Setembro Amarelo alerta para a prevenção ao suicídio

Agência Brasil

Assunto complexo, o suicídio, que espelha fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e também culturais, tem sido desvendado, nos últimos quatro anos, pela campanha Setembro Amarelo. Neste ano, como de costume, as atividades de prevenção e sensibilização incluem caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.

As ações foram iniciadas pela Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (Iasp) e trazidas ao Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), referência no atendimento – inclusive remoto – a pessoas em crise, e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O Setembro Amarelo caminha junto com a campanha Janeiro Branco, que, em um mês em que as pessoas estão mais propensas a renovações, busca vivificar reflexões sobre saúde mental e valorização da vida.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, no Brasil, 12 mil suicídios por ano. No mundo, são mais de 800 mil ocorrências, isto é, uma morte por suicídio a cada 40 segundos, conforme o primeiro relatório mundial sobre o tema, divulgado pela OMS, em 2014.

Em geral, a vontade de acabar com a própria vida é provocada pela falta absoluta de perspectiva e uma enorme sensação de desamparo e angústia. O que não se destaca é que, na maioria dos casos, o radical desejo é gerado por um quadro de transtorno mental tratável, como depressão, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e transtornos de personalidade, como o borderline.

“Somente 3% não têm diagnóstico desses transtornos. Há um alto índice também de histórico de drogas, álcool e outras substâncias”, diz a psicóloga Fabíola Rottili Brandão.

Fabíola esclarece ainda que, embora prevaleçam os casos em que preexiste um distúrbio mental, há situações em que o suicídio pode ser um impulso desencadeado por um infortúnio pontual, mas que, ainda assim, a pessoa já tem um processo de desorganização interior. “Em 10% das ocorrências podemos observar essas questões. Pode ser, sim, um caso de súbita desesperança.”

Para o psiquiatra Régis Barros, fortalecer-se emocional e mentalmente é como o ser humano resiste às decepções e contrariedades, comuns a todas as pessoas. “Viver não é uma tarefa simples. Viver é fabuloso, mas somos sistematicamente testados, colocados à prova, sofremos com as frustrações do viver. A resiliência é importante para construir uma habilidade social para a vida”, diz.

Suporte

Barros defende que a sociedade contemporânea, além da violência, do estresse, da instabilidade econômica e social, vive um momento de competitividade cada vez maior, que favorece o adoecimento mental. “O que se vê são relações muito voláteis, famílias desorganizadas, um mundo social virtual em que o contato e as construções de relações são muito empobrecidas. Há, cada vez mais, jovens que se frustram mais precocemente, uma epidemia dos que se automutilam”, explica.

Por isso, poder contar com uma rede de apoio e, consequentemente, com o acesso ao diálogo é fundamental para que as pessoas com a chamada “ideação suicida” conquistem o equilíbrio e a estabilidade emocional garantidos pelo tratamento de psicoterapia e de medicamentos. Os remédios prescritos por um psiquiatra são essenciais para que o paciente recobre a ordem neuroquímica, e a terapia, por sua vez, auxilia o paciente a saber trabalhar suas emoções.

Há alguns sinais que podem ser identificados por familiares e amigos como sendo de risco, auxiliando no diagnóstico e, portanto, na assistência. Eles devem compreender que a depressão e o suicídio não são uma estratégia infantil da pessoa para chamar a atenção, nem frescura.

Desinteresse pelas atividades que sempre foram prazerosas, sentimento de inutilidade e de culpa, cansaço extremo, irritabilidade, dificuldade de concentração e de tomar decisões e até mesmo falta de higiene com o próprio corpo são comportamentos de alerta. A pessoa tende também a achar que é um fardo para seus amigos e sua família, pode ter baixa qualidade de sono e, ainda, perder ou ganhar peso.

“Há isolamento social, quebra no vínculo familiar, um grande sofrimento psíquico. Mas, às vezes, a pessoa esconde, coloca uma armadura e se esforça para não parecer doente”, complementa Fabíola.

