Ministério da Saúde faz cadastro de profissionais para combater o coronavírus

Médicos, enfermeiros e psicólogos que tiverem interesse em trabalhar junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), no combate ao coronavírus (Covid-19), podem se inscrever no cadastro geral de profissionais do Ministério da Saúde. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 2 de abril, com o objetivo de auxiliar gestores federais, estaduais, distritais e municipais nas ações de enfrentamento à Covid-19. Esses profissionais vão atuar em situações em que o gestor de saúde esteja sem mão de obra profissional nas unidades de saúde.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que esses profissionais devem estar dispostos a enfrentar a pandemia no Brasil.

“Se você entende que pode sair da sua cidade para atender em outra cidade em qualquer momento, se você está bem de saúde. Se você entende que está apto a fazer… O Ministério da Saúde vai saber que em um determinado lugar, um determinado momento, você pode fazer parte de uma força-tarefa, de uma força para pontualmente entrar em lugar, ajudar a organizar. Porque quando se começa uma das preocupações que a gente é com os recursos humanos.”

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressalta ainda que o cadastro dos profissionais de saúde não é obrigatório.

“Se tivermos situação do gráfico agudo e de uma cidade, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília o Ceará. E isso acontecer ao mesmo tempo, em vários lugares. Poderemos falar assim: ‘olha, temos pessoas que podem trabalhar e que estão em Cuiabá, Ribeirão Preto, Brasília’. Posso deslocar para lá, posso. Como que seria essa disponibilidade. O Governo Federal está dizendo assim: Se for o caso eu vou, busco, ponho no avião levo, ponho no hotel, pago. Estou dizendo isso para quem quer. Quem quer enfrentar. E primeiro que não é uma convocação e não é obrigatório”.

A medida Ministério da Saúde faz parte da Ação Estratégica “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”, voltada à capacitação e ao cadastramento de profissionais da área de saúde, para o enfrentamento à pandemia do coronavírus. Para se cadastrar basta o profissional de saúde acessar o site https://registrarh-saude.dataprev.gov.br.

Para mais informações, acesse: saude.gov.br/coronavirus.

Repelentes podem ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti

Repelentes e inseticidas podem ser fortes aliados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Esses produtos podem ser utilizados desde que registrados pela Anvisa e obedecidas as regras descritas nos rótulos.

Os repelentes podem ser usados sem medo, até em crianças menores de dois anos e em gestantes, e são aplicados diretamente na pele. Além desses produtos para repelir e matar o mosquito da dengue podem ser tomadas medidas para evitar a proliferação, explica o médico sanitarista da Fiocruz Cláudio Maierovitch. Ele destaca o uso de telas em portas e janelas e de roupas que cubram a maior área possível do corpo.

“A principal prevenção para as três doenças refere-se a evitar a transmissão. É um mosquito que gosta de ficar perto das pessoas. Então é necessário um esforço de todos para eliminar as condições que favorecem a proliferação. Cada pessoa pode tomar medidas para que todos fiquem menos expostos aos mosquitos, mantendo telas nas portas e janelas de casa, usando roupas de mangas compridas, calça comprida, meias. O mosquito gosta muito de lugares escuros, então é muito frequente a picada embaixo das mesas. E o uso de repelentes também pode ajudar a reduzir o número de picadas.”

O Ministério da Saúde lembra que é preciso reaplicar o repelente algumas vezes durante o dia, de acordo com a recomendação de cada fabricante. Além disso, é importante lavar as mãos com água e sabão após a aplicação e evitar contato com os olhos.

Heineken cria campanha de doação para bares durante pandemia do Covid-19

Com o intuito de apoiar os bares que tiveram seus faturamentos drasticamente reduzidos em razão da pandemia de Covid-19, o Grupo HEINEKEN no Brasil convida consumidores a participarem do movimento “Brinde do Bem”, que irá auxiliar os estabelecimentos de todo país a manter empregos, pagamentos e salários em dia. O Grupo HEINEKEN irá dobrar os valores computados no site do movimento, no período de 3 de abril até 31 de maio de 2020. A Companhia também convida outras empresas para participarem da iniciativa e apoiar o setor nesse momento difícil.

