Família pode economizar até 3 mil litros de água adquirindo serviço de lavanderia

Com o delicado momento econômico do Brasil, a população está cada vez mais à procura de medidas para a redução dos gastos familiares, para que essa redução possa acontecer serviços prestados às famílias ganharam destaque no novo cenário. As lavanderias, por exemplo, passaram a ser opção em redução de gastos para o brasileiro. A escolha pelo serviço vem trazendo benefícios visíveis aos consumidores. Para 2018, a expectativa é que com o aumento do PIB, o ano registre um aumento de 0,7% em serviços prestados às famílias.

Exemplo disso está na pesquisa realizada pela SABESP, que revela o resultado de que em uma casa com até quatro pessoas residentes a quantia utilizada mensalmente é de 5.400 litros de água, enquanto em lavanderias o número é muito menor, menos que o dobro, somente 2.160 litros de água são utilizados para a realização da lavagem. Segundo Fernando Martins, diretor da Lava e Leva, a escolha pela utilização dos serviços prestados por uma lavanderia, resultam em uma economia de três mil litros de água.

“É comprovado que lavar a roupa em lavanderia traz resultados positivos não só na economia de água mensal, mas também, no valor final da conta”, explica Fernando Martins. O diferencial está no modo de trabalho em que as lavanderias contribuem para a preservação do meio-ambiente e economia de água. Em uma lavanderia as máquinas estão sempre cheias e o número de roupas lavadas ao mesmo tempo é muito maior do que nas residências.

Mesmo em um ano de economia retraída, a Lava e Leva Lavanderias fechou 2017 com saldo positivo. O faturamento anual de toda a rede saltou de R$ 48 milhões em 2016 para R$ 57 milhões no ano que se encerrou. “Outro fator que também contribuiu para o crescimento, foi o fato de que o brasileiro está passando a ter o hábito de usar mais os serviços de lavanderia, também para roupas do dia a dia. Antes só era utilizado para roupas especiais como ternos e vestidos de festas ou peças que são difíceis de lavar em casa ou edredons e cortinas. As pessoas também estão morando em apartamentos cada vez menores e que muitas vezes não tem espaço para cuidar das roupas”, acrescenta Martins.

“Começamos o ano com 250 unidades e finalizamos com 340. Estamos extremamente felizes com os resultados alcançados e acreditamos que 2018 será ainda melhor, já que o país se recupera da crise econômica”, conta Fernando Martins, diretor da Lava e Lava. A rede, distribuída por todo o Brasil, oferece opções para toda família. Os planos são mensais e o cliente recebe todas as suas roupas lavadas e passadas uma vez por semana. As mensalidades são a partir de 119,90 e permitem praticidade e economia na hora de escolher qual serviço atende melhor sua necessidade.

Apenas 44% dos brasileiros falam com frequência sobre dinheiro dentro de casa, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

Dinheiro ainda é um tabu no ambiente familiar. Em muitos casos, ele só vira tema de conversa quando se transforma em um problema dentro de casa. Um levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que somente 44% dos brasileiros falam frequentemente sobre dinheiro com os membros da família, ao passo que 39% só entram nesse assunto quando a situação financeira já não é boa ou imaginam que pode surgir um problema. Os que não costumam conversar sobre a gestão do orçamento com os moradores da residência somam 18% dos consumidores.

Na opinião do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, falar naturalmente sobre o orçamento da casa é o primeiro passo para evitar problemas financeiros e também para traçar metas. “Famílias são grupos complexos, pois cada indivíduo pode ter necessidades, gostos e hábitos diferentes, e quando não há diálogo, a tendência é que surjam divergências e despesas que extrapolam o orçamento. A honestidade e a clareza são muito importantes e as conversas sobre dinheiro precisam ser regulares, diz o educador.