Tanto as pessoas mais próximas como desconhecidos são capazes de acolher e mesmo encaminhar a pessoa suscetível ao tratamento com os profissionais adequados. De acordo com a psicóloga, as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) carecem de investimento em medicamentos e psicoterapia. “O tratamento de crise precisa ser imediato e nem sempre os dispositivos estão preparados para atender o paciente”, diz Fabíola.

Essa conscientização da família, denominada psicoeducação, evita, inclusive, a repetição de episódios suicidas. “As doenças mentais têm componentes biológicos e não biológicos. Você tem famílias em que o componente é replicado. Mas há uma dificuldade em definir o que é fator ambiental, o que é herança genética, já que temos o mesmo ambiente, com as mesmas questões emocionais, que podem retroalimentar o desejo de se suicidar. O ato de se suicidar não será o ato primário, o primeiro, outros já aconteceram e podem ser evitados”, esclarece Barros.

Colegas de trabalho também podem e devem representar um ponto de socorro. “As empresas não estão preparadas para lidar com essa demanda. Quando tem afastamento do trabalho, existe preconceito. Os empregadores precisam buscar informações e achar formas de acolher. O profissional fica estigmatizado. A gente se dedica tanto ao trabalho e não encontra apoio ali”, pontua Fabíola.

 

Fachin vê múltiplos indícios de prática de organização criminosa por empresários

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin retirou hoje (10) o sigilo de sua decisão que determinou a prisão temporária dos empresários do grupo J&F Joesley Batista e Ricardo Saud. Para Fachin, a prisão temporária é necessária porque são múltiplos os indícios, confessados pelos próprios empresários, de que integram organização voltada à prática sistemática de delitos contra a administração pública e de lavagem de dinheiro. Fachin é o relator da Operação Lava Jato no STF.

A decisão determina também a suspensão cautelar da eficácia dos benefícios de delação premiada acordados entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os colaboradores.

Fachin não determinou a prisão do ex-procurador da República Marcello Miller, dizendo que não há elemento indiciário com a consistência necessária para a decretação da prisão temporária por organização criminosa, “ainda que sejam consistentes os indícios de que pode ter praticado o delito de exploração de prestígio e até mesmo de obstrução às investigações”. Segundo o ministro, não se mostraram presentes os elementos de estabilidade e permanência que configuram o crime de associação criminosa.

Fachin determinou que o cumprimento dos mandados deve ocorrer com a “máxima discrição e com a menor ostensividade”, evitando o uso de algemas, pois não se trata de pessoas perigosas. “Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública”, diz a decisão.

A autorização da prisão de Joesley e Saud foi feita a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, depois que ele concluiu que os colaboradores esconderam do Ministério Público fatos criminosos que deveriam ter sido contados nos depoimentos, o que representa a quebra do acordo de delação premiada. Os empresários estão em São Paulo e podem ir à Brasília para se apresentar à Polícia Federal entre hoje (10) e amanhã (11).

O que motiviou o pedido de prisão de Marcelo Miller foi a suspeita da PGR de que o ex-procurador da República atuou como “agente duplo” durante o processo de delação. Miller ainda estava na procuradoria no período das negociações e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da J&F.

 

Omissão de informações na delação levou a pedido de prisão para Joesley e Saud

O empresário Joesley Batista e o ex-executivo da JBS Ricardo Saud omitiram que estavam sendo aconselhados pelo ex-procurador da República Marcelo Miller durante o processo do acordo de delação premiada. A constatação está na decisão na qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou a prisão temporária, por cinco dias, dos acusados, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Apesar da conclusão, Fachin negou pedido de Janot para que Miller também fosse preso, por entender que ainda não há indícios que justifiquem a medida em relação ao ex-procurador, acusado por Janot de fazer “jogo duplo”em favor da JBS durante o período em que trabalhou no Ministério Público Federal (MPF), antes de pedir demissão para integrar um escritório de advocacia que prestou serviços à empresa.

“Percebe-se, pelos elementos de convicc a o trazidos aos autos, que a omissa o por parte dos colaboradores quando da celebrac a o do acordo, diz respeito ao, em princi pio, ilegal aconselhamento que vinham recebendo do enta o procurador da Repu blica Marcello Miller”, disse Fachin.