Para participar do movimento, os donos de bares de todo o Brasil devem entrar na plataforma de crowdfunding desenvolvida em parceria com o Abacashi (www.brindedobem.com), preencher o cadastro e criar gratuitamente uma campanha de arrecadação para seu bar. O consumidor, por sua vez, poderá escolher um estabelecimento de sua preferência e contribuir com os valores predefinidos na página: R$25, R$50, R$75 e R$100. A contribuição do consumidor será revertida em consumação, que poderá ser resgatada no bar escolhido, assim que as atividades forem normalizadas.

O Grupo HEINEKEN no Brasil também convida outras empresas a somarem esforços em apoio ao setor. “Acreditamos que, juntos, podemos fazer mais e ajudar um número ainda maior de bares. Por isso, convidamos outras empresas que tenham interesse em contribuir com o setor para participar do Brinde do Bem. Este é o momento de todos se solidarizarem e contribuírem de todas as formas possíveis. Juntos somos mais fortes”, ressalta Maurício Giamellaro, presidente do Grupo HEINEKEN no Brasil.

Para fazer sua contribuição e conferir o regulamento da iniciativa “Brinde do Bem”, acesse: www.brindedobem.com.

O Grupo HEINEKEN no Brasil está totalmente empenhado em minimizar a propagação da Covid-19. Além do movimento “Brinde do Bem”, a Companhia criou uma grande força-tarefa para implementar uma série de ações, visando a proteção de seus colaboradores, o suporte a fornecedores e parceiros de negócio, além da colaboração em ações voltadas para a sociedade em geral a fim de viabilizar insumos fundamentais para a população nesse momento.

Sobre o Grupo HEINEKEN no Brasil
O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A (“Brasil Kirin”), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 13 mil empregos e tem 15 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas micro cervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC) e uma unidade de concentrados para refrigerantes em Manaus (AM). No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Sol, Amstel, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau e Kirin Ichiban. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa.

Morre, aos 78 anos, advogado Walter Andrade

Do Blog da Jaciara Fernandes

Caruaru ficou mais triste com a morte de um dos seus filhos queridos. Morreu, neste domingo (05), em um hospital de Caruaru, Walter Andrade, de 78 anos. Advogado conceituado, membro da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras (Acaccil) e do Instituto Histórico de Caruaru (IHC), Walter também era um dos fundadores da Associação Caruaruense de Música (Acamus).

Por duas ocasiões, ele foi secretário municipal de Caruaru, durante a primeira gestão de José Queiroz e também de João Lyra Neto, e teve papel importante no processo que instituiu a OAB Caruaru.

Ele deixou viúva dona Lúcia, 3 filhos e 8 netos. Diante do momento, não haverá velório e o corpo será cremado. Descanse em paz!

Prefeita parabeniza 100 anos da Acic

NOTA – No meio desse turbilhão de sentimentos e de muito trabalho que estamos passando, também é preciso parar um pouco para parabenizar quem ao logo dos últimos 100 anos vem desempenhando um papel fundamental em nossa cidade, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic). Hoje a instituição comemora o seu primeiro centenário de vida e de grande importância para o nosso município e região, no que diz respeito ao desenvolvimento empresarial, sempre presente nas decisões mais importantes para Caruaru. Mais do que nunca, estamos juntos, defendendo a nossa terra e o nosso povo. Vida longa, Acic.

25% dos idosos brasileiros moram com três ou mais pessoas, diz IBGE

Idosos que moram com várias pessoas, ainda trabalham e representam grande parte da renda da família. Essas são faces da velhice que os números mostram não serem triviais diante da pandemia de coronavírus que ameaça sobretudo a eles.

