Abertas inscrições para mais de 208 mil vagas em concurso do IBGE

Foi aberto nesta quinta-feira (5) o processo seletivo para 208.695 vagas temporárias do Censo Demográfico 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os salários são de até R$ 2,1 mil.

Os dois editais – com vagas para recenseador, agente censitário municipal e agente censitário supervisor – foram publicados na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. As inscrições seguem até 24 de março e devem ser feitas pela internet, no site da Cebraspe. As taxas de inscrição são de R$ 23,61 para o primeiro edital e de R$ 35,80 para o segundo.

O primeiro edital oferece 180.557 vagas temporárias para recenseador. Candidatos interessados nessa função precisam ter apenas o ensino fundamental completo. A remuneração será por produção de acordo com cálculo do setor censitário. O contrato tem duração de três meses, mas pode ser prorrogado de acordo com necessidade da conclusão.

Já o segundo edital prevê preenchimento de 5.462 vagas para a função de agente censitário municipal e 22.676 vagas para a função de agente censitário supervisor. Os candidatos a essas vagas precisam de ensino médio completo. Os salários são de R$ 2,1 mil e R$ 1,7 mil, respectivamente. Os contratos têm duração de cinco meses, mas também poderão ser prorrogados.

fOLHAPE

ARTIGO — Propostas indecentes?

Maurício Assuero

Embora a taxa de desemprego tenha recuado para 11,2% em 2019, e as projeções indiquem que o emprego tende crescer em 2020, a velocidade que necessitamos não tem sido da forma esperada. O governo tem focado crescimento, no entanto, e as adversidades surgem de várias frentes, tanto internas quanto externas. O governo tem se valido de medidas monetárias, como a redução da taxa de juros, no entanto, esse mecanismo vai bater na ineficiência da proposta e pode causar um impacto não previsto no volume de empréstimo. Além disso, temos o dólar insistindo em permanecer alto e, apesar disso favorecer as exportações, afeta outros setores. Na verdade, não é o valor o dólar alto, por si, que incomoda, mas a falta de alternativas para controlar o mercado de câmbio que estão aquém das expectativas.

Um mercado sensível à variação do câmbio é o mercado de combustíveis. Impactos aqui jogam a economia pra baixo rapidinho porque o Brasil “anda de caminhão”. Esta semana, o presidente falou sobre isentar impostos federais, desafiando os governadores a retirar o ICMS do combustível. Lógico que ninguém vai querer fazer algo assim. O estado de Pernambuco cobra 25% de ICMS sobre o combustível. Isso é algo absolutamente desproporcional. Tudo que se move a combustível torna-se mais caro, no entanto, a desgraça não acaba aqui.

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou um projeto de lei que proíbe produção de veículos movidos a combustível fóssil a partir de 2030 e a partir de 2040, a circulação, ressalvados os casos de colecionadores, estrangeiros etc. Obviamente, isso tem uma questão relacionada com o meio ambiente, mas não me parece que ele está pensando no prazo para que se desenvolva tecnologia que possa substituir este insumo. Muito provavelmente, em dez anos, a indústria não esteja capacitada para esse desafio. Isso requer pesquisas intensas e, apesar do advento do carro elétrico, o que vamos fazer quando a energia disponível não for suficiente para acumular nos milhares de carros.

Precisamos dizer também que será feito com os empregos do setor, com os investimentos maciços em equipamentos que ficarão obsoletos, sobre a capacidade do transporte urbano e a disponibilidade de renda dos potenciais compradores. Acredito que há uma boa intenção por trás de uma proposta como essa, mas convenhamos que uma mudança desse porte não pode ser intempestiva. Utopia? Demagogia? Façam seu juízo.

Para tornar as preocupações menos densas, chegou o Carnaval. Uma boa oportunidade para gerar renda através de serviços. O que se esperar que se brinque com segurança e sem violência. A geração de renda desse período é importante e logo depois temos a Semana Santa. Passado estes dois eventos, o segundo semestre é vazio de oportunidades por aqui. Então, aproveitemos. Bo

Jogos dos seis pontos no Luiz Lacerda

Pedro Augusto

O empate diante do Petrolina por 1 a 1, no sábado passado (1º), no Estádio Paulo Coelho, não estava nas pretensões do Central. Isso porque, com o resultado, a Patativa acabou saindo do G6 e agora terá de vencer a todo custo os seus próximos adversários se quiser avançar às quartas-de-final do Campeonato Pernambucano. A primeira das duas decisões que terá pela frente será contra o Afogados, neste domingo (8), a partir das 16h, no Luiz Lacerda, em confronto válido pela sétima rodada. Já a segunda e derradeira batalha pela fase inicial do Estadual ocorrerá diante do Decisão, somente no próximo dia 25, às 21h30, também no Lacerdão.