Antes de pedir a prisão dos envolvidos ao STF, Rodrigo Janot suspendeu os benefícios do acordo de colaboração premiada e, consequentemente, anulou a cláusula que dava imunidade penal a Joesley Batista e Ricardo Saud até que a investigação aberta para apurar o caso seja finalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Após ser informada sobre a decisão na qual a prisão foi decretada, a assessoria do empresário Joesley Batista confirmou que ele e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud devem se apresentar à Polícia Federal hoje (10) ou amanhã (11). Os empresários estão em São Paulo e podem ir a Brasília para se entregar.

Na sexta-feira (8), após o depoimento de Miller na Procuradoria da República no Rio de Janeiro, a defesa do ex-procurador disse que ficou sabendo do pedido de prisão pela imprensa.

“Dez horas de depoimento para já ter um pedido [de prisão] pronto? Então para quê esse depoimento? Se o procurador-geral fez o pedido de prisão, para que pediu para ele [Miller] ser ouvido? As declarações dele [Miller] não interessam ao Ministério Público?”, questionou a defesa.

Setembro é o mês da conscientização sobre o Mal de Alzheimer

Você conhece alguém com mais de 55 anos que lembra de histórias antigas, mas esquece com facilidade de atos corriqueiros como o lugar em que deixou as chaves, o nome de uma pessoa ou que repete histórias? Fique atento porque isso pode ser um sinal de Alzheimer. Uma doença que não possui causas nem cura e o tratamento só consegue detê-la em média até dez anos, no máximo. Para sensibilizar a população e acabar com os estigmas que cercam a doença, ficou definido que setembro seria o Mês Mundial da Doença de Alzheimer.

Segundo a Alzheimer’s Disease International (ADI), estima-se que até o ano de 2050, esse mal afete mais de 115 milhões de pessoas. Hoje já se sabe que a cada ano são registrados 7,7 milhões de novos casos no mundo, o que representa um novo caso a cada quatro segundos. Setembro é o Mês do Alzheimer, quando devemos dedicar de forma mais maciça a divulgar informações sobre a doença, para que possamos identificar os sintomas iniciais e seu desenvolvimento, de modo a dar melhor qualidade de vida aos pacientes, familiares e cuidadores. Devido a esses números alarmantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu entre os maiores problemas mundiais de saúde.

O Alzheimer é uma degeneração exagerada de alguns pedaços do cérebro, não dele todo. Normalmente você tem duas proteínas, a tau e beta-amiloide, que impregna e vai literalmente envelhecendo aqueles pedaços antes do resto do cérebro. Uma vez diagnosticada, a doença te traz um prognóstico muito ruim. Os casos mais precoces costumam aparecer a partir dos 55 anos, mas a maioria vai ser depois dos 65, mesmo. Ainda não há um exame preventivo. O diagnóstico é feito a partir de análise de sintomas e casos de família.
Descoberta
A Doença de Alzheimer (DA) foi descrita pela primeira vez em 1906, pelo médico alemão Alois Alzheimer, que publicou o caso de sua paciente que apresentava perda progressiva de memória e, cujo cérebro, após sua morte, foi estudado por ele. A partir daí muitos estudos foram dedicados ao mal de Alzheimer. Apesar disso, muitas dúvidas persistem e ainda não foi encontrada a cura. Por isso, a importância de aprimorarmos os cuidados paliativos com o paciente, a fim de garantir-lhe uma sobrevida digna.

Esse assunto deve ser muito bem discutido, afinal a expectativa de vida aumenta não só no Brasil, e o Alzheimer tende a atingir mais idosos, sem perspectivas de cura. O Alzheimer é uma doença que afeta toda a família. Por isso, nesses casos, especialistas da área recomendam um acompanhamento pessoal e psicoterapêutico, além de buscar também ajuda de um grupo de apoio familiar. A pessoa da família que fica responsável por cuidar do idoso afetado pela doença precisa de dedicar integralmente. É algo que demanda um grande esforço e, por isso, tem que haver um acompanhamento com psicólogo. Desde o começo do século passado, Alzheimer identifica a doença pesquisada pelo cientista alemão Alois Alzheimer, que consiste na perda progressiva da capacidade cognitiva de pacientes.

