Paulo Câmara: “Debate sobre redução de ICMS exige seriedade”

Reunido na terça-feira (11), em Brasília, o Fórum dos Governadores do Nordeste discutiu temas importantes, como segurança pública e a renovação do Fundeb. O ponto de destaque da pauta, porém, foi a proposta do presidente Jair Bolsonaro, desafiando os gestores dos Estados a zerarem as alíquotas de ICMS como forma de baixar o preço final dos combustíveis. O governador Paulo Câmara advertiu, no encontro, que o atual momento do Brasil exige seriedade, e defendeu a discussão aprofundada sobre novas formas de cobrança e redistribuição dos valores de todos os impostos no âmbito da Reforma Tributária e do Pacto Federativo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou da reunião, e ouviu as ponderações dos governadores. Atualmente, de 20% a 30% de toda a arrecadação do ICMS vem das transações com combustíveis, e nenhum Estado tem condições de abdicar dessa receita, sob o risco de ser penalizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo Federal concentra o recebimento de 68% da arrecadação, restando apenas 32% para distribuição entre Estados e municípios.

“É um debate que a gente precisa ter muita serenidade e muito pé no chão. São 27 governadores eleitos pelo povo e que não vão se omitir de ajudar o Brasil, mas precisa ter muita seriedade para fazer o debate adequado, correto e transparente. Se plantou no imaginário popular que existe uma saída rápida, mas nós entendemos que não é assim”, frisou Paulo Câmara.

Para o governador pernambucano, a atitude do Governo Federal, de abordar o tema de maneira improvisada, está longe de resolver o problema. Somente com uma reforma tributária responsável e uma discussão séria e prioritária sobre a federação e a distribuição dos seus recursos, será possível falar em reduzir a carga de impostos no país. “Esse é o debate que precisa ser feito durante as discussões da Reforma Tributária. É uma saída que todos nós, governadores, queremos construir junto com o Governo Federal”, concluiu.

Governo negocia com Congresso para retomar autonomia sobre Orçamento

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trava uma negociação com o Congresso para retomar parte da autonomia que tinha sobre o Orçamento. Sob risco de perder o controle de boa parte das despesas não obrigatórias, o Palácio do Planalto acionou interlocutores para convencer o Congresso a ceder no poder sobre os gastos públicos neste ano.

Auxiliares de Bolsonaro querem que R$ 15 bilhões, referentes a custeio da máquina pública, voltem para as mãos dos ministros. Hoje, essa verba está alocada como emenda do relator-geral do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Segundo o governo, pode dificultar a execução dessas despesas, que dependeria de autorização do parlamentar.

A devolução desse dinheiro para uma gestão autônoma por parte do Executivo deve ser feita por meio de um projeto de lei, que dependerá ainda de aprovação da Câmara e do Senado.

Uma sessão do Congresso está marcada para a tarde desta quarta-feira (12) para analisar vetos presidenciais sobre o controle em torno de parte do Orçamento de 2020. No ano passado, o Legislativo aprovou o chamado Orçamento Impositivo que engessa o poder de manobra do Executivo sobre os gastos.

Pelo que foi aprovado em 2019, ficaram cerca de R$ 136 bilhões para as despesas discricionárias, sendo quase R$ 91 bilhões de custeio e investimentos dos ministérios; R$ 9 bilhões para emendas individuais, aquelas apresentadas por cada parlamentar para destinar recursos públicos para suas bases eleitorais; aproximadamente R$ 5,5 bilhões para as emendas de bancadas estaduais; R$ 0,6 bilhão em emendas de comissões; e outros R$ 30 bilhões em emendas do relator.

O governo tenta retomar autonomia através de um PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) sobre a metade das emendas do relator para não depender de autorização do deputado toda vez que quiser mexer neste dinheiro.

Domingos Neto, que participa da reunião desta terça-feira (11) para que se tente chegar a um acordo, disse que aceita devolver parte dessa verba (R$ 11 bilhões) ao Executivo, sem a necessidade de votação no Congresso.