Um levantamento dos dados mais recentes do IBGE sobre isso, de 2015, mostra que 25% dos brasileiros acima dos 60 anos (7 milhões de 29 milhões) vivem com outros três ou mais moradores, o que indica certo risco de contágio mesmo dentro de casa. Os demais moram com até duas pessoas (60%) ou sozinhos (15%).

As casas cheias são mais comuns entre os idosos pretos e partos, que ganham até um salário mínimo por mês e habitam o Norte ou Nordeste do país. A compilação foi feita para a Folha pelo recém criado Observatório Social da Covid-19, que reúne pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

O grupo decidiu estudar, entre outros assuntos, essa parcela da população que só cresce e está concentrada principalmente no Sudeste, onde a doença mais se espalhou até agora. “Nosso foco é mapear vulnerabilidades, que é a palavra central nessa epidemia. Estar na classe privilegiada é poder escolher. Se você quer morar sozinho, se quer ir para a casa de campo, se quer fazer home office. Para classes mais baixas essa escolha não existe”, diz o sociólogo Marden Campos, criador do Observatório.

É o caso do aposentado Helio Jesus de Moraes, 76, que divide o mesmo teto com uma de suas filhas, o genro e dois netos no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Eles ajudaram a cuidar dele nos últimos cinco dias, quando começou a sentir sintomas de gripe.

Na quarta (1º), Helio teve falta de ar e foi levado por outra filha a uma unidade de pronto atendimento da região. Voltou para casa fazendo nebulização, mas a dificuldade para respirar não melhorou. Nesta sexta (3), ele acabou sendo internado no local, sem isolamento.

A família de Helio tem a sorte de morar em uma casa com quartos separados para o idoso, o casal e os dois netos, mas nem sempre é assim. No total, 372 mil idosos do país vivem em ambientes superlotados, com mais de três pessoas por dormitório, segundo dados de 2018.

Apesar de o número assustar, ele representa apenas 1% da terceira idade brasileira, uma parcela menor do que entre a média da população no total (6%). Os mais velhos também têm condições melhores de habitação quando se considera os barracos ou domicílios sem banheiros próprios.

Assim como Helio, muitos moram com crianças ou adolescentes, que durante a quarentena estão em casa sem aulas junto com eles. Voltando aos dados de 2015, entre os que vivem com idosos, 13% têm até 17 anos, 41% são adultos e 46% também são idosos.

Marden Campos, da UFMG, observou um fato curioso sobre isso num outro levantamento que fez. “A probabilidade de crianças de zero a três anos ficarem em casa, em vez de irem para a escola, era maior quando havia avós. E isso aumentava nas classes mais altas. Minha hipótese é que as avós de classes mais baixas ainda trabalham”, presume ele.

A questão do trabalho é outro ponto importante sob a ótica do coronavírus: 27% dos idosos ainda são economicamente ativos, percentual que sobe para 39% quando consideramos apenas os homens (que são minoria no universo da terceira idade).

As pessoas com mais de 60 anos são responsáveis por grande parte da renda do domicílio. Mensalmente, 45% delas enchem mais da metade do cofrinho da casa com o seu dinheiro. Eles também são os chefes da família em um quarto das moradias e ganham mais do que a média.

Enquanto quase metade da população brasileira recebia menos de um salário mínimo por mês em 2015 (o equivalente a R$ 946 atualizados), essa era a situação de apenas 13% dos idosos. A grande maioria deles (72%) ganhava de um a três mínimos, ou seja, até R$ 2.936.

“Esses números mostram a diversidade dos idosos. Não dá para tratá-los como uma coisa só. Eles também ajudam a criar as crianças, trabalham, são uma renda importante para a família, e alguns são muito vulneráveis”, diz Campos.

“Dado à urgência e à complexidade do problema, as políticas têm que considerar os dados. A ciência não pode ser negligenciada”, continua ele, que pretende criar junto ao grupo uma plataforma que mostre, em nível local, esse tipo de dado nacional. A intenção é disponibilizá-la a qualquer um que queira atuar ali, como empresas, prefeituras e hospitais.