O Alzheimer é um peso emocional e financeiro, principalmente para familiares e amigos. Se você tem pai, mãe ou irmão sofrendo de qualquer tipo de demência, sabe o quanto a condição é devastadora. Quem perde a memória, as lembranças, perde a própria identidade. A cada ano, o Brasil ganha 100 mil novos casos de Alzheimer, cerca de 1 registro a cada 5 minutos. Mas esse não precisa ser o seu destino – nem o das pessoas que você ama.

Como agir?

Em caso de dúvida na família, é preciso marcar uma consulta com o neurologista, com o qual é feita uma anamnese. Ao paciente com suspeita, é solicitado uma bateria de exames. No final, se chegar à conclusão que há possibilidade de ter a doença, é feito uma ressonância e, dependendo do diagnóstico, inicia-se o tratamento.

Agropecuária deve crescer 10,74% no Brasil

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Da Folhape

A produção do setor agropecuário deve crescer 10,74% este ano, gerando um incremento de mais de R$ 30 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do País, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Banco Central e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo “Perspectivas para a Agropecuária, safra 2017/2018” foi apresentado ontem e mostrou as projeções para produtos como algodão, arroz, feijão, carnes, milho, soja e lácteos.

As análises feitas pelos técnicos do Conab observam o cenário interno e externo, a demanda, preços e condições de oferta, além dos aspectos tecnológicos, econômicos e produtivos. A conclusão da pesquisa é que a agropecuária deve se manter como um dos motores da economia brasileira, seguindo a tendência de recuperação na participação do PIB.

Na próxima safra agrícola, a soja se manterá como o produto que apresenta a maior rentabilidade ao produtor e maior influência no mercado. O arroz deve apresentar aquecimento nas cotações do segundo semestre deste ano e em março de 2018. A previsão para o feijão é de recuperação da produção e do consumo.

O leite e seus derivados devem ter um crescimento de 20,5 % na produção até 2026. As carnes, onde o Brasil é o principal produtor e exportador do mundo, vão apresentar uma redução de custos de produção, oferecendo ao produtor uma oportunidade de se organizar em relação aos insumos. Para o presidente da Conab, Marcelo Bezerra, “as perspectivas vão auxiliar o produtor a ter uma ferramenta de auxílio na tomada de decisão do que plantar e quanto plantar na safra”, acrescenta ele.

ARTIGO — Contribuição sindical facultativa e possível pluralidade sindical na Reforma Trabalhista

Por Paulo Sergio João

Quando anunciado Projeto de Lei da Reforma Trabalhista houve manifestação de todos os lados, ora de apoio, ora de rejeição total. Depois de sancionada a Lei nº 13.467/17, ainda se ouvia o clamor dos indignados, mas a lei está posta e com alterações profundas no modelo trabalhista de relação de emprego, relações coletivas de trabalho e processo trabalhista transformando o eixo do Direito do Trabalho de estrutura exclusivamente protecionista para maior concentração na responsabilidade contratual e no princípio da boa-fé.

Na relação de direito sindical, o artigo 545 da CLT, em sua nova redação trouxe a extinção da contribuição sindical compulsória, fonte de sustentação econômica da estrutura sindical, patronal e profissional (“Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados” g.n.). Os artigos 578, 579 e 582 da CLT anunciam a partir de novembro, quando vigente a lei, o caráter facultativo das contribuições sindicais patronal e profissional.

A contribuição sindical sempre foi o elemento essencial de identificação da representação sindical e ter a chamada “carta sindical” outorgada pelo Ministro do Trabalho era, antes de tudo, aquisição de garantias econômicas em função da categoria representada. Agora, desde 1988, nada disso prevalece e a revogação do controle do Estado em questões sindicais foi fundamental. As disputas ocorridas entre diferentes agrupamentos sempre demonstram que a capacidade jurídica de estar em juízo ou de celebrar convenções e acordos coletivos esteve vinculada à contribuição sindical: o importante não era a legitimidade mas o caráter oficial da representação acumulado com o direito à cobrança da contribuição sindical. Novos tempos virão e a reconstrução jurídica é desafiadora para todos.