Em 33% dos lares, despesas ficam concentradas em apenas um morador; 57% reconhecem que algum membro da família prejudica finanças da casa

O levantamento também descobriu que em parte significativa dos lares brasileiros não há uma divisão para o pagamento de contas entre os membros da casa: em 33% dos casos apenas um morador é responsável por arcar sozinho com todas as despesas da residência. Para 20%, as contas são divididas igualmente entre os moradores que possuem renda e para 17%, os compromissos são divididos de acordo com o salário de cada um.

De modo geral, 23% dos brasileiros disseram que os gastos familiares não são discutidos entre os membros da família, sendo que a decisão final cabe a apenas um morador ou, então, cada pessoa gasta seus recursos conforme sua própria necessidade. Para 52% as decisões sobre o que comprar são sempre tomadas em conjunto.

Para um quarto (25%) dos entrevistados, nunca há sobras no orçamento familiar, fazendo com que o dinheiro seja sempre direcionado para o pagamento de contas e compromissos fundamentais. Em 20% dos casos, quando há sobras, esse recurso fica guardado para gastos do mês seguinte.

A pesquisa revela ainda que, muitas vezes, o excesso de gastos de membros da família prejudica a saúde do orçamento da residência. Em cada dez brasileiros que residem com outros familiares, seis (57%) admitem que há moradores na casa que prejudicam o orçamento da família, percentual que aumenta para 62% entre as famílias das classes C, D e E. De acordo com o levantamento, as pessoas que mais criam problemas para a gestão das finanças da casa são o próprio entrevistado (20%), o cônjuge (15%) e os filhos (12%).

48% dos brasileiros casados brigam por causa do dinheiro. Gastos excessivos e discordância entre prioridades são principais causas

Para pessoas casadas ou que vivem em união estável, o tema dinheiro pode ser ainda mais delicado, especialmente se não houver um diálogo franco e transparente entre as partes. De acordo com a pesquisa, 48% dos consumidores que vivem com o companheiro já brigaram com a esposa ou o marido por causa de dinheiro, sendo que em 9% dos casos essa é uma atitude que acontece com frequência. Outros 52% disseram nunca ter vivenciado essa situação.

Os principais motivos para o conflito entre os casais são o fato de o companheiro gastar além das condições financeiras (46%), discordâncias entre prioridade de gastos dentro de casa (32%) e atraso no pagamento das contas (28%). Há ainda, 28% de entrevistados que citam a dificuldade em formar uma reserva financeira por gastar tudo o que ganha e 21% que mencionam a rigidez do companheiro no controle dos gastos.

De modo geral, 46% dos entrevistados acreditam que eles próprios são os que tem mais cuidado com o controle das finanças em casa, para 26% é o cônjuge e 27% consideram que os dois são controlados.

“Viver de forma saudável com outra pessoa requer compartilhar sonhos, expectativas e planos diversos, sem, necessariamente, ter de abrir mão de um certo grau de individualidade. É um exercício complexo e cada casal deve encontrar o melhor arranjo para sua realidade sobre os gastos pessoais e da família, com maior ou menor possiblidade de abertura”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Dois em cada dez casados acham que cônjuge tenta controlar sua vida financeira. Apenas 52% contam ao companheiro sobre todas as compras que faz

De acordo com a pesquisa, 23% dos casados têm a sensação de que o cônjuge fica incomodado com a forma com que eles gastam o dinheiro e 17% acham que a esposa ou o marido controla suas compras. O mesmo estudo identificou que 11% dos entrevistados não sabem o salário do cônjuge e 26% desconhecem se ele possui alguma reserva financeira.

Diante dessa dificuldade que muitos casais enfrentam para compartilhar decisões da vida financeira, 22% dos entrevistados disseram que não dividem com o cônjuge informações sobre suas contas particulares e 43% não falam sobre todas as compras que realizam. Outros 4% não dão qualquer satisfação sobre o que compram, enquanto 52% disseram ser totalmente transparentes nesse sentido. “Muitas pessoas não estão dispostas a revelar para o parceiro ou familiares todas as informações a respeito das despesas mensais para evitar, de certo modo, interferências na forma como gastam seu dinheiro”, afirma a economista Marcela Kawauti.

