1.100 novos leitos exclusivos para atender pacientes de Covid-19

Em mais uma prestação de contas em relação às ações de combate à pandemia, Paulo Câmara e Geraldo Julio anunciaram que o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife estão disponibilizando, juntos, 1.132 novos leitos para o tratamento dos pacientes do novo coronavírus. Desses, 677 são leitos de enfermaria, enquanto os outros 455 são UTIs totalmente equipadas e preparadas para atender a população.

Paulo Câmara reforçou a importância da parceria estratégica com a Prefeitura do Recife para ampliação da oferta dos leitos no sistema. Ele também elencou que novos leitos de UTIs e enfermarias também foram criados em mais 12 municípios da Região Metropolitana e do interior. Esses leitos estão nas cidades de Moreno, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Olinda, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Salgueiro e Petrolina.

Paulo Câmara lembrou que em 18 de março anunciou um esforço conjunto para criar mil novos leitos em Pernambuco para enfrentar a epidemia do novo Coronavírus. Naquele momento, o Estado tinha apenas 22 casos confirmados e nenhuma morte. “Para muitos, a meta de mil leitos e o inicio do isolamento social pareciam exagerados. Quarenta dias depois, ultrapassamos a meta dos mil novos leitos criados e a realidade que se impõe a todos nós é que precisamos avançar ainda mais”, disse.

O governador destacou a importância da operação logística, política e sanitária para criar leitos e disse que esse processo vai continuar. No mês de maio, os municípios de Caruaru, Serra Talhada e Petrolina receberão reforços, com a entrega de novos leitos e a inauguração de três hospitais de campanha.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, destacou ainda, a importância do isolamento social. “É muito importante ampliar o isolamento para que o sistema de saúde não seja pressionado, como aconteceu em muitos países. Não devemos relativizar os números. Nós estamos falando de pessoas, de famílias”, enfatizou Geraldo Julio.

Lançado edital para contratação de 2 mil leitos de UTI de instalação rápida

Está aberto o edital para aquisição de 2 mil leitos (200 kits de 10 leitos) de UTI volantes de instalação rápida, que serão disponibilizados aos estados para assistência aos pacientes que apresentam gravidade nos casos do Covid-19 e precisam de cuidados intensivos. Esses leitos fazem parte do pacote de leitos volantes, a partir do qual o Ministério da Saúde adquire a estrutura de UTI para serem instalados em espaços físicos reservados pelas gestões locais por todo o Brasil. Os leitos volantes são instalados de acordo com a solicitação dos estados e quadro epidemiológico apresentado.

Para as empresas interessadas em participar do Pregão Eletrônico nº 60/2020, o edital está disponível no Anexo do Ministério da Saúde, Ala A, sala 471 ou no site. A abertura das propostas está prevista para o dia 30/04/2020.

As UTIs volantes são de instalação rápida, sem a necessidade de maiores reformas estruturantes. Bastam apenas ajustes como a adequação elétrica e tubulação de gases. Cada kit de 10 leitos possui oito equipamentos, entre ventilador pulmonar microprocessado (respirador) até desfibrilador/cadioversor com tecnologia bifásica. O prazo para montagem é de sete a 10 dias.

O Ministério da Saúde já realizou a locação, de forma emergencial, de 540 leitos de UTI volantes, de instalação rápida. No primeiro chamamento público foram contratados 200 leitos e, posteriormente, mais 340 leitos.

Os 200 primeiros leitos contratados da empresa RTS Rio S/A foram entregues e instalados em quatro estados – SP (80), RJ (40), MG (50), RS (30). Dos demais 340, 150 foram entregues e os demais, segundo cronograma enviado pela empresa Lifemed Industria Equipamento e Artigo Médico Hospitalar, serão entregues a partir desta semana. Receberam os estados PA (20), RN (10), BA (40), PR (30), SC (20), MS (10) e PE (20, sendo que 10 foram instalados), conforme consta no painel.

A distribuição dos leitos leva em conta critérios como o número de casos, a população local e o número de leitos instalados, sendo que cada estado recebeu, no mínimo, 10 leitos. Todos os estados devem receber pelo menos um kit, que conta com 10 leitos de UTI Adulto, sendo que cabe aos gestores locais a disponibilização de espaços físicos para montagem dos leitos.