Para se ter ideia da importância deste confronto diante da Coruja, atualmente, o Central está ocupando a sétima posição com os mesmos nove pontos do adversário da vez, na sexta colocação devido aos critérios de desempate. Artilheiro da equipe com dois gols, Leandro Costa se mostrou bastante consciente do que a Patativa necessita fazer no domingo. “Estamos encarando este duelo contra o Afogados como uma verdadeira final. Dentro da nossa casa precisamos nos impor. Sair para jogar, saber se defender, até porque não nos em interessa outro resultado a não ser a vitória. Precisamos encaminhar a classificação!.”

Outro titular alvinegro que está encarando o duelo contra a Coruja como uma decisão é Leanderson Polegar. Para o lateral-direito, quem vencer o duelo desta sétima rodada estará praticamente garantido nas quartas. “É um confronto direto. Acredito que quem obter os três pontos possui 90% de chances de classificação. Não vamos menosprezar os outros adversários, mas acredito que quem vencer este jogo tem meio caminho andado para as quartas-de-final”, comentou.

Com exceção do atacante Bambam, que deixou a equipe centralina neste início da semana para defender as cores do São Bento, o técnico Sílvio Criciúma tem à disposição praticamente todo o elenco, que enfrentou o Petrolina, na semana passada. Uma possível baixa poderá ser o goleiro Léo, que acabou deixando o treinamento da última quarta-feira (4) um pouco mais cedo, por conta de dores na coxa esquerda. O atleta se submeteu a exames na quinta-feira (5) e, caso seja vetado pelo departamento médico, poderá ser substituído por Jeferson.

Tabela

A Patativa conheceu esta semana os seus adversários na primeira fase da Série D 2020. Na estreia, o alvinegro caruaruense visita o Jaciobá, de Alagoas, no dia 23 ou 24 de maio. Integrante do grupo 4, o Central ainda terá como adversários na fase inicial o Vitória da Conquista, ABC, Potiguar, Coruripe, Itabaiana, além do Frei Paulistano. Os outros dois clubes pernambucanos participantes da competição são o Salgueiro e o Afogados, que se encontram na chave 3.

A 4ª Divisão do Brasileiro passou das antigas 16 datas para 26. Para ampliar a competição no calendário, a CBF anunciou uma mudança na fórmula de disputa, que terá uma fase preliminar com oito clubes das piores federações no ranking da entidade. Assim, a fase de grupos da Série D contará com 64 times (e não 68 como nos últimos anos). É um modelo inédito. Eles serão divididos em oito chaves, com oito times em cada, com jogos de ida e volta.

Os quatro melhores de cada grupo se classificam para a segunda fase, totalizando 32 equipes. Estes se enfrentam em confrontos eliminatórios até a definição do campeão e do acesso à Série C de 2021: oitavas, quartas, semifinais e final. A CBF detalhou no regulamento o caminho de cada uma das fases. O início da Série D está previsto para a segunda quinzena de maio, com a final marcada para 22 de novembro.

Março inicia violento em Caruaru

Foto: Blog do Adielson Galvão

Pedro Augusto

Não demorou, em nada, o registro do primeiro crime de morte contabilizado neste mês de março, em Caruaru. Durante a tarde do último domingo (1º), Ricardo José da Silva Freitas, de 31 anos, teve a sua vida ceifada por criminosos fortemente armados, na Rua Manoel Gomes Filho, no Bairro José Carlos de Oliveira. De acordo com as investigações iniciais da Polícia Civil, ele estava em casa, quando dois homens não identificados teriam o chamado, baleando-o com vários disparos tão logo a vítima abriu a porta do imóvel.
Na tentativa de escapar da investida, Ricardo chegou ainda a correr, porém tombou, poucos metros depois, já em um córrego. De acordo com o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, ao todo, foram identificadas dez perfurações de bala no corpo da vítima.