Homens omitem mais saídas para bares e restaurantes e mulheres compras de acessórios; 32% dos casais não planejam finanças

Os tipos de compras que os entrevistados mais ‘escondem’ do marido ou da esposa são roupas (45%), acessórios, como bolsas, bijuterias etc (29%), maquiagens, perfumes e cremes (28%) e calçados (25%). Na comparação entre gêneros, as idas para bares, restaurantes e cinema são as compras mais omitidas entre os homens (33%, contra 9% entre as mulheres), enquanto compras de acessórios se destacam no universo feminino (44%, contra 5% entre os homens).

As justificativas para omitir compras do parceiro revelam uma preocupação em preservar a individualidade ao mesmo tempo em que alguns tentam evitar desentendimentos. Entre aqueles que não contam ao cônjuge sobre todas as compras que faz, a principal (25%) justificativa é considerar que o casal possui prioridades diferentes e, portanto, tentam conciliar interesses da família com desejos pessoais. Já 22% afirmaram que a esposa ou o marido não compreende suas necessidades e, por isso, não abrem mão de suas vontades pessoais. O mesmo percentual de 22% omite determinadas compras para evitar brigas.

Além de manter informações financeiras em segredo, muitos casais não se preparam para o futuro. Quase um terço (32%) dos brasileiros que vivem com o companheiro disse não ter um planejamento financeiro para o casal nos próximos cinco anos. E levando em conta os 68% que possuem planos, 30% não fazem nada de concreto para atingir a meta estabelecida com o companheiro.

“Quando a visão sobre o dinheiro e o modo de conduzir as finanças entre o casal é muito diferente, divergências podem surgir. Mas isso não significa que são questões insolucionáveis. Um bom planejamento matrimonial pode incluir objetivos e personalidades diversos. Isso exige diálogo aberto e cooperação para que ambos caminhem na mesma direção”, explica o educador Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 805 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Uruguai renovará os benefícios aos turistas estrangeiros a partir de maio

Liliam Kechichian, ministra de Turismo do Uruguai, anunciou que a partir de 1º de maio os turistas não residentes terão o benefício do retorno de 9% do IVA no pagamento de serviços de turismo com cartões de crédito ou débito emitidos no exterior, da mesma forma que os turistas residentes, de acordo com a Lei de dezembro de 2005.

A política de benefícios:

– Desconto de 9% do IVA, pagando com cartão de crédito e / ou débito ou dinheiro eletrônico em serviços gastronômicos (restaurantes, catering para eventos, etc.), serviços para festas e eventos (não gastronômicos), aluguel de veículos sem motorista e aluguel de imóveis com destino turístico;

– IVA Zero em hotéis. Válido para estrangeiros que apresentarem o documento de identidade emitido no exterior. Estando em ordem, esse consumo se fatura sem o imposto.

– TAX FREE para compras de produtos incluídos no regime realizadas nos estabelecimentos que aderiram ao sistema.

O turismo representa aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto no impacto da atividade econômica uruguaia e 8% da força de trabalho está relacionada ao setor. E para manter esse segmento aquecido e garantir o constante crescimento é necessário a aplicação de novas estratégias de curto e longo prazo, que integrem e beneficiem população e empresas.

Como adquirir o benefício de Tax Free

Os impostos são devolvidos somente aos turistas estrangeiros, quando requerido pelo visitante nos postos comerciais autorizados pela Direção Geral Impositiva (DGI). Cada comércio deve preencher um formulário e entregar junto à nota fiscal da compra. Os documentos, quando os processos feitos manualmente, devem ser apresentados nos postos da Direção Nacional de Alfândegas. Ou então, atualmente, em terminais de autogestão do Tax Free existente no aeroporto de Carrasco e na fronteira de Salto.

A devolução do dinheiro do IVA não é realizada na hora, mas sim em até cinco dias uteis após a informação do número de cartão de crédito na aduana, em caso de aceite da solicitação realizada pelo fiscal alfandegário.