O efeito mais próximo e previsível da ausência de obrigatoriedade é de que a contribuição sindical perderia o vínculo jurídico que legitima a organização sindical em sua personalidade sindical que passaria a fundamentar-se na capacidade de adesão do grupo de interessados. Assim sendo, poderia fragilizar o interesse do controle administrativo da unicidade sindical pelo Ministério do Trabalho. Em palavras outras, o exercício do direito à liberdade sindical na formação de associação profissional ou sindical (art. 8º da CF) adquiriria força natural e espontânea e a entidade estaria legitimada pelo número de associados e não mais por efeito de ato administrativo do poder executivo. O poder de negociar não passaria pela condição de que a entidade sindical que tem capacidade negocial é aquela para quem o Ministério do Trabalho reconhece o direito de cobrança de custeio forçado.

O Judiciário Trabalhista também deixaria de decidir sobre representatividade e enquadramento sindical porque, neste cenário, não haverá mais interesse de agir em ações dessa natureza e, portanto, a adesão espontânea e livre dos interessados é que passaria a definir a capacidade negocial. Dirão alguns que estamos agredindo a garantia da unicidade sindical da Constituição Federal. Entretanto, o que está em conta não é o aspecto formal de representação, mas a efetividade de grupos reconhecidos de forma legítima. Ademais, a participação obrigatória de sindicatos em negociação coletiva parece não impor o modelo de sindicato, bastando sua capacidade negocial vinculada diretamente aos interessados aderentes.

De outro lado, é inegável que o caráter facultativo da contribuição sindical produz rompimento enorme com o modelo anterior em que os sindicatos possuíam a receita certa. A aplicação da nova lei trouxe preocupação aos sindicatos que devem enfrentar dificuldades naturais para sustentação de sua estrutura de assistência aos associados (e não a todos que contribuíam para o sindicato) e manter sua condição sindical.

Necessariamente, os sindicatos atuais serão compelidos ao movimento de aproximação com a categoria por meio da valorização da representação e da representatividade, saindo do imobilismo beneficiado pelo modelo intervencionista e protetor do Estado. Entretanto, a contribuição sindical facultativa pode levar à criação de novos sindicatos inclusive com outras formas e campo de atuação e não exclusivamente em categoria como praticado atualmente.

Veja 4 dicas para se destacar no mercado de tecnologia

momento de entrada no mercado de trabalho ou de recolocação gera, muitas vezes, dúvidas na cabeça dos profissionais. Atualmente o mercado de tecnologia está bastante aquecido, com muitas oportunidades para as mais diversas áreas. Por isso, quem aposta neste setor deve estar atento a alguns pontos cruciais para chamar a atenção das empresas, pois pode ser um bom momento para encontrar aquela vaga que tanto sonhou.

“Estar sempre se atualizando, buscando uma melhor capacitação e mostrar para o mercado o que sabe fazer com projetos práticos são pontos importantes para conseguir uma vaga de tecnologia”, defende Carlos Souza, diretor-geral da Udacity para América Latina. A Udacity, conhecida como a Universidade do Vale do Silício, desenvolve cursos junto com grandes empresas como Google, Facebook e Amazon, visando capacitar o profissional com habilidades que o mercado de trabalho precisa.

O campo de tecnologia é muito amplo e tem crescido bastante. As diferenças entre os tipos de organização precisam ser consideradas durante o processo de busca por uma oportunidade profissional: grandes empresas ou startups; ambientes tradicionais ou inovadores; times de tecnologia generalistas ou especialistas; cada uma requer uma especificidade profissional. A partir da experiência com diferentes empresas, o diretor-geral da Udacity para América Latina listou algumas dicas para ajudar os profissionais de tecnologia:

1) Graduação em tecnologia, certificações ou portfólio de projetos?

