 milhões de pessoas de todas as idades já assistiram ao espetáculo. São turistas de vários estados do Brasil e de vários países que vêm à Nova Jerusalém de carro, vans e ônibus de excursões oferecidos pelas agências de viagem.

Para os que buscam viver emoções mais fortes, a Pousada da Paixão, instalada dentro da cidade-teatro de Nova Jerusalém, oferece pacotes para os turistas que desejam não só assistir, mas também sonham em entrar em cena junto com os atores do espetáculo. São dois dias de hospedagem, nos quais os hóspedes assistem à peça no primeiro dia e, no segundo, atuam como figurantes juntamente com todo o elenco (Pousada da Paixão, 81 3732-1574,www.pousadadapaixao.com.br). Ou pelos celulares – Vivo (81) 9 8239-4764 / Tim (81) 9 9673-0815.

Para 2017, a venda de ingressos por meio do site oficial (www.novajerusalem.com.br) será iniciada a partir do dia 1º de dezembro. As entradas para o espetáculo custarão de R$ 100,00 a R$ 140,00, dependendo do dia, com meia-entrada para estudantes, professores de Pernambuco e público de até 14 anos. Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de crédito, com os juros da operadora.

Caruaru Shopping funciona em horário diferenciado para a Black Friday

Na próxima sexta-feira (25), uma das maiores ações de venda vai movimentar o comércio varejista de todo o mundo: a Black Friday. Para não ficar de fora, proporcionando ainda mais comodidade aos clientes que recorrem ao Caruaru Shopping para fazer suas compras, o centro de compras e convivência vai funcionar com horário especial. Desta forma, as lojas funcionarão em horário facultativo, das 10h às 23h, enquanto a Praça de Alimentação, das 11h às 23h.

Creches de município saem em caminhada na Semana do Bebê

Na semana em que Bezerros comemora a Semana do Bebê, a secretaria de Educação promoveu a caminhada das creches pelas principais ruas da cidade. O evento ocorreu na manhã desta quinta feira (24) para conscientizar a população sobre os cuidados com as crianças nos primeiros anos de vida.

A ação ocorreu com conjunto com outras secretarias, entre elas Saúde e Desenvolvimento Social, além do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente (COMDICA). Cerca de 200 crianças participaram da caminhada ao lado de gestores e educadores do município.

Para a secretária Cida Lima, é a dedicação em conjunto que garante o bem estar dos pequenos. “Os cuidados em casa, dentro da creche e das escolas devem ser priorizados, educação e saúde em primeiro lugar para que nossas crianças tenham um futuro melhor”, disse. O evento encerrou na Praça da Bandeira.

Bezerros conquista Selo Unicef

Bezerros conquistou a certificação do Selo Unicef edição 2013-2016. O título foi anunciado essa semana após a aprovação do órgão que avaliou uma série de fatores, tais quais impacto social, gestão de políticas públicas e participação social.

Com o Selo Município Aprovado, Bezerros passa a ser reconhecida internacionalmente pela UNICEF como um município que prioriza os cuidados com crianças e adolescentes, oferecendo educação, saúde e assistência social desde o nascimento até a adolescência.

A solenidade de entrega dos certificado será no próximo dia 12 de Dezembro, no Teatro Santa Izabel em Recife. Na ocasião os ganhadores irão saber o prêmio pela conquista do selo.

Sismuc apóia “Dia Unificado de Protestos e Paralisações”

O SISMUC Regional apóia o “Dia Unificado de Protestos e Paralisações” nesta sexta-feira, 25 de novembro, em defesa da saúde e educação: Contra a PEC 55 (antiga 241) e a Reforma do Ensino Médio; Em defesa dos direitos dos trabalhadores: Contra a Reforma Trabalhista; Em defesa da aposentadoria: Contra a Reforma da Previdência; Em defesa do emprego: Redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

O dia 25 de novembro será o ponto alto da Jornada de Lutas, com a participação e convocação de todas as Centrais Sindicais e entidades de base do País.