A devolução do IVA ocorre somente para compras de produtos com valores superiores a 600 pesos uruguaios (aproximadamente 21 dólares).

Pontos de saídas que praticam a devolução de impostos

Os pontos de saída do Uruguai que podem realizar a devolução de impostos são: Aeroporto Internacional de Carrasco, Aeroporto de Laguna Del Sauce, Puerto de Montevidéu, Puerto de Colônia Del Sacramento, Terminal de Arribos de Cruceros de Punta Del Este, Ponte Salto-Concordia, Ponte Paysandú-Colón, Ponte Fray Bentos – Porto Unzué e Chuy.

Serra Talhada e Salgueiro na rota da Super Mix Itinerante

Após fomentar negócios em Petrolina, a versão itinerante da Super Mix chega a Serra Talhada e Salgueiro com todo o gás. O evento aporta na Capital do Xaxado no dia 10, das 16h às 22h, no Hotel São Cristóvão. Já na Encruzilhada do Nordeste, a visita será no dia 12, no mesmo horário, no Salgueiro Plaza Hotel. Promovidos pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), os eventos levam uma amostra da 13ª da feira de negócios para importantes cidades do interior do Estado.

A coordenadora da Super Mix, Paula Valéria, destaca que primeira parada da caravana Itinerante, em Petrolina, trouxe resultados importantes para os empresários participantes. “A Super Mix Itinerante gerou R$ 600 mil em negócios e contou com a participação de empresas conceituadas no mercado, como a Cadan, Compare, Vitamassa, Ondunorte, Remix, Capricche, São Braz, Grupo San Francisco, Metal Design e Rod Car. Esperamos que os números sejam cada vez mais expressivos a cada cidade que visitarmos”, destaca.

A programação da feira itinerante nas duas cidades contará com a palestra sobre a importância de saber calcular os impostos para a formação de preço no mercado varejista, ministrada pelo diretor da empresa caruaruense Team Contabilidade Assessoria, Adilson Araújo. Ele vai falar sobre como calcular o ICMS, PIS/COFINS, imposto de renda e a contribuição social, custo operacional, categorias do produto e tendências de consumo. O espaço também terá uma exposição de produtos e serviços de empresas locais e a rodada de negócios, com o objetivo de gerar relacionamentos e fomentar negócios entre os participantes.

O público-alvo da Super Mix Itinerante são atacadistas, distribuidores e empresários dos segmentos de varejo, supermercado e food service. As inscrições são gratuitas e serão realizadas no local do evento ou pelo telefone (81) 9 8985-1884. O evento conta com o apoio do Sebrae e das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (CDL) dos municípios. “A feira promove a integração e a conectividade entre a capital e as demais cidades do Estado. Isso contribui para que não existam fronteiras no mundo dos negócios e, consequentemente, favorece o crescimento econômico”, pontua a presidente do CDL de Salgueiro, Regilane Barros.

A 13ª edição da Feira de Negócios Super Mix acontecerá de 21 a 23 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. Trata-se da maior feira setorial do Norte/Nordeste e a terceira maior do Brasil. A próxima parada da versão Itinerante será em Caruaru, no mês de maio. Salgueiro, Carpina, Surubim e Palmares também serão visitados pela caravana.

SERVIÇO

SUPER MIX ITINERANTE EM SERRA TALHADA – 10/4, às 16h, no Hotel São Cristóvão – Av. João Gomes de Lucena, 3478 – São Cristóvão, Serra Talhada. Inscrições gratuitas pelo (81) 9 8985-1884.

SUPER MIX ITINERANTE EM SALGUEIRO – 12/4, às 16h, no Salgueiro Plaza Hotel – Av. Cel. Veremundo Soares, 551, Nossa Sra. Aparecida, Salgueiro. Inscrições gratuitas pelo (81) 9 8985-1884.

