Vassourinhas do Recife: 130 anos de resistência

“Vassourinhas quer título e virá com 200 figurantes, figurino orçado em 2 milhões de cruzeiros e cobertura de 20 músicos regidos pelo maestro Cabelo de Fogo, salientando-se no seu repertório os frevos de rua Leonor, A roseira e Maria Luiza”. O passado glorioso do Clube Misto Carnavalesco Vassourinhas do Recife foi registrado nas páginas do Diario em 16 de fevereiro de 1982, quando o jornal informava que a agremiação, ao celebrar 93 anos, se preparava para mais um carnaval e planejava abrir sede própria. Em 2019, ao completar 130 anos de história, o Vassourinhas não poderá comemorar com pompa nem grandes planos.

Nos últimos anos, a agremiação vem colecionando perdas. Em 2014, viu a sede própria, em Afogados, fechar. No carnaval de 2018, o clube foi classificado para desfilar no Grupo Especial deste ano. A apresentação, porém, não será possível. Faltam recursos para competir “entre as grandes”, segudo o diretor artístico Maurício Batista.

O desfile é organizado em quatro grupos – Acesso, 1 e 2, que se apresentam na Avenida do Forte, e Especial, no corredor da Avenida Dantas Barreto. “Ficaremos no Grupo 1, mesmo com a classificação, pois não temos recursos para as fantasias, os músicos e a criação de um tema”, lamenta Maurício. Segundo ele, a agremiação precisaria de R$ 15 mil para fazer o desfile, mas só conta com os R$ 5 mil repassados pela prefeitura.

Uma divergência interna também afeta o clube. O diretor artístico acusa o atual presidente, José Gouveia, de não liberar verbas para o desfile. “Ele abandonou o clube há 16 anos. Temos feito tudo sozinhos, sem recursos e movidos por amor”, diz Maurício. Já José Gouveia alega que o Vassourinhas não tem mais arrecadação. “Só sai porque alguns idosos ainda querem desfilar. O clube foi fechado há cinco anos. A venda do prédio foi autorizada, mas não existe um comprador. Angariávamos verbas quando o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) pagava quando tocavam os frevos, mas esse dinheiro não entra mais”, explica.

Apesar de tudo, na segunda-feira de carnaval o Vassourinhas vai desfilar com 150 integrantes acompanhados por uma orquestra de frevo. As fantasias começaram a ser confeccionadas em junho e estão prontas. Sete componentes formarão a comissão de frente, 20 a ala das Meninas do Frevo e outras 20 o cordão, além de 30 damas e 15 destaques.

Tradição

Em 6 de janeiro de 1889, dez meses antes da Proclamação da República, um grupo de dissidentes do clube carnavalesco Maroim Grande, que existia no Pátio do Terço, no bairro de São José, se reuniu em Beberibe para fundar um novo clube. A primeira sugestão para chamá-lo de Vassouras de Casaca. A maioria não acatou pela dificuldade com rimas. Optaram então pelo nome Vassourinhas. Também há outra versão para o surgimento da agremiação. O pesquisador e folclorista Evandro Rabello escreveu que “foi num Dia de Santos Reis que o alfaiate Andrade, juntamente com Carrinho, Epifânio, João do Carmo, Cosme, Matias da Rocha e seu irmão Cabeça de Pau se reuniram na Adega Portuguesa no Pátio do Carmo. Excederam-se nas bebidas e apareceu a ideia de formar um clube. Bastante altos, foram para a casa do dito Andrade, ali por perto, uma travessa que não tinha nome”.

O clube se instalou inicialmente na Rua Camboa do Carmo, no bairro de Santo Antônio, em 7 de fevereiro. Recém-fundado, participou do carnaval de 1889 e foi notícia na coluna Revista Diária, do Diario de Pernambuco, de 5 de março: “O Clube Vassourinhas que no mesmo gênero daquele do Clube Caiadores, igualmente bem trajado e que como esse outro, colheu aplausos com seus toques, cantos e dançados”.