O segundo homicídio registrado, neste mês, na Capital do Agreste, teve como vítima fatal Tércio Girley Cândido da Silva, de 29 anos. Segundo as investigações iniciais da Polícia Civil, ele foi assassinado a tiros, na manhã da última terça-feira (3), na BR-104, mais precisamente na zona rural da cidade. Tércio estaria guiando uma motocicleta na rodovia, quando foi interceptado com vários disparos de revólver na cabeça e nos braços.

Ele era considerado um criminoso de alta periculosidade na região Agreste, haja vista que já teria cometido duas tentativas de homicídio, bem como trocado tiros com a Polícia Militar antes de ser preso. À imprensa e à polícia, familiares de Tércio informaram que ele havia saído de casa na noite anterior sem dizer o destino, após ter recebido uma ligação telefônica. Moradora de Santa Cruz do Capibaribe, município circunvizinho a Caruaru, a vítima deve ter sido atraída até a Capital do Agreste, onde foi executada em seguida.

Ainda na terça, mais dois crimes de morte acabaram sendo computados na cidade. No início da noite, o ex-presidiário Eduardo da Silva Nunes, de 29 anos, foi executado à bala, na Travessa Santo Amaro, no Bairro Santa Rosa. Ele estava dentro da casa de sua mãe, quando foi atender a um chamado de três homens a pé. Ao abrir a porta do imóvel, a vítima foi baleada com quatro disparos, morrendo antes mesmo da chegada do Samu. Já os criminosos conseguiram escapar sem ser identificados.

Poucas horas depois, o flanelinha Leniedson Lima Silva, o “Ligeirinho”, de 51 anos, foi assassinado a facadas, na Rua Alferes Jorge, no Bairro Indianópolis. De acordo com informações repassadas pela Civil, a vítima foi morta por Alexandre César Ferreira da Silva, de 46 anos, que acabou sendo preso em flagrante. Apresentado e ouvido na Delegacia de Homicídios de Caruaru, o assassino afirmou à polícia que matou o “Ligeirinho” devido a um desentendimento. No corpo da vítima, a equipe do IC identificou dez lesões provocadas por arma branca.
Os cadáveres dos quatro homens mortos foram encaminhados ao IML local.

Revendedoras confirmam reação do setor

Pedro Augusto

Após um longo período de recessão, quando a crise se fazia presente na maioria dos setores, enfim, os trilhos em relação à economia brasileira parecem estar entrando novamente nos eixos. Depois de ter de amargar a sucessivas quedas no tocante ao seu desempenho, desde o ano passado que o setor automotivo do país vem dando sinais claros de recuperação. Prova disso é de que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está projetando um crescimento nas vendas de veículos novos – incluindo carros – de 9,4% em comparação com 2019. Em números reais, a estimativa é de que 3,05 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus sejam licenciados até o término de 2020.

Tal otimismo no que se refere à comercialização de carros zero quilômetro pôde ser percebido nas concessionárias locais. Em circulação por algumas delas, durante a manhã da última segunda-feira (2), a reportagem VANGUARDA registrou as indicações favoráveis por parte dos profissionais do setor no que tange às vendas para este ano. Com resultados animadores em relação ao primeiro bimestre, as revendedoras autorizadas da Fiat, Renault e Chevrolett, respectivamente, Italiana, Regence e Autonunes, já estão até projetando superar o percentual de licenciamentos apontado pela Anfavea.

Em entrevista, o analista de vendas da Fiat Italiana, Rodrigo Souza, ressaltou um dos fatores que vêm propiciando o aumento na demanda por automóveis novos. “Até o primeiro semestre de 2019 o ritmo de vendas nas concessionárias encontrava-se, assim como nos anos anteriores, de forma fria. Mas a partir do último segundo semestre, após algumas mudanças ocorridas em relação às operações do setor como, por exemplo, em relação às taxas de juros que ficaram mais atrativas para os clientes, observamos um aquecimento nas comercializações de novos de cerca de 50% em comparação com o semestre anterior. Para 2020, a expectativa é de fecharmos o ano com pelo menos 30% a mais nas vendas em relação ao segundo semestre de 2019.”