Folhapress

Itália informa primeira redução de pacientes em UTIs por coronavírus

O número de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs) diminuiu pela primeira vez, na Itália, desde a explosão da pandemia há mais de um mês – anunciou a Proteção Civil neste sábado (4).

De acordo com o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, o total de doentes de Covid-19 em UTIs nos hospitais italianos voltou a se situar abaixo de 4.000 (3.994, contra 4.068 da véspera).

AFP

Pernambuco fornece material técnico para Polo Têxtil produzir EPIs

O Governo de Pernambuco encontrou uma alternativa para movimentar a produção do polo de confecções do Agreste, fortemente impactado pela suspensão das atividades para combater o coronavírus. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE) produziu e passou a fornecer um caderno técnico com protótipos de equipamentos de proteção, como batas e máscaras, e que podem ser inseridos na linha industrial das fábricas. O documento descreve modelagens e insumos necessários para produzir cada produto. A medida tem como base dois pontos importantes: utilizar a base industrial já instalada e usar matéria-prima existente na região, inclusive com fornecedores locais. Cerca de 50 empresas já vêm cumprindo o protocolo para começar a produzir.

O setor têxtil e de confecções do Agreste movimenta, por ano, quase R$ 6 bilhões, além de ocupar cerca de 250 mil pessoas, entre empregos formais e informais em todo o Estado. Atualmente, é responsável por uma produção anual de mais de 225 milhões de peças. De acordo com o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, trata-se de um projeto que prevê a reocupação de uma estrutura atualmente ociosa na região, devido ao coronavírus, e que pode aproveitar a demanda de atacadistas e do varejo que não tiveram impedimentos de continuar operando, como supermercados e farmácias. Outro canal de vendas no radar é o das redes sociais.

“O enfrentamento ao coronavírus impactou a economia global, mas a capacidade instalada do polo têxtil tem flexibilidade para atender essa nova demanda. A gente precisou pensar caminhos para reverter a situação e esse é um deles. Muita gente tem se reinventado nessa crise, então estudamos um modelo de produção que tivesse uma demanda que sustentasse a atividade e os empregos, mas que também permitisse aderência massiva do setor produtivo de confecções”, destacou.

O caderno técnico para produção de batas e máscaras pode ser solicitado aos gestores do NTCPE e também está disponível para download no site da instituição (https://www.ntcpe.org.br/). Vale ressaltar: em tempos de crise, a adaptação é uma medida positiva, porque não exige investimentos no ajuste da estrutura das fábricas e utiliza matéria-prima que já está nos estoques das empresas ou de fácil acesso, que são materiais com base no algodão (meia malha e moletinho). Atualmente, esse insumo é utilizado principalmente na produção de roupas de bebês.

Wamberto ressalta que esses produtos não têm os requisitos para atender os profissionais da saúde, mas estão aptos para a população em geral e, também, para serviços essenciais fora da área médica, como segurança pública (policiais e bombeiros), de coleta de lixo e outras atividades que não conseguiram parar totalmente. Segundo ele, as empresas já estão se sensibilizando para essa necessidade.

Selo de Qualidade

Apesar da alteração na produção e de ser uma novidade para boa parte das empresas, o padrão de qualidade seguirá sendo monitorado, reforça Maíra Fischer, secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. “São manuais de produtos novos, de protótipos analisados e estudados para atender a população. Vamos acompanhar e, na medida em que as empresas forem se interessando, deverão passar os protótipos fabricados para o NTCPE, que vai emitir um selo de qualidade e liberar a produção em escala.” O governo também estuda uma linha de crédito para o setor, que será ofertada via Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE).

Em paralelo, o NTCPE vai buscar os canais de venda para movimentar essa produção nova, seja compras do governo ou o próprio atacado e o varejo que não foi impactado com a suspensão das atividades, que é o caso de supermercados e farmácias. “As empresas também devem reforçar a divulgação em seus canais próprios”, detalha Wamberto Barbosa.