Diario de Pernambuco

Arlindo Cruz não participará de desfile em sua homenagem no carnaval

O cantor Arlindo Cruz não participará dos desfiles do carnaval em 2019. O anúncio foi feito por sua mulher, Babi Cruz, que compartilhou uma foto do sambista com a roupa que pretendia usar no desfile da X-9 Paulistana. Há cerca de dois anos, o músico sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) que o deixou com dificuldades motoras.

Em nota, a família afirma que Arlindo estava “clinicamente apto” a participar da festa pela equipe médica, mas os custos da infraestrutura necessária para sua participação foi crucial para a desistência da ideia.

Uma estrutura médica, de transporte e de segurança especial teria que ser organizada para que Arlindo Cruz pudesse participar do desfile que terá o enredo em sua homenagem. Ele será representado por sua mulher e seu filho, Arlindinho, na ocasião.

Agência Estado

Impedir Lula de ir ao velório seria tortura política do chorume

Leonardo Sakamoto

01/03/2019 22h06 

Arthur Lula da Silva, neto do ex-presidente Lula, morreu, nesta sexta (1), vítima de uma meningite meningocócica, aos sete anos. Após a informação ser veiculada pela imprensa, uma onda de chorume atingiu parte das redes sociais, celebrando o ocorrido ou exigindo que ele não fosse autorizado a ir ao velório e à cerimônia de cremação. Por trás de justificativas pseudo-jurídicas, havia ódio, desejo de vê-lo sofrer e política muito rasteira.

O artigo 120 da Lei de Execução Penalpermite que todos os condenados possam receber autorização para sair temporariamente da prisão em caso de falecimento de familiares. No dia 30 de janeiro, quando morreu seu irmão Genival Inácio da Silva, a Lava Jato não autorizou a saída. Agora, não cometeu novamente o mesmo equívoco. Até porque seria muito difícil explicar à sociedade a razão de impedir que um avô se despedisse de um neto que morreu de forma trágica, independentemente de quem seja.

Mas os produtores de chorume nas redes sociais esforçaram-se para repetir o mesmo que fizeram na morte de sua esposa, Marisa Letícia, em fevereiro de 2017, atuando para evitar que o público sentisse empatia com o ex-presidente e sua família.

Parte desse chorume que circulou pelas redes sociais não foi produzido por psicopatas, mas por pessoas e grupos que sabiam muito bem o que estavam fazendo. Essas mensagens são conscientemente fabricadas e artificialmente bombadas para impedir a formação dessa empatia. E, com isso, evitar que o longo trabalho de desumanização feito contra o ex-presidente (que sofre um ódio muito maior do que seus defeitos ou crimes) se perca.

Lula esteve com Fernando Henrique quando Ruth Cardoso morreu em junho de 2008. E Fernando Henrique esteve com Lula quando Marisa Letícia morreu em 2017. Ambos entenderam a dor e choraram no ombro um do outro, além dos ombros de aliados e de adversários – o que não deveria surpreender, pois são seres humanos. O que não é natural, nem humano, é imaginar que o mundo é um grande duelo do bem contra o mal e que todas as pessoas que não concordam conosco merecem sofrimento e morte.

Durante a Primeira Guerra Mundial, militares britânicos, belgas, franceses e alemães, no front ocidental entre a França e a Bélgica, decidiram uma trégua no Natal de 1914. Soldados largaram suas baionetas, deixaram suas trincheiras e foram em direção ao inimigo, apertando suas mãos e desejando Feliz Natal. Trocaram presentes, comeram juntos, jogaram futebol. Depois, a guerra continuou. Mas naquela curta pausa puderam se lembrar que os inimigos eram gente como eles.

Não liberar Lula seria uma forma de tortura institucional. Bem como na última ditadura, a tortura continua sendo uma arma de disputa ideológica. Quando é necessário “quebrar” a pessoa, mental e fisicamente, pelo que ela é, pelo que representa e pelo que defende, ela é utilizada. Pois não é apenas um ser humano que se dobra a cada golpe psicológico ou físico, mas também uma visão de mundo.