Uninassau doa alimentos às famílias atingidas pelas chuvas

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realizou nesta terça-feira (28) a doação de centenas de alimentos e donativos para a Associação dos Moradores do bairro Severino Afonso, uma das localidades atingidas pelas chuvas que assolaram a Capital do Agreste e outras cidades pernambucanas. A doação e campanha solidária da Faculdade vai ajudar cerca de 140 famílias do bairro, através da organização da Associação. Esses alimentos e donativos são fruto de doações arrecadas durante a Gincana Virtual de Saúde, realizada pela UNINASSAU Caruaru.

A situação sócio-financeira crítica de muitos moradores do Severino Afonso e outros bairros piorou ainda mais devido às chuvas registradas no domingo (26) e na madrugada dessa segunda-feira (27). De acordo com dados da Agência Pernambucana de Águas em Clima (Apac), foram registrados 81,17 mm em uma das localidades monitoradas, o que representa mais de 98% do esperado para todo o mês de abril.

“Ficamos muito felizes em poder ajudar tantas famílias de um bairro carente de nossa cidade. A UNINASSAU mais uma vez exerce um importante papel social ao fazer essa ação, fruto, inclusive, de atos de solidariedade dos nossos alunos em meio a uma pandemia que assola todo o mundo”, destaca o coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru, um dos cursos envolvidos na ação.

Lessa lança projeto para ajudar pequenos empreendedores

‘Vamos Vencer Juntos’. Esse é o título de uma ação desenvolvida pelo deputado estadual Delegado Erick Lessa como uma forma de contribuir com os microempreendedores do Polo de Confecções do Agreste, em especial da Feira da Sulanca de Caruaru. A atividade consiste na prestação de assessoria on-line ao pequeno empreendedor, oferecendo orientações sobre caminhos para passar o momento de crise provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Os inscritos no projeto terão acesso a materiais e acompanhamento profissional para adoção de medidas como planejamento financeiro, redução de inadimplência, renegociação de dívidas e criação de redes sociais. Serviços de orientação jurídica, tributária, contábil e trabalhista, entre outros, também serão oferecidos gratuitamente aos microempreendedores por uma equipe de profissionais engajados voluntariamente na proposta.

Segundo o deputado Erick Lessa, o projeto é fruto da necessidade de contribuir com o pequeno empreendedor a superar, com autonomia, os obstáculos financeiros advindos da pandemia no Polo de Confecções do Agreste. “Tempos de incertezas exigem rapidez e resiliência. Com as portas fechadas devido às medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos, competentes, o e-commerce se mostra como uma ferramenta indispensável para minimizar as consequências da recessão econômica. Nosso objetivo é auxiliar, principalmente àqueles que mais precisam de orientação sobre o uso das ferramentas on-line, acerca de como superar a crise”, explica o deputado, que também é presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Os interessados poderão se inscrever através do site www.delegadolessa.com/vamosvencerjuntos. O período de inscrição segue enquanto perdurarem as medidas de isolamento social.

Alemanha registra primeiros sinais de agravamento da pandemia

German Chancellor Angela Merkel arrives to address a press conference at the Chancellery in Berlin on April 23, 2020 after taking part in a video conference with EU leaders. (Photo by Michael Kappeler / POOL / AFP)

Os primeiros sinais de agravamento da epidemia do novo coronavírus começaram a aparecer na Alemanha, no momento em que o país inicia o desconfinamento e depois que a chanceler Angela Merkel expressou preocupação com um retorno muito rápido à normalidade.

O índice de infecção ou de reprodução, monitorado pelas autoridades, voltou a 1,0, de acordo com dados publicados na segunda-feira à noite pelo Instituto Robert Koch, responsável por acompanhar a evolução da pandemia no país.

Isto significa que cada enfermo contamina outra pessoa. O governo alemão e os virologistas sempre destacaram a importância de ter um índice inferior a um.

Esta é a primeira vez que o índice atinge 1,0 desde meados de abril, quando registrou o menor ponto, 0,7. Mas desde então iniciou uma trajetória de crescimento progressivo.