Ele afirmou que a mudança foi feita seguindo uma orientação do ministro Paulo Guedes (Economia). “O que o ministro Paulo Guedes disse na audiência pública a que ele foi na Comissão de Orçamento do ano passado é que, para implementar o mais Brasil e menos Brasília, as prioridades do Orçamento devem ser indicadas pelo Congresso. O que fizemos foi apenas seguir à risca o que o ministro mandou fazer”, afirmou Neto à reportagem, acrescentando estar disposto a ceder nesta questão.

Já em relação aos outros R$ 4 bilhões, o deputado afirmou que “o Congresso decidiu ampliar as rubricas de diversos ministérios em diversas ações que vimos que o projeto original [do governo] tinha menos do que precisava”.

O projeto em elaboração pelo governo prevê ainda que seja retomada a possibilidade de o Executivo poder remanejar o Orçamento por meio de portarias, sem precisar de autorização do Congresso.

Essas alterações de despesas por ato do Executivo, no entanto, devem ser limitadas a um percentual do Orçamento. Esse mecanismo funcionava em anos anteriores, mas foi retirado no Orçamento de 2020. Outra parte do acordo envolve o pagamento de obras que não foram concluídas. Nesses casos, o dinheiro reservado entra no Orçamento como forma de “restos a pagar”.

Quando um contrato de prestação de serviço, por exemplo, é assinado, a verba passa a ser empenhada. Como muitas obras não são finalizadas, o governo quer permitir que o dinheiro que sobrou no caixa de 2020 seja usado para bancar restos a pagar de anos anteriores.

O veto de Bolsonaro à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) deve ser votado na tarde desta quarta. O artigo vetado previa que as emendas de relator e de comissões da Câmara e do Senado teriam que ser liberadas em até 90 dias. Esse prazo, no entanto, é considerado muito curto pelo Planalto.

A articulação com a cúpula do Congresso é para que apenas parte do veto seja derrubado, mas sem determinar uma data para a execução das emendas e sem estabelecer penalidade em caso de não cumprimento do prazo.

No entanto, a LDO deve voltar a prever que as emendas de relator e de comissões só podem ser contingenciadas na mesma média que os cortes nas demais despesas públicas. A ideia é evitar o congelamento excessivo nesses gastos. “É negociável. Na penalidade e nos 90 dias, manteríamos o veto e derrubaria o veto do contingenciamento linear e da indicação”, diz o relator.

No início da tarde desta terça-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), recebeu em sua residência oficial o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Domingos Neto, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, além dos líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).

Pelo que participantes do encontro relataram, houve avanço em relação ao contingenciamento linear, cujo veto seria mantido. O governo mandaria um PLN possibilitando que o corte seja por ações, não em todo o orçamento das pastas.

Folhapress

Caruaru Shopping promove oficinas carnavalescas

Quem deseja arrasar nas prévias e nos dias da Folia de Momo, o Caruaru Shopping realiza, de hoje (11) até o dia 13, oficinas carnavalescas. As aulas acontecem a partir das 16h, no Espaço das Oficinas, ao lado do cinema. A entrada é gratuita.

Nesta terça-feira (11) acontece a Oficina de Acessórios Carnavalescos, onde o público irá aprender a customizar e criar seus próprios acessórios para a festa. Na quarta-feira (12) será realizada a Oficina de Pinturas Carnavalescas. Já na quinta-feira (13) é a vez da Oficina de Customização de Roupas Carnavalescas.

“Lembrando que as inscrições são feitas no dia do evento, pouco antes do início das oficinas”, afirmou o gerente de Marketing do centro de compras e convivência, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

ARTIGO — Brexit

Maurício Assuero

Finalmente, no dia 31/01, o Reino Unido definiu sua situação, que começara lá em 2016, em relação à União Europeia: está fora, após 47 anos, mas não de forma imediata porque terá 11 meses, isto é, até dezembro deste ano, para equalizar acordos de cooperação com a própria UE. Agora o país está livre para formalizar acordos diretamente com outros países. Nesse sentido cabe alguns comentários no sentido de entendermos melhor os impactos para o Reino Unido e para o resto do mundo a partir de agora.