Para muita gente, há quem seja a representação do mal. E o mal precisa ser extirpado. Na superfície dessa afirmação, há ódio. Mas se escavarmos um pouquinho, descobriremos que, na origem desse ódio, há muito medo do outro. Deve ser horrível viver com medo todos os dias.

Explosão de mina de ouro na Bahia deixa dois mortos

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas na explosão de uma mina de ouro localizada na divisa entre os municípios de Barrocas e Teofilândia, na Bahia, na madrugada desta sexta-feira (1º). A mina, única na região, pertence à mineradora Leagold, que ainda não se manifestou.

A Policia Civil de Teofilândia investiga as causas do acidente. Segundo funcionários da prefeitura da cidade, a explosão ocorreu durante o terceiro turno de trabalho de operários da mina – conhecido como corujão. No momento do acidente, era feito o carregamento de frente, termo utilizado para preparação do local de detonação de uma determinada área para retirada de minério.

Os dois operários mortos – identificadas como Leomar Brito Cordeiro e Murilo Souza de Oliveira – foram levadas para o hospital, mas não resistiram. Os três feridos foram atendidos e passam bem, segundo funcionários da prefeitura.

Lewandowski nega pedido de liberdade para João de Deus

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou nesta sexta-feira (1º), pedido de liberdade feito pela defesa do médium João de Deus, que está preso desde 16 de dezembro sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável.

O caso ficou sob a relatoria de Lewandowski após os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux se declararem suspeitos para analisar o caso.

Ontem (28), o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já havia negado, um pedido de prisão domiciliar feito por João de Deus. Um dos argumentos para a rejeição foi de que o médium movimentou, por intermédio de um terceiro, quantias milionárias em aplicações financeiras.

A defesa do médium argumenta que João de Deus não tem condições de permanecer no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO), onde encontra-se preso preventivamente, por ter 77 anos e sofrer de doença coronariana e vascular, além de ter sido operado recentemente de um câncer no estômago.

João de Deus é réu em duas ações penais decorrentes de denúncias feitas pelo Ministério Público de Goiás envolvendo casos de abuso sexual a frequentadoras do centro Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). Ele nega as acusações.

Juíza autoriza Lula a comparecer ao velório do neto em São Bernardo

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal em Curitiba, autorzou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense para comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu, nesta sexta-feira (1º), de meningite meningocócica, em Santo André (SP). A decisão está em segredo de Justiça e não será divulgada por motivos de segurança.

Caberá à Polícia Federal (PF) escoltar o ex-presidente até o local do velório e do sepultamento, que devem ser realizados neste sábado (2), em São Bernardo do Campo (SP). Lula deverá fazer o trajeto em um avião cedido pelo governo do Paraná.

No pedido de autorização para Lula deixar a prisão, feito no início da tarde, os advogados do ex-presidente argumentaram que a Lei de Execução Penal prevê que presos deixem a prisão para comparecer ao velório de parente próximos.

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Em janeiro, Lula pediu autorização para sair da prisão e comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de câncer no pulmão.

No entanto, o pedido foi negado pela juíza federal Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula, mas o ex-presidente não concordou com as condições impostas na decisão, que determinava que Lula poderia se encontrar com os parentes, mas em um quartel das Forças Armadas.

PRF iniciou Operação Carnaval 2019 em todos os estados

PRF intensifica fiscalização de condutas imprudentes no quilometro trinta e cinco da BR-040 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)Marcello Casal jr/Agência Brasil

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificaram a fiscalização e monitoramento de estradas em todos os estados, desde a 0h de hoje (1º), quando começou a Operação Carnaval 2019. As ações que continuam até as 23h59 de Quarta-feira de Cinzas (6), vão se concentrar, principalmente, em pontos estratégicos definidos pela instituição e em estradas regionais dos estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Bahia.