Congresso analisa veto ao Refis das MPE nesta terça

O presidente do Congresso Nacional, Eunício de Oliveira, pautou para esta terça-feira (3) a votação do veto do refinanciamento das dívidas (Refis) das micro e pequenas empresas, aprovado por unanimidade no final do ano passado pela Casa. O Refis vai atingir diretamente cerca de 600 mil pequenos negócios hoje têm débitos tributários com o governo, mas não receberam o mesmo benefício da renegociação dado aos grandes empresários.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, fez uma convocação para que as entidades ligadas às MPEs se mobilizem em torno dos parlamentares para que veto seja derrubado. “É importante que tenhamos quórum e, por isso, se manifestem junto aos parlamentares garantindo a presença e o voto para a derrubada, que é muito importante para o futuro das micro e pequenas empresas”, declarou Afif, em mensagem dirigida às entidades do setor. Desde janeiro, o presidente do Sebrae tem liderado ampla mobilização para permitir as condições favoráveis de parcelamento aos empresários de micro e pequenas empresas.

O projeto foi vetado pelo presidente Michel Temer em janeiro deste ano, sob a alegação de que o Refis poderia violar a Lei de Responsabilidade Fiscal. No último dia 23 de março, porém, o próprio presidente anunciou que apoia a derrubada do veto. Para justificar sua decisão, o presidente citou a realização de estudos pelo governo em torno do impacto do refinanciamento nas contas públicas.

Hoje, as MPEs respondem por uma grande geração de empregos pelo país. Somente nos dois primeiros meses deste ano, foram criadas 142,9 mil postos de trabalhos nos pequenos negócios, enquanto que as médias e grandes corporações acumularam a extinção de 8,9 mil empregos. Em 2017, as MPEs geraram 330 mil novas vagas com carteira assinada, com tendência de crescimento este ano.

Parcelamento

O PLC aprovado pela Câmara e pelo Senado em 2017 garante parcelamento dos débitos com o regime especial de tributação vencidos até novembro de 2017. As empresas devem pagar 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até cinco parcelas mensais e sucessivas, sendo que o restante poderá ser parcelado com descontos de 100% dos encargos legais e honorários advocatícios. As prestações mensais serão acrescidas da taxa Selic e de 1% relativo ao mês de pagamento.

Se o pagamento do restante das parcelas for integral, a redução será de 90% dos juros de mora e de 70% das multas. Caso seja em até 145 meses, a diminuição do débito será de 80% dos juros de mora e de 50% das multas, e de 50% dos juros de mora e de 25% das multas, se o pagamento for estendido em até 175 meses. O valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que também poderão se beneficiar do parcelamento, cujo valor será estipulado pelo Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN). O pedido de parcelamento pode ser feito em até 90 dias após a sanção.

Fiesp e Ciesp divulgam nesta segunda-feira (02/04) o Indicador de Nível de Atividade (INA)

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgam na segunda-feira, 02/04, às 15h, resultado do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de fevereiro e do “Sensor”, com as perspectivas econômicas dos empresários em março.

A divulgação será feita pelos sites www.fiesp.com.br e www.ciesp.com.br e por e-mail aos jornalistas.

Fundação Terra promove evento sobre destinação social do Imposto de Renda em Caruaru

Apresentar aos contribuintes um dos seus direitos mais importantes na hora de declarar o Imposto de Renda e despertar a consciência solidária dos cidadãos pernambucanos. Esses são os dois principais temas do Encontro Doação sem Dor, um encontro que reúne empresários, contadores, auditores fiscais e o mundo jurídico, além do público geral. O evento é promovido pela Fundação Terra, com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PE) e Citi Hotéis, em 4 de abril, das 17h às 19h, no Citi Hotel Premium, próximo ao Shopping Difusora, em Caruaru.