De acordo com a avaliação do gerente de vendas da Renault Regence, Guilherme Falcão, atualmente os consumidores se encontram ainda mais corajosos para investir na aquisição de um zero quilômetro. “Na época da crise, ou seja, com a inflação, o desemprego e as taxas de juros sempre em alta, a população ficou bastante receosa para adquirir um automóvel novo, até porque se havia uma desconfiança muito grande por parte dela em relação ao futuro econômico do país. Mas, aos poucos, essa insegurança foi sendo deixada para trás e já no decorrer de 2019 sentimos certa recuperação do nosso setor. Tanto é que o nosso primeiro bimestre foi considerado excelente em termos de vendas e a expectativa é de finalizarmos 2020 com um resultado também significativo.”

Assim como a concorrência, a Autonunes Caruaru também vem vislumbrando cenários mais positivos em comparação com o passado. “A média nacional apontada foi de 10%, mas, conforme estamos observando, poderemos até superá-la ao término de 2020. Isso porque os poderes aquisitivos dos clientes têm aumentado, não é de hoje que os bancos vêm oferecendo taxas mais atrativas, bem como a própria economia no âmbito geral tem dado sinais de retomada de fôlego. Como o Carnaval já passou e o ano de fato começou, a tendência é de sermos ainda mais demandados, a partir de agora, deste mês de março”, projetou a gerente de vendas, Carol Amorim.

Bom desempenho

De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados na segunda-feira (2), no primeiro bimestre deste ano, conforme já aguardava o mercado, a comercialização de veículos novos no país, considerando-se apenas os automóveis e comerciais leves (picapes e furgões), foi superior ante o mesmo período de 2019. No último mês de janeiro, a alta foi de 4,63%, enquanto que em fevereiro de 1,48%, com um emplacamento, num total, de 192.639 unidades.

Em sintonia com o desempenho nacional, nas três revendedores pesquisadas pelo VANGUARDA, o volume de carros zero quilômetro comercializados durante o intervalo específico também foi de se comemorar. “Na nossa operação de Caruaru, por exemplo, em comparação com o primeiro bimestre do ano passado, obtivemos um crescimento nas vendas de 60%. Foi uma grata surpresa, haja vista que, tradicionalmente, os dois primeiros meses do ano não costumam ser tão propensos para comercializações, devido a uma série de fatores como o vivenciar do Carnaval e as férias. Tal resultado acabou endossando ainda mais as boas projeções para todo o ano de 2020”, destacou Guilherme Falcão.

Na Autonunes Caruaru e na Fiat Italiana, as vendas de carros zero quilômetro também foram altas. “Realmente o mercado está reagindo de forma positiva. Apesar do Carnaval, conseguimos bater não só a meta da loja, mas da fabricante, o que nos deixou bastante otimistas para a sequência do ano”, avaliou Carol Amorim. “Esses dois primeiros meses de 2020 foram bons, ou seja, não tivemos do que reclamar com a comercialização de um quantitativo elevado de zeros. Esperamos que, neste mês de março, a procura por carros também seja superior em relação a 2019”, projetou Rodrigo Souza.

ARTIGO — Obsessão por faturamento – uma das maiores armadilhas a evitar

Por Sérgio Ferreira

Em minhas conversas com gestores e empresários, costumo provocar uma reflexão. Quando pergunto: “E aí, como você está enxergando o próximo ano?”, a resposta costuma ser algo parecido com “A economia está dando sinais de recuperação. Espero crescer 10% (o faturamento) em 2020”. E aqui o fator tempo – futuro / passado – não parece ser determinante. Quando pergunto: “Como foi o mês passado para você?”, as respostas são igualmente rápidas: “Foi difícil. As vendas (faturamento) caíram 5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e ficaram 10% abaixo da meta (de faturamento)”.

Neste artigo vou listar alguns motivos para que você, leitor, esteja muito atento à esta armadilha, além de propor metas mais relevantes do que o faturamento para o seu negócio.

Valorização do negócio – todo empreendedor deveria ter como meta aumentar, a cada período, o valor do seu negócio. O empreendedor (o gestor deveria ter rigorosamente a mesma visão) deveria investir pensando nos dividendos e salários ao longo da “vida” da empresa, mas também pensando em uma venda futura do empreendimento por um valor muito acima do investido inicialmente. Ou, caso opte por manter o negócio para os seus herdeiros, que a próxima geração receba como herança um negócio também muito mais valorizado do que o investimento inicial.