Em nota, a PRF explicou que levantamentos sobre o período carnavalesco apontam que esses estados concentraram quase 30% do total de acidentes de natureza grave nos carnavais dos últimos cinco anos. No caso das rodovias do Rio de Janeiro, policiais atuarão com o apoio da Força Nacional.

“A festa carnavalesca, tradicionalmente um momento de celebração e alegria por grande parte do povo brasileiro, também é reconhecidamente um período em que os riscos nas nossas rodovias se tornam maiores. Em parte, pelo aumento considerável no número de veículos transitando pelas estradas, mas também e principalmente, pelo lamentável hábito que boa parte de nossos motoristas ainda conserva: dirigir após consumir bebidas alcoólicas”, destacou a assessoria da PRF.

A estratégia desenhada pela instituição inclui a redução do fluxo dos veículos de carga e reforço de ações de policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade. Todo o efetivo foi mobilizado para atuar no período em atividades operacionais e administrativas ao longo dos mais de 70 mil quilômetros de estradas do país.

Pelo menos 600 motociclistas e mais de duas mil viaturas para a operação atuarão na Operação Carnaval. Os policiais também receberam equipamentos como radares e mais de 1,5 mil bafômetros.

MPF denuncia Paulo Preto

A Força-Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou hoje (1º) o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPF, os crimes ocorreram de 2007 a 2010, período em que Souza teria exigido propina de 0,75% a 5% do valor medido nas obras viárias do Rodoanel Sul, do Sistema Viário Metropolitano de São Paulo e da Estrada Parque Várzeas do Tietê. De acordo com a denúncia, ele recebeu cerca de R$ 27 milhões em propinas.

Paulo Vieira de Souza é apontado como autor de pelo menos oito crimes de corrupção: cinco no Rodoanel Sul, dois no Sistema Viário e um na Estrada Parque. Para o MPF, cada ato de corrupção é um fato individual e as penas devem ser somadas. Se condenado, a pena poderá somar de oito a 64 anos de prisão quanto aos oito crimes.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Paulo Vieira.

Ontem (28), o ex-diretor da Dersa foi condenado a pena de 27 anos e oito dias de prisão, sendo os sete primeiros anos em regime fechado. Ele foi acusado, em outro caso, pelo Ministério Público Federal em São Paulo de ter fraudado licitações e participado de formação de cartel em obras do trecho sul do Rodoanel e do Sistema Viário Metropolitano de São Paulo entre 2004 e 2015.

Paulo Preto está preso desde a semana passada, quando foi deflagrada, no dia 19, a 60ª fase da Operação Lava Jato. De acordo com o MPF, a operação investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada com a Odebrecht. Paulo Preto é apontado como operador de esquemas envolvendo o PSDB em São Paulo. Pelos cálculos da procuradoria, as transações investigadas superam R$ 130 milhões.

São Pauo teve largada das escolas de samba nesta sexta(1o)

São Paulo tem nesta sexta-feira (1º) a primeira noite de desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi. A noite foi aberta com a Colorado do Brás. Cada desfile deve ter entre 55 e 65 minutos.

Veja a ordem dos desfiles:
Colorado do Brás

A primeira escola a desfilar, a Colorado do Brás, vai à avenida com o enredo Hakuna Matata, Isso é Viver. O tema faz referência a uma canção queniana que ganhou notoriedade com a animação Rei Leão. Porém, a versão da Colorado traz uma homenagem ao Quênia, à religiosidade dos orixás e à exuberância natural africana. No último carnaval, a escola ficou em terceiro lugar do grupo de acesso, garantindo a volta ao grupo especial deste ano depois de 25 anos.

Império de Casa Verde

Três vezes campeã do grupo especial, a Império da Casa Verde será a segunda escola a desfilar com o enredo O Império Contra-Ataca, em referência a uma das sequências do filme Guerra nas Estrelas. A letra relembra grandes clássicos do cinema, em homenagem à magia da sétima arte.