Além disso, a taxa de letalidade de casos da COVID-19 continua aumentando. Atualmente o índice é de 3,8%, segundo o instituto, o que significa que permanece inferior aos países vizinhos.

A Alemanha registra até o momento 156.337 casos e 5.913 mortes por COVID-19.

Se a tendência de alta persistir, os números podem complicar os esforços das autoridades para um retorno progressivo à normalidade, enquanto aumenta a impaciência entre a opinião pública.

O governo federal e as regiões alemãs têm a última palavra em temas de saúde e devem examinar na quinta-feira as próximas etapas do desconfinamento, antes do anúncio de uma decisão em 6 de maio.

Os dados parecem confirmar o temor de Angela Merkel, que defende uma linha mais firme e expressou preocupação ante a tentação de queimar etapas na retomada das atividades.

Mesmo com um índice de infecção a 1,1 “poderíamos chegar aos limites de nosso sistema de saúde em leitos de UTI até outubro”, advertiu Merkel recentemente.

“Com um índice em 1,2, alcançaríamos o limite em julho. E com 1,3, isto aconteceria em junho”, disse a chanceler.

A Alemanha começou a flexibilizar progressivamente em 20 de abril as medidas de restrições contra a pandemia, com a reabertura de alguns estabelecimentos comerciais e das escolas.

AFP

Prévia da inflação registra menor resultado para abril desde 1994

A prévia da inflação de abril registrou queda de 0,01% e marcou o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em julho de 1994, informou nesta terça-feira (28) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação foi influenciada pela redução de 5,76% nos preços dos combustíveis, com recuo de 5,41% da gasolina, 9,08% do etanol e 4,65% do óleo diesel.

De acordo com o IBGE, a taxa divulgada nesta terça é 0,03 ponto percentual menor do que a registrada na prévia da inflação do mês passado, que marcou 0,02%. A queda nos combustíveis fez com que o grupo Transportes, que tem o maior peso no consumo das famílias, caísse 1,47%.

Outros itens que fazem parte do grupo e sofreram redução foram o transporte por aplicativo, com queda de 3,11%, o aluguel de veículos, com diminuição de 7,68%, e o seguro voluntário de veículo, que retraiu 2,74%. Outro grupo a apresentar queda mais intensa foi o de Artigos de residência, com 3,19%, puxado pelas quedas em eletrodomésticos e equipamentos e artigos de TV, som e informática, cujos preços haviam subido nos dois meses anteriores.

Folhapress

DOU confirma André Mendonça no ministério da Justiça; Ramagem assume PF

O advogado-geral da União, André Mendonça, participa do lançamento da Estratégia Nacional Integrada para a Desjudicialização da Previdência Social, no Supremo Tribunal Federal (STF)

André Luiz de Almeida Mendonça e Alexandre Ramagem Rodrigues são nomeados ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral da Polícia Federal (PF), respectivamente. Os decretos assinados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estão publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (28). André Mendonça passa a ocupar o comando do ministério com a saída de Sergio Moro e Alexandre Ramagem a chefia da PF no lugar de Maurício Valeixo.

André Mendonça, de 46 anos, é natural de Santos, em São Paulo, advogado, formado pela faculdade de direito de Bauru (SP). Ele também é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha; é pós-graduado em direito público pela Universidade de Brasília.

É advogado da União desde 2000, tendo exercido, na instituição, os cargos de corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral da União (CGU), como assessor especial do ministro, coordenou equipes de negociação de acordos de leniência celebrados pela União e empresas privadas.

Alexandre Ramagem, que exercia o cargo de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é graduado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ingressou na Polícia Federal (PF) em 2005 e atualmente é delegado de classe especial. Sua primeira lotação foi na Superintendência Regional da PF no estado de Roraima.

Em 2007, ele foi nomeado delegado regional de Combate ao Crime Organizado. Ramagem foi transferido, em 2011, para a sede do PF em Brasília, com a missão de criar e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra a Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia da Divisão de Administração de Recursos Humanos e, a partir de 2016, passou a chefiar a Divisão de Estudos, Legislações e Pareceres da PFl.