Muita gente não sabe, mas a lei brasileira permite a toda pessoa física destinar até 3% do seu Imposto de Renda a instituições que desenvolvam trabalhos sociais com crianças e adolescentes. A destinação é realizada para o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) dos municípios. Posteriormente, é repassado para organizações sociais que atuem na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Se todos os pernambucanos decidissem realizar esse investimento, o aporte na economia do Estado poderia chegar a R$ 80 milhões, dinheiro integralmente aplicado em ações de educação, saúde ou cidadania, por exemplo, voltadas para a população em situação de vulnerabilidade.

O procedimento para efetuar a doação é extremamente simples. Em poucos passos, na hora de fazer a declaração do Imposto de Renda, é possível assinalar a destinação do percentual para o FIA. O melhor é que o contribuinte não vai pagar nada a mais para fazer isso. Quando a pessoa tem direito a receber restituição do IR, o valor direcionado é devolvido corrigido pela Selic.

Para explicar de que forma o exercício deste direito pode transformar, para melhor, a vida de crianças e adolescentes atendidos pelas instituições sociais em Pernambuco, foi convidado o delegado da Receita Federal, o Doutor Luiz Gonzaga, para explicar sobre o “Imposto de Renda e os Incentivos Fiscais” e “Doação Sem Dor e a sua Operacionalização”.

O índice de brasileiros que fazem pelo menos uma doação anual, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, passa de 75%. A enorme quantidade de doadores, entretanto, ainda não se reflete no volume de dinheiro arrecadado. “Enquanto nos Estados Unidos as doações somam 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o total dessas contribuições no nosso país chega a apenas 0,23%”, informa uma pesquisa do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Indes), realizada em 2016.

Para a coordenadora de Mobilização de Recursos da Fundação Terra, Chames Balladares, a leitura desses dois dados juntos significa que muitos brasileiros demonstram interesse em fazer contribuições para as causas que apoiam, mas nem sempre eles sabem como realizar essa doação. “A vantagem da Doação sem Dor é que ela não pesa no bolso do contribuinte. Permite que as pessoas exerçam seus direito, realizem o desejo de apoiar instituições sociais e ainda não custa nada. Esse encontro, que já realizamos pelo terceiro ano, é uma excelente oportunidade para que os cidadãos possam se informar mais sobre o assunto”, resume Chames.

Para participar, o interessado deve confirmar sua a inscrição antecipadamente através do e-mail: doacaosemdor@fundacaoterra.org.br.

Serviço:

Encontro Doação Sem Dor – Campanha com muita solidariedade e cidadania

Quando: dia 4 de abril, das 17h às 19h

Onde: No auditório do Citi Hotel Premium, na Avenida Professor José Leão, 307, próximo ao Shopping Difusora, bairro Maurício de Nassau, em Caruaru.

Inscrição: doacaosemdor@fundacaoterra.org.br

52% dos desempregados desistiram de algum projeto ou sonho de consumo, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros que estão sem trabalho revela que a situação de desemprego forçou muitos desses consumidores a interromper planos e modificar seus hábitos de consumo. De acordo com o levantamento, mais da metade (52%) dos desempregados no país teve de abandonar algum projeto que possuía ou desistir da aquisição de um sonho de consumo em virtude da demissão.

Os casos mais comuns foram deixar de fazer reserva financeira (28%), voltar atrás no plano de reformar a casa (25%), desistir de comprar ou trocar o carro (17%) e deixar de comprar móveis para a residência (17%). Há ainda pessoas que interromperam planos de abrir o próprio negócio (16%), realizar uma faculdade ou pós-graduação (14%) e fazer uma grande viagem (13%). Apenas 9% dos entrevistados não tiveram de abandonar um projeto em decorrência do desemprego, enquanto outros 38% nem sequer tinham algum sonho.

“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

59% diminuíram padrão de vida após perderem emprego; cortes mais expressivos foram vestuário e saídas para bares e restaurantes

Sem poder contar com a renda total que tinham, muitas dos desempregados chegaram à conclusão de que era preciso adaptar-se uma nova realidade. Apenas 31% dos desempregados têm conseguido manter o mesmo padrão de vida da época em que estavam trabalhando, enquanto a maioria (59%) mudou seu padrão de vida.