Mancha Verde

Oxalá, Salve a Princesa! A Saga de uma Guerreira Negra será o enredo da Mancha Verde deste ano. A escola relembra a beleza e a riqueza da África e o processo do tráfico negreiro, que trouxe milhões de pessoas ao Brasil escravizadas. A princesa homenageada é Aqualtune, avó de Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra brasileira.

Acadêmicos do Tucuruvi

A Acadêmicos do Tucuruvi vem este ano com o enredo Liberdade… O Canto Retumbante de um Povo Heroico, em que retrata momentos de luta do povo brasileiro, desde a luta dos índios contra os conquistadores até a resistência à ditadura militar. Em 2011, a escola foi vice-campeã do grupo especial, o melhor resultado conquistado até hoje.

Acadêmicos do Tatuapé

Ganhadora do título do carnaval paulistano de 2017, a Acadêmicos do Tatuapé irá à avenida com o enredo Bravos Guerreiros. Por Deus, Pela Honra, Pela Justiça e Pelos que Precisam de Nós. O tema é uma homenagem à batalha diária dos brasileiros.

X-9 Paulistana

O sambista Arlindo Cruz, que fez 60 anos em 2018, será homenageado pela X-9. Com o enredo O Show Tem Que Continuar! Meu Lugar é Cercado de Luta e Suor, Esperança Num Mundo Melhor, a escola conta a trajetória musical do carioca.

Tom Maior

De onde vim? Pra onde vou? são as interrogações que inspiram o enredo deste ano da Tom Maior. Com o tema Penso… Logo existo – As Interrogações do Nosso Imaginário em Busca do Inimaginável, a escola passeia pela religião, misticismo, mitologia e ciência na busca pelas grandes respostas da humanidade.

Bloco das Carmelitas arrasta foliões nas ruas de Santa Teresa

Tradicional bloco carioca, o Carmelitas faz na tarde de hoje (1º) seu primeiro desfile no carnaval deste ano, lotando as ruas do bairro de Santa Teresa, na região central da cidade. A programação oficial do Rio de Janeiro prevê aimda a saída de mais de 20 blocos nesta sexta-feira, dia em que também começam as apresentações no Sambódromo.

O Carmelitas foi fundado em 1990 por moradores do bairro e relembra uma lenda urbana segundo a qual uma freira do Convento das Carmelitas fugiu da clausura para pular carnaval na Sexta-Feira e voltou apenas na terça-feira de carnaval. Por esse motivo, o bloco faz dois desfiles durante o carnaval, um, partindo do convento, e outro caminhando em direção a este.

Rio de Janeiro - Bloco das Carmelitas anima foliões em Santa Teresa, no centro do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Desfile do irreverente Bloco das Carmelitas no carnaval de 2018  – Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil

O Carmelitas foi fundado em 1990 p

O desfile do Carmelitas era um dos que estavam ameaçados devido à falta de uma autorização, que, até ontem (28), não havia sido emitida pela Polícia Militar (PM). A questão foi resolvida após reunião, nesta quinta-feira (28), entre representantes de duas das principais ligas dos blocos do Rio, a Sebastiana e a Amigos do Zé Pereira, a Riotur e comandantes dos batalhões da PM.

A situação do Carmelitas era a mesma de outros blocos famosos na cidade, como o Imprensa que Eu Gamo, o Suvaco do Cristo, o Céu na Terra e o Toca Rauul.

Programação de sábado

Para os interessados em curtir o carnaval de rua do Rio neste sábado (2), a programação é vasta e começa cedo, às 6h, com o bloco Amigos da Onça, que sai do Flamengo. Às 7h, o Céu na Terra sai pelas ruas de Santa Teresa com animados foliões fantasiados, que procuram atrair quem passa por perto.

Para as 8h, está prevista a saída do maior dos blocos cariocas, o centenário Cordão da Bola Preta, que desfila na Rua Primeiro de Março e na Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro da cidade, reunindo milhares de pessoas.