Primeiro, em 2016 por 52% dos votos, num plebiscito, os britânicos optaram por sair da UE e, embora essa decisão seja soberana, ela não pode ser implantada imediatamente porque questões pontuais, naturalmente, surgiram. Por exemplo: enquanto estava na UE o Reino Unido obedecia as regras de mobilidade de pessoas e de capital, a não existência de barreiras alfandegárias, moeda comum etc. Agora, precisa definir como ficará a situação de britânicos que trabalham fora e de pessoas de outros países que trabalham no Reino Unido.

Segundo, a UE responde por quase 50% das transações do Reino Unido e agora o país terá que sobressair para substituir esse volume comercial, principalmente se o acordo de tarifas não for mantido. Adicionalmente, a Libra sempre foi uma moeda estável, então a competição com o dólar e com o euro deve ser bem intensa, mas isso vai depender muito da política de comércio exterior. Ressalte-se, todavia, que o maior problema a decisão do Brexit não foi apenas econômica. O maior gargalo vem do problema das Irlandas.

A República da Irlanda é um país independente que ocupa a maior extensão de terra da Irlanda e, dentro dessa extensão de terra, tem outro pais chamado Irlanda do Norte que pertence ao Reino Unido. Até a decisão ambos estavam integrados por um acordo comum, agora, cria-se uma fronteira física cujas consequências são, absolutamente, incertas. Não será simples administrar isso. É como uma “ponte da amizade” que liga Brasil ou Paraguai, sem qualquer controle de fronteira. Agora, imagine uma mesma área territorial com duas moedas, com uma política tarifária, com controle de capital e pessoas.

O momento é propicio para conversar com o Reino Unido, tendo em vista que agora vai se buscar aumentar o comércio com outros países. Outra coisa, a data limite de dezembro de 2020 vai se cumprir independente de se ter, ou não, negociado acordos comerciais e, em adição, estes acordos precisam ser diferenciados daqueles que continuam vigentes na UE, caso contrário haverá mal estar com os demais países, ou seja, pode parecer que o Reino Unido quer as mesmas vantagens da UE, sem obrigação de seguir suas regras. Se esta foi a melhor decisão, não tem como saber e, por isso, vamos aguardar os resultado

Clínica Odontológica Asces-Unita abre vagas para tratamento de canal

A clínica odontológica da Asces-Unita abre vagas para quem deseja fazer tratamento endodôntico, conhecido como tratamento de canal. A triagem dos pacientes será realizada no dia 15 de fevereiro, das 9h às 12h, na própria clínica, localizada na Av. Portugal, 584, Bairro Universitário. O tratamento será feito com uma taxa simbólica para manutenção.

Os interessados devem levar documento oficial com foto e CPF, ter idade mínima de 14 anos e máxima de 60 anos. Caso seja menor de idade, o paciente deve estar acompanhando dos pais ou adulto responsável legal. A ação é executada pela Especialização em Endodontia da Asces-Unita.

SES-PE capacita rede de saúde sobre coronavírus

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) está atenta e atuando para preparar sua rede para a possibilidade de atendimento de um paciente suspeito para coronavírus, doença sem casos confirmados no Brasil, mas que gerou um alerta de emergência em saúde pública internacional decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de ter produzido nota técnica sobre o assunto e estar repassando os boletins do Ministério da Saúde (MS) para os serviços de todo o Estado, a SES-PE também está focada em capacitar os profissionais para que seja realizado o manejo clínico correto de um possível caso suspeito. Para isso, realizou nesta terça-feira (11.02), capacitação sobre o assunto com a rede de urgência e emergência. O evento ocorreu na sede da SES-PE, no Bongi, com transmissão para todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres).

A capacitação foi voltada para profissionais que atuam em postos de saúde, policlínicas, UPAs e hospitais, além de ambulatórios especializados, unidades de retaguarda do SUS e Regulação. O assessor técnico de Vigilância em Saúde da SES-PE, George Dimech, ficou responsável por apresentar a epidemiologia da doença no mundo e as diretrizes de vigilância para a notificação, investigação e confirmação ou descarte de um caso suspeito. Já o infectologista Demétrius Montenegro, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), trouxe informações sobre o manejo clínico do paciente e os fluxos de acesso aos serviços de referência para coronavírus. Por último, o também infectologista Thiago Ferraz abordou o atendimento no Hospital Correia Picanço, unidade com foco no público infantil.