Transformar conhecimento em prática é o maior desafio. Algumas empresas podem exigir uma graduação, outras certificados específicos. No entanto, entre todas, o que é mais importante no fim é aquilo que o profissional sabe fazer na prática.

Por isso, disponibilizar um portfólio online com os projetos desenvolvidos permite que a empresa veja o que você sabe fazer. O mais importante é saber destacar desafios que já realizou ou resultados que trouxe.

“O portfólio é a melhor maneira de evidenciar sua capacidade e potencial ao empregador”, explica Souza. O portfólio pode ser disponibilizado em um site pessoal, blog ou LinkedIn e, principalmente, no GitHub.

2) Participe ativamente de comunidades
Participar de um grupo de trabalho, comunidades de desenvolvedores e ‘Meetups’, além de ajudar a manter o profissional sempre atualizado em sua área de atuação, também facilita conhecer outros desenvolvedores e se conectar com diferentes oportunidades profissionais.

“Aqueles que além de participarem dos eventos das comunidades, também auxiliam a organizá-los e promovem este ecossistema, são os que mais conseguem aproveitar as oportunidades profissionais que existem nestas iniciativas”, explica Carlos.

Além disso, hoje em dia muitas empresas olham as redes sociais antes de contratar. O profissional de tecnologia deve estar em comunidades do LinkedIn, Slack e Facebook; e também no StackOverflow. Outra dica de Souza é responder perguntas no Quora, pois mostra expertise no assunto.

3) Inglês é importante?

Com certeza! O idioma dominante e padrão no mundo da tecnologia é o inglês. Saber ler e escrever em inglês é primordial, explica Souza. “Plataformas, principalmente documentação de linguagens, bibliotecas, frameworks quando envolve desenvolvimento de software tudo isso exige conhecimento da língua inglesa”, afirma.

Em um segundo momento, “para interação em comunidades internacionais, seja de desenvolvedores de software ou profissionais de marketing, ou para trabalho remoto em empresas estrangeiras, é importante também aprender a conversar em inglês”, complementa.

4) Fique de olho nas melhores vagas

Algumas vagas podem ser encontradas nos meios mais tradicionais como LinkedIn e Love Mondays. Para encontrar vagas em empresas estrangeiras com atuação no Brasil ou trabalho remoto, existe o Glassdoor. Para atuar em startups brasiliras, vale olhar no site de cada organização – 99jobs, VivaReal, Movile, Loggi, entre outras – ou buscar em sites como Geekhunter e Contratado.me.

Além disso, outra maneira é observar onde as empresas buscam profissionais, toda vez que abrem novas vagas “A Udacity, por exemplo, tem parcerias de contratação com quase 30 empresas no Brasil. Todas elas têm acesso exclusivo aos currículos dos alunos e os alunos têm maior visibilidade para essas empresas”, avalia Souza.

Icom está selecionando pacientes em diversas áreas da Odontologia

Sempre pensando no atendimento à população, o Icom (Instituto de Capacitação em Odontologia Moderna) está selecionando pacientes nas diversas especialidades da Odontologia nos diversos cursos em andamento. São eles: implante dentário, enxetos ósseos, cirurgia bucal (dentes inclusos, frenectomias, remoção de cistos), endodontia (canal), prótese dentária (fixa e removível), prótese sobre implante, botox, preenchimento com ácido hialurônico (maçã do rosto, rinomodelação), bichectomia e lipo da papada.

O atendimento à população nos cursos de pós-graduação é realizada com a participação dos alunos já formados, com supervisão dos professores renomados, proporcionando, assim, os procedimentos com bons resultados.

Inicialmente os pacientes devem participar da seleção da triagem para avaliação clínica e solicitação de exames de acordo com seu caso, por exemplo: radiografias, exames hematológicos, modelos de gesso e tomografias, nesse caso para os pacientes selecionados para implantes dentários.