Segundo dados da pesquisa, a maioria deles teve de frear gastos. Os cortes mais expressivos foram na aquisição de roupas, calçados e acessórios (65%), saídas para bares e baladas (56%), deliveries e comida fora de casa (56%) e alimentos supérfluos, como carnes nobres, bebidas e iogurtes (52%). Atividades de lazer (52%) e gastos com salão de beleza (45%) completam a lista das principais contenções.

Em sentido oposto, para alguns tipos de compromissos, não houve corte no consumo. Como foi o caso das contas de água e luz (65%), produtos de higiene, limpeza e alimentação básica (64%), planos de internet (49%), telefonia (45%) e TV por assinatura (40%). Há também 32% de desempregados que mantiveram plano de saúde, mesmo com a falta de renda.

De acordo com a pesquisa, 46% dos desempregados passaram a pedir dinheiro emprestado a amigos ou familiares para cobrir as despesas quando o orçamento familiar não é suficiente e 30% tiveram de recorrer ao cartão de crédito para conseguir comprar tudo o que precisam.

Ficar desempregado forçou 63% a trocarem marca na hora das compras; 26% sentem dificuldade de conseguir crédito

A pesquisa também mostra que a situação de desemprego estimulou, de certa forma, parte dos consumidores a serem mais prudentes em relação às finanças pessoais, ao mesmo tempo em que passaram a se esforçar ainda mais para encontrar melhores oportunidades de compra no dia a dia. Nesse sentido, o levantamento revela que por conta do desemprego, 68% dos entrevistados passaram a fazer mais pesquisas de preços e 63% trocaram marcas com as quais estavam habituadas por outras mais baratas. Outro hábito que ficou mais frequente na realidade dos desempregados é pechinchar na hora das compras (62%).

“Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda. Quem se prepara para imprevistos, sofre menos em um momento como esse”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Um dado preocupante é que apenas 19% dos desempregados entrevistados possuem reservas financeiras, sendo que 66% precisaram fazer uso desse dinheiro após a demissão.

O levantamento descobriu que em virtude do desemprego, 26% dos entrevistados passaram a enfrentar mais dificuldades para realizar compras a crédito e 42% nem mesmo tentaram comprar parcelado.

Bicos e trabalho temporário são principal fonte de sustento para 33% dos desempregados brasileiros

Um terço (33%) dos brasileiros que estão sem emprego atualmente fazem bicos e trabalhos temporários, geralmente informais, para sobreviver, enquanto 29% contam com a ajuda financeira de familiares ou amigos e 7% recebem auxílio do Bolsa Família. Apenas 2% estão se utilizando de alguma reserva ou investimento que possuem.

Os bicos realizados para manter-se são diversos, incluindo os serviços gerais – manutenções, pedreiro, pintor, eletricista etc (21%), produção de comida para vender – como marmita, doces e salgados (11%), serviços de diaristas e lavagem de roupa (11%) e serviços de beleza, como manicure e cabelereiro (8%).

“Nos últimos meses, a criação de trabalhos informais é maior que a de vagas com carteira assinada. Esse aumento visível na informalidade mostra que a crise e o desemprego obrigaram mais pessoas a buscarem alternativas para constituir renda”, destaca a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Entre os desempregados que fazem bicos para se manter, a média de dedicação é de três dias por semana. E essa falta de assiduidade pode não ser apenas uma questão de escolha, e sim de escassez de oportunidades, pois apenas 12% dos que fazem bicos consideram que está fácil conseguir esses trabalhos. “O jeito muitas vezes é improvisar, pedir ajuda aos amigos ou familiares, arranjar ocupações temporárias e partir para a informalidade. Ou seja, fazer de tudo para reinventar-se e conseguir pagar as contas”, afirma a economista Marcela Kawauti.