“Pernambuco tem duas referências públicas, o Correia Picanço e o Huoc, para fazer o atendimento especializado de um possível caso de coronavírus. Essas são unidades de excelência e com expertise em outras situações que também envolveram vírus respiratórios. Contudo, é importante que toda a rede pública de saúde esteja preparada para a eventualidade de receber uma suspeita, sabendo os procedimentos a serem adotados. Já fizemos um diálogo com a rede particular, estamos encaminhando as notas técnicas para todos os serviços e, hoje, teremos mais esse momento para trazer informações e trocar ideias para que a assistência prestada siga as recomendações nacionais e internacionais e, assim, possamos reestabelecer a saúde do paciente e ainda evitar o surgimento de casos secundários”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O secretário ressaltou que, além do atendimento, a rede de saúde precisa estar atenta para a notificação correta do caso suspeito e para a coleta do material para análise em laboratório. “Os serviços de saúde devem notificar de imediato o Estado da suspeita de coronavírus para que todas as ações de vigilância possam ser iniciadas em tempo oportuno. As unidades também devem fazer a coleta adequada do material do paciente para que o Lacen Pernambuco envie as amostras para análise no laboratório de referência nacional, pois só assim será possível confirmar ou descartar aquele caso”, pontuou André Longo.

Além do chamado para os profissionais de saúde, o secretário estadual de Saúde lembrou a importância da população manter determinados hábitos que são eficazes para evitar diversas infecções respiratórias, como o coronavírus. “Medidas simples são indispensáveis para evitar o adoecimento por diversos vírus que provocam infecções respiratórias. Lavar as mãos constantemente, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir nariz e boca ao tossir são algumas das ações que devem fazer parte da rotina de toda a população, independente da situação que o mundo vem vivendo atualmente com o coronavírus”, reforçou o secretário.

DOENÇA – Coronavírus é um vírus que tem causado doença respiratória recentemente identificada na China. Coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em serem humanos e animais. Geralmente, infecções por Coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus, no entanto, podem causar casos graves com impacto importante na saúde pública como o coronavírus SARS-CoV, identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), identificada em 2012.

TRATAMENTO – Não há nenhum medicamento específico para conter o Coronavírus. O tratamento indicado inclui repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.

PREVENÇÃO – As formas de prevenção ao coronavírus são as mesmas recomendadas para a influenza: lavar as mãos frequentemente; utilizar lenço descartável ao tossir ou espirrar, cobrindo nariz e boca; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecção respiratória.

NOTIFICAÇÃO – Os casos suspeitos ou prováveis devem ser notificados de forma imediata (até 24 horas) pelo profissional de saúde responsável pelo atendimento, ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde PE (Cievs-PE) pelo telefone (0800.281.3041- horário institucional) ou e-mail (cievs.pe.saude@gmail.com). As informações devem ser inseridas na ficha de notificação disponível no site do Cievs (cievspe.com) e da SES-PE (portal.saude.pe.gov.br) e a CID10 que deverá ser utilizada é a: B34.2 – Infecção por coronavírus de localização não especificada.

Prefeitura realiza primeira reunião de 2020 do Juntos pela Segurança

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Ordem Pública, ao lado de representantes do poder público federal, estadual e demais entidades, realizou, na manhã desta terça-feira (11), a primeira reunião ordinária do ano de 2020 do Comitê Permanente Municipal Juntos Pela Segurança.

Durante a reunião, foram expostos números atualizados do programa Escola Pela Paz, formado por membros da comunidade escolar, como alunos, pais, servidores e membros do Conselho Escolar, com o objetivo de aproximá-los das demandas e das tomadas de decisões que correspondem aos temas de violência escolar, acompanhando o desdobramento de todas as demais ações previstas. “Por meio desses dados, podemos intervir diante do diagnóstico de casos de violência nas escolas. É um modelo de gestão municipal pautado em estabelecer políticas de ações de prevenção à violência e à criminalidade no município de Caruaru, através do Plano Municipal Juntos Pela Segurança, bem como as diretrizes estratégicas do Plano Juntos Pela Educação”, afirmou a secretária de Ordem Pública, Karla Vieira.