Em 2017, tendo em conta a evolução dos trabalhos da operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, Ramagem foi convidado a integrar a equipe de policiais federais responsável pela investigação e Inteligência de polícia judiciária no âmbito dessa operação. A partir das atividades desenvolvidas, passou a coordenar o trabalho da PF junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Regional, com sede no Rio de Janeiro.

Em 2018, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição de substituto do diretor de Gestão de Pessoal. Em razão de seus conhecimentos operacionais nas áreas de segurança e Inteligência, assumiu, ainda em 2018, a Coordenação de Segurança do então candidato e atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

Agência Brasil

Comércio de Pernambuco apoia nova data do Dia das Mães

O Dia das Mães é a segunda melhor data para o varejo nacional e costuma registrar crescimento nas vendas a cada ano. Porém, em 2020, será diferente por conta da suspensão das atividades do comércio como medida para conter a disseminação do coronavírus. A data comemorativa aconteceria no dia 10 de maio, porém ainda há uma indefinição se haverá uma reabertura do setor em Pernambuco até lá, já que não foi definida uma data para acontecer. Ainda que haja uma flexibilização em relação às atividades do comércio, as vendas não prometem registrar uma alta esperada para a data. Justamente para tentar driblar o cenário desfavorável e preservar as vendas, existe um movimento nacional para adiar o Dia das Mães para 12 de julho, que está sendo analisado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Alteração apoiada pelo setor pernambucano.

Segundo Eduardo Catão, presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), há um movimento em torno do adiamento da data, mas que o setor ainda aguarda o posicionamento. Julho foi o mês escolhido receber a nova data para não chocar com o dia dos namorados, em junho. “A gente também solicitou isso para a CNDL, mas a entidade ainda não se pronunciou até agora. Todo mundo do estado consultado concordou, mas ainda não sabemos se vai acontecer, assim como não sabemos quando o comércio vai, de fato, reabrir”, explica, acrescentando que, diante da atual situação por conta da pandemia, o comércio não tem como trabalhar o Dia das Mães ou receber as mercadorias, mesmo se as atividades forem reabertas. “Mesmo que comece a abrir, o consumidor não vai para a rua de imediato, ele está preocupado. Então o retorno vai ser lento, não vai abrir em um dia e no outro estará cheio”, pontua.

Caso a data não seja adiada, as expectativas são negativas. “Caso a proposta não tenha resultado, caso não consiga alterar, a parte comercial vai ser totalmente prejudicada porque, aparentemente, o comércio estará totalmente fechado ou com pequenas aberturas. Vai ter alguma venda, mas nada comparado com os anos normais. Além disso, haverá ainda um fracasso em termos emocionais porque existe o distanciamento social e não está podendo visitar os idosos”, ressalta Cid Lôbo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (CDL-PE). “As vendas no varejo tradicional são zeradas e tem aqueles que vendem no comércio eletrônico, que terão alguma coisa. Quem já vendia antes, pode ter um acréscimo pequeno”, complementa.

A Associação Pernambucana de Shoppings Centers ainda não tem uma perspectiva relacionada às perdas, mas apoia a alteração da data. “A Apesce não faz, ainda, projeções sobre a expectativa de vendas para o Dia das Mães, por não ter um cenário definido sobre a volta gradual das atividades dos shoppings no estado. Além disso, mostra-se favorável à mudança da data da comemoração, em sintonia com os lojistas”, informou, por meio de nota.

Além das vendas, também ficaram prejudicadas as contratações temporárias, que são realizadas para o período. “Essas contratações estavam esperando para começar a acontecer em abrir, para avaliar e sentir o clima e, de repente, chamar mais pessoas. Mas não houve tempo, já que o comércio teve as atividades suspensas no dia 20 de março”, comenta Cid Lôbo.