41% dos desempregados estão com contas em atraso e dívida média chega a quase R$ 2 mil

O estudou também investigou as condições financeiras dos desempregados e descobriu que quatro (41%) em cada dez desempregados possuem contas em atraso atualmente, sendo que 27% estão com o nome negativado em serviços de proteção ao crédito. Os compromissos mais atrasados são parcelas no cartão de loja (25%), faturas do cartão de crédito (21%), contas de luz (19%), contas de água (15%) e parcelas do carnê ou crediário (11%). De forma geral, o tempo médio de atraso das dívidas é de quase sete meses e o valor da dívida chega a R$ 1.967,00, em média. Além das dívidas atrasadas, o estudo descobriu que 17% dos entrevistados possuem prestações a pagar nos próximos meses, fato que pode prejudicar a manutenção do orçamento em dia.

“As dívidas podem se tornar um pesadelo financeiro para quem está sem fonte de renda. Além de ver seu padrão de vida comprometido, o desempregado tem poucas opções para arcar com as despesas do mês, que vão se acumulando cada vez mais, causando desequilíbrio do orçamento e das finanças pessoais”, alerta a economista Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

Secretaria de Saúde de Belo Jardim monta grupo de diálogo com pais de autistas

A Secretaria de Saúde de Belo Jardim, através do Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim (Caps II), está montando um grupo de pais ou responsáveis por crianças, jovens ou adultos autistas, para participar de uma roda de conversa com a psicóloga e coordenadora do Caps, Rebecca Brayner. O grupo será reunido semanalmente às quintas-feiras, a partir 14h30.

O objetivo é oferecer um espaço para troca de experiências e discutir diferentes formas de tratamento do autismo. “Para participar é só comparecer à recepção do Caps, não é necessário nenhum cadastro, nem agendamento. Estendo o convite a todos que queiram participar, pois é muito importante discutir, trocar experiências e principalmente ajudar a conscientizar as pessoas sobre o que é o autismo e como lidar com a doença”, explica Rebecca Brayner.

O autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por Transtornos de Espectro Autista (TEA). Os sintomas do autismo são fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem e relacionamento.

Serviço

Grupo diálogo sobre autismo
Local: Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim
Endereço: Av. Coronel Geminiano Maciel, no bairro Boa Vista, sem número (onde funcionava a antiga Casa Amarela).
Atendimento: das 7h30 às 17h.
Telefone: (81) 98751-1011.

Desenvolvimento motor na infância será debatido durante I Congresso de Saúde

uni

A Faculdade UNINASSAU Caruaru irá realizar, nos dias 05 e 06 de abril, a primeira edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste. O evento vai discutir temas relacionados aos desafios que a saúde brasileira enfrenta, sob o olhar da equipe multiprofissional. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do formulário digital.

O evento contará com a participação do Mestre em Educação Física e membro da Sociedade Brasileira de Comportamento Motor e do International Motor Development Research Consortium, Rafael dos Santos. O ministrante ainda é pesquisador do Grupo de Pesquisa em Comportamento Motor Humano e Saúde da Universidade de Pernambuco.

De acordo com Rafael, o principal ponto a ser abordado será as principais evidências da área no Brasil e no mundo, e os principais desafios e possibilidades para profissionais de saúde no Agreste de Pernambuco. O ministrante ainda fala sobre o tema que será apresentado no workshop. “O desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais tem sido considerado um importante marcador de saúde na infância e adolescência, sobretudo em virtude da crescente quantidade de estudos que sustentam sua relação com a obesidade, risco cardiometabólico, cognição e estilos de vida ativos e saudáveis”, afirma.

Sobre o I Congresso

A programação do I Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste é voltada para promover a troca de experiências através de palestras, minicursos e apresentações científicas, abordando conteúdos multidisciplinares. As atividades científicas do Congresso serão realizadas por meio de sessão plenária, turmas de conferências, talk show e mesa redonda.

Serviço

Evento: Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste

Data: 05 e 06 de abril

Onde: Senac – Avenida Maria José Lyra, Indianópolis, Caruaru