Na oportunidade, o secretário de Educação, Henrique Oliveira, destacou o balanço de 2019 da Plataforma de Acompanhamento e Registros de Violência Escolar (Siprev), instrumento digital de registros de ocorrência e encaminhamento de casos de violência para monitoramento e planejamento de ações estratégicas e políticas públicas de prevenção. “O Siprev nos mostra um resultado muito importante e, por meio dele, obtemos os resultados necessários para conseguir prevenir problemas e os que acontecerem consigam ser remediados”, afirmou Henrique.

Na ocasião, a Polícia Militar divulgou o balanço de 2019, com a projeção para 2020, mostrando os dados do mês de janeiro com a redução de homicídios e assaltos, além da diminuição dos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). Outros pontos destacados pelo comitê foram as palestras de prevenção à violência; controle do perímetro de segurança escolar; mediação de conflitos; controle de acesso escolar; saúde mental e prevenção nas escolas: álcool, drogas e outras compulsões; patrulha escolar; Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd); Núcleo de Medidas Socioeducativas; Maria da Penha vai às Escolas; Eu cuido da Minha Escola; atendimento aos adolescentes usuários dedrogas; arte-educação; Defesa Civil na Escola; atendimento às vítimas de violência; Escola Aberta; Escolinha Esportiva; Caminhada da Paz; Concurso Escola pela Paz; monitoramento e vigilância eletrônica.

Sobre o Comitê – Consiste numa forte visão de governança, de ações integradas e de monitoramento da Prefeitura de Caruaru, em esforço articulado com entes como o Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícias Militar, Civil, Científica, Federal, Rodoviária Federal, Tiro de Guerra, Bombeiro Militar, Câmara Municipal, Ministério Público, Judiciário, Disque-Denúncia, FUNASE, BIESP, Conselho Tutelar, Guarda Municipal, Associação de Trabalhadores Autônomos, Inspetoria de Trânsito, Penitenciária Juiz Plácido de Souza, sociedade civil, CONSECs e outras entidades convidadas.

Educação profissional cresce em 2019 e alcança 1,9 milhão de matrículas

As matrículas na educação profissional cresceram e foram registrados 1.914.749 alunos nesta modalidade de ensino no ano passado. O número representa um incremento de 11.519 matrículas em relação a 2018. O crescimento foi registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica 2019, um retrato da educação brasileira realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

O aumento de alunos na educação profissional foi sustentado pelas matrículas em duas modalidades:

formação subsequente (cursada após a conclusão do ensino médio), com 68 mil matrículas a mais (7,6%) no ano;
integrada ao ensino médio, que teve acréscimo de 38,6 mil (6,6%) estudantes.

Esses resultados ajudaram a reduzir o impacto da queda de 102,1 mil matrículas (28,8%) na educação profissional concomitante ao ensino médio — formada por cursos profissionalizantes frequentados por alunos que ainda estão no ensino médio.

A maior parte dos alunos que frequentam a educação profissional tem até 30 anos (78,8%). As mulheres predominam em praticamente todas as faixas etárias. Do número total de matrículas, 56,7% são do sexo feminino. A maior diferença verificada na pesquisa foi observada na faixa que vai entre 40 e 49 anos, com 62% de mulheres frequentando a educação profissional.

A rede privada concentra 41,2% das matrículas da educação profissional; em seguida, vem a rede estadual (38,3%) e a federal (18,7%). São as federais que possuem o maior número de vagas ocupadas com cursos profissionalizantes: 357.179 matrículas; destas, 13,6% estão na zona rural.

Censo Escolar – Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o censo é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional e educação de jovens e adultos.

Todos os resultados do Censo Escolar 2019 estão disponíveis para consulta no portal do Inep, incluindo notas e sinopses estatísticas, resumo técnico, microdados e indicadores da educação básica.

Pedido de desculpas de Guedes não apaga ataques a servidores, diz Humberto

Indignado com os ataques promovidos por Paulo Guedes aos servidores públicos do país, o senador Humberto Costa (PT-PE) detonou, nesta segunda-feira (10), a postura agressiva do ministro da Fazenda e o classificou como um parasita do mercado financeiro e do capital estrangeiro denunciado, inclusive, por fraudes em fundos de pensão de estatais.