Folhape

Pernambuco tem mais quatro mortes e confirma 40 novos casos da Covid-19

Pernambuco registrou mais 4 mortes causadas pelo novo coronavírus, na manhã deste sábado. A Secretaria Estadual de Saúde também notificou mais 40 casos da Covid-19, sendo 22 do sexo feminino e 18 do masculino. Com isso são 176 casos confirmados.

As 4 mortes confirmadas foram de 3 homens, de 65, 71 e 74 anos, e uma mulher de 95 anos, todos moradores do Recife. A senhora de 95 anos tinha fibrose cística e faleceu na última quinta-feira (2) em uma unidade de saúde privada do Recife. O homem de 65 anos, era um ex-tabagista, e veio a óbito nessa sexta-feira (3) no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc). A vítima de 71 anos, um homem cardiopata, diabético e hipertenso, faleceu na última terça-feira (31) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Já o idoso de 74 anos, tinha uma doença cardiovascular crônica e faleceu no dia 31 de março em uma Upinha.

Os 40 novos casos confirmados da Covid-19 ocorrem em pacientes entre 21 e 95 anos. Até o momento, os casos confirmados estão distribuídos por 14 municípios de Pernambuco (Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, São Lourenço da Mata, Palmares, Belo Jardim, Caruaru, Petrolina, Ipubi, Aliança e Goiana), além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros estados e países. No momento, 52 pacientes estão internados, sendo 18 em UTI/ UCI e 34 em leitos de isolamento. Outros 87 estão em isolamento domiciliar. São 23 casos de cura clínica.

Folhape

Advocacia-Geral obtém êxito em 3 de cada 4 liminares em ações relacionadas à Covid-19

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve êxito em 72,5% dos pedidos de liminares apreciados nas ações judiciais relacionadas à Covid-19 em que atuou. Foram 245 solicitações indeferidas e 93 concedidas no âmbito dos 338 processos em que os pedidos já foram apreciados pela Justiça (de um total de 392).

Os dados podem ser conferidos em painel informativo sobre as ações judiciais relacionadas à Covid-19 disponibilizado para o público nesta sexta-feira (03/04). A ferramenta foi desenvolvida pelo Departamento de Gestão Estratégica da AGU em conjunto com os órgãos da Advocacia-Geral que atuam nos tribunais. Ela será atualizada em tempo real pelos membros da AGU que trabalham nos casos.

Além do total do número de ações judiciais, o painel exibe, de forma simples e intuitiva, informações sobre quais são os objetos discutidos nos processos; o número de processos em cada estado e região do país; em qual tribunal os processos estão tramitando; e quais os órgãos e entidades públicas envolvidas nos casos, entre muitas outras.

O Advogado-Geral da União, André Mendonça, ressaltou a importância da iniciativa. “O painel mostra o compromisso da Advocacia-Geral da União com a transparência e a prestação de contas para o cidadão. Pela ferramenta, a sociedade pode acompanhar em tempo real e com riqueza de detalhes o trabalho da instituição. Além disso, ele revela como a Advocacia-Geral da União está preparada para prestar um serviço de excelência em defesa das políticas públicas mesmo em períodos de desafios extraordinários como os impostos pela epidemia atual, que exigem do poder público a adoção de medidas muitas vezes inéditas e de amplo alcance, mas fundamentais para o sucesso do combate à Covid-19 e suas consequências econômicas e sociais”, avaliou.

Um outro painel, que reunirá informações sobre o trabalho de assessoramento jurídico que a AGU está realizando para as medidas de combate à Covid-19, também está sendo elaborado e deve ficar pronto nos próximos dias.

Os casos

De acordo com os dados reunidos até o momento, o maior número de processos (81) envolve o programa Mais Médicos. São, em sua grande maioria, pedidos de particulares para que possam participar das seleções emergenciais abertas pelo Ministério da Saúde para reforçar o atendimento da população durante a epidemia.

Em seguida, aparecem questionamentos a campanhas publicitárias do governo (45) e casos discutindo a restrição de transporte e a implantação de barreiras sanitárias em aeroportos, portos e rodovias (34).

Acesse aqui o painel informativo.