Qual é a relação direta entre faturamento e valor do negócio? É aqui que nasce uma das grandes armadilhas. Um negócio que vende e fatura mais, não necessariamente vale mais. Como? Uma empresa, por exemplo, pode estar aumentando o seu faturamento, mas as despesas variáveis e fixas podem estar crescendo a uma velocidade ainda maior. Ou ainda pior: uma empresa pode estar vendendo seus produtos e serviços com margens negativas. Neste caso, literalmente, quanto mais a empresa vender, pior! Quanto mais ela vende, maior será o seu prejuízo e destruição de valor para o acionista.

O que determina o aumento de valor de uma empresa é a sua capacidade de gerar lucros. O que confunde muitas pessoas é a premissa equivocada de que há sempre uma relação direta entre faturamento e lucro. Estas duas variáveis podem estar correlacionadas, mas isso não acontece por acaso. Aqui entra a expertise e gestão para assegurar que isso aconteça.

Um exemplo simples (e assustadoramente comum) ajuda a ilustrar uma destas situações:

Vamos imaginar um cenário hipotético de uma empresa que vende 100 peças por mês de um produto a um preço de R$ 100,00 cada. Logo, o seu faturamento anual é de R$ 120.000. Vamos estimar também que o custo de cada peça é de R$ 50,00, ou seja, ao vender as 1.200 peças no ano a empresa paga aos seus fornecedores R$ 60.000 e fica com um lucro bruto de R$ 60.000 (R$ 120.000 de vendas menos R$ 60.000 de custos), margem de 50% (R$ 60.000 / R$ 120.000).

Agora vamos para o ano seguinte com as seguintes premissas:

– A empresa aumenta as suas vendas em unidades em 3%.

– Diante da “forte concorrência”, a empresa não aumenta os seus preços de vendas para os consumidores finais.

– Por outro lado, o departamento de compras “não conseguirá mais segurar” a pressão dos fornecedores e serão obrigados a aceitar um aumento no preço de compra de 5%.

Qual o resultado destas premissas, que no seu conjunto parecem razoáveis?

O faturamento da empresa aumenta em 3% para R$ 123.600 no ano (boa notícia?)
O custo com as mercadorias aumenta 8,1% para R$ 64.890 (efeito combinado do aumento de volume de vendas de 3% + aumento de custo do fornecedor de 5%)
O lucro bruto da empresa cai de R$ 60.000 para R$ 58.710, queda de 2,2%! (margem cai de 50% para 47,5%).
E ainda não falamos sobre as despesas fixas (aluguéis, salários, etc.) que em muitos casos, superam inclusive os índices da inflação como um todo….
Não é difícil perceber como, usando premissas “razoáveis”, o crescimento do faturamento e o lucro podem caminhar rapidamente em direções opostas.

Portanto, muito mais relevante do que focar no crescimento do faturamento, os gestores deveriam focar no crescimento contínuo do lucro bruto (R$) e margem (%).

Portanto, da próxima vez que alguém te perguntar: “Como estão indo os seus negócios?” , pense primeiro no lucro bruto. Esta linha do DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) é que precisa crescer para que o seu negócio consiga aumentar consistente o seu valor, não necessariamente o faturamento. O aumento do faturamento, pode ou não ajudar.

Como regra geral, aumentos de preços costumam ser mais eficazes do que aumentos % similares em volume!

Uma segunda pergunta que você deve se fazer, caso não seja questionado por um consultor “chato” como eu, é: “Como irei controlar as minhas despesas no ano que se inicia, em um contexto em que há sempre um aumento, pequeno que seja, na taxa de inflação do país, para gastar menos em reais do que no ano anterior?”. Gosto muito da definição de um dos maiores empresários brasileiros (seria coincidência ?!) que custos são como unhas: temos que cortar sempre.

Mas, como cortar custos regularmente sem prejudicar a qualidade dos serviços prestados para os nossos clientes externos e internos? Através da melhoria contínua (kaizen), dos ganhos de eficiência e produtividade.

A minha provocação de hoje é para que você, leitor, passe a considerar lucro bruto e despesas fixas como metas muito mais importantes do que o faturamento. E como recomenda a boa gestão de metas:

1) Primeiro precisamos estabelecer boas metas: ambiciosas, porém factíveis, elaboradas tecnicamente. Mensuráveis e com prazos bem determinados.