Diario de Pernambuco

Grupo de Fiscalização Integrada Covid-19 conduz mais duas pessoas à delegacia

As fiscalizações conjuntas entre a Secretaria de Ordem Pública, Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (DESTRA), Guarda Municipal, Secretarias da Fazenda e de Serviços Públicos, PROCON, Ouvidoria, Vigilância Sanitária e Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente de Caruaru, além de entidades parceiras como Polícia Militar, Bombeiro Militar, Bombeiro Civil e Disque-Denúncia, já registraram quase 4 mil denúncias, com uma média diária de 105 demandas. Durante o percurso, a equipe de fiscalização realiza outras abordagens, e o direcionamento aos bairros é realizado pela análise do mapeamento do nível de isolamento social.

Diariamente, a equipe formada por 60 profissionais fiscaliza parques e praças, que, inclusive, estão recebendo grades de isolamento, evitando, assim, a circulação e aglomeração de pessoas. Ações com carro de som e baixa na iluminação e sinalização também fazem parte do planejamento de combate ao Coronavírus.

Nos casos de estabelecimentos que insistam em manter o funcionamento, o Grupo de Fiscalização Integrada Covid-19 vem aplicando as sanções previstas na lei, variando de notificação preventiva, cassação do alvará, fechamento do estabelecimento, podendo chegar até a prisão, de modo estabelecido no Código Penal Brasileiro.

No bairro Caiucá, durante as fiscalizações a equipe foi alvo de desacato pela filha de uma proprietária de banca de jogo do bicho, que atuava irregularmente. Na discussão, um dos fiscais foi lesionado e a viatura, atingida. “Tivemos o apoio da Guarda Municipal, e solicitamos a presença da Polícia Militar na ocorrência. A jovem foi conduzida à delegacia de plantão, onde foi autuada em flagrante pelos crimes de desacato e lesão corporal”, afirmou o secretário executivo de Ordem Pública, Dyego Veras, que acompanhou toda a ação.

“Algo semelhante aconteceu em uma fiscalização onde encontramos aglomeração de pessoas. Um homem, que estava consumindo álcool e se recusou a sair do local, desacatou os servidores que estavam orientando os moradores. Ele foi conduzido à delegacia e autuado pelo crime de Desobediência. Nas duas situações, após a assinatura do termo circunstanciado de ocorrência, as pessoas foram liberadas e irão responder a processo criminal”, complementou Dyego.

A população pode contribuir denunciando casas de shows e bares por meio do disque-denúncia, nos telefones: 3719–4545 (das 7h às 19h, de segunda a sábado), ou pelo WhatsApp 98256 – 4545/ 98170-2525. Outro contato disponível é o da ouvidoria municipal, no número 156 (das 7h às 13h, de segunda a sexta), ou no WhatsApp 98384-5936. A denúncia pode ser feita também pelo 190 da Polícia Militar.

ARTIGO — A evolução da automação industrial e seu papel no combate ao coronavírus

Por: Bráulio Molinari, coordenador de vendas da Mitsubishi Electric

Pensar no dia a dia industrial é trazer à mente um conjunto de itens e processos: esteiras, materiais sendo transformados em produtos completos, envase de líquidos e embalagem. Pessoas uniformizadas andando de maneira sistemática e barulho de toda a engrenagem funcionando. Dos anos 1950 para cá, muito mudou nesse dia a dia, é verdade, mas um componente fundamental esteve presente em todas as etapas de evolução da indústria em âmbito global: a automação.

No passado, essa área consistia apenas em mecanizar um processo ou máquina, informar alguns status e alarmes, sem muita inteligência adicional. Controlar máquinas e disponibilizar informações sobre status, produtividade e falhas também eram atributos que construíam a essência do que era a automação há apenas vinte anos.

Hoje, esse cenário mudou radicalmente. Se antes as funções eram limitadas e apenas setores como o automotivo, petroquímico e a indústria de manufatura tinham acesso a esses benefícios, hoje diferentes setores podem contar com a automação industrial a preços competitivos e com vantagens muito mais tangíveis.

Transparência de processos, flexibilidade na produção e integração entre todas as camadas da empresa são a essência do que a área representa atualmente. Por meio dela, decisões como aumentar ou diminuir a fabricação de produtos e diversificar a gama de itens vendidos podem ser feitas rapidamente com o auxílio de plataformas de software, trazendo resultados rápidos e a chance de mudanças sem afetar o caixa de empresas de forma significativa.