O Icom (Instituto de Capacitação em Odontologia Moderna) é destinado para cursos de excelência em nível de aperfeiçoamento e especialização nas diversas especialidades da Odontologia. A instituição conta com salas de aula, clínicas odontológicas, laboratório para práticas e recepção para os pacientes. Como vários cursos lá são promovidos, os pacientes que são atendidos têm o custo apenas dos materiais, ficando, assim, acessível para toda comunidade. O Icom está localizado na Av. Marcionilo Francisco, 80 – Universitário. Contato: atendimentoicom@hotmail.com – 81 3719-0776 / 9.9625—2695.

Feijoada no Difusora

O Espaço Difusora será palco para a feijoada em benefício da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, localizada no Boa Vista II, em Caruaru. A festa está agendada para o dia 1º de outubro, a partir das 12h, tendo como atrações Barthô e Banda. Padre Janailton Alves, que está à frente do evento, avisa que os ingressos já estão sendo vendidos na própria paróquia, no valor de R$ 15, e o público concorrerá a prêmios, a exemplo de uma TV led 32’. Saiba mais no 3722-9711 ou 99965-7878.

Última semana de inscrições para o programa de trainee da cervejaria Ambev

As inscrições para o Programa de Trainee da cervejaria Ambev vão até a próxima sexta-feira, dia 15. Os interessados podem se candidatar pelo site www.queroserambev.com.br. No mesmo canal há dicas de como se preparar para o processo seletivo.

Para fazer parte desse time, a companhia busca jovens autênticos, criativos e que queiram crescer junto com a cervejaria. “Trabalhamos em um ambiente informal, nossos funcionários têm autonomia para tomar decisões e tocar seus projetos. Por isso, procuramos profissionais com espírito empreendedor e que entendem a cervejaria como seu próprio negócio”, diz Fabíola Overrath, diretora de Desenvolvimento de Gente da Ambev.

Um dos principais diferenciais do programa é que os aprovados já ingressam na companhia como funcionários contratados. O salário inicial é de R$6.100 e não há um número limitado de vagas.

Cultura Ambev
A Ambev é reconhecida por sua cultura meritocrática e pelas oportunidades de crescimento dentro de casa. Reflexo disso é que a empresa está mais uma vez entre as Empresas dos Sonhos dos Jovens, pesquisa da Cia de Talentos: 62% dos entrevistados escolheram a cervejaria justamente pela perspectiva de desenvolvimento interno.

Trainee 360º
O Programa de Trainee da Ambev permite que os selecionados conheçam a empresa em 360°, passando por todas as áreas da cervejaria. O treinamento tem duração de dez meses.

Nos primeiros quatro meses, os selecionados passam por cervejarias e centros de distribuição com o objetivo de adquirir uma visão macro do negócio.

Por um mês e meio atuam em áreas corporativas e centros de excelência, para entender a parte estratégica da empresa. Depois de passar por todos esses setores, os jovens profissionais escolhem áreas de interesse, onde são alocados e preparados para assumir uma posição de liderança.

Inscrições e processo seletivo
As inscrições para o programa de trainee 2018 da Ambev começam no dia 29 de julho e vão até 15 de setembro por meio do site www.queroserambev.com.br. Podem se candidatar jovens de todo o Brasil com até dois anos de formados ou que tenham previsão de formatura para o final de 2017. Após o período de inscrições, são realizadas provas online de perfil, inglês e raciocínio lógico.

Em seguida, os candidatos fazem a etapa de Business Case, na qual realizam a análise de um case online. Depois desta etapa, acontecem entrevistas presenciais por todo o país. Posteriormente há a realização de um painel de negócios, quando os jovens desenvolvem um case em equipe. Na parte final do processo seletivo acontecem entrevistas em grupo com os vice-presidentes e o presidente da Ambev.

Entre os critérios analisados ao longo da seleção estão: habilidade para gerenciamento de pessoas e negociação, criatividade, capacidade de liderança e visão empreendedora. Inglês fluente e disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país são atributos importantes. Experiências extracurriculares, como trabalho voluntário e participação e liderança de entidades estudantis são requisitos desejáveis.

Podem se inscrever alunos e recém-formados de todas as áreas do conhecimento, não há restrição de cursos.