2) Poucas metas são realmente relevantes. Devemos ter a coragem de eliminar todas as periféricas e focar nas que mais impactam o lucro, a geração de caixa e o valor do negócio

3) Precisamos entender detalhadamente quais variáveis influenciam as metas

4) As metas precisam ser desdobradas para que toda organização e cada colaborador dentro da sua área de atuação “abrace” a meta e a incorpore no seu dia a dia.

5) O acompanhamento regular das metas é parte fundamental do processo. Para cada meta, devemos elaborar um bom plano de ação para alcançá-la e fazer ajustes contínuos (PDCA) para que possamos não apenas bater a metas, mas estabelecer metas ainda mais ambiciosas no futuro.

Espero que tenha gostado da leitura e da provocação!

Feira deverá contar com nova realidade em maio

Pedro Augusto

Atualmente Caruaru vem recebendo diversos investimentos, através dos recursos do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), que é um produto da Caixa Econômica Federal e foi captado pela gestão municipal. Do montante de R$ 83 milhões, que correspondeu ao empréstimo concedido à PMC pela Caixa, quase cinco milhões estão sendo empregados na obra de requalificação da feira livre dos bairros Boa Vista I e II. Iniciada no último mês de setembro, esta última já se encontra com cerca de 60% de suas intervenções concluídas, tendo prazo para ser totalmente finalizada já no próximo mês de maio. De acordo com o secretário municipal de Obras, Rodrigo Miranda, tal projeto vem sendo posto em prática no seu curso normal sem qualquer interrupção.

Em entrevista concedida esta semana ao VANGUARDA, ele destacou o bom andamento das requalificações. “Realmente a obra vem seguindo o seu ritmo habitual, ou seja, sem nenhum transtorno. Vale ressaltar que, após negociações com os feirantes locais, demos início ao conjunto de intervenções sem provocar qualquer prejuízo no que se refere às atividades dos mesmos. Os dias da feira vêm ocorrendo nas suas datas tradicionais e com a presença de todos os comerciantes nos seus respectivos bancos. Isso porque temos intensificado as requalificações de segunda a quinta-feira, suspendendo-as de forma interina de sexta-feira até o domingo – intervalo este destinado às negociações do local.”

O projeto de requalificação da feira do Boa Vista I e II determina investimentos nos pisos e nas calçadas, bem como a implantação de cobertas metálicas, quiosques, baterias de banheiros, tratamento paisagístico, além de instalações elétricas e de iluminação numa área territorial de 18.350 metros quadrados. Em paralelo, ele ainda estipula a implantação de mais equipamentos de esporte e de lazer no entorno do campo de areia que fica integrado ao pátio da feira, a ampliação da tradicional pista de cooper, além da instalação de mais quiosques e mesas de convivência.

“Esses 60% de obra já concluídos correspondem ao término de todas as fundações, que foi a parte mais complicada da mesma, ao erguimento de todos os pilares, bem como à instalação das cobertas que já se encontra em ritmo acelerado. Também nos encontramos bastante próximos de finalizar alguns banheiros e quiosques. Além disso, encomendamos as telhas necessárias, sem falar na finalização da infraestrutura elétrica. Os próximos passos serão a implantação da iluminação, a realização da drenagem, além do recapeamento em toda a área. A expectativa é de entregarmos esse equipamento totalmente requalificado à população ainda neste primeiro semestre”, acrescentou Rodrigo.

Para o secretário, a nova realidade da feira do Boa Vista I e II propiciará benefícios a vários setores dos dois bairros. “Em relação à economia, com a requalificação, com certeza, os produtos dos feirantes serão valorizados, haja vista que não só eles, mas também os próprios consumidores passarão a contar com um espaço mais confortável e adequado para comercializações. Ainda neste contexto, não temos dúvidas de que os demais comércios daquela área específica da cidade poderão se desenvolver ainda mais a partir do momento em que passarão a ser impulsionados por um empreendimento estruturado e moderno. Outro setor que vai ser contemplado será o de esporte e de lazer, haja vista que o projeto determina a instalação de diversos equipamentos importantes para a sua prática”, ressaltou.