Isso é possível porque a automação avançou no tempo de forma similar à eletrônica, trazendo aumento de capacidade de processamento e performance até mesmo para os dispositivos mais simples, acompanhada de custos cada vez mais acessíveis. Praticamente todos os produtos, tais como PLCs, Inversores de frequencia, Servo acionamentos, Sensores, entre outros, apresentam preços cada vez mais competitivos, o que impacta significativamente no custo final dos projetos de automação – conduzidos por engenheiros capazes de traçar a melhor rota de funcionamento para os sistemas desejados.

No cenário atual, isso é mais do que necessário. Em uma época na qual produtos com alta demanda de produção industrial – máscaras e álcool em gel – se esgotam, trazer mais produtividade torna-se máxima prioridade. Hoje, a flexibilidade de uma cadeia equipada com automação pode fazer rápidos ajustes de produtos fabricados (como no setor químico, passando envasar álcool em gel no lugar de outros itens anteriormente fabricados, por exemplo). A automação modificaria a “receita” na produção e os ajustes de velocidade, viscosidade e tipo de embalagem do novo produto a ser envasado.

Outro benefício, é a maior facilidade de ampliação das plantas. Com a automação, fica muito mais fácil e rápido integrar outros processos, com qualidade, produtividade, disponibilidade e segurança.

Já para as empresas que não estão diretamente relacionadas à venda desses produtos (e que, portanto, têm grandes chances de serem afetadas negativamente pela chegada do Coronavírus e com uma provável queda nas vendas), a automação permite a tomada rápida de decisões, tais como balanceamento, divisão ou realocação da produção. E no momento de retomada das atividades após este período desafiador, a automação será fundamental para que isso ocorra no menor tempo possível.

São resultados atrativos, especialmente ao analisar pequenas indústrias, cujo caixa raramente é robusto o suficiente para aguentar longos períodos sem produção ou vendas. Recentemente, um estudo da CNI mostrou que incorporar automação nas PMEs pode aumentar a produtividade dessas companhias em 22%, em média.

É claro que existem entraves para alcançar patamares mais elevados. Para citar os principais deles: a cultura de imediatismo do Brasil, além de qualificação e disponibilidade de mão de obra.

Em primeiro lugar, é necessário lembrar que a necessidade de resultados “a jato” por vezes limita a visão das empresas em analisar apenas o custo da automação e não o retorno que ela pode propiciar, por vezes em médio e longo prazo. A boa notícia é que esta cultura de curto prazo vem se modificando, ainda que lenta e gradualmente.

O outro desafio mencionado, a mão-de-obra, diz respeito à capacitação de profissionais que trabalham na operação e manutenção para lidarem com sistemas cada vez mais automatizados. Na outra ponta, é necessário também que as empresas tenham em seu quadro de funcionários profissionais capacitados, com conhecimento em elétrica e mecânica, é claro, mas também eletrônica, mecatrônica e programação. Ou seja, um novo perfil de profissional, cada vez mais plural.

Para resolver esses pontos, existe a importância de recursos de financiamento adequados. Os juros baixos já praticados em um período pré-pandemia certamente contribuem para acelerar esse processo e é necessário observar como vão se comportar após o fim do isolamento social. Além disso, o período também deve fortalecer a necessidade de tecnologia em todos os setores, contribuindo significativamente para mudar hábitos e prioridades de líderes – outro ponto que pode favorecer o avanço da automação industrial.

Por fim, é necessário ter os olhos fixos no horizonte. Ser capaz de projetar o futuro vai fazer com que companhias passem à frente umas das outras e, nessa disputa, vence quem tem mais capacidade, flexibilidade e disposição de modificar processos, cultura organizacional e métricas antiquadas de resultados. É necessário olhar para frente para aproveitar benefícios e vencer em uma sociedade cada vez mais eficiente.

Sobre a Mitsubishi Electric do Brasil

No país desde 1975, a Mitsubishi Electric do Brasil reflete os valores globais da companhia, atuando nas áreas de: Automação Industrial e CNC, Sistemas de Ar Condicionado, Automação de Processos, Equipamentos Automotivos, Sistemas de Visualização e Sistemas de Transporte.