Para Humberto, o economista, que comparou o funcionalismo público a parasitas, não tem capacidade nem autoridade para ofender os funcionários do Estado, e o pedido de desculpas que fez depois da explosiva repercussão da própria fala é somente uma prática protocolar de um governo que diz o que pensa na primeira declaração e volta atrás apenas a fim de diminuir os estragos causados.

“Já estamos acostumados: o presidente, numa hora, dá uma banana para os jornalistas e depois pede desculpa. Um ministro agride algum segmento da sociedade e depois pede desculpas. Mas a verdade sobre o que pensam está justamente na hora em que se expressam pela primeira vez. Imagino a imensa decepção de servidores que, de forma ilusória, porém com boa intenção, deram o seu voto para a eleição desse governo”, comentou.

O parlamentar questionou se Guedes considera o presidente da República um parasita, já que passou 28 anos no Congresso Nacional como deputado federal e praticamente não produziu nada de positivo para a sociedade brasileira.

“Será que o ministro também considera Bolsonaro um parasita? Também são parasitas os professores universitários e da educação infantil, garis, juízes, assessores legislativos, médicos, assistentes sociais, merendeiras e trabalhadores do Samu?”, perguntou.

Humberto ressaltou que o desmonte do Estado está prejudicando não só os serviços de saúde, educação e segurança prestados à população, principalmente a parte mais pobre, mas também vem afetando a credibilidade de instituições perante o mundo, como o IBGE, o Ipea e universidades públicas, por exemplo.

“Não há como se tomar decisão sem informação precisa. E a falta de informação precisa abre a oportunidade para eles fazerem o que mais gostam: mentir e divulgar notícias falsas”, afirmou.

Ele lembrou que o governo tem como objetivo reduzir despesas com pessoal, cortar salários e congelar concursos públicos e ignora o fato de que a população cresce e precisa de mais serviços do Estado.

“O asfixiamento da administração pública gera o caos, como vemos nas filas do INSS, nos erros no Enem e no Bolsa Família, programa que está com 1 milhão de famílias aguardando para serem atendidas”, observou.

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Humberto e Marília agem para fazer valer prazo de Lula

A reunião da executiva nacional do PT, realizada na última sexta-feira, no Rio de Janeiro, decidiu, entre outras coisas, que o prazo para os diretórios municipais tomarem decisões sobre eventuais projetos majoritários vai até junho. Esse calendário elástico, no entanto, atropelaria o acordo político feito entre as lideranças de Pernambuco e o ex-presidente Lula no sentido de que uma decisão, no Recife, saia até o final de março. A executiva nacional, então, também definiu que esse prazo pode ser antecipado, mediante assinatura de dois terços do diretório municipal. Mas há ainda a possibilidade de o próprio pré-candidato pedir esse adiantamento.

Oficialmente, na prática, Marília Arraes poderia requisitar que o diretório do Recife estipule calendário que atenda ao acordo feito com Lula, mas ela tem preferido buscar um entendimento sem ir ao confronto. Não à toa, procurou o senador Humberto Costa para solicitar que a reunião do diretório municipal, realizada no último sábado, não entrasse no mérito de calendário, uma vez que ela não estaria presente. Tanto ela quanto Humberto Costa encontravam-se no Rio de Janeiro, onde ocorreu a reunião da executiva nacional e a festa dos 40 anos do PT. Marília já havia feito esse pedido, mas o intermédio de Humberto foi o que acabou fazendo o diretório municipal atender o pleito. Humberto fez a ponderação junto a Oscar Barreto, secretário de Saneamento da gestão Geraldo Julio, que, como ele, também defende a manutenção da aliança com a Frente Popular. O senador tem dito a pessoas próximas que” ninguém está querendo criar dificuldade” e Marília, por sua vez, quer prazo para construir a candidatura e ainda se debruçar sobre montagem de chapa proporcional. Para isso, é preciso fazer valer o limite previsto, no último dia 28 de janeiro, durante a reunião com o ex-presidente Lula. E essa data seria 29 de março.

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