Como não poderia ser diferente, moradores dos bairros Boa Vista I e II e adjacências estão contando as horas para que esta obra de requalificação seja finalizada. Para a idosa Maria de Lurdes, a dona Lurdinha, que reside na Rua Vertentes há mais de 40 anos, tal investimento ainda não tinha sido presenciado no local. “Nenhum prefeito fez o que Raquel Lyra está fazendo no Boa Vista I e II. Quem frequenta a nossa feira sabe muito bem da imundice que ela é devido à falta de investimentos. Não é de hoje que algo deveria ter sido feito para melhorar a situação dela, mas pelo menos agora, a expectativa é das coisas, finalmente, melhorarem!.”

Moradora do Loteamento Novo Mundo, a dona de casa Maria José afirmou muitas vezes de ter deixado de consumir na feira por causa da falta de condições adequadas. “Só comprava por aqui quando não tinha outro jeito, porque a sujeira era total. Sem falar na falta de banheiros, de iluminação, ou seja, de uma série de aspectos que são importantes para os frequentadores. Acredito que, após a conclusão dessa obra, o espaço ficará mais organizado e todos só têm a ganhar com isso!”, afirmou. A feira funciona sempre nos finais de semana com a operação de 800 bancos.

Acidentes deixam vítimas fatais

Um cochilo ao volante pode ter provocado a morte do motorista José Gonçalves de Melo, de 41 anos. De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, marcas de frenagens foram observadas próximas ao automóvel, que estava sendo conduzido pela vítima e que acabou se chocando com uma estrutura metálica de uma placa informativa, na manhã do último domingo (1º), na BR-232, em Caruaru.

A hipótese é de que o motorista tenha cochilado, provocando a saída do automóvel da pista, freando, logo em seguida, ao tentar não colidir com a estrutura. Uma equipe do Corpo de Bombeiros precisou ser acionada para retirar o corpo dele das ferragens. Após o levantamento cadavérico do IC, o cadáver de José Gonçalves foi encaminhado ao IML.

Criança

Também no domingo, uma criança morreu vítima de acidente na cidade. De acordo com as investigações da Civil, Maria Luísa Roseno, de quatro anos, encontrava-se na companhia da mãe e da amiga dela, quando o carro em que todas se encontravam acabou colidindo em uma árvore, que fica localizada na Avenida Joaquim Nabuco, no Bairro Divinópolis. A motorista do automóvel teria perdido o controle da direção levando o veículo a se chocar com o tronco.

Maria Luísa chegou ainda a ser socorrida para um hospital particular, porém não resistiu aos ferimentos. Até o fechamento desta matéria, a condutora do carro não havia se apresentado à polícia. O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Caruaru.

Clássico das Multidões na Ilha do Retiro

O primeiro Clássico das Emoções de 2020 ocorrerá, neste sábado (7), a partir das 16h, na Ilha do Retiro, pela sexta rodada da Copa do Nordeste. Após cinco jogos disputados, o Leão ocupa a quarta posição do grupo A com seis pontos, já o Santa Cruz está na sexta colocação do grupo B, com sete pontos. Pela mesma rodada, o Náutico derrotou o CRB por 3 a 2, na noite da última quarta-feira (4), no Estádio Rei Pelé. Com o triunfo, o Timbu pulou para a vice-liderança da chave, agora, com 11 pontos

4ª edição do Mega Day ocorrerá no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping realizará a 4ª edição do Mega Day. A primeira grande liquidação do ano acontecerá nos dias 25 e 26 de março. Na ocasião, todas as lojas estarão oferecendo descontos de até 70%.

Para oferecer mais comodidade aos clientes, o horário de funcionamento do centro de compras será especial: das 8h às 23h, nos dois dias do Mega Day. “A primeira liquidação do ano do Caruaru Shopping é sempre muito aguardada por todos, pois os descontos são imperdíveis e as opções são inúmeras, já que contamos com mais de 200 operações!”, afirmou o gerente de Marketing, Walace Carvalho.

As promoções envolvem todos os segmentos, desde a Praça de Alimentação a lojas de roupas, calçados, eletrodomésticos, entre outros itens. “É uma grande oportunidade de você renovar o seu guarda-roupa ou mesmo adquirir aquele eletrodoméstico que tanto sonhava”, disse Walace.

Além das várias opções de compras, o cliente conta ainda com total conforto, pois o shopping oferece estacionamento com 3.300 vagas, bem como segurança e tranquilidade.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.